Lista reúne 50 bandas independentes do rock nacional em atividade especialmente para o Mês do Rock
Que o Dia do Rock é uma data cansada, criada por uma rádio, e que ironicamente só é comemorado no Brasil, todos sabemos. Mas nada como dar luz para artistas do gênero que algum dia esteve presente no mainstream do país. Muitas vezes longe dos holofotes, e no subterrâneo de uma cena musical riquíssima presente por aqui, já tentaram “matar” o estilo uma enorme quantidade de vezes.
Por isso, especialmente para o Mês do Rock decidimos montar uma lista com 50 bandas do independente nacional que você deveria conhecer. A lista também conta com uma playlist especialmente montada no perfil oficial do Hits Perdidos!
Conheça mais sobre cada uma das bandas presentes na lista especial para o Mês do Rock.
O Surra (leia entrevista), que em seu som mistura crossover, crust, hardcore, grindcore e power violence, acaba de lançar seu quinto álbum de estúdio, Falha Crítica. A banda independente em 2022 teve a oportunidade de tocar até mesmo no palco do Rock In Rio, lá se vão mais de 12 anos em atividade.
Integrante do selo independente Repetente Records (leia entrevista), o Anônimos Anônimos, quarteto paulistano de punk rock, é formado por Flávio Particelli (vocal e guitarra), Roberto Bezerra (baixo), Marcelo Sabino (bateria e backing vocals) e Henrique Almeida (guitarra), já lançou dois EPs, Baita Astral (2022) e Xô Criaca (2024).
De Blumenau, Santa Catarina, lançou seu segundo álbum de estúdio, sonhos que nunca morrem, recentemente pela Balaclava Records. O som passeia por estilos como shoegaze, dream pop e post-rock, tendo grupos como Explosions in the Sky, Slowdive, Diiv e The Joy Formidable, como referências diretas.
A banda de Santa Bárbara D’Oeste (SP), apesar de rotulado como emo caipira e ter toda a influência do midwest emo, não se restringe a isso e dialoga também com aquela geração de bandas do rock alternativo estadunidense do fim dos anos 80 e começo dos anos 90. O álbum de estreia, Siamês, foi lançado neste primeiro semestre.
O guandu é um projeto novíssimo de slowcore formado por Caique e Cleozinho (Manobra Ferroz e Duo Chipa). Eles acabam de lançar o primeiro EP do projeto, planos em cima de planos, e em breve deve ser lançado o álbum de estreia. Para ficar ligado!
A banda paulistana de metal/hardcore, Institution, acaba de lançar seu novo EP, O Grande Vazio, que tem até mesmo uma participação de um velho conhecido da cena de rock, Jair Naves (Ludovic) em uma das faixas.
“Brincamos que talvez tenhamos criado um novo gênero musical: o Post-Mosh. Creio que estamos seguindo a tradição desse estilo que nunca parou de inovar desde quando foi criado no fim dos anos 80”, conta a banda, que tem como inspirações grupos como Harms Way, Thrown, Incendiary e Jesus Piece.
A El Toro Fuerte (leia entrevista), de Minas Gerais, retornou recentemente as atividades e em seu som mescla referências que vão do midwest emo, passando pela música brasileira, indie rock e uma infinidade de outros elementos. O último disco oficialmente lançado foi Nossos Amigos e os Lugares Que Visitamos, de 2019, mas em breve devemos ter novidades.
De Piracicaba (SP), a glover. lançou seu EP de estreia imerso universo do midwest emo de bandas como American Football, Dessa Vez É De Verdade. Divertido, dramático, com energia da juventude e bem executado. Daqueles 15 minutos que passam rápido para gente querer ouvir mais.
O duo Paira, de Minas Gerais, resolveu juntar a força do revival do emo e do math rock com a irreverência do drum & bass, breakcore, downtempo e até mesmo influências do tão em alta UK Garage.
De Belo Horizonte, o Paira é um duo formado por André Pádua e Clara Borges justamente para explorar a experimentação de referências de sonoridades que já os agradavam isoladas. Entre as referências do primeiro EP estão Cap’n Jazz, Number Girl e Grouper, até Goldie e Squarepusher, passando pelos conterrâneos do Clube da Esquina.
A banda porto-alegrense, Bella e o Olmo da Bruxa, composta por Julia Garcia, Felipe Pacheco e Pedro Acosta, lançou seu álbum de estreia em 2020, e como bem definiu o Música Pavê, “a música mostra como o trio está mergulhado no chamado “rock triste” de hoje em dia”.
