Mês do Rock em 100 bandas do independente nacional
Applegate é destaque em nossa playlist do mês do rock. – Foto Por: Aika Tokumasu
Lista reúne 102 bandas independentes do rock nacional em atividade especialmente para o Mês do Rock
Que o Dia do Rock é uma data cansada, criada por uma rádio, e que ironicamente só é comemorado no Brasil, todos sabemos. Mas nada como dar luz para artistas do gênero que algum dia esteve presente no mainstream do país. Muitas vezes longe dos holofotes, e no subterrâneo de uma cena musical riquíssima presente por aqui, já tentaram “matar” o estilo uma enorme quantidade de vezes.
Por isso, especialmente para o Mês do Rock decidimos anualmente montar uma lista com bandas do independente nacional que você deveria conhecer. No ano passado tivemos a primeira edição com 53 bandas nacionais, agora a nossa odisseia continua com mais 50!
A lista também conta com uma playlist especialmente montada no perfil oficial do Hits Perdidos!
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Mês do Rock: 100 bandas do independente nacional
Conheça mais sobre cada uma das bandas presentes na lista especial para o Mês do Rock.
Confira a primeira parte com outras 53 bandas nacionais clicando aqui
54) Tangolo Mangos
A jovem banda de Salvador (BA), Tangolo Mangos, tem se consagrado nos últimos anos explorando diferentes ritmitos como a psicodelia do rock, a mpb e música regional nordestina. Sua formação conta com Bruno Fechine (guitarra e percussões), Felipe Vaqueiro (vozes, guitarra, violões e bandolim), João Antônio Dourado (bateria), João Denovaro (vozes e baixo) e Pedro Viana (vozes e guitarra) e o mais recente disco, Garatujas, foi um dos grandes destaques de 2023.
55) The Baggios
A veterana banda The Baggios, do estado de Sergipe, já concorreu teve dua indicações Grammy Latino, em 2019 foi a ver de concorrer na categoria “Melhor Álbum de Rock em português” ao lado de nomes como BaianaSystem, Chal, Liniker e Pitty. Desde 2004 em atividade, sua sonoridade passeia pelo blues-rock dos anos 60 e 70, combinados a ritmos brasileiros. O trio foi fundado na cidade de São Cristóvão e tendo como membros Júlio Andrade, Gabriel Perninha e Rafael Ramos.
56) Tagore
O recifense Tagore Suassuna destila psicodelia com seu projeto. Tendo em seu quarto disco, Barra de Jangada, o músico direcionou seu som para a sonoridade “nordestina oitentista” de artistas como Fagner, Zé Ramalho e Elba Ramalho. O disco foi produzido pelo próprio Tagore, junto a Pedro Diniz (baixista da Mundo Livre S/A) e João Cavalcanti. A missão deles foi reproduzir no álbum a sonoridade característica dessa geração.
57) Devotos
A lendária banda Devotos é uma das mais consagradas instituições do punk rock brasileiro. Formado em Alto José do Pinho (bairro do Recife/PE), o grupo sempre teve um pé muito forte também com o reggae, muito disso pela influência do Bad Brains, como Cannibal já citou em algumas entrevistas.
“O reggae em Pernambuco sempre foi muito forte e marginalizado, assim como o punk. Nossas temáticas são muito parecidas, falamos do cotidiano e de nossas vivências nas nossas letras. A simplicidade dos dois ritmos contagia como se fossem mantras. Um é acelerado e pesado como uma cachoeira, o outro é suave e necessário como a batida do coração”, comenta o vocalista da Devotos.
58) Papangu
Os paraibanos do Papangu no ano passado mais uma vez nos entregam um tremendo disco. O sucessor de Holoceno (2021) mistura Jazz, ritmos brasileiros, metal e algumas pitadas de psicodelia. Sim, tem espaço para tudo isso. Desta vez os sintetizares se misturam até mesmo ao tão brasileiro forró. Um bom exemplo sobre como em sua construção há bastante versatilidade nas soluções.
