A experiência de viajar quase mil quilômetros para acompanhar o que tem de mais efervescente dentro da música independente já seria por si só algo para ser celebrado. Porém a oportunidade respirar 48 horas de música em um festival é algo muito maior do que isso.

É sobre pessoas, sobre trocas de vivências, conversas olho no olho, conselhos, cumplicidade, respeito, união, quebra de rotina, alegria, contestação, imersão, música, entretenimento, debates, descontração, passeios e intensidade.

Essa intensidade que faz com que nos sentamos humanos e que aproveitemos tudo da maneira mais sincera. Brasília que ficou marcada dentro da música brasileira como um dos grandes pilares do rock nacional dos anos 80 mostra nesta quarta edição do PicniK Festival que tem sim novos nomes e uma pluralidade de estilos.

O próprio line up soube mesclar nomes do Rock, MPB, música eletrônica, Psicodelia, “Grogue”, Hardcore, Pop, Kraut Rock, Rock Alternativo, Folk, Dub, Tecnopunk, Afro Beat entre outros estilos que se misturam e mostram como o novo cenário da música independente conta com muita diversidade – e qualidade.

Entre o palco principal e o palco auxiliar, a Fantástica Fábrica de Bandas, foram realizadas mais de 20 apresentações divididas em dois dias de festival. Vale lembrar que este não contemplava apenas a música, e sim contava com atividades culturais, comida vegana, espaço para o lazer de todas as idades, palestras, banquinhas de merch e feiras de artesanato. Tudo isso realizado em torno da Torre de TV da capital do país.

Mas como disse não foi só sobre o festival, foi sobre mergulhar em uma experiência que começou desde a chegada no Hostel onde já pude desde os primeiros momentos me ambientar com o clima do festival. Cheguei ainda pela manhã do sábado e logo soube que no mesmo quarto estariam outras bandas e jornalistas que também participariam do evento. Imersão total.

Não é apenas sobre música, é sobre compartilhar histórias. Já na área social pude encontrar o duo Mescalines já animados com o clima pré-festival, estes já conhecidos de longa data e que sempre se mostram bem humorados.

Os curitibanos da Marrakesh também já estavam por lá, assim como o jornalista Afonso De Lima que veio fazer a cobertura para o Popload mas que também é um dos editores do New Yeah Música. Não demorou muito para a Joyce, do Cansei do Mainstream, ela que também foi parceira de viagem durante a primeira edição do Festival Cena Cerrado.

O mais interessante desde a chegada foi ver como as bandas locais estavam animadas para poder conversar finalmente em carne e osso. Sei que o Hits tem um público bastante ativo de Brasília e quando souberam que estaria por lá começaram a contactar para saber de tudo. Alguns ofereceram carona, estadia, passeios, festas e até mesmo refeições. Desde já percebi que seria uma viagem diferente.


Joyce (Cansei do Mainstream) e Rafael (Hits Perdidos) no último dia de festival. – Foto: Acervo Pessoal

Primeiro Dia

Banda Augusta e Leo

No sábado (23) chegamos no momento em que a Banda Augusta já subia ao palco. O som me lembrou um pouco Los Hermanos e Cícero, mistura vocais masculinos e femininos e teve boa resposta do público que ainda vinha chegando nas imediações do “picadeiro”. Pouco depois subia no palco o também brasiliense Leo que mantem a linha MPB mas incorpora em seu som batuques e metais. Um começo de festival sossegado.

No intervalo da montagem de palco aproveitamos para dar uma volta e conhecer mais da estrutura do festival. A paisagem urbanística impressiona e entre um espaço para lazer, mini-kart de pedalinho para a criançada, várias opções de comida, de sorvete artesanal até mesmo um menu vegano caprichado e saboroso, a estrutura ainda contava com uma feira de artesanato, tenda para DJs e o palco da Fantástica Fábrica de Bandas.


