Estamos em Festa! Hits Perdidos completa 7 anos
2020 definitivamente foi o ano mais difícil das nossas vidas. Por mais clichê que a frase ressoe manter um projeto independente em um ano tão ímpar – e com a cabeça muitas vezes mais longe do que deveria – se torna um desafio diário. Ironia à parte foi o ano de maior crescimento do site com uma série de conquistas, aumento de fluxo, anunciantes e novas parcerias. 2020 foi tudo e mais um pouco para o Hits Perdidos!
Também foi o ano que tivemos a entrada de novos colaboradores e o fim da parceria com a Play TV que foi vendida para a TV WA, por alguns meses o Udigrudi continuou na grade da nova emissora mas acabou encerrando as atividades após mais de 10 anos na grade da TV a cabo. Inclusive, temos muita vontade de voltar a televisão e seria uma alegria poder continuar essa história por lá.
Com tanta coisa acontecendo uma série de lives e projetos acabaram sendo a maior tendência no último ano do Hits Perdidos. Firmamos parceria para o m-v-f- festival e ajudamos além de construir juntos o andamento da edição 2020, que teve a cerimônia de premiação no começo de 2021; fomos também parte do júri que avaliou as centenas de clipes enviados para o festival que acontece anualmente (Confira os vencedores). Foi um ano de recorde de anunciantes e aproveitamos para agradecer a todos os parceiros!
O Que Rolou de Conteúdo no último ano no Hits Perdidos?
Na parte de conteúdo tivemos entrevistas incríveis com nomes como João Gordo, Luiz Thunderbird, Gabriel Thomaz, Maurício Pereira, Jup do Bairro, Mc Carol, Noga Erez, LP, Kiko Dinucci, Adriano Cintra, Boogarins, Jair Naves, Ana Frango Elétrico, Wado, Andre Abujamra e John Ulhoa, Terno Rei, Clarice Falcão, Ave Sangria, Negro Leo, Kunumi MC, Érika Martins, Mulamba, Surra, Marcelo Gross entre tantas outras!
Também iniciamos uma série especial de países e já viajamos o mundo através de bandas de países como: Portugal, Austrália (Parte 1 | Parte 2), França, Palestina, Noruega, Turquia,Japão, Canadá, Países Comunistas, Holanda, Coréia do Sul, Inglaterra, Irlanda, Peru, Colômbia (e de Videoclipes), Artistas Africanos, Porto Rico e Espanha.
O Brasil não ficou de fora e já disponibilizamos especiais de estados como Sergipe e Amazonas. Aliás, qual deveria ser o próximo da nossa lista? Conta pra gente!
Dicas para Artistas Independentes
Nos últimos anos o Hits Perdidos também ficou conhecido por trazer dicas para músicos e profissionais da música e no último ano trouxemos diversas.
Entre os destaques: Como criar uma conta no Deezer Backstage, Tudo o que você precisa saber sobre o NFT (mas teve medo de perguntar); O Futuro da cadeia da música independente comentada por profissionais do backstage, O Futuro da Música Independente em uma pandemia que não parece ter fim; A Importância da Curadoria na era das Playlists Editoriais e algoritmos.
A Era do “Artista Influencer” e suas consequências na música independente. Lista de Portais, Blogs, Sites, Podcasts, Web Rádios e Canais de Youtube de Música; Passo a Passo como criar sua conta no Spotify For Artists; Plataformas de Streaming para Monetizar sua Live, Guia de Lives e muito mais!
Luz, Câmera e Ação!
Tivemos também listas que reuniram mais de 120 documentários sobre a música no Brasil e no mundo. Confira abaixo algumas delas que selecionamos para este especial de 7 anos do Hits Perdidos.
Documentários que ajudam a contar a história da Música Brasileira (Parte 1 e Parte 2) e Documentários para assistir na Quarentena e outra lista com mais 15 documentários do K-Pop ao Punk.
Conheça mais sobre quem faz o Hits Perdidos!
Esse ano resolvemos fazer algo diferente e decidimos apresentar um pouco mais sobre a equipe que faz site. Por isso chamamos eles para contar mais sobre seus gostos pessoais e o que tem chamado a atenção ao longo destes quase 6 meses de 2021.
Mila Borges
“Oi, eu sou a Mila! Não sei exatamente o tipo de música que mais me agrada pois ouço de tudo, até k-pop. Não dispenso um show, principalmente nacional. Tenho paixão pelo Paramore e algumas outras bandas aí. Além de música gosto muito de filmes e séries (Marvel e DC amo igualmente), livros de ficção, romance e suspense, cozinhar, brincar com meu cachorro chamado Guri, assistir futebol ou ir ao estádio mesmo, ficar olhando pela janela e pensar na vida e etc. E eu penso demais (risos).
