Mudhill mostra colisão de sentimentos em "Expectations"
Hoje vamos dilacerar sobre um dos assuntos que mais aflinge os seres humanos em geral: as expectativas. Vislumbrar o futuro sempre foi algo que assustou os reles mortais. Afinal de contas o futuro sempre nos reservou um série de transformaçãos. De certa forma nós somos fruto de todas as pancadas e sucessos da vida. Nossa ingenuidade também se perde no caminho e dá espaço para calejados ares de maturidade.
Ainda mais em 2016 onde temos um outro problema social muito forte ligado as expectativas e tentativas de desbravar o que vem em seguida, a ansiedade. Se tentarmos colocar isto no dia-a-dia de uma banda independente então, a coisa se multiplica de várias formas. O próprio desejo de colocar sua arte na rua e não possuir o monetário para mostrá-la aos quatro campos é mais um obstáculo do caminho. A dedicação dos ensaios, os desentendimentos, as vivências, os perrengues, os medos e claro: as expectativas.
Mas as expectativas também tem um “bright side” que serve como motivação de ir atrás dos seus sonhos. Pois é, a teoria de ver um copo metade cheio ou metade vazio: tudo questão de perspectiva. Será que depois de tanto trabalho e mão na massa serei recompensado? Talvez esse seja o dia-a-dia de todos ser humanos. Provavelmente o melhor a se fazer é se dedicar e evitar se lamentar ou olhar para trás. E com essa dose na medida de reflexão e sentimentalismo que vamos conhecer o som do Mudhill.
Estamos falando de caras com uma extensa experiência no underground paulista, tendo em seu currículo passagens por importantes bandas do cenário local. Para isto vou quotar um trecho redigido por ninguém menos que Jair Naves, do Ludovic. Inclusive neste último fim de semana Jair e Zeek se reuniram para uma série de três shows especiais para comemorar os dez anos do clássico Idioma Morto (2006).
“Grande parte da alta expectativa que cerca essa nova formação se deve ao currículo dos três responsáveis pelo Mudhill. Zeek Underwood (guitarras e voz), Ali Zaher (baixo e voz) e Rodrigo Montorso (bateria) são músicos já conhecidos no circuito independente de São Paulo: Zeek fundou e liderou o Shed, fez parte da formação clássica do Ludovic e contribuiu com diversos outros nomes marcantes do underground brasileiro, como Single Parents e Fire Driven.
Ali tocou em diversas bandas no interior paulista, excursionou pela Europa com o Eletrofan e fez parte da formação de reunião do Reffer, patrimônio do hardcore nacional da última década. Montorso também deixou sua marca pelos palcos subterrâneos da capital paulista com o Smalls. Ou seja, embora tenhamos aqui uma banda nova, seus integrantes estão longe de ser iniciantes.” conta Jair
Conheci o trabalho do Mudhill ainda em 2014 através da coletânea Fuzz Feelings lançada no dia dos namorados daquele ano. Nela continha uma versão deles de “Standing In The Rain” do Hüsker Dü e me chamou bastante a atenção pois na época eu não parava de ouvir no looping uma playlist com os discos Zen Arcade (1984) e Candy Apple Grey (1986).
Algumas pessoas são um pouco descrentes com o poder de coletâneas de versões, mas quando caem na mão das pessoas certas: o ouvinte acaba indo atrás do material autoral e se surpreende.
Aliás apesar de ser de 2014 tem uma porção de artistas que ainda estão no corre do underground como a Blear (que lançou o clipe de “Bathroom” há um mês), o Twinpines (que lançou um belo clipe para “Holiday Out” recentemente), Loomer, Poltergat (que em breve lançará o tão esperado Blanka), Vapor (que participou do MÓNÓ) e Penhasco (que participou do O Pulso Ainda Pulsa – Tributo aos Titãs e está para lançar seu primeiro trabalho autoral).
