“A Medida da Distância” é novo EP da banda instrumental contemporânea Kalouv

É com o mote da ressignifcação e adaptação (inata ao ser humano) que o grupo pernambucano Kalouv, que completa 11 anos de estrada, estreia o novo trabalho A Medida da Distância, um EP instrumental que chega nas plataformas de streaming nesta sexta-feira (30).

Com produção musical assinada pelo próprio grupo, o EP marca também a estreia da nova formação da banda, que agora conta com o guitarrista Matheus Araújo. É neste trabalho cheio de peculiaridades e construído em grande parte do tempo à distância, que a Kalouv propõe um mergulho sobre as dinâmicas do sensível enfrentadas pelos integrantes no período de confinamento devido à pandemia.

“A Medida da Distância fala sobre esta nova realidade, onde somos conectados por uma espécie de fio virtual. Tivemos que pensar em novos métodos para compor e todas as faixas se referem a isso, construindo uma narrativa sonora sobre um caminho para seguir no meio deste turbilhão”, conceituou o guitarrista Tulio Albuquerque.

KalouvFoto Por: Hannah Carvalho

Diferente de Talho (2020), último lançamento do grupo que contou com a participação de Dinho Almeida do Boogarins e trouxe a primeira faixa com letra, A Medida da Distância (2021) volta a apresentar as vozes como texturas sonoras, com coros atmosférico, como nos discos anteriores Elã (2017) e no Pluvero (2014). Para isso, o EP ganhou os vocais de Katty Winne, do grupo alagoano de mesmo nome, e Victor Meira, da banda paulista Bratislava.

Com estética inspirada em trilhas sonoras de jogos e filmes, com elementos do post-rock, jazz, indie pop, entre outros gêneros o grupo apresenta uma certa maturidade de composição bem instigante, de quem vasculhou seus porões e prateleiras de estudos e experimentos, onde silêncios, efeitos e narrativas temporais trazem um ambiente sonoro novo, cheio de frescor progressivo bem pensado. Percebe-se na audição do disco que o tempo fez bem aos integrantes e a poética que eles vem buscando nesses 11 anos de projeto.

“Nossas músicas são feitas por muitas camadas, utilizando os sintetizadores como elementos de destaque, guitarras que passeiam entre riffs oitavados até a construção de texturas mais densas. A bateria e o baixo constroem um alicerce para toda essa brincadeira”, completou Tulio.

Apostando em uma estética visual como elemento complementar, o projeto gráfico tem assinatura de Pedro Mooniz, que criou a identidade através de colagens e intervenções digitais. O lançamento é mais um projeto incrível que só foi possível com o apoio da Lei Aldir Blanc, lei de amparo à cultura conquistada pelo setor que vem trazendo novas obras e novas perspectivas para a produção musical no país.

Kalouv A Medida da Distância



Pude levar um papo com Túlio Albuquerque,  Bruno Saraiva, músicos da banda Kalouv e eles dividiram um relato detalhado sobre a proposta e os processos de concepção do EP:
1 – Abertura 2 – Cidades Desertas 3 – Bolha 4 – Longa Estrada para o Outro 5 – Desenlace
O EP começa com uma faixa diferente de tudo que já fizemos. Beats, samples, loops e um modo de criação novo para a banda. Quando montamos o esqueleto do trabalho, sabíamos que, pelo prazo curto que teríamos para compor e lançar com poucos encontros, seriam cinco faixas, mas só três delas com a banda inteira. A primeira e a última música a gente propôs sair um pouco do tradicional e testar coisas diferentes. E foi assim que a Abertura surgiu.

O riff de entrada tinha sido criado por volta de 2018 num ensaio, enquanto Bruno e Saulo faziam uma jam despojada. Eu gravei a ideia no celular e sempre achei que a gente deveria desenvolver uma música a partir dela. Quando Matheus entrou na banda, chegamos a fazer uma versão com a banda inteira, mas a pandemia aconteceu, paramos de nos encontrar, e nunca mais evoluímos a ideia.