Banda Augusta teve a missão de abrir a quarta edição do PicniK Festival. – Foto Por: Rafael Chioccarello

Curumin

Um dos shows mais esperados viria na sequência. Misturando ritmos como Dub / Soul o músico paulista Curumin veio para apresentar músicas de seu mais recente – e aclamado – disco, Boca (2017). O destaque claro vai para o trabalho de percussão e a maneira com que soube conduzir sua apresentação. Um show imersivo e recheado de elementos que passeiam pelo samba, hip hop, funk, MPB, Dub e Soul.


O público começou a chegar em peso durante a apresentação do Curumin. – Foto Por: Rafael Chioccarello.

Commodities e Marcianita @ Fantástica Fábrica de Bandas

Embora muitos tenham apenas ficado no palco principal e sequer sabido da existência do palco da Fantástica Fábrica de Bandas, pude conferir logo no primeiro dia a apresentação de duas bandas por lá.

Primeiro teve a Commodities, “projeto de um homem só” criado pelo músico Raphael Rocha. Na apresentação ele alternou a formação, ora quarteto e outrora power trio, mesclando em seu som rock alternativo com referências de britpop ele apresentou canções de seu mais recente EP, que conta com a faixa “Cosmic Latte” que teve sua Premiere no Hits Perdidos.

Também vi um pedaço curto do show da Marcianita, banda que em seu  som faz a fusão de rock psicodélico e MPB, bem solto e com aquele ar experimental que encontramos em sarais.


Commodities de Brasília (DF). – Foto Por: Rafael Chioccarello

Garotas Suecas

Confesso que eu estava muito animado para ver o show do Garotas Suecas. Não só porque o Futuro do Pretérito tenha sido um dos discos que mais gostei no ano passado mas também porque já fazia alguns anos que eu não assistia a uma apresentação da banda. No show inclusive eles tocaram a simpática canção, “Ananás”, e anunciaram que será a próxima a ganhar um videoclipe.

Energético, com transições e interativo. Essas são as marcas da apresentação do conjunto que estava afiado no palco. Teve até espaço no show para Irina protestar contra o machismo.

A dinâmica da apresentação de em cada hora um cantar funciona de uma maneira interessante, o que faz o show não se tornar cansativo. Entrosados dá para notar que tudo tem hora para entrar e isso faz com que a batida flua naturalmente. Definitivamente um dos grandes destaques do primeiro dia.


Garotas Suecas durante a entrevista para a cobertura oficial do PicniK. – Foto Por: Rafael Chioccarello

André Sampaio

Confesso que fui conhecer o trabalho do André Sampaio apenas nos últimos meses ao ouvir o groove de Alagbe. Muito afiado e com referências de dub, funk, rap, soul e uma energia cósmica, a banda facilmente deixou o público em transe.

Entre batuques, grooves, guitarradas e vibrações a apresentação teve um ritmo bom. Pareciam bem à vontade, o que certamente facilitou para que toda aquele vibe anteriormente deixada por Curumin se mantivesse no ar.


André Sampaio durante a apresentação em Brasília (DF). – Foto Por: Rafael Chioccarello

Tulipa Ruiz

Devido a problemas técnicos o show da Tulipa demorou cerca de 2 horas para começar. O que não afastou o público que se manteve firme e forte esperando a musicista se apresentar. Ela que foi a Brasília para apresentar os discos TU (2017) e a do Dancê (2015) e como nos adiantou no segundo semestre tem planos de preparar seu próximo disco.

Fato é que o domínio que a artista tem do palco é impressionante. Você nem precisa ser fã de suas canções para ver a energia e a forma mágica que dialoga com uma multidão de fãs que sabem cantar a maioria de suas canções. Com muitas luzes e força o show acaba justificando toda a expectativa gerada desde sua confirmação.


