Retrospectiva 2025: 100 Hits Perdidos de 2025
A retrospectiva do Hits Perdidos de 2025 chega nesse ano com praticamente 6 listas, entre de discos, EPs, discos fora do hype do primeiro semestre, discos fora do hype do segundo semestre, 206 discos que deveria ter ouvido, além das individuais dos colaboradores.
Agora chegamos com a já clássica Playlist de 100 Hits Perdidos. É a décima vez que fazemos a lista de sons por aqui e a cada ano que passa conseguimos mostrar ainda mais hits que para muitos podem ter ficado “perdidos”.
Sem compromisso de ter sido lançado como álbum, EP, split ou apenas como single, a lista que faz uma Retrospectiva 2025 tem o papel de trazer novidades e fazer você conhecer o maior número possível de novos artistas. A safra é boa e a música agradece.
Neste ano começamos a montar a nossa playlist de retrospectiva com os 100 Hits Perdidos de 2025… logo nos primeiros dias do ano. Ou seja, nada de lista de última hora e salve-se quem puder. Por isso mesmo em janeiro mesmo tem Hit Perdido na lista. Amigos de longa data, o mato-grossense Hélio Flanders (Vanguart) e o mineiro Luiz Gabriel Lopes (Graveola) gravaram em Paris o single “Vou Andar” em colaboração com o produtor e trombonista francês Isaackito (Funkadelic, Malka Family) um feat delicado ideal para abrir a nossa playlist. 2025 foi o ano da baiana Josyara lançar AVIA, onde assina a produção, “Corredeiras” foi um dos primeiros singles a ser divulgados e tem arranjos de cordas delicados em uma canção inflamada que fica na cabeça.
Representando a nova safra indie mineira, Clara Bicho apresentou “Cores da TV” explorando o bedroom pop e o indie rock – e ano que vem tem disco. Foi o ano de Jadsa se consagrar com o excelente Big Buraco que foi para na nossa lista de Melhores Discos Nacionais (2025), por aqui separamos a atmosférica “big bang”. Adriano Cintra e Clara Lima, ex-CSS, apresentaram neste ano o projeto Superafim e chamaram Duda Beat para cantar “Mouth”, a mistura deu liga demais.
O carioca, perdido, parafraseou Rita Lee em “tão galera” em faixa acústica cheia de mistério que faz parte do seu disco que entrou na nossa lista de 206 discos nacionais que você deveria ter ouvido em 2025. Sua conterrânea, Julia Mestre, lançou via Coala Records o elogiadíssimo MARAVILHOSAMENTE BEM com atmosfera que se inspira em artistas brasileiros dos anos 70 e por aqui selecionamos, “VAMPIRA”.
A banda sorocabana Crime Caqui encerrou suas atividades em 2025, mas nem por isso vai ficar de fora da nossa playlist. Aparecem por aqui com “Existe Em Mim”. Quem repaginou seu som e começou a cantar em português foi a catarinense Gab Ferreira, que em nossa lista aparece com a doce e psicodélica, “Carrossel”. Que alegria é um ano que tem novo disco da Mahmundi, não é mesmo? Para comemorar colocamos para tocar “Irreversível”.
Para expandir o universo do disco lançado em 2024, os paulistanos da Hotelo disponibilizaram a tropical “Março ou Abril”, um pop rock envolvente. DEUSA, EP da ANNÁ, saiu em abril e questiona de onde viemos e para onde vamos e é por meio da espiritualidade que a faixa “Bom Astral” pulsa. A mineira Bia Nogueira (Sonora) lançou Respira e nele conta com “Menino”, faixa em parceria com Djonga explorando o pop e música eletrônica. Em parceria com Don L, Nêssa e Rincon Sapiência, a baiana Rachel Reis apresentou o reggae “Tabuleiro” com direito a fusão entre rap, pop e frequências tropicais.
Fernando Motta nos presenteou com o ousado Movimento Algum que reinventa sua forma de produzir música ao mesmo tempo que tem o DNA mineiro em suas veias. Por aqui selecionamos a misteriosa e sussurrada “Espelho”. De Manaus, Jambu lançou seu álbum com maior alcance até aqui e “latinoamericano” traz consigo a sua essência e tem a parceria de Nauj Jama. De Belém, também no norte do país, a Meio Amargo aparece no nosso radar com “Crise de Identidade”. De Anápolis (GO), Mari Froes teve sua faixa “Vaitimbora” mixada pelo duo francês Trinix e não é que ficou interessante o encontro?