Mas antes disso eles já tinham gravado o EP Danger (2013). Em setembro de 2014 vinha This Split Won’t Pay The Bill – belo trocadilho de nome para falar a verdade. Este split contou com 4 bandas, Lorne, Twelve Street e Josh Making Songs. Um ano depois vinha Substation (2015) contendo “Fathers Farther” “Regret & Repent” que estiverem presentes no split e dois sons inéditos.
E nos últimos dois anos o Mudhill deu seu passo de partida em direção de lançar seu primeiro LP. O primeiro trabalho full lenght é sempre um divisor de águas na carreira de qualquer banda por sí só. É uma espécie de auto-aprovação de que enfim estão preparados e com o som redondo para mostrar para o mundo. Algumas composições como o próprio Zeek vai nos contar mais tarde são datadas de 2008.
Mas antes de tudo, o processo do disco começa já diferente de tudo que a banda tinha feito anteriormente. Em uma espécie de transformação aliada ao amadurecimento. O resultado que estão preste a ouvir foi feito pela primeira vez em conjunto. Todos participaram dos riffs ao processo final. E não foi fácil, desde as dificuldades do dia-a-dia até a perda de um integrante ao longo do processo foram dramas que só aumentaram as expectativas. E de tanto bater na tecla das expectativas, o nome do trabalho não poderia ser outro: Expectations.
O disco foi gravado em diferentes locais entre 2014 e 2015. Bateria e guitarra no Sunrise Music Studio (Araraquara/SP) por Gabriel do Vale, baixo e violão acústico gravados no home studio de Zeek por Philippe Fargnoli (Reffer / CPM 22), vozes gravados no Tranco Estúdio (São Paulo/SP) por Phillipe Fargnoli e no Monomono Estúdio (São Paulo/SP) por Taian Diniz. Já o processo de mixagem e masterização ficou por conta de Fernando Sanches (Againe / Inimigo / CPM 22) no El Rocha Estúdio (São Paulo/SP) entre Dezembro e Julho (2015). O álbum de estreia do grupo foi lançado através de três selos independentes: Dinamite Records, Bigorna Discos e Sunrise Music.
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Com melodias harmoniosas e baixo alto o disco começa com “What You And Your Friends Said About Me” com aquela levada com explosão de emoções como as canções do clássico Bakesale (1994) do Sebadoh – que teve passagem pelo país em abril/2014. O violão acústico é o ponto de partida, algo que ambas bandas utilizam sabiamente como recurso para tirar o peso e deixar as furiosas guitarras para refrões açucarados. A narrativa soa como um desabafo de alguém que está em busca de respostas.
“Not About Survival” já é mais solta mas muito bem produzida, conseguimos pegar detalhes da ambientação, a bateria ao fundo dá aquela sensação de nostalgia noventista. Uma experiência similar temos ao ouvir aos discos solo do Bob Mould, em uma versão mais jovem, claro. Os sentimentos vem a tona nesta canção e o medo de seguir em frente ganha protagonismo. Temas tão discutidos no post hardcore dos projetos de Ian MacKaye pós Minor Threat.
A próxima canção – “Decisions Bring Collisions” – é o Hit Perdido do disco, uma canção que dificilmente sairá da playlist. Muito disso em parte não só pelo instrumental cheio de energia, guitarras vibrantes e bateria cativante mas pela letra profunda. É uma reflexão sobre o futuro e todas suas indefinições.
Afinal como o nome da canção diz “decisões trazem colisões”. Quem nunca esteve em uma sinuca de decisões onde todos os rumos iam de certa forma colidir com outros problemas ou dores de cabeça? Realmente quando damos a cartada com decisões importantes algo tem que ficar para trás, querendo ou não. Gostando ou odiando. Mas a vida é cheia dessas incertezas, medos, inseguranças e desafios. E em finais de ciclos temos que optar pelo que acreditamos que nos fará melhor, se tivéssemos certeza de tudo talvez nossos rumos seriam previsíveis e sem aquela dose de adrenalina até a última ponta.