O que eu tenho ouvido recentemente acho que fica entre BaianaSystem, Boogarins e Curtis Harding (este conheci recentemente, a voz dele é ótima). Inclusive tenho uma playlist que mantenho atualizada com o que ouço no momento.
Ouvi poucas novidades até agora mas me surpreendi bastante com uma artista chamada Noga Erez, ela é Israelense e lançou um disco recentemente. O disco OXEAXEEXU do BaianaSystem também é muito bom, acho incrível a diversidade e a forma como buscam esses elementos sem cair na mesmice. Meus amigos da KASSEL lançaram singles bem legais também, vale a pena ouvir. E o duo Radio Company que é meio um rock folk, meio blues, meio country. Inclusive o Jensen Ackles (o Dean do seriado Supernatural) faz parte.”
Ananda Zambi
“Meu nome é Ananda, tenho 26 anos, sou gateira e sou a fã de Titãs mais conhecida do Brasil (brinks). Sou apaixonada por arte, principalmente por música e especialmente pela música brasileira.
Ultimamente tenho ouvido muito Clube da Esquina e Charly García, e minhas indicações de discos pra vocês são: Sophia Chablau e uma Enorme Perda de Tempo, da banda de mesmo nome, e Nordeste Ficção, da Juliana Linhares.”
Diego Carteiro
“Meu nome é Diego, tenho 31 anos. Sou apaixonado por música – fã de Nine Inch Nails, Tony Allen, Sigur Rós, entusiasta de shows e tudo que vem junto no pacote. Além de músico nas horas vagas, também sou integrante da Internova Web Radio e divulgador de leaks.
Estou sempre curioso por novos sons e novas cenas, no momento pilhei demais no debut álbum da Jadsa “Olho de Vidro”, na incrível colaboração entre Pharoah Sanders e Floating Points com a orquestra sinfônica de Londres e o novo disco da chinesa Otay:onii “Ming Ming.”
Mariana Marvão
“Sou a Mari, indie raiz apaixonada por Arctic Monkeys e Tame Impala, mas também nunca dispenso um showzinho do Terno Rei ou de qualquer banda da Balaclava. Além da música gosto muito de assistir séries, jogar no computador e brincar com o meu coelho. Atualmente ando escutando muito o álbum novo do Brockhampton, da Girl in Red e da Duda Beat. Mas o que mais me chamou a atenção esse ano foi o último álbum da Goat Girl, “On All Fours”.
Fernanda Decaris
“Sou a Fernanda e busco ouvir de tudo! Minha banda favorita é cage the elephant mas isso muda de tempos em tempos, nas minhas playlists sempre tem Tame Impala, Terno Rei, Selvagens A Procura de Lei, Surf Curse, Machine Gun Kelly e várias outras. O que eu mais gosto de fazer é ficar na sala vendo clipes e descobrindo música nova, além de desenhar também e ver uns filmes
O que mais me chamou atenção esse ano foi a Girl in Red, uma menina super talentosa que tá sendo bem legal ver o sucesso dela, além da cena de bandas nacionais que tem se renovado, tipo Jovem Dionísio que se destacou esse ano.”
Rafael Chioccarello
“Meu nome é Rafael e fundei o Hits Perdidos ainda em 2014 com o intuíto de ajudar os artistas independentes. Comecei a gostar de música ouvindo punk rock, hardcore, ska, powerpop e acabei desenbocando no indie. Ao longo do meu envolvimento com a música aprendi a amar e valorizar os mais diversos gêneros musicais. Inclusive, tenho paixão por estudar e sempre procuro me atualizar.
Entre as minhas bandas favoritas estão o The Replacements, The Clash, Velvet Underground, The Specials, Talking Heads, The Adicts, Nirvana, The 13th Floor Elevators, The Exploding Hearts, The Jam, Sonic Youth e tantos outros (essa pergunta para mim é até sacanagem).
Sou entusiasta do cinema e de séries (posso passar horas recomendando e insistindo para que conheçam as minhas favoritas). Gosto de videogames dos anos 00 (como Tony Hawk e a nova geração do Mario Kart) e de qualquer rolê que tenha cerveja. Sou rato de museu e amo história da arte.
2021 parece estar devagar mas aos poucos tem saído muita coisa interessante, para citar alguns eu gostei dos novos discos do Chico Chico, Febem, BaianaSystem, YOÙN, Rico Dalasam, Mbé, Duda Beat, Thiago Elniño, Supercolisor e outros que vocês descobrirão na lista de final de ano.