A narrativa do Lampião faz do disco uma aventura épica para mostrar a transformação do personagem, do começo da sua jornada a se tornar uma lenda. É interessante ver como em cada disco eles mostram uma nova faceta e se tornam cada vez mais referência dentro do universo da música experimental brasileira.
59) Personas
A Personas de São José dos Campos (SP) em 2019 lançou o álbum Nunca foi pra Dar Certo e agora se prepara para disponibilizar seu segundo álbum. Dentro da proposta estética encontramos no som do Personas, shoegaze, pop e até mesmo emo. Em sua formação o quinteto conta com Rodrigo Cerqueira (Voz/Baixo), João Capecce (Voz/Guitarra), Pablo Hanzo (Guitarra), Danilo Fernandes (Synth/Backing Vocal) e Fernando Cerqueira (Bateria).
O novo disco Qualia segundo os integrantes representa as vivências dos últimos três anos de cada membro, buscando apresentar a pluralidade de ideias, comportamentos, cotidianos, relacionamentos e autoconsciência. O material no momento se encontra em processo de financiamento coletivo (você pode apoiar clicando aqui).
60) cool sorcery
De Brasília (DF), a one man band é um projeto capitaneado por Marcos Assis. Inclusive, músico assina a produção, gravação e mixagem. O disco do ano passado, apesar de solo, reúne participação de vários artistas como Bananas Caipiras, Stray Dogs To Good Homes, Tombeau e Goblin Daycare (punk lo-fi da Turquia), além da cantora Gaivota Naves (Joe Silhueta). Com muitas misturas sonoras – e estética de ficção científica – o disco vai do rock de garagem as trilhas de videogame, com direito a misturas eletrônicas, estética lo-fi e progressões.
61) Pluma
A Pluma produz um som de contornos pop, pautado em elementos vindo do jazz, do rock psicodélico e do neo soul, entre outros. A formação dos paulistanos conta com Diego Vargas (teclado/synth), Guilherme Cunha (baixo), Lucas Teixeira (bateria) e Marina Reis (vocal). Você pode saber mais sobre o último disco do grupo, Não Leve a Mal, em nossa resenha.
62) Zander
Em atividade desde 2008, o grupo carioca Zander apresenta sonoridade que parte do hardcore e adiciona elementos do indie e do emocore. A formação atual conta com Gabriel Zander (vocal e guitarra), Nico (bateria), Fox Amato (guitarra) e Fausto Oi (baixo).
63) Glue Trip
De João Pessoa (PB), e com sonoridade que traz ritmos brasileiros e o rock psicodélico como base, a Glue Trip em sua formação conta com João Boaventura, Lucas Moura, Pedro Lacerda e Thiago Leal. Em seu último álbum, Nada Tropical, apresentou uma série de participações especiais de nomes como Arthur Verocai acompanhado por uma orquestra de 12 músicos (em “Lazy Days”), Otto (em “Bessa Beat”), Felipe S (em “Gergelim”) e YMA (em “Le Voyage”).
64) Selvagens à Procura de Lei
Em atividade desde 2009, os cearenses, inclusive, passaram por uma grande mudança de formação. Atualmente o grupo é formado por Gabriel Aragão com Jonas Rio (baixo), Matheus Brasil (bateria) e Plínio Câmara (guitarra), músicos egressos dos grupos Left Inside, Projeto Rivera e Casa de Velho. Entre as influências da banda que lançou em 2025 seu novo disco, Y, estão o rock nacional dos anos 80 e o indie rock dos anos 2000 aliado a elementos do rock brasileiro contemporâneo.
65) Jambu
Representando o pop rock do Amazonas que aparece por aqui é a Jambu. Seu som mistura indie rock, MPB, reggae, shoegaze e até mesmo elementos da guitarrada paraense e do calypso. A formação conta com Gabriel Mar (vocalista e guitarrista), Roberto Freire (guitarrista), Gustavo Pessoa (baixista) e Yasmin Costa (vocalista e baterista). Até o momento foram lançados dois EPs, Sem Tempo Definido (2021) e Nada a Temer (2022), e dois álbuns de estúdio, Tudo é mt distante (2023) e MANAUERO (2025).
