Pato Fu teve a Live Session eleita como a melhor do mês. - Foto Por: André Greco
As Melhores Live Sessions | Junho (2023)
Live Sessions tem sido um recurso bastante utilizado pelas bandas e em Junho não foi diferente. Muito por conta da necessidade de mostrar seu trabalho ao vivo para contratantes. Mas também é uma oportunidade de engajar seu público a comparecer em eventos futuros. Por isso desde 2018 reunimos as mais legais que tem surgido no país.
Confira a lista com as Melhores lançadas em Junho (2023); e não esqueça de enviar sua live session lançada nos próximos meses, vai que ela aparece também por aqui!
Com 30 anos de carreira o Pato Fu, que lançou disco neste ano, participou do episódio do projeto Sonastério Ilumina. O lançamento que inclui um EP com 6 hits dos mineiros foi gravado no estúdio Sonastério, em Nova Lima (MG). Entre as canções presentes na live session estão: “Spoc”, “Antes Que Seja Tarde”, “Perdendo Dentes”, “Sobre o Tempo”, “Canção Pra Você Viver Mais” e “Fique Onde Eu Possa Te Ver”, esta última presente no novo disco, 30.
Sonastério ilumina é uma série audiovisual musical de alta qualidade feita para trazer ao público a verdade de grandes artistas e bandas. Em experiência de imersão no Sonastério, o artista apresenta sua essência e grava versões de músicas para a eternidade.
Em um conteúdo perfeito para conhecer o universo de cada artista, o foco são as performances ao vivo – trazendo versões inesquecíveis de músicas importantes para a cultura brasileira – complementadas por um minidocumentário, que vai além e traz detalhes da história, da música, do som e dos momentos vividos pelos artistas para fazer aquela sessão.
Os episódios, com estética exclusiva para cada convidado, formam pontes entre a música, a performance ao vivo e a experiência do Sonastério.
Conhecido por trazer ao público a verdade de grandes artistas e bandas em experiências de imersão musical no Sonastério, é um refúgio para performances únicas no monastério da música. No começo de junho o vídeo divulgado no canal foi da banda Daparte que por lá apresentou um episódio de 40 minutos com diversas canções apresentadas ao longo do repertório, como como “Iaiá”, “Você Gosta Dela”, “Nunca Fui Desse Lugar”, “Farol” e “Calma”.
A cantora e compositora curitibana Bruna Pena se apresentou no campo da Arena da Baixada, estádio do Athletico Paranaense, dentro do projeto Arena Sounds. Ela é a segunda artista a se apresentar no projeto após a Marrakesh. Destacamos uma das sessions, para “Lighter”, na qual ela participa acompanhada do guitarrista Henrique Geladeira, a única faixa inédita das quatro apresentadas para o projeto.
No Arena Sounds, bandas são convidadas para realizar apresentações dentro do estádio podendo criar uma atmosfera única entre os ambientes que geralmente são vistos apenas em jogos de futebol. Transcender a visão que a estrutura se delimita apenas para partidas de futebol é uma maneira do Athletico reforçar sua visão de inovação e rebeldia. E Bruna pensou uma atmosfera muito pessoal para sua performance.
“Os espelhos foram uma grande ideia que Vinicius de Lima, o diretor de fotografia, nos trouxe. Eles preencheram mais o palco que parecia vazio só comigo e com o Henrique, além de trabalhar o conceito de dispersão da luz, que é um tema que tem me interessado muito – essa coisa de uma luz se dividir em várias cores -, e criar um desenho entre os feixes de luz que passassem entre eles”, conta a paranaense.
“Quando Marcel Bely, o idealizador e curador do projeto, comentou comigo que achou incrível a ideia de colocar os espelhos com meus reflexos me encarando, como se eu não pudesse fugir de mim mesma, eu fiquei imensamente feliz.
Não tinha pensado nesse sentido e, no entanto, reverberou nele dessa forma, que também dialoga com outros conceitos que tenho trabalhado, como a ideia de que minhas músicas são diálogos de mim com meu eu lírico. Pra mim é gratificante gerar sentidos e tocar as pessoas, e é o que me deixa mais feliz com o que criamos nesse episódio de Arena Sounds”, completa a artista
Após lançar Lentes de Âmbar (Maxilar Records), a cantora e compositora carioca Christine Valença gravou uma live session intimista para “Rematilha” com arranjos diferentes da versão original presente no álbum. Ao longo de julho, outras 4 faixas serão disponibilizadas no formato.
Prestes de lançar o álbum de estreia, KARUMA, que sai na sexta-feira (07/07), Lou Garcia lançou a versão para “incendiou”. O material da baiana de apenas 22 anos foi registrado durante sua live de “Triste Dia dos Namorados”. Ela lança o disco no sábado (08/07) na Casa Rockambole, em São Paulo.
