Bia Ferreira - Foto Por: Luan Cardoso e Camila Picolo
As Melhores Live Sessions | Janeiro (2023)
Live Sessions tem sido um recurso bastante utilizado pelas bandas e em Janeiro não foi diferente. Muito por conta da necessidade de mostrar seu trabalho ao vivo para contratantes. Mas também é uma oportunidade de engajar seu público a comparecer em eventos futuros. Por isso desde 2018 reunimos as mais legais que tem surgido no país.
Confira a lista com as Melhores lançadas em Janeiro (2023); e não esqueça de enviar sua live session lançada nos próximos meses, vai que ela aparece também por aqui!
O canal criado pela produtora de audiovisual de São Paulo La Carretera Filmes, No Cantinho, apresenta pocket shows bem produzidos. Agora, na primeira temporada aparecem Zé Nigro, Romulo Fróes, Liège, Felipe S (com participação de Otto), Marcelo Perdido, 37 Graus, Ema Stoned, e Anaïs Sylla.
Por aqui destacamos o terceiro vídeo da série com a Ema Stoned que toca as faixas “Porta Brisa”, “Emanuelle”, “Do Centro”, “Spirulina” e “Geni Caju”. Atualmente finalizando seu novo álbum, a banda conta em sua discografia os discos Gema (2013), Live from Aurora (2016) o single “Proxima b” (2017) e “Phenomena” (2019) em conjunto com os músicos Makoto Kawabata (Acid Mothers Temple) e Douglas Leal (Yantra e Deaf Kids).
Um dos maiores canais de live sessions, o Tiny Desk, da NPR Music, projeto que recebe artista mundialmente consagrados para apresentações intimistas e transmitidas online, se encontra com o festival nova iorquino globalFEST, referência global em curadoria, apresenta novos talentos filmados em suas respectivas terras locais, na estrada ou no exílio em todo planeta recebe a artista brasileira Bia Ferreira, uma das artistas do casting da AlgoHits.
O show de Bia, gravado na Ocupação 9 de Julho, foi transmitido nesta quarta-feira dia 25/01, diretamente do YouTube da NPR Music. A artista teve a companhia nas gravações de Érica Silva no baixo, Mari Lima na guitarra e Pé Beat na bateria.
A locação foi escolhida por ser um prédio ocupado pelo MSTC – Movimento dos Sem Teto do Cento, símbolo de símbolo de resistência nacional atual que garante a quem lá habita acesso à educação, cultura, formação cidadã, ambiental e esportiva, buscando a conscientização e a inserção social e democrática.
Abordando o antirracismo, a necropolítica, a luta pelas mulheres e também o amor sapatão, passeando entre o R&B, o rap e a música brasileira, no repertório estão canções de Igreja Lesbiteriana, Um Chamado (ouça no Spotify) e o mais recente, Faminta (AlgoHits, 2022 – Ouça no Spotify), seus primeiro e segundo álbuns respectivamente.
“Eu fiquei assustadíssima quando surgiu o convite para fazer o Tiny Desk porque eu achei que fosse trote. E fiquei muito feliz porque a maioria dos artistas que eu admiro mundialmente tocaram no Tiny Desk”, conta.
“Poder ter essa plataforma como um espaço para ampliar onde a minha arte chega é de uma alegria incrível! E poder contar com a presença do Pé Beat, da Mari Lima e da Érica Silva nessa banda fez toda a diferença. O groove saiu bonito e eu estou muito orgulhosa do resultado”, relembra Bia Ferreira
Por lá ela apresentou as faixas “Antes De Ir”, “De Dentro do Ap”, “Levante a Bandeira do Amor”, “Aquela Moça” e um medley “A Conta Vai Chegar/Cota Não É Esmola”.
A cantora e compositora Marianna apresentou uma live session, misturando alternativo, pop e R&B, por lá ela apresentou versões para faixas autorais (“Deixa Ir” e “A Culpa é Sua”) e interpretações para canções de outros artistas (“La Fama”, de Rosalía e The Weeknd, “Idiota”, de Jão, e a clássica “Meu Vício é Você”, de Alcione).
Vanessa da Mata lança o single “Foice” com direito a clipe no formato de live session, entre as referências está o som do afrobeat, no instrumental, já a composição traz um olhar crítico sobre a realidade brasileira e o papel que a herança cultural tem em nossas vidas. Exaltando a riqueza espiritual do povo e a importância dessa força para o bem-estar cotidiano. A canção foi a primeira a ser gravada para o álbum Vem Doce.
“Essa música fala do sincretismo, dessa multiplicidade de religiões brasileiras, que é o psicólogo e sustentador dos aflitos. É sobre os mateiros, Pajés, pessoas que realmente conhecem as ervas, e uma tentativa intensa de se equilibrar no meio da zoeira, da falta de tantos tipos de perspectiva, do buraco existencial, do não combinado, do despreparado e do peso descompensado que pagamos nos impostos, sem termos quase nenhuma infraestrutura.
Tudo isso sendo um fruto bizarro da incompetência política que vem se arrastando ao longo dos anos e que nos assola. Além disso, a educação cada vez mais desprezada, que gera todos os primitivismos, como racismo, homofobia, feminicídio, assassinatos e estupros dos indígenas, como se esses fossem sub-humanos, apenas por não viverem como nós, sem essa ambição desenfreada e louca.