Tulipa Ruiz arrasta uma legião de fãs para o PicniK. – Foto Por: Rafael Chioccarello

Papisa

Confesso que sai emocionado do show da Papisa. Pude assistir anteriormente o show no formato solo apenas com a Rita. Porém no formato banda completa foi a primeira vez. Se eu pudesse resumir a apresentação em poucas palavras seria algo como: magnético, sensorial, vibrante e de arrepiar.

Originalmente o show não era nem para fechar a noite do sábado mas de certa forma com a lua cheia no horizonte, e toda aquela energia que ela nos traz, fez com que tudo se encaixasse. Não adianta, os astros sabem bem o que fazem.

Foi um show bonito e que consegue passar diversas sensações a cada elemento que entra nas canções. O teclado, as ambiências, texturas, percussão e até mesmo a energia potente da Theo na bateria deixa tudo pairando no ar. Gosto de como uma hora é algo mais puxado para o alternativo, outra hora é confidencial sem deixar de ter aquela alma rock’n’roll. Feliz de ver tudo isso em conjunção com o luar emanando energias ao fundo.


O show da Papisa foi um dos grandes momentos do primeiro dia de festival. – Foto Por: Rafael Chioccarello

O Primeiro dia de PicniK acabou mas a noite não…

Após o festival fomos aproveitar a noite brasiliense. A princípio a ideia era ir em uma rave entre prédios. Não ficamos muito tempo porém foi interessante ver este lado eletrônico de Brasília em uma ocupação na região central da cidade. O público era bastante variado entre cyber punks, punk rockers, clubbers, hippies, funkeiros entre outros.

Após um tempo ouvimos falar que teria ali perto um “samba” bastante tradicional. A princípio a ideia pareceu bastante divertida mas ali perto acabamos ouvindo um barulho de “xote” com clima de festa junina… não tivemos dúvidas e entramos na roda.

Quando parei para prestar a atenção me deparo com uma incrível banda formada apenas por garotas, com clássicos caipiras e com um forró afiado. Muito jovens e já tomando conta da festa. Definitivamente um ponto muito alto da madrugada foi presenciar isto. Após isto teve também roda de viola caipira com um grupo tradicional da região mas nada vai me tirar da memória o show das meninas. Foi incrível e inspirador.


E quem disse que não teve festa junina na viagem? – Foto Por: Rafael Chioccarello

Segundo Dia

Antes da viagem tinha marcado uma agenda de entrevistas com bandas locais e por esta razão acabei perdendo os shows da Palamar, Cachimbó e Meu Amigo Tigre. Soube que ocorreram alguns problemas técnicos em algumas das apresentações, o que acabou de certa forma prejudicando também parte da apresentação da Supervão.

Vale lembrar que no sábado devido a logística, e o estouro do tempo, os shows da Y P U e Supervão tinham sido adiados para o dia seguinte. Como a Y P U não poderia, acabou que o show de lançamento do primeiro EP do projeto acabou por ser adiado. Uma pena pois o disco está excelente.


A Supervão se apresentou no meio da tarde do domingo (24). – Foto Por: Rafael Chioccarello

Supervão

Devido as adversidades o show da Supervão foi de certa forma adaptado. O que não significa que a good vibes e a costumeira entrega das apresentações da banda não fosse apresentada. Sempre interagindo com o público e querendo estabelecer um dialogo mais universal, Mario fez de tudo para passar seu recado e por diversas vezes disse: TMJT!

A tônica das guitarras e synths ainda é o coração do projeto gaúcho que neste ano deve apresentar finalmente seu primeiro álbum completo.

Marrakesh

Acho que 9 entre 10 presentes no PicniK irá concordar que o show mais empolgante e pulsante da tarde do domingo foi o dos curitibanos da Marrakesh. Tanto é que fiz questão de falar para eles após o show como aquela entrega e energia tinha contribuído para que as músicas ganhassem ainda mais tempero.