A Banda Mais Bonita da Cidade, lançou em abril seu novo EP, Maré Alta, Enfim, que traz, entre suas cinco faixas, “Paciência”, de Lenine e Dudu Falcão.
Para divulgar o lançamento a banda esteve presente na Locomotiva Sessions e por lá registrou “Maré Alta”, parceria dos compositores Tibério Azul, fundador da Escola do Sítio, em Recife (PE), e Rodrigo Lemos, guitarrista da banda até 2014, originalmente gravada em seu segundo álbum de estúdio, O mais feliz da vida, de 2013, e que agora se apresenta com um novo arranjo de timbres e batidas eletrônicas, e “Quiça”, single lançado em 2020.
O material foi gravado no formato duplinha, ao vivo no Estúdio LAB Sound, em Piracicaba (SP). Assina a produção executiva, Carlos Casagrande, a edição e finalização por Rodrigo Toledo e as câmeras foram operadas por Lays Milanello e Franco Torrezan.
A Tuyo lançou em março a faixa “Zero Coragem”, parceria com Vitão, e agora no fim de junho disponibilizou uma versão acústica. O vídeo foi dirigido por Gabriel Vinícius.
“É a possibilidade de entregar uma experiência mais intimista”, explica Lio.
“A ideia é que antes de nos prepararmos para novos saltos, a gente retome o que é o nosso show mais íntimo, tendo como protagonista a composição e nossa conexão com o público”, complementa a vocalista
Sobre o formato e possibilidades sonoras ela comenta: “Seja no eletrônico ou no orgânico, os nossos mil formatos têm em comum a dose extra de sensibilidade. O acústico cabe todo mundo, ele se encaixa em experiências grandiosas e expressivas, mas também nas mais particulares e íntimas”.
Dando continuidade a divulgação do projeto VTQMV Tour (Live), a banda gaúcha Fresno disponibilizou o vídeo pra “Vou Ter Que Me Virar”, com direito a registros de diferentes shows.
“A gente sentiu que precisava eternizar a turnê do VTQMV. São os maiores shows que já fizemos e, para nós, o mundo precisava ver isso”, comenta Lucas.
Em junho o trio de rock instrumental Cardamomo terminou de divulgar o registro ao vivo de uma live session gravada no Agulha, em Porto Alegre (RS), para a faixa “Mormaço”. O material gravado em em setembro de 2022 antecede o disco ao vivo dos gaúchos.
A ficha técnica deste single conta com nomes de peso da produção artística da capital gaúcha, como Vitor Marx na mixagem e masterização, Bruno dos Anjos e Vinícius Luz no vídeo, Frances Rocha e Cássio Fontana nas fotografias da capa, Natalia Penteado nas artes de capa e divulgação, Olimpio Machado operando a captação, Thais Andrade na luz e Marta Karrer na produção.
No dia 02/06 foi a vez de lançar o álbum completo ao vivo no agulha, o material também já está disponível nas plataformas de streaming.
“Esse lançamento foi um jeito que encontramos de, além de registrar em áudio o que somos no palco, dar um gosto sobre nossa performance para quem não teve a oportunidade de ver nossos shows”, afirma o baterista da banda Guilherme Boll.
Para apresentar a nova fase, Ymbu, que gravou suas primeiras músicas durante a pandemia e lançou seu primeiro EP no ano passado, O Que Será do Carnaval, disponibilizou sua primeira live session intitulada Live Solar gravada no Estúdio 185.
Ele aproveitou para comentar um pouco mais sobre cada canção presente no registro.
“‘Melô de Salvador’ é sobre o sonho que eu tinha de conhecer Salvador pela primeira vez, sonho que se concretizou e tornou essa a cidade mais importante da minha vida. Primeira música que lancei, nela trabalho com elementos de rock-maracatu-batucada com um pouco de psicodelia, por isso ela representa tão bem meu estilo musical.
“Rua” é um “xote psicodélico” sobre a tristeza que eu sentia por estar trancado em casa, sozinho, desesperançoso, num apartamento pequeno, em plena pandemia. Na session, digo que “quem tem saudade da rua tem saudade de si mesmo”, que representa muito dessa sensação. Apesar dos pesares, foi também um período de muito autoconhecimento em relação ao meu processo de composição e minha identidade artística.
“Cajueiro” traz uma letra sobre ancestralidade num sentido espiritual, já que ela me lembra de cenas do meu avô pegando cajus na sua casa em Recife, onde existem diversas árvores imensas de jaca, de manga, e onde também existe um cajueiro até hoje. Resolvemos fazer uma versão um pouco mais fiel da canção, reproduzindo os beats.
“Nova Cigana” foi composta lá mesmo, na casa do meu avô, onde resolvi mergulhar intensamente nos processos de composição e passar madrugadas ao ar livre criando, bebendo cerveja e sendo picado por mosquitos. Ela conta a história de um flerte que eu tive com uma pessoa especial que até hoje não sabe que deu origem a canção, que é um tipo de ijexá.