66) Rakta
A banda de São Paulo em sua sonoridade experimental mistura elementos de pós-punk, krautrock, noise e psicodelia. Em atividade desde 2011, as apresentações ao vivo costumam ser bastante impactantes e repletas de timbres e elementos.
67) DEAFKIDS
Criada em Volta Redonda por Douglas em 2010, o duo experimental de d-beat/noise rock/punk/sludge metal tem como inspiração veio de grupos como Discharge, Disrupt, Doom. Tendo até mesmo lançado discos pelo icônico selo Neurot Recordings.
Sobre as influências, Douglas ainda no começo da trajetória citou: “Vai do Discharge ao Black Sabbath até His Hero is Gone. Do Kaaos ao Born Against, passando pelo Catharsis, pelo Ministry; e do Darkthrone até o Crass, Henry Thoreau, Fight Club, Nietzsche, Ravachol, Crimethinc.”
68) Applegate
Após 5 anos, a Applegate de São Paulo lançou o sucessor da sua estreia Movimentos Regulares, Mesmo Lugar (2024). A formação autal conta com a entrada de Luca Acquaviva na bateria e percussões, Gil Mosolino (voz e guitarra), Rafael Penna (baixo e trompete) e Vinicius Gouveia (guitarra). Se em sua estreia a psicodelia era o norte, em seu segundo material eles continuam tendo referências do lado mais progressivo do rock, mas também vão beber do grunge e do indie pop.
69) Emerald Hill
De João Pessoa (PB), o power trio Emerald Hill, lançou seu segundo álbum da carreira em 2022. Em sua formação eles contam com Vitor Figueiredo (voz, guitarra e sintetizadores), Gabriel Novais (voz e baixo), Catarina Serrano (bateria) e Jack Tyler (voz e guitarra) e em sua sonoridade ecoa o o noise rock, o rock alternativo e o emo.
70) Iorigun
De Feira de Santana (BA), a banda em atividade desde 2015 traz em sua sonoridade ecos de indie rock, lo-fi e post-punk. Sua linha de frente conta com Iuri Moldes, Moysés Martins, Leonel Oliveira e Fred Lima, tendo já lançado materiais pelo selo midsummer madness.
71) Far From Alaska
Formada em 2012 na cidade de Natal (RN), o Far From Alaska em seu som mistura stoner rock, rock alternativo e elementos eletrônicos, com letras em inglês e em português. Entre os destaques da sua discografia estão os discos modeHuman (2014) e Unlikely (2017), neste ano após lançar o disco III (2025) eles anunciaram uma pausa.
72) Sugar Kane
A veterana banda curitibana Sugar Kane está em atividade desde 1997 e seu som flutua entre o punk rock melódico e o rock alternativo tendo como influências bandas como Fugazi e Quicksand. Sua formação conta com Alexandre Capilé (vocal e guitarra), André Dea (bateria), Vini Zampieri (guitarra) e Carlos Fermentão (baixo).
73) Dead Fish
De Vitória (ES), o Dead Fish está em atividade desde 1991, representando o hardcore brasileiro e tendo renome em seu segmento. Em 2004, o álbum Zero e Um, que completou 20 anos no ano passado, recebeu o o prêmio de Melhor Artista Revelação no VMB (da antiga MTV Brasil). Tendo seu posicionamento político como uma das suas grandes marcas, seu álbum mais recente, Labirinto da Memória (2024), volta para onde tudo começou.
74) Zumbis do Espaço
Formado em 1996, em Taubaté (SP), o Zumbis do Espaço é conhecido pela sonoridade Horror Punk e adiciona em suas referências estilos como punk rock, metal, country e rockabilly. Suas letras passeiam pelos universos da ficção científica e as temáticas dos filmes de terror.
