Nova MPB: Marisa Monte, Rodrigo Alarcon, Mariana Volker, Funmilayo Afrobeat Orquestra, 2DE1, Uyara Torrente e muito mais!

 Nova MPB: Marisa Monte, Rodrigo Alarcon, Mariana Volker, Funmilayo Afrobeat Orquestra, 2DE1, Uyara Torrente e muito mais!

Funmilayo Afrobeat Orquestra é destaque com seu EP na editoria Nova MPB do Hits Perdidos. – Foto Por: Igor de Paula

A Nova MPB trará conteúdos em micro-resenhas do que de melhor tem acontecido na música brasileira. Singles, discos e novidades com o radar antenado do Hits Perdidos ganham o palco em um post informativo que acompanha sempre uma playlist!

Sobre a Nova MPB

A música brasileira em permanente reinvenção.

“Nova MPB” olha para artistas que transformam a tradição em novidade, misturando gêneros, territórios e experiências pessoais em obras que falam diretamente ao nosso tempo. Aqui cabe desde o samba torto até o folk psicodélico, passando por eletrônica, afrobeats, indie ou funk. Porque MPB é muito mais do que um estilo – e não parou na década de 70.


Mariana Volker é destaque na editoria Nova MPB do Hits Perdidos. - Foto Por: Carolina Vianna (@_____lustforlife)
Mariana Volker é destaque na editoria Nova MPB do Hits Perdidos. – Foto Por: Carolina Vianna (@_____lustforlife)

Nova MPB #7

Funmilayo Afrobeat Orquestra De Ponta a Ponta

Funmilayo Afrobeat Orquestra expande sua sonoridade afrobeat com influências do rap, reggae, soul, jazz e MPB no seu novo EP, De Ponta a Ponta. O material marca a entrada da tecladista Anacruse e da baixista Keith Félix, sob direção musical de Marcos Maurício, que também assina arranjos, edição e mixagem.

Com três faixas, o grupo explica:

  • “A Cidade é um Espelho”, de Rosa Couto, foi inspirada na obra de Itamar Assumpção, para traduzir a relação de amor e estranhamento com São Paulo;
  • “O Encanto e a Maquinaria” reflete sobre racismo ambiental e os ritmos sufocantes da metrópole, com letras que evocam símbolos afro-indígenas;
  • “Ponta a Ponta”, composta por Sthe Araujo, é inspirada em suas vivências no extremo sul paulistano.

“Queremos transmitir um pouco das vivências de cada integrante da banda no território cheio de conflitos, disputas e oportunidades que é a cidade de São Paulo. Como pessoas negras, perguntamos sempre: quais são nossos desafios? Como é ser de axé numa cidade de concreto? Essas questões atravessam nossa música e sustentam nossa resistência”, destacam.

Marisa Monte “Sua Onda”

Marisa Monte apresentou uma colaboração inédita com gostinho d’Os Tribalistas. “Sua Onda” é uma parceria da artista com Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, produzida pelo músico e produtor argentino Gustavo Santaolalla. Com letra repleta de sensibilidade, arranjos orquestrados, suspense e analogias com a paisagem que a inspirou, a faixa com ar de romance conduz o ouvinte feito uma valsa.

“Esta é uma parceria com Carlinhos e Arnaldo que nasceu de frente para o mar, no ano passado, no sul da Bahia. Nesta turnê do Phonica, eu queria ter algo inédito e escolhi essa canção para realizar o antigo desejo de trabalhar mais uma vez com meu amigo Gustavo Santaolalla, desta vez como produtor.

Ele sugeriu a Budapest Scoring Orchestra, tocou quase todos os instrumentos e fez o arranjo. Fizemos uma gravação remota, ele em Los Angeles, eu no Rio e a orquestra em um estúdio na Hungria, numa experiência que a tecnologia nos proporcionou de conexão, compartilhamento e sintonia.”, comentou Marisa durante o lançamento.

“Sou fã da Marisa há muitos anos, e a oportunidade de colaborar em sua música é realmente a realização de um sonho. As suas composições, sua voz e sua interpretação falam diretamente ao meu coração e são uma fonte constante de inspiração.”, diz o produtor Gustavo Santaolalla.