De Belo Horizonte (MG), o Pense é uma banda de hardcore em atividade desde 2007, e que recentemente passou por uma grande reformulação em sua linha de frente. O quarto álbum de estúdio será lançado ainda neste ano, por enquanto forma disponibilizados alguns singles para aquecer, o mais recente sendo “De Onde Viemos”.
O quinteto paulista de emo/rock alternativo foi formado em 2019 e, apesar de pouco mais de quatro anos em atividade, já formou um relativo público com singles e dois EPs. O som do Metade de Mim é recomendo para fãs de Zander, Terno Rei, Radical Karma e menores atos.
O quinteto paulista de hardcore melódico, Dharma Numb, lançou seu segundo EP, III, no fim de 2023. Em sua formação contam com Vitor Franciscon (atual Garage Fuzz, ex-Bullet Bane), nos vocais, Danilo Inada (atual Angular, ex-Rawfire), na guitarra, Pedro Melara (ex-Rawfire), na guitarra, e Thiago Babalú (atual Urutu, ex-Reffer e ex-Gigante Animal), na bateria.
Oelimadorzinho lançou o aclamado álbum Rock Jr. (Cavaca Records), este que além de entrar em nossa lista de Melhores Álbuns Nacionais (2021) também emplacou a lista da APCA. Um dos destaques do cenário de indie rock de São Paulo, mas mesclando também elementos de outros estilos como emo e punk rock, o disco chamou a atenção por condensar passagens dos 20 para os 30 anos.
Uma das grandes referências do rock psicodélico/neo-psicodelia nacional dos anos 2000, o Boogarins é referência dentro do cenário de rock nacional, tendo lançado discos icônicos como As Plantas Que Curam, Manual e Lá Vem a Morte.
Depois de lançar Violeta, em 2019, o Terno Rei ganhou grande repercussão nacional, e posteriormente lançou Gêmeos, com uma sonoridade mais voltada para as bandas de rock dos anos 90, agora eles estão prestes a lançar um novo álbum de estúdio, como adiantou Ale Sater em entrevista exclusiva (saiba mais).
Diretamente do Vale do Paraíba, a Zero To Hero é um power trio formado por Pedro Cursino (Baixo/Voz), Danilo Camargo (Guitarra/Voz) e Nicolas Brown (Bateria/Voz) e tem lançado seus materiais pela Bangue Records. Seu som transita entre o emo, o punk rock e o rock alternativo.
Atualmente formado por Jr Tostoi (Guitarra), Luciano Cian (Teclado), Mauk Garcia (Baixo), Pedro Serra (Bateria) e Victor Barros (Voz e guitarra), os Estranhos Românticos, do Rio de Janeiro, abraçam ritmos como rock alternativo, new wave, tropicália, funk, reggae, surf, o que eles chamam de “punk tropical”.
A banda de Punk Rock, oriunda do Blind Pigs, Armada em sua formação conta com Henrike Baliú (Voz), Mauro Tracco (Baixo), Ricardo Galano (Guitarra e Voz), Alexandre Galindo (Guitarra) e Arnaldo Rogano (Bateria). Em meio foi lançado o segundo álbum de estúdio, Tales Of Treason, pela gravadora americana Pirates Press Records, em parceria com a Comandante Records.
Os paulistanos do Thrils & The Chase, que tem como referências com lampejos do blues, funk, rock’n’roll, glam rock e punk, faz com que seja fácil notar todo esmero e perfeccionismo nos detalhes das suas composições. No ano passado o grupo lançou seu segundo álbum de estúdio e foi parar direto na nossa lista de melhores álbuns nacionais (2023).
O quarteto paulistano Heróis da Rua de Baixo lançou seu álbum de estreia, Heróis da Rua de Baixo ou Desculpa pelo Rock, misturando referências que vão do emo ao metal, do punk ao ska, com influências de jazz, rap, ritmos latinos e música brasileira.
“Chamamos o que fazemos de ‘indie rock pressão alta’, onde o fio condutor talvez seja nossa forma de compor, uma poesia que lembra crônica, trazendo seriedade mas também não se levando muito a sério”, define o quarteto
Quando o duo Mundo Video lançou seu EP de estreia pela Seloki Records até mesmo utilizamos o termo bater no liquidificador referências da cultura pop para tentar definir a sonoridade ao mesmo tempo que distópica super interessante da experimentação sonora proposta pelo projeto.
Formado por Gael Sonkin (Ovo ou Bicho) e Vitor Terra, os cariocas não colocam limites para as experimentações sonoras. Muitas vezes abstratas e com um bom toque de dadaísmo. Passando por uma gama de referências que vão do hyper pop, passando pelo do indie, metal, samples de vídeo games, reggae, cinema, séries e muito mais com o intuito de materializar sua música como um conceito aberto a novas possibilidades e linguagens sem se prender a qualquer corrente ou tendência.
