Melvin Ribeiro não para quieto seja escrevendo livro sobre seus mil shows, que quem sabe em breve sai uma continuação, seja gravando singles, EPs e discos ao lado do Carbona, produzindo uma newsletter que você precisa conhecer (Assine Aqui), como também continuando a trabalhar com seu projeto onde assume o posto de vocalista principal pela primeira vez em sua vida: Melvin e Os Inoxidáveis.
Depois de lançar o EP, ao lado dos Inoxidáveis, em 2018, Melvin Ribeiro apresenta a primeira canção inédita através de um videoclipe. A faixa “Remédios Falsos” não é de sua autoria e sim uma versão de uma canção composta por Pinduca que era do prot(o) e Maskavo Roots. Já o lado B é uma inédita do Kassin então se eu fosse você não perdia tempo e ia logo ouvir no Spotify.
A faixa, claro ganhou um videoclipe para acompanhar e segundo Melvin Ribeiro foi inspirado no vídeo para “Head On” versão dos Pixies. Para quem não sabe a faixa original é de autoria do The Jesus and Mary Chain embora muitos comentem que a do Pixies é melhor que a original.
Para quebrar um pouco o gelo preparamos um post inspirados pela versão de “Más o Menos bien” (El Mató un Policía Motorizado) presente no EP de estreia. Melvin Ribeiro que já tocou ao lado dos Los Hermanos, entrou de cabeça na brincadeira e selecionou 10 bandas que gostaria de fazer parte (ao menos por uma noite). Sem querer substituir ninguém, é claro.
“Algumas das bandas com quem toquei também parecia impossíveis, então muito cuidado com essa lista e com o que você deseja para a sua vida! (risos)”, conta Melvin Ribeiro com muito bom humor
“Weezer acho que foi das minhas obsessões mais famosas. Até hoje muita gente relaciona a banda comigo, me manda matérias, comenta… Eu tava de férias na gringa em 2001, quando do nada o segundo baixista saiu e anunciaram o novo na sequência. Um amigo meu acha de verdade até hoje que eu deveria ter dado um jeito e feito uma audição na época.
Muitos anos depois eu fui num show que antes dava pra tirar uma foto com eles, e brincando eu escrevi no Facebook que a foto era do anúncio oficial da minha entrada pra banda. A coisa saiu um pouco do controle, cheguei a receber telefonemas parabenizando (risos)”.
Se algum dia eles precisarem, acho que no primeiro ensaio já resolvemos tudo!
“No meu livro eu conto sobre o dia que fui convocado na hora para passar o som com eles. E foi ótimo! Ontem mesmo tocou “Why Can’t I Touch It?” aqui no shuffle e pensei que daria conta do recado. Bom, agora não tem mais Pete Shelley, né? Mas essa banda passou perto.”
“Uma época eu tava em contato com um produtor argentino, ajudando a organizar turnês. Um dos nomes da lista dele era o Rodriguez, que ele adorava e eu também. Vi o doc “Searching for Sugarman” sem saber nada a respeito e fiquei completamente fascinado. Rolou uma fase daquelas de só ouvir um artista, saca?
Na época o Rodriguez não tinha uma banda fixa, e a ideia era montar uma banda para uma turnê sul-americana. Perdi o sono nessa!”
“Olha, parece impossível, só mulheres ocuparam o posto, mas era assim também no Autoramas e um dia rolou. Pensa só… “Wave of Mutilation“, “U Mass”, “Broken Face” e eu no baixo…”
“Eu comecei a tocar baixo por causa deles, né? Com 12 anos eu achava que as chances eram reais, daí o Renato morreu. Hoje em dia quem toca baixo nesses shows comemorativos é um amigo meu, o Mauro Berman.
Essas bandas todas que eu sonho em participar podia ser só por um show, como foi com o Los Hermanos. Mas no caso da Legião, o dia que o Mauro não fez chamaram o filho do Bonfá, outro que toca muito. Sem chance pra mim.”
“O El Mató não deve ser a banda mais conhecida dessa lista, e isso é uma pena. Eles são da Argentina, são maravilhosos, já dividimos palcos em algumas ocasiões, e gravei “Más o Menos bien” no meu EP.
Essa aqui eu já visualizei tudo, é só fazer acontecer! O Santiago é vocalista e baixista, então ele podia fazer uns shows só cantando, e eu assumia o baixo. Ou todos os shows, pra sempre. Bom, eles têm meu whatsapp. Fico no aguardo!”
O Zumbis é a banda que mais vezes dividiu o palco com o Carbona. Eu já fiz uma apresentação na MTV com eles, tocando “disfarçado” (outra história que tá no meu livro!). Tem um dado muito curioso, que é o fato do Henrique e o Pedro, que nunca fazem isso, já terem feito shows no Zumbis, como substitutos.”
“Cara, eu acho que baixista é o que bicho que mais sai de banda, não? Ou será que porque quando o guitarrista ou vocalista saem, a banda tem que acabar?
O Superchunk tem esse lance da Laura não fazer mais shows mas seguir como membro e gravando os discos. Sou fã do baixista deles mas qualquer hora ele vai ter um show do projeto solo dele com conflito de datas e aí estarei pronto.”
“Eu sei que é um duo, que é um conceito super fechado, mas várias músicas têm baixo e eles ficam usando programação ou oitavador na guitarra. Poxa, é só me chamar!”
“Ela estreou o Devouring Mothers no Brasil, e é uma banda de caras muito ocupados. Aquele disco é sensacional, assim como as coisas no Against Me!. A hora que ela quiser, ainda arranjo um baterista. The Devouring Mothers of South America!”
This post was published on 6 de novembro de 2020 1:11 am
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