75) Capote
De Santos (SP), a Capote é relativamente nova tendo lançado seu primeiro EP em 2024. O quinteto formado por Pedro Cosme nos vocais, Danilo Johnny Freitas e João Pedro Oreggia nas guitarras, Cassiano, no baixo, e João Pedro Gonçalves na bateria, além do emo dos anos 90 – que gera tanta polêmica na internet com o termo “real emo” – traz para a sua sonoridade o rock alternativo e o shoegaze.
76) Plutão Já Foi Planeta
A banda Plutão Já Foi Planeta que ficou nacionalmente conhecida pelo programa Superstar, nasceu em Natal (RN), mas hoje reside em São Paulo. Em 2023 lançou seu terceiro álbum de estúdio com referências de pop rock e indie rock. A atual formação conta com Cyz Mendes, Sapulha Campos (guitarra) e Gustavo Arruda (guitarra).
77) Blastfemme
A banda carioca de rock foi formada em 2016 e mistura elementos de estilos como disco music, rock noventista e o punk rock. Em sua formação eles contam com Dani Vallejo (vocal), Jhou Rocha (baixo), Vladya Mendes (bateria) e Iara Bertolaccini (guitarra).
78) Campolargo
A banda Campolargo em sua sonoridade mescla elementos de rock alternativo, shoegaze e emo, eles mesmos se autodenominam “snoopygaze” e nas temáticas as letras abrangem temas como o desgaste do dia a dia, ansiedade e apatia.
79) Joe Silhueta
De Brasília (DF), o projeto liderado por Guilherme Cobelo, mescla referência do rock, da psicodelia, da MPB e do folk, principalmente dos anos 70, abraçando consigo referências da vanguada paulista. A banda lançou dois álbuns completos, Trilhas do Sol (2018) e Sobre Saltos y Outras Quedas (2022), além de três EPs.
80) Fusage
A Fusage tem referências de bandas como Black Sabbath, Fu Manchu e Queens Of The Stone Age e foi formada na cidade de Maringá (PR). O campo das referências além do Stoner Rock passeia por gêneros como o indie, o grunge, o metal e o hard rock.
81) Ousel
De Goiânia (GO), a Ousel, em atividade desde 2016, é composta por João Paulo Guimarães (guitarra), Renato Fernandes (guitarra/teclados), Túlio Queiroz (baixo) e Thaís Michelone (voz). Entre as referências sonoras estão estilos como dreampop, shoegaze e o post-rock.
82) Exclusive Os Cabides
Os catarinenses do Exclusive Os Cabides, tem como influências artistas como Pixies e Pavement, tendo dois discos lançados Coisas Estranhas e Roubaram Tudo. Sua formação conta com Antônio dos Anjos (voz e percussão), João Paulo Pretto (voz e guitarra), Eduardo Possa (guitarra), Carolina Werutsky (bateria), e Maitê (baixo).
83) Violins
Formada em 2001, a Violins é um quarteto goiano capitaneado por Beto Cupertino com extensa discografia. Entre as referências estão nomes como Beach Boys, Zombies, Sunny Day Real Estate, Muse e Radiohead, além da própria música brasileira. Suas melodias e letras são bastante características.
84) Kabeça Cheia
Liderado por osé Victor Barroso, explorando temas relacionados à ansiedade e à música de forma descontraída, Kabeça Cheia é um novo projeto que teve seu álbum de estreia lançado em 2024. Como referências a sonoridade mistura nomes como King Krule, Mac DeMarco, Radiohead e Sophia Chablau E Uma Enorme Perda de Tempo.
85) The Bombers
Formado em 1995 na cidade de Santos (SP), o The Bombers é uma banda de rock que não tem medo de explorar diferentes gêneros dentro da sua discografia. Tendo iniciado sua trajetória como uma banda de punk rock, ao longo do tempo elementos de estilos como hard rock, ska, blues, rap, do baião, hardcore, foram sendo incorporados a panela conforme a necessidade. Tudo isso sem perder a liberdade criativa ou se afastando das suas raízes D.I.Y.