A seguinte, “Expectations”, já tem uma levada mais balada rock’n’roll com riffs mais marcantes porém sem perder o brilho do melódico. Dá até saudade de ouvir bandas como Street Bulldogs e Garage Fuzz – que continua na ativa e fazendo um disco melhor que o outro diga-se de passagem. Grande parte disso por lembrar a obra do Hüsker Dü e do próprio Grant Hart pós banda. A temática das expectativas e das amarras que temos que nos soltar para seguir em frente mais uma vez são postas à prova.
O que eu acho muito legal de “So Far Gone” é de me lembrar de projetos mais modernos do mundo do rock alternativo. O início me lembra um pouco do disco solo de Trever Keith (Melancholics Anonymous / 2008 – vocalista do Face To Face), e o projeto paralelo dos irmãos Scott e Chris Shiflett (Foo Fighters, Face To Face) – Jackson United. Este último em que recomendo o segundo disco, Harmony And Dissidence (2008).
Vale a pena destacar a potência dos vocais e a plasticidade do conjunto que acompanha. Uma canção madura e com tudo redondo, a guitarra entra na hora certa e sabe dosar as emoções.
A panela punk rock melódico mostra outros horizontes no som do grupo. Talvez o descompasso de ideias seja o conflito interno da faixa, que é cantada de coração aberto.Vale destacar as viradas de bateria que dão toda a dualidade de peso que a canção pede por sí só.
“Just Look Back” tem aquele lado mais sério do Dinosaur Jr. tão bem desenvolvido no clássico Farm (2009) em faixas como “Over It”. Mesmo tendo o recurso guitarrístico ela ainda trás vocais surrados como o de Dave Grohl em sua parte final. Essa faixa tem uma visão positiva sobre o presente. Um tom de agradecimento pelo crescimento ao lado das pessoas que gosta de estar do lado.
Já “It Mighty” volta a ter a energia cativante do grupo de Lou Barlow, Sebadoh. É rapida, vibrante feito um chacoalhão para acordar. É sobre se transformar e notar diferenças do que dava antes como certo e agora já não é. Aquela força interna de querer evoluir e ir para frente sem ter que se confrontar com águas passadas.
A introdução de “Dust me Off” com baixo e bateria já mostra a energia dos anos noventa, recurso que Kim Deal tanto no Pixies como em seus outros projetos sempre usou com supremacia. A guitarrada lembra em certos riffs a simplicidade do Descendents e em outros Seaweed, mas o poder está mesmo na combinação do baixo + sing a long em sua parte final.
“You Dare Me To Feel Anything” remete ao divertido e sentimental Superchunk que sempre mostrou de um jeito mais debochado seus sentimentos. O conflito de sentimentos e o tom de provocação vem em choque. O olhar em direção do futuro é o norte da canção, com vários dilemas e preocupações mas que a vontade de escrever novos capítulos supera tudo.
O violão acústico está de volta o tom reflexivo e contemplativo para desacelarar o disco em “I Found This”. Que vem recheado com guitarradas cativantes alá Dinosaur Jr. indo de encontro com o grunge. A linha de baixo dá o equilibrio que a explosão de riffs poderosos pede.
Então chegamos a “The Greater Good”, que agradará quem curtir Silver Age (2012) disco que tenho assinado pelo Bob Mould e Jason Narducy. Uma canção rápida e acelerada acerca sobre o que o futuro nos reserva de bom.
A dificuldade de escolher por um caminho e abrir mão de outro é evidente. Sabe quando você tem uma grande oportunidade mas que para isso vai desapontar pessoas queridas? Este dilema. Porém no fim você opta pelo melhor para todos.
Para fechar o álbum, a canção escolhida foi “To Get Back At Us” fala o distanciamento que temos com algumas pessoas que as vezes só estão de passagem em nossa vida. O conflito em saber lidar com transformações na vida.
O disco traz a tona uma carga energética pesada de transformação e fim de ciclo. Se 2016 é na numerologia o ano (9) de fim de ciclos para que possamos seguir em frente para coisas melhores que o futuro nos reserva: digo que o álbum não poderia sair em momento mais apropriado.