A proposta central, ao mesmo tempo que simples, é complexa: criar canções desprendidas de regras e amarras, tudo isso com estética de produção caseira e independente, como eles mesmo frisam. O novo EP, A Hora das Revelações, em parceria com a Gab Ferreira, foi lançado na última semana.
Se teve um disco de rock que chamou a atenção por explorar uma estética que não víamos com tanta frequência desde meados dos anos 2000 no cenário nacional no primeiro semestre de 2024 foi Perpétuo, do Black Pantera.
O trio mineiro mistura metal, crossover, funk metal, hardcore, new metal e um discurso de empoderamento negro com canções de denúncia social, política e emancipação em um momento de urgência. Altamente recomendado para fãs de Ratos de Porão e Devotos.
No fim do ano passado o MonchMonch, de São Paulo, lançou o álbum Guardilha Espanca Tato, pela Seloki Records. O som tem referências do post-punk, da música experimental, do punk e da MPB.
Quando eles lançaram Queda (2019), logo após o EP Turbulência (2017) víamos um quarteto afiado com uma cozinha experimental coesa e cheia de frequências que iam do rock progressivo ao alternativo, sem perder as raízes mineiras e o gingado do Clube da Esquina.
Um som que conseguia agradar de um entusiasta do The Mars Volta a um fã de Caetano, muito por conta como eles conseguiam estabelecer uma comunicação magnética através da arte de pensar nas sensações como uma espécie de bússola sonora. Em 2021 veio o segundo álbum de estúdio, Memórias do Mundo Real (leia mais)
Sophia Chablau e a Enorme Perda de Tempo lançou seu álbum de estreia (que ficou em décimo sexto na nossa lista de Melhores Álbuns Nacionais (2021)). Dois anos veio o também elogiado, MÚSICA DO ESQUECIMENTO. O material saiu pelo selo RISCO tem a produção de Vitor Araújo.
Depois de 10 anos do seu álbum de estreia, Deu Branco, o Raça está prestes de lançar um novo material de estúdio. O som flutua emo e o shoegaze, algo ganhou ainda mais corpo em seu último álbum de estúdio, Saúde (2019, Balaclava Records) como DNA do grupo formado por Popoto Martins Ferreira (guitarra e vocal), Thiago Barros (bateria), João Viegas (teclado e vocal), Santiago Mazzoli (guitarra) e Novato Calmon (guitarra e vocal).
Após a ótima repercussão do disco Repertório Infindável de Dolorosas Piadas (2015), recheado de referências do emo, lo-fi e de grupos icônicos como o Ludovic, os cariocas lançaram Paroxismos pelo selo Balaclava Records ,em 2017, e zera, no ano de 2022.
Chuva Negra é uma banda paulistana de punk rock formada em 2008 por Rodrigo Chinho (voz), Mateus Brandão (guitarra), Thiago Nunes (guitarra), Marcelo Sabino (bateria) e Gabriel Melo (baixo). Em Junho foi lançado o novo álbum do quinteto, Surf.
Tendo lançado no ano passado o álbum Cuidado Você, sucessor de Deus Pício, o The Mönic tem seu som com a característica de punk rock dançante, com referências de outros estilos como o grunge e o hard rock. O quarteto está em atividade desde 2017.
O trio paulistano, Barragem, lançou seu primeiro single ainda em 2023, sendo uma das novíssimas integrantes da lista de bandas para você conhecer. Em seu som eles fundem ritmos como o ska punk e o hardcore.
Sua formação conta com Marcus De Rosa (guitarra e voz), Isabella Velleda (baixo) e Guilherme Jorge (bateria e voz) e seu último lançamento, Julgamento, é deste ano.
O grupo paulista, de Presidente Prudente (SP), formado por Ingrid Rocha, Gabriel Abbade, Pedro Gazoni e Rodrigo Fukuda faz parte da nova safra de rock brasileiro tendo lançado seu primeiro álbum Indeletável em 2024. O som do Boasorte dialoga com o de grupos como Crime Caqui e Terno Rei.
“As composições deste álbum revelam influências literárias, explorando abordagens sobre sentimentos e sensibilidades”, revela a banda em comunicado a imprensa
Com toda a atmosfera perfeita para virar trilha sonora de videogames na linha do Tony Hawk Pro Skater, o Yamasasi apareceu pela primeira vez no Hits Perdidos em 2020. Inclusive o álbum de estreia da banda paulista, Colorblind, entrou na lista de 50 Melhores Discos Nacionais (2020) do Hits Perdidos.