86) Jovens Ateus
Natural de Maringá (PR), atualmente a maior parte da banda reside em São Paulo e em abril lançaram seu álbum de estreia Vol. 1 pela Balaclava Records, selo que entraram recentemente.
Formado por Guto Becchi (voz), João Manoel (guitarra), Fernando Vallim (guitarra), Bruno Deffune (baixo) e Antônio Bresolin (sintetizador e bateria eletrônica) a banda tem como marca seu pós-punk com DNA dos anos 80 – contando com referências do estrangeiro mas também de bandas clássicas nacionais.
87) Ludovic
Da safra do início dos anos 2000, o Ludovic misturam influências de gêneros como hardcore, punk, rock alternativo e até emo, com vocais angustiados e guitarras sujas. Seu nome, inclusive, teve como inspiração o filme “Ma Vie En Rose”. Servil (2004) e Idioma Morto (2006) são discos clássicos da música independente nacional.
88) The Courettes
Formada pela guitarrista Flávia Couri (As Doidivinas) e seu marido e dinamarquês Martin Couri, The Courettes tem a alma e o pé no garage punk e outro nos girl groups e a surf music dos anos 60. O que deixa por si só seu som cru e visceral.
89) Anvil Fx
Formada por Paulo Beto, Juliana R. e Bibiana Graeff, Anvil FX é uma banda paulistana de rock eletrônico conhecida por seu experimentalismo e uso de instrumentos incomuns, como o theremin. Em atividade desde o fim dos anos 90, o minimalismo faz parte da sua estética.
90) A Virgo
De Nova Hamburgo (RS), A Virgo lançou a pouco tempo seu segundo álbum de estúdio Dois Verões ou a Viagem de Sífero. Em sua formação a banda conta com Rafa Decarli, Victor Vitinho, Patrick Bruxel e Guilherme “Nino” Moraes.
A sonoridade transita entre rock alternativo, lo-fi, neo psicodelia contemporânea e referências à música brasileira. O grupo cita como influências nomes como Stereolab, Mombojó, Broadcast, Thundercat, Tame Impala, Clube da Esquina e Júpiter Maçã.
91) hoovaranas
De Ponta Grossa (PR), formado por Rehael Martins, Eric Santana e Jorge Bahls, em seu primeiros dias misturava surf rock, post-rock, math-rock, shoegaze, rock progressivo e até mesmo elementos punk rock dentro do amplo campo de referências. O amadurecimento e reconhecimento nacional veio com o álbum Três, lançado em 2024, com uma guinada mais forte para o rock psicodélico e progressivo sem amarras.
92) Oruã
Oruã é uma banda carioca experimental que mistura em sua gama de referências ritmos como post-punk, krautrock, guitarra brasileira e noise. Suas letras abordam questões sociais e políticas tendo feito mais de 120 shows fora do Brasil. Em sua linha de frente o grupo é composto por Lê Almeida (vocal/guitarra), João Casaes (sintetizadores), Bigu Medine (baixo) e Ana Zumpano (bateria).
93) Varanda
Da cena mineira, mais precisamente de Juiz de Fora, a Varanda lançou o ótimo Beirada ainda no ano passado. Em sua formação o grupo conta com o baterista Bernado Merhy, Mario Lorenzi (guitarra), Amélia do Carmo (voz) e Augusto Vargas (baixo e voz). Psicodelia, funk, soul, post-punk e rock alternativo, tudo entra como referência no caldeirão.
94) Rancore
Após quebrar um hiato de 13 anos, e realizar 33 shows em parceria com a Balaclava Records, o RANCORE formado em 2001 voltou as atividades tendo lançado uma série de singles pela Balaclava Records. Entre as referências na sonoridade estão gêneros como punk rock, hardcore e rock alternativo.