Mariana Volker “É Segredo”

A cantora e compositora carioca Mariana Volker tem EP previsto para o começo de 2026 e adianta o single “É Segredo” tendo como tema a paixão e os delírios. Do refino estético, com dedilhados no violão, os elementos de percussão vão aos poucos deixando as curvas da história ainda mais intrigantes ao longo da sua narrativa. O sensorial do instrumental convida o ouvinte a criar cenários e refletir sobre situações que podem ser transpostas para pequenas fagulhas do cotidiano.

Entre as referências citadas para a composição estão nomes como Manu Chao, Céu, Marisa Monte e Curumin, unindo referências da música brasileira e latina. Participam da gravação Gabriel Quinto (violões), Manuella Terra (bateria) e Lucas Videla (percussão), já Arthur Luna assina a mixagem e masterização.

“É sobre aquela paixão que se vive por dentro, que aparece nos sonhos, nas fantasias e na memória, mas que também é protegido como um tesouro íntimo. Essa música nasce do lugar mais íntimo do desejo.

É sobre carregar uma presença constante dentro de si, mesmo quando ela não está fisicamente por perto. É quase um delírio. É segredo que não pode ser exposto, mas, quando se transforma em música, ganha corpo e pode ser compartilhado”, comenta a artista.

2DE1 “Paraguay”

Três anos após hiato, o duo santista 2DE1, formado pelos irmãos gêmeos, Fernando e Felipe Amador, apresenta o single “Paraguay” que estará presente no terceiro álbum, Eu Quero Ser Feliz Também (Lab Dorsal), previsto para 2026.

Reverenciando o R&B e a MPB romântica radiofônica de outros tempos, o comeback chega recheado de elementos, como sopros, groove, texturas e um refrão para cantar junto. As viagens de carro que eles faziam de Santos ao Paraguai nos anos 1980 e 1990, para comprar mercadorias revendidas na lanchonete que administravam juntos, ganham outros contornos e são ressignificados.

A produção é assinada por Gabriel Quirino, em parceria com Felipe Amador, e conta com músicos convidados como Alana Ananias (bateria), Beatriz Lima (baixo), Jackie Cunha (percussão), Gabriel Quinto (guitarra) e Filipe Moura (sopros). A mixagem é de Victor Kroner e a masterização de Cabes.

Paraguay é uma viagem de retorno. Um caminho, um começo. Ela nasce como essa vontade de entrar na estrada e ir, importando pouco pra onde, e sim com quem”, conta Fernando.

“É uma faixa que traz essa sonoridade que faz referência às nossas raízes, aos nossos pais, que viajavam de carro, de Santos ao Paraguai pra comprar mais barato as coisas extras que vendiam na lanchonete que tinham juntos. É deles, e não poderia deixar de ser, as influências dos nossos gostos, nossos sonhos, nossos amores, nossos começos. A faixa reverencia, da sonoridade à letra, a eles, que deram e dão conta”, completa Felipe.

Antonio da Rosa feat. LoreB “Para Amar”

Celebrando a cena independente alagoana, a parceria entre Antonio da Rosa e LoreB antecipa o álbum de estreia do músico, Emocionado. É justamente o amor e a importância da presença que engloba o tema central de “Para Amar”. A faixa foi produzida e gravada por Antonio, Thiago Mata e Nayane Ferreira no estúdio Maná Records em Maceió (AL), com mixagem e masterização de Diego Oliveira (Albino Audio).

“Eu sinto que também tem uma coisa meio bell hooks, que a Lore trouxe, essa coisa de que amar é verbo de ação. E quando fui fazer o refrão, fiquei pensando: O que a gente precisa fazer para amar?”, conta Antonio.

Entre a música brasileira e a psicodelia indie, a faixa faz esse joguete e ele mesmo confessa: “Ela é a música mais indie rock do disco, com riffzinho de guitarra, uma bateria bastante enérgica e talvez algo ainda de momentos anteriores, mas que eu acho que cabe muito na minha fase atual”.

É justamente esse “swingado” das relações, da dedicação ao manter a chama acesa, que os compassos e tempos da música, mostram todas as versões e fases que um relacionamento passa. Feito uma provação, entre momentos de felicidade compartilhada, equilíbrio, respeito e saber lidar com os diferentes desafios e situações adversas.