Num dia da pré-produção, decidi gravar o riff, montei um loop e comecei a fazer a evolução da faixa, muito baseado em lo-fi hip hop e trilhas de jogos indie, onde um elemento base se mantém junto com o beat e vão surgindo novos samples para construir a música a cada nova etapa. Usei áudios de orquestra com modificação de pitch, gravei alguns instrumentos virtuais e mandei para os meninos mais como uma brincadeira. Eles gostaram e a partir daí fomos buscando juntos o ponto final da música.

Primeiro Basílio gravou duas linhas de baixo meio baseadas nos discos mais recentes de Siba, onde a linha é feita na tuba. Fizemos os cortes e a partir daí Matheus participou com muita força na composição, gravando algumas guitarras mais tradicionais e substituindo alguns samples de orquestra por riffs mais lo-fi, utilizando oitavadores polifônicos e ring modulators. Bruno chegou por último, gravando uma série de teclados e linhas de synth, que vão desde pads até o efeito de “martelo” que está na parte final da música. Por fim, adicionei samples com as vozes da gente tirados de alguns vídeos de ensaio e viagens que temos no HD. 

A partir daí foi só uma questão de enxugar a composição e tornar ela curtinha, pensando nela como uma introdução do EP mesmo. Foi massa a experiência de criar uma música completamente no computador. A Kalouv, apesar de utilizar elementos eletrônicos desde o começo, sempre foi uma banda com uma criação muito orgânica.

De passar horas e horas no estúdio discutindo cada detalhe, errando, acertando, mas tudo sempre olhando um para o outro e definindo as coisas na hora. No Elã, por exemplo, tivemos dias e mais dias num sítio pré-produzindo para no final gravar tudo ao vivo. Esse momento de pandemia não permite que a gente esteja se encontrando o tempo todo, então o processo de Abertura foi muito importante para estabelecer mais esse método de composição. 

Nem parece, mas a versão final ficou com 31 tracks. E isso foi resultado de uma enxugada boa na composição. É uma armadilha que a criação no computador pode colocar no processo. Como é tudo muito fácil e rápido, a possibilidade de encher uma faixa com dezenas de instrumentos virtuais é grande. E isso nem sempre agrega, pois sempre que há um elemento novo, o espaço vai diminuindo e as coisas ficam menos claras. O velho clichê do “menos é mais” é ainda mais importante quando a gente está trabalhando com música eletrônica. 

Falando sobre ferramentas, posso dizer que além dos plugins nativos do Logic Pro, que foi a DAW onde criamos a faixa, um plugin muito utilizado foi o Retro Color da XLN Audio. Ele é uma suíte com efeitos de simulação de vinil, fita k7, ambiências, modulações, distorções, bit crusher e outras coisinhas pensadas para quem cria beats. Sem brincadeira nenhuma, acho que usamos esse plugin em praticamente metade das tracks. Foi assim, junto com a ferramenta de pitch do próprio Logic, que conseguimos mudar totalmente a característica de alguns samples que eram mais orgânicos e torná-los algo novo.  

Cidades Desertas (Por Bruno Saraiva)

“Cidades Desertas” é uma bela música para sair andando por aí pela cidade nas madrugadas, nesses tempos de pandemia. Me vem uma imagem, bem de anime, de um moleque pegando uma bicicleta e pedalando empolgadamente, observando as cidades esvaziadas, sentindo um misto de excitação e medo pela sua solidão numa cidade deserta. É a sensação de vivenciar um cenário distópico, só que sem necessitar de um filme, um livro ou uma série para isso. Está aí, na vida real.