Atualmente o RANCORE está trabalhando em seu novo álbum de estúdio que tem previsão de lançamento no primeiro semestre de 2025. Além de Teco Martins, completam a formação da banda Candinho Uba (guitarra), Gustavo Teixeira (guitarra), Rodrigo Caggegi (baixo) e Ale Iafelice (bateria).
95) The Completers
Para comemorar seus dez anos de atividados, o grupo gaúcho The Completers lançou seu ótimo álbum de estreia pelo selo Yeah Youh!. Entre as referências na sonoridade entram bandas como The Cure, Joy Division, The Sound e Wire. O quarteto é formado por Felipe Vicente (vocal, guitarra e sintetizador), Jonas Dalacorte (guitarra), Lucas Richter (baixo) e Guilherme Chiarelli Gonçalves (bateria e pads).
96) Legrand
De Juiz de Fora (MG), Legrand é uma banda de rock alternativo formada em 2015 por Diego Neves, Vinícius Fonseca, João Calderaro e Cyro Soares. Entre as influências estão o rock dos anos 2000, o grunge, o emo e o rock oitentista. Seu primeiro EP foi lançado em 2017, em 2019 veio o disco de estreia e no ano passado o álbum 1991.
97) Planet Hemp
Formado em 1993, a banda carioca Planet Hemp ficou conhecido pelas letras apoiando a legalização da cannabis e sua mistura de rap rock. O grupo foi fundado por Marcelo D2, Skunk, Rafael, Formigão e Bacalhau. O emblemático BNegão e Pedro Garcia entraram no grupo ao longo do tempo.
98) gueersh
A banda de rock experimental gueersh está em atividade desde 2019 com referências de indie rock, musica brasileira e improvisação. Em sua formação o grupo é composto por Lívia Gomes (voz, guitarra e sintetizador), David Dinucci (guitarra), Guilherme Paz (guitarra), Thomaz Alves (baixo) e Igor Arruda (bateria).
99) maquinas
A banda cearense maquinas conhecida por sua sonoridade experimental que mistura elementos do rock alternativo, free jazz, minimalismo e música experimental. Com até então dois álbuns lançados, eles pretendem disponibilizar em 2025 seu novo registro de estúdio.
100) Superafim
Formado em 2023, Superafim é o resultado do encontro entre Adriano Cintra e Clara Lima, ambos ex-integrantes da banda Cansei de Ser Sexy (CSS). O duo lançou EP Mouth, com participação de Duda Beat, em março de 2025. As influências do projeto vão desde a new wave até o rock alternativo.
101) Janine
A cantora, guitarrista e atriz carioca Janine Price lançou o seu EP de estreia, Muda, em abril. Em sua banda ela conta com Bauer Marín (baixo) e Arthur Xavier. Sua sonoridade passeia por diferentes facetas do rock. O EP conta com participações especiais de Paulo Emmery (baixo) e Marcelo Callado (bateria).
102) Hurricanes
Criada em 2016, a Hurricanes é uma banda de rock/blues idealizada por Leo Mayer e o vocalista Rodrigo Cezimbra em Santa Maria (RS). Hoje o grupo conta também com Henrique Cezarino (baixo) e Guilherme Moraes (bateria). Até o momento eles tem lançados o disco homônimo e Back to the Basement (2024). Nomes como Led Zeppelin e Free, além de nomes como Cream e Black Crowes, são algumas referências do grupo.
103) Mateus Fazeno Rock
É o nome artístico do cearense Mateus Henrique Ferreira do Nascimento, e faz o que chama de rock de favela com influências de Rap, Funk, Grunge e Punk. Até o momento lançou os discos Rolê nas Ruínas (2020) e Jesus Ñ Voltará (2023). Suas influência vão de Nirvana a Djavan.
Ficou sentindo falta de alguma banda na playlist do Mês do Rock?
Podíamos juntar mais de 200 boas bandas por aqui do gênero, com tranquilidade. Em 2026 a gente continua a lista com outros artistas que ainda não destacamos na lista desse ano. Combinado?