Paola Kirst e Afonso Antunes “Há Vulcões em Porto Alegre”

Para suceder o álbum, Filho Único, o gaúcho Afonso Antunes apresenta o primeiro single de sua nova fase, “Há Vulcões em Porto Alegre”. A faixa marca o encontro do músico com Paola Kirst e Lorenzo Flach, três artistas do cenário de música brasileira da capital gaúcha.

Com violão, tensão e encontro de cantos angustiados que as ambiências contribuem para uma canção que, ao mesmo tempo que é intensa, também serve como conforto para quem se vê silenciado. Da estranheza relatada, a inquietude, os arranjos de cordas e o caos da metrópole se fundem em um universo nem tão paralelo assim.

A composição, segundo Afonso, veio justamente de um sonho ainda em 2021: “É uma música sobre a estranheza que sinto em viver aqui, sobre pequenas violências, mas também sobre pulsão de vida, lava saindo do chão”, relata o compositor.

Tuca Oliveira, Milton Guedes “Fico a Fim”

O mineiro de Muzambinho, Tuca Oliveira disponibilizou a primeira mostra do seu terceiro álbum de estúdio, o single “Fico a Fim” é fruto da parceria com o instrumentista Milton Guedes, que assina os sopros. O clima leve e solar de um romance ganha contornos na poesia de fácil assimilação com toda aquela energia radiofônica.

“Este será o primeiro single porque representa muito do que busquei desenvolver neste novo álbum, produzido em parceria com Júlio Raposo. É uma música que se aproxima das composições dos álbuns anteriores, mas que vem arranjada com elementos modernos. Além disso, é uma felicidade ter Milton Guedes tocando nela. Ele é um ídolo para mim e sempre foi uma grande referência na minha carreira”, contou Tuca durante o lançamento.

A Nossa Vez, produzido por Júlio Raposo, Uiliam Pimenta e Pepê Santos, será lançado em breve.

Rodrigo Alarcon Guizo de Cascavel

O terceiro álbum de estúdio do artista paulista, Rodrigo Alarcon, Guizo de Cascavel, foi lançado em parceria com a Taquetá Records e produção assinada por Niela Moura. Ao todo, o disco, bastante plural nas referências, tem participações especiais de Pedro Altério, IVYSON, Rashid Nina Oliveira.

É justamente desse contato com o Brasil profundo, das turnês pelo país, que o músico traz para esse projeto referências que vão do maracatu à viola caipira, do samba ao jazz, do forró ao rock, do rap ao baião, ele tenta se conectar ao que chamamos de identidade brasileira no inconsciente coletivo.

Muito mais do que passar por gêneros, ele também se firma como compositor que olha para o cotidiano, dos encontros amorosos no terminal a determinação do cidadão comum em busca dos seus sonhos. Da rotina de passar o café, batalhas individuais e coletivas, ao orgulho por fazer parte desse país continental e todos seus afluentes. Referenciando o passado, passando por Cartola, dividindo faixas com artistas contemporâneos que também se destacam como compositores que dividem a cena e acenando para o futuro de um país que tem orgulho de ser toda essa mistura.

Um exemplo disso, é justamente a parceria com Rashid, onde cada um contribuiu de uma forma, deixando o trabalho ainda mais plural. O rapper ao longo dos seus últimos lançamentos se aproximou ainda mais dos ritmos brasileiros, e Alarcon, com background do rock, também ao longo da carreira foi indo ao encontro com MPB, território este onde se consolidou. Distâncias estas que são encurtadas e convergem em parcerias que mostram sintonia de ideias e movimento.

“Bom Rock Bom Roll” é a que mais condensa esse movimento, citando Paulinho da Viola, Nação Zumbi, Dona Onete, Caubi Peixoto, Alceu Valença, Cartola, Tom Jobim, Lenine, Cazuza e tantos outros que têm como “rock” sua capacidade de subverter com sua arte sendo “verdadeiros arquitetos da música brasileira” como já diria Marcelo D2 sobre Chico Science durante acústico da MTV.