Pude assistir uma apresentação deles recentemente na VOID, em São Paulo, e sabe quando o público não responde e a banda parece irritada com isso? Foi o que notei naquele dia. Não adianta, somos todos humanos e essa energia de resposta acaba gerando uma entrega maior ou menor.



Entrega não faltou em Brasília. Cold as a Kitchen Floor, primeiro álbum da banda lançado em abril ganhou toda outra visão para mim após assistir esta apresentação. Bem humorados, felizes, saltitantes e até com o guitarrista tirando onda em maior parte do show, eles fizeram com que tudo jogasse a seu favor. O single “Moonhealing” fez até uma senhora que estava na minha frente dançar, mágico!


Marrakesh roubou a cena em Brasília. – Foto Por: Rafael Chioccarello

Young Lights

Estava ansioso para ver a Young Lights de BH ao vivo. A não tanto tempo assim resenhei o segundo álbum deles por aqui e estava instigado para saber como funcionaria no palco. Um álbum com melodias tão intimistas e músicas com um teor bastante pessoal poderia soar no palco de distintas formas.

Para minha grata surpresa Jay, João Paulo, Vítor e Gentil não ficam aquietados no palco. É suor, doação, força e potência o tempo inteiro. Jay empunha seu violão elétrico e assume o papel de showman, ele inclusive realiza diversas piruetas e saltos durante a apresentação. Se no disco algumas canções parecem baladas tristes no palco elas inflamam.

Tem espaço para tambor, tem espaço para riffs de guitarras shoegazer – e porque não dizer com pé cravado no post-rock e bateria pesada. Pude observar o público que no começo da apresentação parecia não conhecer muito a banda, entrar no ritmo e se cativar com o espetáculo. O vídeo abaixo reflete o ponto mais alto do show quando a banda toca seu hit “Understand, Man” e Jay convoca uma rodinha punk com ele em seu centro.



Young Lights direto de Belo Horizonte para o palco do PicniK Festival. – Foto Por: Rafael Chioccarello

Joe Silhueta

No momento que estava para começar o show do Joe Silhueta eu estava entrevistando os Mescalines que mais tarde fariam o show de lançamento do seu segundo álbum. Foi daquelas coincidências quase mágicas que cheguei logo na hora que eles estavam tocando “Ícaro”, primeiro single do álbum Trilhas do Sol que será lançado em agosto.

Música que é um marco dentro da trajetória da banda que foi buscar na dor sua força de transformação. A apresentação assim como a que aconteceu no Festival Cena Cerrado foi intensa, teatral e cheia de surpresas. Como por exemplo o montinho em Cobelo, a escalada na estrutura de sustentação do palco por parte da Gaivota e o convite para a participação de músicos de sopro para agregar ao conjunto da obra.



Teve até espaço para a versão de Walter Franco, gravada para o tributo organizado pelo Scream & Yell, dentro do set. Não foi difícil perceber também que a apresentação era uma das mais aguardadas da noite visto que o público se amontoava aos pés do palco e vibrava a cada dose de loucura, vibração e sinfonia.

O Inimigo

Pensou que o hardcore não seria representado dentro da programação do PicniK? Pensou errado. A banda de São Paulo que dentre seus integrante conta com Juninho, Gian, Alexandre e Wellington veio com Fausto (Dance Of Days entre outros mil projetos) no lugar de Fernando Sanches.

O show não tem muito segredo e mantem a postura firme do estilo. Reta e direta a apresentação foi explosiva e incendiou as estruturas do palco “Fantástica Fábrica de Bandas”. Pude acompanhar a apresentação ao lado do César “Pirata” do Nada em Vão e do Lucas do selo Share This Breath que me informaram mais sobre como anda a cena de hardcore da região. A banda dedicou o show ao menino morto de maneira cruel por um PM no Rio de Janeiro.