Joaquim, em sua estreia olhou para o retrovisor da nossa MPB para construir as entranhas do seu álbum de estreia e por aqui separamos a sensível “Plenamente Acordado”. Samantha Schmütz colabora com o grande amante da música brasileira Adrian Younge em “Samba Canção” e conseguem materializar o sentimento que temos ao ouvir um vinil antigo.
Ebony, de Queimados (RJ), teve um ano gigantesco emplacando mais um clássico do rap nacional com KM2, por aqui você escuta “Roubando Livros”. 2025 foi o ano de novo disco do eliminadorzinho e uma das primeiras mostras foi a explosiva e punk rock, “A cidade é uma selva” com lampejos de Gang of Four. Para quem gosta de um indie mais lo-fi, precisa ouvir mais sobre o Gabre e “o tempo é delicado” é daquelas gostosas de dar o play.
BADSISTA apareceu com um pequeno EP neste ano e se você não teve a chance de ouvir ainda por aqui separamos a vibrante “PSYCODELIA”. O encontro de gigantes do rap nacional não poderia ficar de fora da nossa playlist, “O Nosso Rap” é o resultado do encontro do Thaíde com MV Bill. Adriano Cintra reviveu canções do projeto Ultrasom e isso foi uma grata surpresa, ouvimos por aqui a lo-fi “Venice Beach Is Burning In My Dreams”. Já os gaúchos da asterisma com influências do emo dos anos 2000 aparecem por aqui com “uma estrela e meia”.
Grande disco da Negra Li em 2025, você precisa ouvir essa obra, na playlist colocamos “A Luta Não Acabou”. Dos discos mais refinados do ano, Alberto Continentino, parceiro de tantos músicos consagrados e da nova cena, entra na lista com “Cerne”. Conhecido nacionalmente pelo grupo Bala Desejo, Zé Ibarra lançou disco e por aqui aparece com “Segredo”, versão para a canção de Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo.
Com a estética afrofuturista e muitos grooves, Arkthur aparece por aqui com a envolvente “FAIXA 10”. Esse foi o ano de consagração da Evinha com o sample do BK para “Esperar para ver” em “Caco de Vidro”, mas Papisa também regravou uma bela versão para o clássico perdido no tempo. JOCA entrou no nosso Top 3 discos do ano e claro que não ia ficar de fora dessa seleção, por aqui apreciamos “NÃO ME RECONHEÇO” parceria com a Tuyo. Também foi o ano do álbum da Echo Upstairs, projeto da Ana Zumpano, ganhar a luz do dia e “Estranhos Lugares para os Olhos” condensa bem a atmosfera do material.
O rapper MagrolisMC adicionou novas frequências em parceria com Duace e mereceu seu lugar na lista com a romântica “Encontro”. Letícia Fialho apresentou o álbum Revoada Baile Canção e a Tuyo colabora com ela em “Revoada”.
O cearense Don L lançou para nós o melhor disco brasileiro de 2025 e a parceria com Terra Preta ficou excelente, por isso “Venci na Vida” entra também. O indie paulista aparece por aqui com a Jonabug na balada “brown colored eyes”. Pedro Emílio ajudou a fortalecer a cena pop/R&B com seu novo disco e foi uma das gratas surpresas do ano, ouvimos nessa seleção “Contraindicada”. Com tom mais sombrio e explorando o rock alternativo, ULTRALEVE aparece no horizonte com “In Loop”.
Em junho Veigh lançou o álbum Eu Venci o Mundo e na playlist você encontra “Perdoe-me por ser um astro (interlúdio)”. O debut solo de Pedro Bienemann enfim veio e a parceria com Curumin (“Um Sinal”) é daquelas que fica na cabeça. Três anos depois do último disco, os paranaenses da Marrakesh disponibilizaram um novo disco com a radiofônica “Até Gostar” na tracklist. O trio de indie rock Madame Salame fez sua estreia com um EP que entrou na nossa lista com 47 EPs nacionais lançados em 2025 e na nossa lista aparece com “Corredor de Espera”.
“A Sua Diversão”, de autoria de Ana Frango Elétrico e Tuca Monteiro, foi lançada após ser tocada com frequências nos shows e entrou com facilidade na listinha. A estreia da mineira Bruna Vilela foi em grande estilo com a excelente “Rima de Glote” que experimenta e caminha entre o jazz e o indie rock de forma bem moderna. Felipe F. lançou Dois, sua estreia solo, em 2025 e por aqui aparece com arranjos delicados de uma “Balada Pra Um Amor Que Passou”.