É a faixa mais dançante do EP, com uma bateria bem disco e que flerta muito com outros trabalhos nossos que puxam algo mais synthwave, como Hotline Miami e Depois do Escuro do nosso trabalho anterior, Elã, ou até mesmo nosso último single, Talho. As linhas de baixo são muito groovadas e estão sempre puxando a música pra frente. Basílio conta que se inspirou bastante em disco music, desde Michael Jackson até Dua Lipa. As guitarras acabam trazendo também essa vertente, buscando linhas mais swingadas, com um toque mais sujo e saturado. Já os synths funcionam como se fosse uma névoa, às vezes aparecem como textura, por vezes intensificam e se destacam junto ao restante do instrumental. Tem camadas de synth bass na música inteira também acompanhando o baixo e dando uma outra camada para os graves.

Acho que foi a música que nós cinco nos encaixamos mais fácil, nesse processo de composição a distância. Como tivemos que nos virar para fazer esse EP da forma mais distanciada possível, algumas faixas demoraram mais para se moldarem que outras. Foi desafiador compor dessa maneira, sem poder testar os arranjos com o outro na sua frente, ou a própria parte de dialogarmos as idéias um com outro não poder ser algo tão espontâneo. Só que essa saiu bem tranquilamente. Ela já vinha também de uma gravação de live session que fizemos em 2020, então já tinha um caminho de base. Faltava estabelecer uma estética, além de modificar uma parte que estávamos achando muito desconexa. Fechar a estrutura. Mas saiu tudo de primeira tocada, com poucas modificações de cada instrumento.

Bolha (Por Túlio Albuquerque)

“Bolha” talvez seja a faixa que represente o alicerce desse novo trabalho e é provavelmente nosso xodó dentre as cinco. Muito porque foi a música que mais teve pré-produção e também porque representa muito bem o que é a Kalouv. Tem piano, synth, tem groove, tem guitarras melodiosas, riffs rápidos e uma história sonora contada ao longo dos pouco mais de cinco minutos, com começo, meio e fim. 

Foi a primeira composta junto com Matheus, fruto de muitos ensaios no começo de 2020, quando ainda vivíamos nossa antiga vida, podendo circular sem medo pelo mundo. Ainda sem nome na época, ela ganhou esse significado quando nos vimos enclausurados no começo da pandemia. Ali em março todo mundo começou a ter muitas ideias para driblar as dificuldades desses novos tempos e uma delas foi de fazer uma session com todo mundo gravando de suas casas. Ela foi para o mundo pela primeira vez no meio do ano passado, em formato de vídeo através da série Sessões de Quarentena.

Desta forma, foi justamente a primeira confirmada no EP. Mas sabíamos que para ela entrar, teríamos que fazer alguns ajustes. No começo, por exemplo, saiu a improvisação de bateria para dar lugar às palmas junto com uma levada no aro da caixa e intervenções de synth acompanhando o riff do teclado, que fica passeando no pan. Esse início tem uma pegada bem de música oriental que a gente gosta bastante e remete a trilhas de jogos e animes. 

Depois ela vai para um lado mais groove, com linhas contínuas de guitarra e uma estrutura baseada sempre em perguntas e respostas, até desembocar na parte B, que tem aquele feeling mais grandioso, com todo mundo se juntando numa massa sonora. A parte C é uma preparação melodiosa e mais introspectiva para o final, que estoura com um riff lindíssimo comandado por Matheus. 

Eu acho que essa música funciona quase como uma continuação do Elã, só que com um novo olhar graças a chegada do novo integrante. Vejo um pouco de maquinas, Hotline Miami, Rei Sem Cor e Pedra Bruta nela. E eu acho massa quando a gente pega referências de coisas que já fizemos e trazemos uma nova perspectiva.

Longa Estrada para o Outro (Por Bruno Saraiva)

“Longa Estrada” tem um dos começos mais chamativos que já fizemos. Já entra uma bateria com um reverb/delay bem na cara, para dar a uma sequência em que estamos sempre brincando um com o arranjo do outro, tentando sempre somar texturas e pequenas melodias que vão se expandindo em terças, quintas em cada instrumento, jogos de pergunta e resposta em ciclos, acentuados por toda a rítmica do 5/4 e um baixo dançante e quebrado.