O quarteto formado em 2017 por João Pedro Matos (voz e baixo), João Fernando Vieira (guitarra), Fabiano Beneton (guitarra) e Gustavo Ferrari (bateria), o som flutua entre o surf punk, punk rock, emo entre outras influências do indie.
O WRY é uma verdadeira entidade do rock nacional e eles até se consideram meio alienígenas por produzirem esse tipo de som por aqui. Viveram muito tempo em Londres, por lá puderam por 7 anos estar perto dos principais ícones contemporâneos do rock alternativo. São mais de 20 anos de serviços prestados em prol do independente com sonoridade que reverencia estilos como shoegaze e pós-punk mas não se limitando a isso
Em atividade desde 2010, o Bayside Kings, de Santos (SP), é uma das bandas representantes da cina de punk/hardcore nacional. No ano de 2021, eles deram um importante passo na carreira lançando o primeiro EP em português da sua história, Existência. Em 2022 veio o mais recente EP, Tempo #LivreParaTodos.
Formada por por Yves Deluc (guitarra e voz) e Fábio Aricawa (bateria e voz), a banda sergipana Cidade Dormitório lançou seu segundo álbum de estúdio, RUÍNA ou O começo me distrai, com direito a temáticas sobre a cibertecnologia e baixo galmour técnico. Acabou entrando na nossa lista de Melhores Álbuns Nacionais (2022).
A mistura delirante entre psicodelia, post-punk, sentimentalismo, modernidade, estética lo-fi e experimentalismo. Com guitarras delirantes e leveza, o material assim como o disco anterior, parece criar imagens etéreas para que o ouvinte possa se emancipar por alguns instantes do mundo acelerado, conectado, acachapante e confuso em que vivemos.
De um projeto solo idealizado por João Mario, El Presidente hoje em dia pode ser considerado um supergrupo de Sergipe já que sua formação atual além de João conta com Gabriel Perninha (The Baggios), Fábio Aricawa (Cidade Dormitório) e Gagau.
Altamente recomendado para quem gostar de rock psicodélico e da neo-psicodelia, o grupo lançou seu primeiro álbum de estúdio, Beleza Tem Cura, em 2024.
O quarteto de terraplana (leia entrevista), disponibilizou em 2023, o disco olhar pra trás através do selo paulista Balaclava Records. Para chegar ao resultado final foi um longo percurso, de construção de identidade até o momento de entrar em estúdio para gravar. A sensibilidade, as curvas sonoras, abstração e condensação de sentimentos se refletem no resultado final que vai passa por diferentes gêneros musicais além do shoegaze e post-rock dos primeiros dias dos paranaenses.
Felipe Puperi (Wannabe Jalva), já vem fazendo uma carreira consistente, enumerando bons discos solo que flertam com o que chamamos de pop psicodélico.
O gaúcho, sob a alcunha de Tagua Tagua, que lançou Tanto no ano passado em parceria com selos do exterior, recentemente ele apresentou um EP com versões acústicas mesclando faixas dos seus dois disco sob a alcunha do Tagua Tagua, confira entrevista.
A Ema Stoned, banda de rock experimental instrumental com elementos de post-rock, noise rock, art rock e psicodelia entre outras referências, lançou em 2023 seu terceiro álbum de estúdio, Devaneio, pelo selo Before Sunrise Records.
Dentro do trabalho, o power trio pode colaborar no projeto em três faixas com Sue Elie Andrade-Dé (multi-artista, beatmaker e produtora cultural), Paula Rebellato (Rakta, Acavernus) e Dharma Jhaz (travesti multi instrumentista e performer sonora).
Na contramão mas sempre em alto nível, esse poderia ser um bom resumo da trajetória da banda Firefriend que lançou em 2023 seu mais recente álbum de estúdio, Decreation Facts. Este que tem 6 canções gravadas em Berlim ainda em 2018.
De natureza psicodélica bastante lisérgica e explorando ambiências do shoegaze, aquela escola que vai do Sonic Youth ao Velvet Underground que tanto veneramos, combinado com a leveza do Spiritualized e a insanidade do The Brian Jonestown Massacre.
Prestes a completar 20 anos de trajetória o Garotas Suecas disponibilizou em julho de 2023 seu quarto álbum de estúdio, 1 2 3 4. O lançamento nacional sendo realizado pelo selo paulistano Freak e o internacional pelo selo espanhol Vampisoul.