Saturno Express apostou no synthpop no álbum de estreia, Tenho Sonhos Elétricos, mas o disco não fica só nisso e faz outras fusões, “Conto de Verão” é a prova disso. Os soteropolitanos do BAGUM enfim debutaram seu primeiro disco também e podemos dizer que somos fãs de longa data da cozinha criativa que o trabalho deles permeia. Por aqui você ouve “Sol e Ares”. De Natal (RN), o Delusis é o projeto solo de Dimetrius Ferreira (Mahmed) e em 2025 disponibilizou um EP belíssimo com apenas três canções, na playlist você encontra “Perenelle”.
O inventivo grupo carioca Partido da Classe Perigosa mistura um pouco de tudo no seu som, da rebeldia punk passando pelo drum and bass e a acidez sonora. Em nossa lista selecionamos “EL Topo”. O rapper baiano Cayo Carig em parceria com Dr. Drumah lançou Onde Nascem As Flores, seu terceiro disco, em nossa selekta encontramos “Sozinho na Floresta”. Na sequência, para não perder o flow, temos Jucy com “Cria & Calculista”. Taís Cardoso também debutou com o disco Por Dentro Não É Distante que ela mesma produziu, mixou e masterizou e para conhecer você ouvirá por aqui “Coração”.
O músico e diretor cinematográfico Matias Lovro (Tiaslovro) apresentou o EP Portos do Reino, um indie folk gostoso de ouvir, por aqui curtimos muito a faixa “Torre do Tempo”. Nossa playlist tem algumas versões, né? Essa aqui foi bastante especial para os indies de plantão, Duda Beat regravou “Foimal”, clássico do Boogarins. Da Baixada Santista, Pablo Vermell aparece por aqui com “Futuro Presente” parceria com a amazonense corama.
A dupla Deekapz fez um dos grandes discos do ano e nele encontramos uma parceria com Criolo, DJ Marky e Makoto, “Onde Anda Meu Amor” já nasceu atemporal para qualquer set de música brasileira. Representando a música pesada brasileira o duo Muñoz surge no nosso radar com “The Brat”. AJULIACOSTA disponibilizou um dos discos de rap mais interessantes do ano, e claro, que não ia ficar fora da nossa seleção…. por aqui você ouve “Liberdade”.
Que presente para quem ama rap o disco do Rodrigo Ogi com o Nill, certo? “Manual para não desaparecer que ainda tem cravinhos é uma verdadeira aulas. Novas bandas de rock sempre terão espaço por aqui e a Flor ET com BRAZAPUNK fez um disco interessante nesse sentido, ouça “Tear”. Tasha & Tracie enfim lançam seu primeiro disco e sucessor do EP Diretoria, por aqui selecionamos a potente “Superstar”.
Com aura mais gelada e linhas melódicas a Campolargo aparece no horizonte com “Permanente”, um post-punk lo-fi da melhor leva. Revisitando o passado o duo ‘akhi huna te leva para um baile setentista com orgulho das origens, “na pedra” entrou no nosso radar e o disco na lista de melhores do ano. Daqueles encontros de almas musicais foi muito interessante acompanhar cada lançamento do disco da Sophia Chablau com o Felipe Vaqueiro (Tangolo Mangos), e por aqui adoramos “Já não me sinto tão só (para Júlia Zen)”.
O single do Pedro Pastoriz deixou a gente com gostinho de quero mais. “A Mesma Lua” tem um toque de mistério, poesia e espírito rock’n’roll dylanesco. De Sergipe, a Cidade Dormitório prepara para 2026 seu novo álbum e “Barco Amnésia” chega com levada nostálgica, psicodélica e uma boa história.
O duo de pagodão baiano/indie pop Borabaez, composto por Henrique Paoli (ES) e Karola Balves (BA), começou a apresentar no fim do ano o novo EP Mores & Desamores e a primeira mostra foi justamente “Êta, Viu!”. Quem não se emocionou com a volta do Emicida às origens não tem coração, “Us memo preto zica” parceria com Amaro Freitas e Henrique Albino é daquelas que tem tantas camadas de referências que fica impossível não aplaudir.
Leall apresentou seu novo EP no apagar das luzes do ano mas nem por isso foi esquecido pela gente. Em nossa playlist você encontra “ERA DIGITAL”, uma senhora canetada. Daqueles encontros que gostamos muito, “Marremoto” é resultado da parceria entre Papisa e Paulo Miklos. BK não lançou apenas um disco em 2025 mas sim dois! Também na última rabeira do ano ele tirou da cartola “Morro Sem Você”, uma lovesong presente em PRODUTO DO AMBIENTE.