Sarah Azevedo
“Meu nome é Sarah. Fico triste quando esquecem do H e geralmente não respondo. Sempre gostei de coisas que as pessoas não costumavam conhecer e acredito que quanto mais estranho o nome de uma banda é, melhor é a sua música.
Nunca resisto a uma bandinha brasileira. Entrei nos caminhos do k-pop há uns anos e também nunca mais saí. E isso fez com que eu percebesse que tem muita musica boa no mundo e que a gente nunca vai conseguir ouvir tudo, o que é uma tristeza. Amo ler, mas tô numa ressaca literária há meses.
Ultimamente, tenho ouvido muito o novo álbum do grupo Shinee, mas Maglore e Tagua Tagua não tem saído dos meus fones de ouvido.”
Carlo Bruno Montalvão
“Falar dos sons que eu amo é complicado, porque gosto de muita coisa, mas posso escolher minha tríade do amor: Cocteau Twins, My Bloody Valentine, Spacemen 3. E dizer que eu curto muito psychedelia, garage rock, synth wave, shoegaze, dream pop, indie bedroom, música africana, japonesa, norueguesa, francesa e do canadense. Curto muita coisa do Brasil também.
Mas além da música, eu também adoro ver filmes e curto algumas séries. Gostei muito de Invincible, uma série em desenho animado que passa no Amazon. Também curto ler livros, incluindo os de HQ. Curto desenhar, como hobbie e também curto escrever poesias. Visitar exposições e museus também é algo que gosto muito.
Pra falar a verdade eu assim como milhares, passei a ouvir e pesquisar muito mais som e bandas novas durante a pandemia, sobrou mais tempo. Das bandas que mais tenho curtido ouvir, poderia citar: Protomartyr, Altin Gün, Dry Cleaning, Squid, Porridge Radio, My Bloody Valentine, Spacemen 3, Arlo Parks, Delfina Campos, Atalhos, Películas Geniales, Goat Girl, Moon Duo, Psychedelic Porn Crumpets.
E os novos artistas que mais me chamaram a atenção, foram: Balthvs (uma banda incrível de Bogotá, CO), The Lazy Eyes (Sydney, AU), Roni Bar Hadas e Tamar Aphek (Tel Aviv, IL), TEKE::TEKE (Montreal, CA), Orions Belte (Oslo, NO), Deradoorian (Los Angeles, CA).
Cris Rangel
“Ouço coisas muito diferentes mas constante mesmo no ouvido é a música instrumental e experimental. Fiz teatro desde a escola e acabei me formando em artes cênicas na faculdade, o teatro meio que influenciou minha vida e consequentemente meu gosto musical. Sempre curti trilhas sonoras e música instrumental, amo o drama ou o suspense e todos os climas que um conjunto de notas podem criar. A música sem palavras possui a possibilidade de criação de imagens na mente, de me transportar pra lugares incríveis no imaginário.
Atualmente descobri a Hania Rani, uma pianista polaca que é instigante, ouço Vitor Araújo, Otis Trio, Funmilayo Afrobeat Orquestra, jazz antigo, ópera. O disco novo do Kalouv de Recife (PE) também me fisgou. Tenho ouvido/visto muitos shows na internet que eu adoraria ver ao vivo, como Sevdaliza (que ouço todos os discos sempre), Lianne La Havas e outros projetos no NPR Music Tiny Desk. De música brasileira tô encantada com o disco do Rico Dalasam, a poética dele é surpreendente e, o disco da Jadsa que eu esperei ansiosa e não decepcionou.
Recentemente ouvi um single de um rapaz de Porto Alegre (RS), Cecé Pássaro e gostei demais, sinto falta de um cancioneiro menos limpinho e que valorize mais as letras. Luciane Dom e Jéssica Gaspar são nomes de compositoras e cantoras cariocas a se guardar e acompanhar, uma com uma trajetória bem construída e músicas lindas e originais e a outra, ainda sem disco mas com boas canções registradas em participações e show em live, mas uma voz inesquecível e presença cênica marcante, aguardando os discos novos delas… A banda Clandestinas de Jundiaí (SP) também me pegam demais e torço pra que elas lancem mais coisas. Soube que a Bruna Mendez vai lançar coisa nova, será?
2 Comments
Equipe linda demais! Que legal ver tanta gente boa reunida aqui. Que venham mais discos, clipes, shows e desculpas pra gente falar de música em mais sete anos =)
E no mesmo dia do Pós-Jovem, amo!
Que venham mais desculpas para tudo isso 🙂