É interessante ver a verdadeira jam que o grupo faz ao longo do registro passeando pela história da música pop. Indo cena psicodélica e garageira dos anos 60 e 70 (Outlaw country) quanto do pop rock dos anos 80 e 90, do além de ter referências da história da música pop mundial, como a evolução histórica do R&B: do Doo-wop, passando pelo blues, rock ao funk.
O Bike, banda natural de São José dos Campos (SP), lançou em 2023 seu quinto álbum de estúdio com direito a produção do Guilherme Held (Criolo, Jards Macalé, Gal Costa), Arte Bruta (Quadrado Mágico e Before Sunrise Records). O som deles não se limita apenas a psicodelia mas, se aproxima da dissonância do post-punk e da liberdade do jazz.
Com o primeiro trabalho lançado em 2013, o grupo de post-punk Jenni Sex lançou em abril de 2023 seu terceiro disco, Healing Kiss (Wave Records). Antes o trio da capital paulista havia lançado Songs Through Your Tongue (Baratos e Afins, 2018) e She’s Gone (Independente, 2013).
Em sua linha de frente eles contam com Oliveira Helders (vocal, guitarra, teclados), Danilo Lima (baixo, efeitos) e Maurício Pasqualle (bateria). Eles comentam que em suas letras procuram elucidar sentimentos e desejos de maneira surrealista e absurdista. Entre as referências estão bandas como Stagnant Pools, The Sound, Sisters Of Mercy, Bauhaus, New Zero Gods, A Place To Bury Strangers e Joy Division.
Com quase 25 anos de história o Polara lançou em 2023 seu terceiro álbum de estúdio, Partilha, o primeiro em mais de uma década. O material que teve produção de Rafael Crespo, ex-guitarrista do Planet Hemp, foi gravado no estúdio El Rocha. Com 10 faixas ao todo, o disco foi lançado pelo selo Burning London Records e tem como referências um leque amplo de artistas que vai de Cartola a Slayer, passando pelo reggae e o punk.
A Stolen Byrds é uma banda altamente recomendada se você gosta de Bike e Boogarins. A banda de Maringá (PR), que flutua pelas vertentes da psicodelia, em atividade desde 2021, lançou em 2023 o elogiado FAM.
Conhecido por tocar na frente dos shows de metal em São Paulo, o duo de grindcore, TEST, tem ganho relevância como símbolo de resistência dentro do cenário de música extrema ao longo dos últimos anos.
Com letras feministas e antifascistas, a Eskröta é uma banda Thrash Metal/Crossover formada no interior de São Paulo (Rio Claro e São Carlos) formada em 2017 por Yasmin Amaral (vocal e guitarra) e Tamyris Leopoldo (baixo e backing vocals). Seu álbum mais recente, Atenciosamente, Eskröta, foi lançado em 2023, e sucede Cenas Brutais (2021).
De Recife (PE), a Diablo Angel é um trio composto por Kira Aderne (Guitarra/Vocais), Tárcio Luna (Guitarra) e Bruno Kiss (Bateria), com referências do rock dos anos 70, dos Rolling Stones, aos 90, de Pixies e Soungarden. O álbum mais recente, O Que Te Dá Prazer, foi lançado em 2023.
Com 26 anos de atividades, o Autoramas é um dos símbolos do rock de garagem/surf rock brasileiro, tendo lançado em 2022 seu nono álbum de estúdio, Autointitulado, pelo selo do próprio líder e fundador, Gabriel Thomaz, Maxilar.
Em atividade desde 2012, o Molho Negro, de Belém (PA), já lançou cinco discos de estúdio sendo o último Estranho, de 2022. O estilo mistura subgêneros como garage rock, punk rock, rock alternativo e skate punk.
Com referências de punk rock, grunge, hardcore e em seu último disco cada vez mais de post-punk, o Sky Down, do ABC paulista, é uma banda que acompanhamos a trajetória desde 2014. Sendo que Lethargy, seu último disco, lançado em 2023, levou uns bons anos para ser gestado e finalmente lançado – a espera compensou demais.
A Crime Caqui, de Sorocaba (SP) lançou seu álbum de estreia catalisando referências que vão do indie pop, passando pelo proto-punk ao pós-punk em 2022. Atenta, que carrega um significado semântico forte traz consigo em síntese a sutileza dos processos e a atenção as vivências bastantes pessoais que circundam a estreia do grupo formado por Fernanda Fontolan (bateria), May Manão (guitarras), Yolanda Oliva (baixo) e Larissa Lobo (guitarras).
Podíamos juntar mais de 150 boas bandas por aqui do gênero, com tranquilidade. Em 2025 a gente continua a lista com outros artistas que ainda não destacamos na lista desse ano. Combinado?
This post was published on 15 de julho de 2024 9:00 am
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