“‘Guizo de Cascavel’ é fruto de anos de trabalho, pesquisa e experimentações sobre o que é e até onde vai essa tal Música Popular Brasileira. Desde o primeiro vídeo que lancei cantando uma composição minha, venho nessa busca para entender quem e o que sou eu nesse caldeirão de possibilidades que a sigla MPB carrega. Por isso, quando observo minha trajetória artística, entendo esse álbum como uma consequência natural de tudo que vivi”contou em comunicado enviado à imprensa.

A Outra Banda da Lua Entre a Terra e o Sol

A Outra Banda da Lua, agora sem Marina Sena, apresenta seu segundo álbum de estúdio, Entre a Terra e o Sol. Material que foi gravado na Ilha do Corvo, em Belo Horizonte, com Leonardo Marques, e flutua entre a MPB, Soul, Reggae, alternativo e eletrônico. Na sua formação o sexteto conta com Edssada, Matheus Bragança, André Oliva, Mateus Sizílio, Daniel Martins e Davi Ramos, se une a convidados e colaboradores como Gabriela Viegas, Marina Sena, Johnny Herno e Zuton.

O resultado une o local, da banda de origem do norte de Minas Gerais, com o global, das ondas eletrônicas da internet e o acesso amplo a novas linguagens estéticas, entre experimentos, amplificação de horizontes e novas dinâmicas que fazem com que a música brasileira esteja sempre em constante evolução.

Entre psicodelia, ancestralidade, religiosidade, coletividade e busca por identidade artística, que vemos como os caminhos foram se abrindo, em um álbum que já nasce como fruto de um crescimento no plano conceitual do projeto. Algo que, como sabemos, tende a ganhar mais força a cada lançamento posterior a este período de incubação e revisão. Este que muitas vezes é complexo, mas que tem poder de se conectar cada vez mais com o presente e com quem vai te ouvir. Dê uma chance e se surpreenda!

’akhi huna pedras vivas, Vol. 1

De Sobradinho (DF), formado por irmãos, ’akhi huna mistura ancestralidade libanesa, MPB, soul, reggae, dub, pop psicodélico e R&B, em um disco daqueles que já nasce atemporal. “Queríamos um disco mais extenso, que abarcasse nosso amadurecimento desde o primeiro álbum. Temos uma harmonia umbilical que torna o processo de criação natural. É como se um completasse o impulso criativo do outro”, afirma Dila.

 “Diz respeito a sermos as pedras que edificam nossas casas e construções afetivas”, dizem os artistas sobre a origem do título pedras vivas, Vol. 1.

Eles mesmos citam uma grande salada de frutas de referências, da música brasileira dos anos 70, ao gospel norte-americano dos anos 90 e ao hip-hop de Brasília dos anos 90, o duo cita Jorge Ben, Milton Nascimento, Tania Maria, Ron Kenoly e DJ Jamaika. Envolvente, instigante, dinâmico e com prumo para o cuidado estético, fazem com que o disco vá crescendo em ambiências, mensagem e trocas com quem se dispõe a ouvi-lo.

“O sincretismo cultural e religioso faz parte da história da nossa família, assim como para a maioria das famílias brasileiras. Conceitualmente, o disco se passa num dia de cerimônia do batismo nas águas, então acaba tudo vindo de uma bacia cultural semelhante”, contam os irmãos.

Flerte Flamingo lança Dói Ter

Fruto de um processo iniciado ainda em 2021, na Bahia, e encerrado após uma vinda a São Paulo, com direito à entrada de baixista ao longo do processo, a Flerte Flamingo, de Salvador (BA), encerra um longo ciclo que envolveu vários processos frutos de encontros e sinergia entre os participantes.

Esse lado orgânico, transparece até mesmo em resquício e easter eggs que aparecem ao longo do álbum que conta com sobras de guitarras, gravações caseiras que vão de áudios de WhatsApp a narrações de jogos antigos de futebol e até mesmo, o registro de um jantar entre amigos.

O olhar para a capital baiana pós-pandemia, os amores e a boemia, servem como norte para o disco que através tem referências de artistas como Led Zeppelin, Gal Costa, BaianaSystem, Arctic Monkeys, Luiza Lian, The Marias e Dorival Caymmi.