O Inimigo representou o hardcore no festival. – Foto Por: Rafael Chioccarello

Bike

A Bike recentemente lançou seu ótimo terceiro discoTheir Shamanic Majesties’ Third Request, e eu ainda não tinha tido a oportunidade de assistir ao novo show. Fato é que na correria entre palcos acabei chegando na metade da apresentação mas o suficiente para ver o poder dos arranjos e o amadurecimento das composições. Com destaque para “Nuvem” que ao meu ver a dinâmica de palco funcionou muito bem.

Mas o show não se prendeu apenas ao mais novo lançamento e também contou com canções do consagrado segundo disco dos paulistas, Em Busca da Viagem Eterna. Com tanto tempo na estrada o show é equilibrado e eles sabem bem a hora certa de encaixar cada elemento dentro da experiência transcendental. Resultando em um caos psicodélico pulsante com resgate de ritmos brasileiros e guitarras shoegazers.


Bike tocou pela primeira vez em Brasília as faixas de seu terceiro disco. – Foto Por: Rafael Chioccarello

Mescalines

Era definitivamente uma noite importante para o duo Mescalines. Muito por conta de que eles estavam lançando e tocando pela primeira vez o novo álbum, Brazilian Voodoo Exportation, lançado pelos selos Quadrado Mágico e InstrumenTown.

Como dito anteriormente pouco antes do show do Joe Silhueta pude entrevistá-los para saber mais sobre as expectativas para o show, o disco e o momento que estavam passando dentro de sua carreira.

Um dos assuntos comentados foi o fato de a banda ser uma das atrações instrumentais do PicniK Festival e quem acompanha o Hits Perdidos sabe que na semana passada soltamos uma lista com mais de 140 bandas instrumentais do Brasil.

Eles mesmos contaram como o disco conta com influências de Afro Beat, Blues, Jazz e como o flerte com a trilha sonora de um filme é certamente um ponto de partida para ambos os discos. Mariô e Rubens veem que o disco dialoga em certos momentos com o registro anterior, porém a gravação que aconteceu no estúdio Submarine, conta com riffs bem mais sofisticados como eles mesmos afirmam em entrevista para o Hits.

O show é performático e cresce em uma constante, equilibrando swing e explosão eles cadenciam sua trilha e levam o público para uma outra dimensão em que a maioria não está acostumado. Com ritmos do norte da África, referências da música oriental e espírito bluseiro.


Mescalines lança seu segundo disco no palco do PicniK Festival. – Foto Por: Rafael Chioccarello

RAKTA

É sempre uma grata oportunidade poder presenciar a transgressão que é uma apresentação da Rakta. Com pés no kraut rock, distorções, cânticos, berros, imersão, post-punk e um show de luzes, a energia sempre vai as alturas.

Ainda não tinha visto show delas desde o lançamento do EP Oculto Pelos Seres e o vinil de seu antecessor costuma tocar direto em casa quando preciso encontrar foco para os meus projetos.

Desta vez a banda veio com o Barata (TEST) na bateria, o que resultou em um show ainda mais explosivo e digno de encerrar o festival. Não foi preciso olhar muito para o canto do palco para notar que o organizador do festival, Miguel, estava em estado de catarse ao observar a apresentação.


Rakta encerra a quarta edição do PicniK Festival. – Foto Por: Rafael Chioccarello

O Saldo do Festival

O saldo do festival é extremamente positivo entre dificuldades, contratempos e bons shows, o evento proporcionou um fim de semana recheado de música, teatro, entretenimento, boa comida, lazer para toda a família e histórias que ficarão eternizadas nas memórias dos presentes.

É sempre bom poder cobrir este tipo de festival pois o que se leva na bagagem são muito mais do que shows e sim a celebração da vida. O olho no olho, a troca de ideias, energias e conexões. No fim o maior presente que se pode levar é observar a vontade e o brilho nos olhos de cada um.

This post was published on 28 de junho de 2018 11:58 am

Rafael Chioccarello

Editor-Chefe e Fundador do Hits Perdidos.

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