Quem disse que funk não tem espaço por aqui? Puterrier aparece em parceria com MC Carol e LB ÚNICO na sem papas na língua “Vou Investir em Você”. Das excelentes descobertas musicais de 2025 temos no nosso radar a Taj Ma House que eletrizou todo mundo com o hit “Tem Que Ter House”. Com acordes simples, mas muito sentimento no coração, Phylipe Nunes Araújo aparece com a belíssima “Bixin”.
Foi o City Pop japonês que conectou a parceria da Lulina com Hurso em disco lançado no fim do ano, por aqui conferimos “Prazo de Validade”. Outra parceria bastante sensível que aparece por aqui é a entre Thiago Corrêa e Teago Oliveira em “Fácil Descansar (Depois de esquecer você)”. Da periferia de Recife e cruzando o rock alternativo, lo-fi, post-punk e hip hop no EP O Tempo Entre Nós, Gabriel Guimarães, que assina seu trabalho apenas como Guimarães, aparece com “Da Cor dos Teus Olhos”.
Escrita entre Estocolmo e o Reino Unido a Churrus apresentou dois singles no fim do ano via midsummer madness com referências lo-fi para quem gosta de grupos como Teenage Fanclub e Guided By Voices, por aqui damos o play em “Lost by the Sea “.
Complementando essa atmosfera sonhadora, Moon Pics que também encerrou suas atividades em 2025, apresentou a excelente “softcore”. O rapper, cantor e produtor baiano Matchola fez uma parceria interessante com os conterrâneos da Tangolo Mangos e por isso aqui encontramos “ME LEVE PRA CASA”. De Brasília, a tristin lançou EP neste ano e destacamos “high is cool”.
Com seu regressive rock’n’roll com referências de grupos com o Dead Kennedys, Os Fadas apresentaram a provocadora e politizada “Mamata”. Passeando por ondas eletrônicas nada convencionais, a Anvil FX lançou seu novo EP e nele encontramos “Celebração da Aberração”. Das belas releituras do ano temos os goianos do Violins com direito a revisitar uma música antiga com direito a participação da Tallin Studio Orchestra.
Podemos dizer que estamos ansiosos por aqui pelo disco do pedro lanches e ainda neste ano o single “miopia” foi lançado. Da cena carioca, Vera Fisher Era Clubber apresentou seu debut que serve tanto para as pistas nada convencionais, por aqui separamos o single “A Gata Agora”.
Retorno pesado mesmo foi o dos goianos do Black Drawing Chalks que apresentaram o single “Date On A Grave” com toda aquela levada stoner rock que os consolidaram num passado não muito distante. Karen Dió lançou nas vésperas de se apresentar no Brasil o single “Cut Your Hair”, um pop punk pronto para abrir as rodas punk.
Os mato-grossenses do Vanguart nos brindaram com seu novo disco e o refino do single “A Vida É Um Trem Cheio De Gente Dizendo Tchau”. A NAIMACULADA disponibilizou seu álbum de estreia repleto de expectativas e fez bonito, por aqui destacamos “A Arte É Culpada” com toda aquela vibe vanguardista. A Varanda disponibilizou algumas canções que complementam o material lançado em 2024 e quem ganha com isso? Nós mesmos! “Sol” entra na nossa lista.
Com bom humor e doses de indie rock lo-fi e psicodelia, a Juia diverte com “Dr. Renato Aragão”. Aquele ar de rock descompromissado do Wavves e FIDLAR tem um novo projeto para ficar de olho, Ottopapi lançou o single “RUIM DA CUCA” e foi direto pras cabeças. Que estreia! Valentim Frateschi com seu “Estreito” foi longe direto pras listas de melhores do ano. Estreante que aparece por aqui também é Lorena Moura com “Quis”, inclusive no último show do ano da carioca, Valentim estava na banda, é mole? Que dupla!
Fechamos a nossa playlist com três duetos na sequência.
“Vida de Casal”, música de Teago Oliveira que ganhou os vocais inconfundíveis de Silvia Machete, “Sabiá Sabiá” do Siso com a Tiê, e “Afeto Radical”, encontro entre os pernambucanos Flaira Ferro e Lenine. Que ano!
This post was published on 25 de dezembro de 2025 9:00 am
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