As ambiências, silêncios, texturas, tom imagético e narrativa que conecta o vazio à densidade das vivências, se dissolvem entre momentos mais introspectivos e outros mais vibrantes. O sentir, o anoitecer, o refletir e o sofrer ganham camadas, oras psicodélicas, outrora mais confessionais.

Um disco que passeia pela música brasileira, o indie rock, ritmos latinos, samba, ijexá, e samba-reggae, entre aprendizados do amadurecer, amores e sofrências. Suas gravações aconteceram em um período de imersão, em Mairinque (SP), no inverno de 2023, funcionando como uma espécie de residência artística de 10 dias, com direito a momentos de descontração fundamentais para a convergência de ideias e sintonia.

Com produção de Fernando Tavares, parceiro de longa data e cofundador do projeto, o processo se alongou até junho de 2024. A formação atual conta com Leonardo Passovi (voz e guitarra), Gustavo Cravinhos (guitarra e teclas), Bruno de Sá (baixo) e Igor Quadros (bateria).

Gustavo Glaser “Nós dois”

O mineiro Gustavo Glaser continua sua odisseia de lançamentos que resultarão em seu EP homônimo que sairá pelo selo Melado. O material produzido pelo próprio artista, inclusive, virá com uma colaboração com Dinho Almeida, dos Boogarins. Entre as referências do vindouro trabalho, o artista aponta Tim Bernardes, Bruno Berle, Rubel, Beach Boys e Adrianne Lenker.

Com pouco mais de dois minutos, a música que carrega um tanto de ansiedade em seus versos, ganha arranjos delicados e tom confessional, entre ambiências, arranjos de cordas e atmosfera onírica. A respeito da faixa, ele comenta: “A música aborda uma indagação sobre a incerteza futura de um relacionamento romântico através de um ar fatalista, mas carregado com a beleza do amor cultivado e da importância da outra pessoa e do momento vivido.”

Sessa “Nome de Deus”

Pequena Vertigem de Amor, de Sessa, será lançado pelo selo norte-americano Mexican Summer e o single “Nome de Deus”, é o segundo single a ser revelado. A canção é fruto de uma parceria com pianista Marcelo Maita, irmão mais novo do cultuado cantor e baterista do samba-jazz Amado Maita, falecido em 2005.

“Durante o período de gravação do disco, Sessa estava buscando um som de piano que remetesse à sonoridade clássica do samba-jazz de nomes como Dom Salvador, João Donato e Tenório Jr., porém o artista hesitava um pouco em incluir um instrumento tão grandioso em suas músicas, já que seus outros discos tinham um aspecto mais minimalista. Foi numa festa de fim de ano da escolinha de seu filho que Sessa recebeu a recomendação de Marcelo Maita, vinda de um outro pai músico da creche.”, conta o material enviado à imprensa.

É justamente a dinâmica desse encontro que dá novos contornos para o vindouro material, entre batuques, harmonias, leveza, espiritualidade, percussão e capacidade de se expandir no vazio.

A faixa, assim como o single anterior, “Vale a Pena”, ganhou vídeo dirigido, editado, animado e filmado por Rollinos.



Uyara Torrente Gostosa

Com três releituras, Uyara Torrente, artista reconhecida nacionalmente pelo trabalho ao lado d’A Banda Mais Bonita da Cidade, traz consigo leveza no EP Gostosa, terceiro trabalho solo da artista, com produção de Gustavo Schirmer.

“Existir mais como do que ser desejante do que desejável”, reflete a paranaense sobre a nova leitura do que é ser gostosa.

Entre elas está uma releitura de “Perigosa”, gravada por As Frenéticas, mas composta por Rita Lee, Roberto de Carvalho e Nelson Motta, além “Oeste”, composta pelo português Valter Lobo, que ganhou um videoclipe com direção de Igor Urban e fotografia de Gabriel Forgerini, e “Eita”, de Seu Pereira.

“O filme de ‘Oeste’ conseguiu refletir de maneira bem intensa a essência não só da música, mas também do EP como um todo. Um manifesto íntimo de uma mulher que se sente viva, respeitada, descansada, em dia consigo mesma – e com o próprio gozo. A música, o EP e o filme conseguem se conectar propondo o movimento do corpo e do pensamento”, relata Uyara.



Playlist: Nova MPB

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