Toda sexta-feira saem inúmeros lançamentos e muito material acaba ficando de fora das nossas postagens por uma série de motivos. Mas a procura por Hits Perdidos não acaba apenas no envio de releases para imprensa; e pensando nisso resolvemos criar a coluna Release Radar.
Sim, homônima a playlist semanal do Spotify, para colocar vocês à par dos principais lançamentos sem a necessidade de que os artistas, selos ou suas respectivas assessorias de imprensa tenham enviado o material.
Feito um “encontro as escuras” resenharemos, singles, EP’s, discos, mixtapes e o que acharmos interessante que saiu após às 00h da sexta-feira nas principais plataformas digitais. Será nossa coluna de “pitacos” semanais da música pop.
Segundo Post do Release Radar, comentem se gostaram e se deve continuar!
Jazz, house e techno se fundem em uma canção que celebra a diversidade sexual. Passando por temas como a política, liberdades individuais de uma forma muito própria e explorando diferentes texturas. É também a primeira canção do grupo em espanhol o que dá todo um frescor, sensualidade e uma iminente vontade de dançar.
Estreando o projeto, Papisa – Remixes da Fenda, Gabriela Terra, do My Magical Glowing Lens, para “Semente”. A faixa ganhou um ar de tensão futurista que se soma a ancestralidade feito o encontro entre o universo distópico de Blade Runner e a força da mãe natureza.
“Quando chamei a Gabi para remixar alguma música do disco, ela disse ‘eu já tô fazendo!’ e me contou que era de ‘Semente’. Teve uma grande sincronicidade ali e eu fiquei muito feliz”, comenta Rita sobre a parceria.
O EP contará com versões de Tati Lisbon (também conhecida como Papisa por seu trabalho na astrologia), Larissa Conforto (Aiyé), Vivian Kuczyncski, Gabriel Gobbi (GÓBI), Norus, Theo Charbel e Bruno Abdala.
Na contramão da indústria de subir canções no Spotify, o The Outs resolveu testar de lançar seu single com opção de download (doe quando puder) e um clipe promocional no Youtube. Eles contam mais os porquês diretamente do blog da banda.
Mais uma das canções feitas durante a Quarentena, a faixa é um lançamento Eu Te Amo Records. Apresentando mais nuances da nova fase do duo que se diverte com samples e sintetizadores para criar sua nova identidade. Experimentação sem perder o pézinho no Clube da Esquina e da velha conhecida psicodelia.
A Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, OBMJ, lança uma versão rocksteady da “Soul Bossa Nova”, do Quincy Jones, gravada ao vivo diretamente da histórica Casa de Francisca.
Uma canção que atravessa o tempo de maneira sublime ganhou uma versão bastante tropical que flerta com o jazz e os ritmos jamaicanos, como o SKA e o rocksteady, e com isso levando ainda mais alegria a quem escuta. Com direito ao adendo do espírito de uma espécie de marching band goes steady.
“Soul Bossa Nova tem mais em comum com o samba rock do que com a bossa nova, como o nome sugere, o que a torna muito mais próxima do rocksteady jamaicano, harmônica e ritmicamente falando”, explica Felippe Pipeta, trompetista e um dos criadores da OBMJ.
Que Pernambuco sempre nos brinda com ótimas bandas não é novidade mas você já conhece o Mulungu? O trio lançará em novembro seu álbum de estreia, O Que Há Lá, e enquanto não chega a hora eles vem trabalhando singles como é o caso de “Deus Tempo”, segunda faixa a ser revelada.
Jáder e Guilherme Assis – colegas de palcos e estúdios devido às bandas Projeto Sal e Barro – se juntam ao baterista Ian Medeiros, da Mahmed, ótima banda do Rio Grande do Norte.
“A música remete à correria do cotidiano, à falta de tempo. Fala sobre a necessidade de olhar mais para as nossas próprias emoções antes que o Deus Tempo nos cobre isso e seja tarde demais”, explica o vocalista Jáder
Esse momento em que estamos vivendo se ressignifica na letra onde nossos emoções estão naturalmente em conflito, seja pela exaustão ou pela sobrecarga emocional.
Já o vídeo conta com ilustrações de Gabriel Furmiga animadas por Guilherme de Lima, retratando a busca de uma personagem pelo Deus Tempo.
Luiza Brina lançou um EP com pouco menos de 15 minutos mas com aquele espírito de desafogo que nos acorda ao mesmo tempo que nos traz paz e esperança por um futuro melhor. Feito a distância, durante o período de isolamento, mas permitindo encontros com outros músicos, e dessa forma conectando almas e esquentando corações.
Entre as parcerias estão nomes como Teago Oliveira (Maglore), Chico Bernardes, Josyara, Arthur Nogueira e Julia Branco. Conectando São Paulo, Pará e Minas Gerais. São canções delicadas, com violão como base, duelos de vocais, sing-a-longs, doçura, ternura e cumplicidade. Cada uma com um arranjo diferente e aproveitando bem as somas dos encontros.
Destaque para a versão de “30 anos” de Julia Branco que ganhou uma versão em inglês apelidada de “Butterfly”, uma sensível releitura que se desconstrói para abraçar outro idioma.
Thiago Juliani de Umuarama (PR), conterrâneo de Nevilton, traz em “Vai Passar” um otimismo pop com direito a arranjos no piano em uma faixa delicada e sentimental. Uma balada com a cara de rádio FM (no bom sentido!).
“A pandemia nos ensina a lição de que não somos senhores da nossa própria casa, somos vulneráveis, e bastante! O medo de adoecer, de perder um ente querido, de não saber do dia de amanhã me fez escrever essa canção”, revela o músico.
Da Inglaterra, o Goldrain é um trio formado por Barbara Dudek, Harrison Moore e Owen Smalley que provavelmente irá agradar a quem goste da sonoridade que flutua entre o dream pop, o funk, o jazz e que agradará certamente a fãs de bandas como Tank and The Bangas, Hiatus Kaiyote, Daft Punk e Crumb.
Eles viajaram para Berlim para gravar o novo EP que se chamará Mysteries. Uma canção que cresce a cada ouvida e que vale o destaque para a mixagem e o diálogo entre seus arranjos.
Bem mais dançante e flutuante que o Temples que o mundo conheceu já a algum tempo, láááá no já distante ano de 2014, o novo single se aventura por novas ondas e flerta com a disco music em “Paraphernalia”. Sabe aquela canção que todo mundo iria dançar nas baladas rock do baixo augusta? É essa a sensação que a canção nos passa.
Um belo encontro e surpresa do Release Radar dessa semana é o encontro entre Ga Setubal e Luiza Lian, incorporando aquela energia celestial e sensual presente Azul Moderno, a outros ritmos tropicais, como o tecnobrega, entre batidas pulsantes e o duelo de vocais.
O respiro e o desabafo ganham protagonismo em uma conversa sincera em “Respire”, encontro entre As Baías e Rincon Sapiência. Em tempos de lutas urgentes, a música realmente serve como um respiro contra o preconceito e desigualdade.
O novo EP do DMA’s Silver (Edit)
– Para quem gosta de: Primal Scream.
O novo álbum ao vivo do Labirinto Live at Dunk! Fest
– Para quem gosta de: Metal Alternativo
Novo álbum do Tricky Fall To Pieces
– Para quem gosta de: Trip-Hop, Massive Attack, Portishead, PJ Harvey
Touché Amoré “I’ll Be Your Host”
Hot Snakes “Not In Time”
Hot Chip “Candy Says” (Velvet Underground Cover)
Gostaram do Release Radar?
This post was published on 4 de setembro de 2020 3:48 am
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