Porém esse momento lúdico é quebrado por uma sequência bem melódica e densa, como se erguessem diversos sentimentos de uma vez só. Isso é muito marcado pelas vozes, onde eu (Bruno) e Katty Winne cantamos melodias que se complementam, mas que muitas vezes finalizam em notas tensas. Isso não foi algo planejado, mas acabou sendo um elemento que destaca esse caminhar difícil que o nome da música traz.

São dificuldades, uma conversa onde nem sempre tudo é entendido. Falsas impressões, pensamentos que não condizem com a realidade. Para logo depois haver uma abertura, um entendimento na mesma parte, com uma resolução da tensão em beleza e novos desígnios possíveis. Até caminharmos para o final, tendo um breve respiro anterior com partes bem de preparação, respiro, reflexão. O final transmite uma possível chegada a esse Outro, a voz de Katty Winne mais uma vez presente e servindo como se fosse um farol que chama os viajantes perdidos. É um clímax que não parece fechar, até porque esta estrada para o outro é permeada de tantas coisas. No fim, podemos realmente estar de encontro com este outro, mas ele é passageiro, e então tudo se recomeça.

Essa música surgiu quando lá por 2018, chegamos inclusive a tocá-la em um show só que ela chegou numa apresentação estética muito diferente de como era. Mudamos bastante detalhes e a estrutura do final inteiro veio recentemente. Foi talvez a música que mais demorou para se encaixar, e também temos um consenso de que não conseguimos passar tudo que podíamos nela. Tivemos alguns ruídos nos arranjos, alguns elementos demoraram para se encaixar. É uma sensação frustrante como artista, mas acho que combina muito também com a ideia da música, parando para pensar agora.

Conhecemos Katty Winne faz um tempo, quando tocamos lá em Maceió (AL) e fizemos amizade com ela. Ultimamente ela tem estado bastante próxima, e aí o convite foi bem espontâneo. Tem vários vocais lindos que ela trouxe pra faixa, mas, para você ver como o contexto e até o significado da música acabou permeado por entraves desse período: ela gravou tudo num dia que estava se sentindo meio mal, mas achava que estava doente de alguma outra coisa. Quando foi ver depois de um tempo, ela estava com Covid-19. Então é algo que entrecruza muito esse trabalho e é uma energia que mobilizou diversos pontos no A Medida da Distância

Desenlace (Por Bruno Saraiva)

“Desenlace” é uma faixa sobre mudança, sobre libertação de processos que precisamos deixar para trás para seguir adiante. Eu compus o tema no piano após ter voltado muito mobilizado de uma sessão de terapia. Havia uma vontade de deixar para trás algumas emoções, memórias, comportamentos, laços que haviam sido traçados e amarrados e agora estavam pedindo espaço para se soltarem e tomarem seus próprios caminhos. Isso acaba por trazer uma dor, uma estranheza. Uma sensação de estar perdido consigo mesmo e com o mundo. Ao mesmo tempo existe uma clareza, um momento catártico onde é possível ver novos caminhos a serem traçados, e que tudo pode ser mais leve ou simplesmente diferente.

A música reflete muito disso, começando com um piano bem arrastado e suave, com uma textura de synth bem brilhosa e relaxante. Elementos vocais entram destacando esta suavidade e sensibilidade, com harmonia buscando sempre acordes maiores, de pouca tensão. Tem vários elementos de synths e guitarras mais etéreas também que vão se juntando, formando uma complexidade de sentimentos. E então a música entra num caminho mais misterioso, as linhas vocais vão ficando mais desafiadoras, outros elementos de synth, guitarra e programações entram acompanhando esta sensação de estar perdido, até culminar no clímax, um ápice de sensações e sentimentos, a liberação e libertação de tantas energias que estavam presas.