Para encerrar as canções da live session, resolvi gravar minha canção inédita Sucupira, que fala do poder das matas e exalta sua força e proteção. Sinto uma falta do peso e do rock no meu primeiro EP, já que sou um artista com muita influência do Manguebeat recifense, então tenho buscado trazer esse peso para minhas músicas novas que estarão no disco, que também trará referências políticas, como aos movimentos agrários e à própria proteção das matas.”
O material foi dirigido por Rodolfo Lacerda.
O cantor baiano Giovani Cidreira se apresentou em junho na live session Sala de Estar, laboratório criativo que cede espaço a artistas dos mais variados lugares no mundo da música, buscando unir qualidade a uma atmosfera leve e aconchegante. Por lá ele apresentou uma live session com “Sangue Negro” e “Claridades”, canções de seu último trabalho, Nebulosa Baby (2021), além de revisitar “Um Capoeira”, do disco de estreia, Japanese Food (2017), bem como seu single “Dois Lados”, recém lançado.
O multiartista natural de Ribeirão Preto (SP) – baseado em São Carlos (SP) – e conhecido por seu trabalho ao lado da ATR, Eddu Porto, se apresentou em junho na live session Sala de Estar, laboratório criativo que cede espaço a artistas dos mais variados lugares no mundo da música, buscando unir qualidade a uma atmosfera leve e aconchegante.
Por lá ele apresentou uma live session com o single “Arruda” lançado em 2023, abrindo caminhos para a fase mais atualizada da carreira, onde a produção musical dá um salto e junto com ela a exploração de beats e sintetizadores, que se conectam a letras que que abordam temáticas universais para quem reflete sobre sua existência.
Para divulgar “Por Que Você Não Vem”, parceria com Bruna Magalhães, a banda Zimbra, disponibilizou uma live session. “A letra da música fala sobre a liberdade de amar, independente de quem for e independente do que os outros falem. Liberdade para sentir o que quiser e ser respeitado por isso!”, diz a banda.
“Ela fala sobre duas pessoas que se conheceram, se apaixonaram e que se deram muito bem, que o relacionamento está indo muito bem, que está dando muito certo. E chama a pessoa para continuar uma na vida da outra, independente do que os outros falem, do julgamento alheio. Então, tem uma mensagem muito bonita, que se existe amor, não importa o que falem, que é um lugar certo para estar”, completa Bruna Magalhães.
Após divulgar 3 vídeos (“A Vontade”, “Nada Para Ensinar, Muito Para Aprender” e “O Arquiteto”) chega a vez da live session intimista para “A Queda”, que integra o projeto Tenor Sessions. Gabriel Ventura tem até mesmo a presença de seu gato durante a apresentação o que faz com que o espectador se sinta ainda mais em casa. As canções estão presentes em seu álbum de estreia como solista, Tarde, lançado via Balaclava Records.
“Essa talvez seja a música mais tensa e espaçada do disco. E como não podia ser diferente, foi a mais difícil de arranjar nesse novo formato. Levei um tempo e só quando uma corda do violão tenor arrebentou (que tem 4 cordas no total), cheguei onde queria e entendi que o texto precisa de espaço. Assim segui com 3 cordas até o lugar que gostaria. Finalizo aqui essa session que tanto me ensinou, com a participação especial do nosso gato Chico, que me ensina tanto sobre carinho e saudade”, conta Gabriel.
A mineira Sara Não Tem Nome lançou uma session romântica gravada diretamente de uma casinha de madeira, com as músicas “Gorgoame” e “Geografia”, onde toca ukulele na primeira e violão na seguinte. A session foi filmada por Pedro Veneroso e editado pela própria artista.
De Fortaleza (CE), o Backdrop Falls em junho lançou a Junkyard Sessions, projeto audiovisual onde apresenta 4 faixas em um cenário um pouco fora do convencional. Nele apresentam três faixas do álbum There’s No Such Place as Home (“Big Lie”, “Back of the line” e “Reach the SKY”), além do single “Mona Lisa”.
O vídeo foi gravado na Sucata do Chico Alves, teve áudio captado por T.O.T.I Estúdio, vídeo por Sinc Films e produção da própria banda.
Não deixe de enviar ao longo de Julho!
This post was published on 4 de julho de 2023 10:00 am
Após lançar na sexta (18) o single "Meu Dengo ♥️", a artista catarinense Renata Swoboda…
C6 Fest chega a sua terceira edição com line-up de peso Após a primeira edição…
No sábado (19), Paul McCartney fez a última apresentação da atual passagem da Got Back…
Que a cena de rock argentino é bastante prolífica não é nenhuma novidade. Após lançar…
Não parece, mas já se passaram 6 anos do lançamento de CAVALA (RISCO), álbum de…
Após o fim do ciclo ao lado da Bala Desejo, os músicos têm retomado suas…
This website uses cookies.