Acreditando ou não no poder dos números, para quem está em um momento de decisões e definições repletas de dilemas e expectativas: o álbum serve como uma conversa franca no espelho. Será que devemos procurar respostas em erros e acertos passados ou seguir em frente? Será que devemos olhar o futuro de maneira positiva ou nos agarrar em velhos fantasmas?
Isso são perguntas que apenas os ouvintes poderão responder mas como “Decision Bring Colisions” temos que estar pronto para todos eventuais conflitos que a vida nos reserva. Bater de frente mas sempre acreditando que está fazendo o melhor. Afinal, a vida é muito curta para que nos apequenamos nas mazelas do dia-a-dia.
A experiência que gera todas essas reflexões e dilemas de ter decisões que influem na vida de várias pessoas ao redor também traz coisas boas como a maturidade. O disco em sua parte técnica não deixa a desejar para nenhum disco citado ao longo da resenha, você consegue perceber o cuidado com a sonoridade soar exatamente como eles queriam.
Se você fechar os olhos você inclusive volta para aquele ano de 1992/3 onde o rock alternativo fervia a todo vapor e a MTV era invadida por uma série de “punks” – desbancando aquele rock farofa recheado de clichês. Não é a toa que tivemos tantas boas bandas que lançando bons discos nessa época como Pixies, Sonic Youth, Nirvana, Second Come e Pin Ups.
[Hits Perdidos] A Mudhill pode ser considerada uma banda apesar de “nova” mas que contém integrantes com certa quilometragem no cenário paulista. Como surgiu?
Zeek: “Em 2012, conheci o Ali. Ele tinha umas músicas e eu também e aí resolvemos montar uma banda por que tínhamos as mesmas referências. Eu não tinha levado muito a sério por que a gente tava num bar. Quando eu ouvi as músicas eu achei demais e ele também curtiu as minhas.
Testamos alguns bateristas, mas não deu muito certo até um dia que conheci o Montorso num estúdio. Ele tava ensaiando com a banda dele eu achei bem legal a pegada. Aí eu peguei o contato dele, mandei os sons, ensaiamos e 2 meses depois a gente comecou a gravar o nosso primeiro EP, Danger.”
[Hits Perdidos] Vocês já lançaram 3 EPS e agora chegam com o primeiro disco cheio. Como veem o amadurecimento e entrosamento do trio?
Zeek: “O amadurecimento veio naturalmente. Como nos primeiros trabalhos cada um trazia uma música e ou ideia quase pronta, a gente não tinha músicas compostas juntos. E agora, a gente compõem junto e as músicas tem ficado mais com a cara de todos.”
[Hits Perdidos] “Expectations” esteve em produção nos últimos 2 anos. E por conta disso o nome carrega muito mais do que um conceito. Quais os maiores medos e expectativas durante o percurso das gravações? E como observam o resultado agora que “o filho ganhou a vida”?
Zeek: “O disco a princípio ia se chamar “Decisions Bring Collisions”, mas depois de algum tempo não fazia mais sentido. A gente não esperava ficar dois anos produzindo esse disco e isso gerou uma expectativa muito grande por nossa parte. Como a saída de um integrante (guitarista) a gente ficou pensando nas mixagens do disco e como seria ao vivo. Acho que esse era o medo maior.”
[Hits Perdidos] Vocês não são muito fãs de rótulos mas ao mesmo tempo sabemos que eles ajudam a o som chegar no público final. Até citam que o rock alternativo ganhou sub-gêneros como post-hardcore, “indie rock” entre outros. Mas como descreveriam o som de vocês para alguém que não sabe de nada e nunca ouviu alguma faixa?
Zeek: “Na verdade, não temos problemas com rótulos. A gente tem influências e a galera percebe, mas isso não nos incomoda até por que esse é o tipo de som que amamos e ouvimos. E para quem nunca ouviu, a referência é rock dos anos noventa.”