Um universo que inspirou bastante essa música foi a trilha de Twin Peaks. Eu gosto bastante dessa trilha porque ela tem momentos muito bonitos (às vezes até bregas) e de muita estranheza também, e essa música tem muito essa estética de alguns momentos soar suave e ter uma candura, e de repente, parece ter algo de errado ou estranho na sua narrativa.

Um elemento muito simbólico nisso tudo é Saulo Mesquita, que gravou guitarras e programações nesta música. Saulo é um ex-membro da banda e esteve presente até o último lançamento, então a sua participação traz muito de sua personalidade musical e dessa mensagem de um processo nosso como banda que se modificou e se tornou outro. Saulo é um irmão de vida para todos nós, então estar junto nesse EP e ainda mais nessa faixa é uma consagração desse nosso laço, seja como amigos, seja como companheiros de banda.  

Já Victor Meira, que toca na banda Bratislava, é um amigo de longa data dessa vida de bandas independentes. Ele estava lá presente desde nossa primeira vez em São Paulo, já tocamos juntos algumas vezes tanto lá quanto aqui em Recife, e convidá-lo era só uma questão de tempo mesmo. Inicialmente Victor ia gravar clarinete nessa faixa, já que ela tem esse quê de “peça” instrumental. Só que aí o danado decidiu colocar as vozes, e era exatamente o que precisava na música. A voz dele passa todos esses sentimentos que já falei, suavidade e candura até estranheza, intensidade. Acho que ele conseguiu imprimir muito bem a identidade dele, além de um quê brasileiro nas vocalizações.

Ficha técnica do EP da Kalouv

Produzido por Kalouv
Bateria e baixo gravados no Estúdio Móbile por Breno Rocha e Emerson Andrade
Guitarras, teclados, palmas e vozes gravadas por Bruno Saraiva, Matheus Araújo e Túlio Albuquerque
Participações Especiais: Katty Winne (vozes em “Longa Estrada para o Outro”), Saulo Mesquita (guitarras e programações em “Desenlace”) e Victor Meira (vozes em “Desenlace”)
Edição por Matheus Araújo
Mixagem por Paulo Umbelino no Fábrica Estúdios
Masterização por Pablo Lopes no Fábrica Estúdios
Identidade visual por Pedro Mooniz

Sobre a Kalouv

Kalouv é uma banda instrumental pernambucana formada por Basílio Queiroz (baixo), Bruno Saraiva (teclado), Matheus Araújo (guitarra), Rennar Pires (bateria) e Túlio Albuquerque (guitarra). Em atividade desde 2010, já se apresentou em várias cidades do país e em palcos importantes como os do No Ar: Coquetel Molotov (PE), Bananada (GO), Móveis Convida (DF), Sonido (PA), Abril pro Rock (PE), Festival de Inverno de Garanhuns (PE), Dosol (RN), Sesc Pompeia (SP), Sesc Belenzinho (SP), CCSP (SP), Sesc Campinas (SP) e Guaiamum Treloso Rural (PE).

Além do EP A Medida da Distância, durante sua carreira, a Kalouv já lançou outros cinco trabalhos: Sky Swimmer (2011), Pluvero (2014), Planar Sobre o Invisível (2016), Elã (2017) e o single “Talho” (2020), com participação de Dinho Almeida do Boogarins. Fazendo uma música com grande caráter emocional, já passeou desde o post-rock no início da carreira até a new wave, synthpop e game music no último álbum de estúdio.

This post was published on 29 de abril de 2021 7:38 pm

Cris Rangel

Poeta, arte educadora e multiartista. Produtora cultural há 21 anos, indignada e sincericida por natureza. Gosta de abraços demorados e é aficcionada por música e toda arte que subverte ao óbvio. Ama brincar, rir de si mesma, inventar coisas e fazer planos mirabolantes para os amigos que admira. Tem mania de dividir conhecimento sobre o setor fonográfico e novidades. Diretora Criativa da Lyra das Artes. A&R do selo Lyra Noise. TDAH polivalente. A verdadeira Lôca do Play.

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