[Hits Perdidos] Realmente tem ocorrido um resgate de bandas que o “Guitar Days” tratou de refrescar a memória, mesmo que ainda não tenha sido lançado fez certo barulho no underground. Inclusive tivemos a volta do Pin Ups, Second Come, temos o Twinpine(s), o The Hexx, a Loyal Gun, o Troublemaker, Garage Fuzz e uma porção de bandas trazendo essa levada noventista a tona com qualidade. Como vem esse resgate após mais de 25 anos pós estouro dos criativos anos 90?
Zeek: “Para gente isso é bem legal, por que são bandas que a gente já curte muito e é uma ótima oportunidade para levar esse tipo de som para maioria.”
[Hits Perdidos] O disco foi lançado por três selos independentes: Dinamite Records, Sunrise Music e Bigorna Discos. Como veem o papel deles no corre da música independente?
Zeek: “São selos que querem trabalhar e isso proporciona que as bandas consigam lançar os seus discos.”
[Hits Perdidos] Expectations também foi gravado em diversos locais. Como foi o processo de gravação?
Zeek: “Começamos em Araraquara e lá gravamos as baterias e guitarras com o Gabriel do Vale. Depois viemos para Sao Paulo para gravar baixo, violão e vozes com o Phil Fargnoli (Reffer/CPM 22). A mixagem e masterização ficou por conta do Fernando Sanches (Againe/Inimigo/CPM 22).”
[Hits Perdidos] “Not About Survival” me lembra sons do Bob Mould, Sebadoh, Superchunk, Dinosaur Jr. entre outros bons nomes dos anos 90. Quais seriam as principais influências do trio?
Zeek: “São bem essas mesmo. São bandas que gostamos muito e isso reflete no nosso som.”
[Hits Perdidos] Algumas canções como “Decisions Bring Collisions” de certa forma nos desprentam vontade de praticar o famoso “Air guitar” e tem uma energia muito acolhedora. A carga emocional também é bastante forte na letra. A canção traz alguma passagem da vida pessoal em sua letra?
Zeek: “Sim. Essa foi uma das últimas músicas que foram compostas por todos da banda. Cada um estava passando por momentos de decisões e colisões e isso ficou bem evidente na composição.”
[Hits Perdidos] Qual a mensagem central que faz o elo entre as canções do disco?
Zeek: “Algumas músicas desse disco fiz em 2008 e só agora pude gravar e lançar. E isso reforça a espera e a expectativa que eu tinha em fazer isso ver a luz do dia.”
[Hits Perdidos] Tem algum show de lançamento já marcado e quais as “Expectations” para o evento?
Zeek: “Teve sim. Dia 17 de setembro tocamos em São Paulo para o primeiro show de lançamento do disco “virtualmente” e dia 22 de outubro fizemos o show do lançamento físico do disco na Associação Cultural Cecilia. E também, já estamos fechando datas no sul, região central e muito mais. Estamos animados para tocar e cair na estrada.”
[Hits Perdidos] Vamos ao background musical de vocês: Quais os discos favoritos?
Ali: Warehouse (1987) –Hüsker Dü, Help (1965) – Beatles, Farm (2009) – Dinosaur Jr.
Montorso: Meantime (1992) – Helmet, Foo Fighters (1995) – Foo Fighters, Four (1993) – Seaweed.
Zeek: Songs for the Dead (2002) – Queens of the Stone Age, Doolittle (1989) – Pixies, Bleach (1989) – Nirvana.
[Hits Perdidos] Quais bandas vocês observam e recomendariam para os leitores do Hits Perdidos?
Mudhill: Loyal Gun, Sky Down, Wry, Color for Shane, Muff Burn Grace, Justine Never Knew the rules, Twinpines, Chalk Outlines, The Hexx, Blear entre outras.
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[…] Jr. e fazem os mais introspectivos timidamente ensaiarem seus passinhos. Fãs dos paulistas da Mudhill com certeza irão gostar da faixa. Entre explosão, nostalgia, solos simples e chicletudos, o […]