Tudo isso gera o não reconhecimento da nossa diversidade como riqueza e sim como se fossemos pulverizados, enfraquecidos por sermos plurais, sendo que, para mim e culturalmente, é o contrário. Essa música é um afrobeat e tem essa ideia de abordar os erros, angústias dos mais desejosos e, ao mesmo tempo, pedir forças para que esses erros não roubem mais tanto do nosso equilíbrio, harmonia e saúde cotidianos. O que é básico para muitos países, para nós, é ultraluxo.”, reflete a artista
“O que Jaques Morelenbaum tem de talentoso, tem de leve e brincalhão! Combinação perfeita. Ele esteve comigo desde o meu disco de demonstração, antes mesmo de eu ter gravadora, que fez desde a produção musical, primeiro disco na produção e também tocando e produzindo em ‘Amanhã é longe Demais’ e tocando no segundo disco ‘História de uma gata’. Ele produziu um deles e mandou para a minha antiga gravadora, que me contratou através do Liminha na época, há 20 anos! Tê-lo no disco é sempre emocionante. Ele leva as músicas para outro nível de sofisticação! Muito amor por você, Jaques, e sua família linda!”, conta ela sobre a possibilidade de trabalhar ao lado do violoncelista, arranjador, maestro, produtor musical e compositor, Jaques Morelenbaum
Com a proposta de encontros entre a música e personalidades da cultura pop, a cervejaria Eisenbahn produziu uma série de vídeos para falar sobre momentos que transformam a rotina. Entre papo e música a cantora Liniker e Jota.Pê aproveitaram também para tirar uma canja no violão.
Tim Bernardes aproveitou o aniversário de São Paulo para presentear os fãs com uma homenagem a Rita Lee através de um vídeo de uma live session publicada em seu canal no youtube. A canção escolhida foi “Modinha”.
“Aproveitando o aniversário de SP, minha cidade, pra soltar essa session bônus lá do dia que gravei “velha amiga” pelas ruas da cidade com meu amigo @felipeporoger. Achamos esse mapão naquela passarela subterrânea que cruza por baixo da consolação e filmamos um take de “modinha”, essa música linda da maioral de SP, do Brasil e do mundo: a RITA LEE! dos sonhos bucólicos clássicos do paulistano. Viva a Rita Lee! feliz aniversário, São Paulo!”, conta Tim Bernardes
No dia 21/01 foi a vez de Gabriel Sater apresentar a live session para “Voa Vagalume” na qual se apresenta ao lado do pai, Almir Sater. A faixa integra o álbum Erva Doce que já está disponível nas plataformas digitais. O material foi gravado no Estúdio da Serra, propriedade de Almir, localizado na Serra da Cantareira, em Mairiporã (SP). Foi dirigido por Pedro Pinheiro, da Serrana Produções, com direção de fotografia de Luis Cipull, direção de arte de Sven Beeler e direção artística de Indomável Produções Artísticas e Pedro Pinheiro.
“O público pode esperar muita emoção. Um aguardado encontro entre pai e filho, cantando e tocando nossa primeira composição juntos, eternizado através de um projeto que foi feito com muita dedicação e carinho para todo nosso público fiel”, afirma Gabriel Sater.
“Faz anos que tenho um projeto pessoal de gravar videoclipes/singles com artistas que são referências musicais para minha carreira. Já tive a honra de gravar videoclipes com Luiz Carlos Sá, Renato Teixeira, Paulo Simões, Sérgio Reis e, nesse novo álbum, com João Carlos Martins e Guilherme Rondon. Já estamos trabalhando para gravar outros clipes com Lanna Rodrigues e Negão dos Santos. No futuro, sonho em gravar um clipe com minha tia cantora Gisele Sater e Tadeu Franco, um dos maiores artistas brasileiros, e muitos outros”, finaliza o músico
O selo independente Repetente Records, administrado e criado ano passado por Badauí, Phil Fargnoli e Ali Zaher, músicos do CPM 22, lança em 2023 uma série de live sessions + entrevistas com artistas do seu casting. O material foi gravado no Estúdio Aurora, localizado no bairro de Pinheiros, em São Paulo.
A banda de punk rock Faca Preta que em 2022 lançou o disco de estreia, Resistir, através do selo disponibilizou vídeos para a live session, entre eles foram registrados os singles “Cães de Rua” e “Resistir”. O material ainda conta com uma entrevista com o quarteto.
“O convite para gravar essa live session com pessoas incríveis como a galera do Hup Sounds, o Phil Fargnoli, Badauí e o Ali Zaher do CPM 22 é o tipo de experiência que renova nosso tesão, nossa vontade de tocar e estar no Faca Preta por tantos anos”, comentam os integrantes
“É uma verdadeira aula trabalhar com profissionais dessa envergadura, motivação de sobra para darmos o nosso melhor e entregar um trampo de qualidade. Os equipos e estúdio são excelentes, o que deixou a gente à vontade para tocar e aproveitar o momento o máximo possível”, dizem os integrantes sobre a oportunidade de gravar no Estúdio Aurora
Fechando a tríade de sessions da Repetente Records, a Fibonattis, de Francisco Morato (SP), marca presença em nossa lista. O grupo que tem referências de Punk Rock do meados de 1977, Street Punk ao Bubblegum, apresentou por lá as canções “Vidas” e “Tarde Demais”, do último disco, Cidade Mórbida, lançado no ano passado através do selo paulista. O material também teve como casa o Estúdio Aurora.
“Gravar essa session com a Repetente Records foi uma baita experiência, jamais tínhamos gravado algo com tamanha produção. Phill e Ali são dois monstros, nos conduziram e passaram toda tranquilidade necessária para que nos sentíssimos em casa”, conta Junior, guitarrista e vocalista
“Nos bastidores, não paramos por nada e traremos novidades neste segundo ano de atividades do selo, fiquem ligados”, comenta o pessoal da Repetente, que trará mais novidades em breve, além da Repetente Sessions – Volume 1.
O músico Andersonn Prestes lançou a primeira live session de sua carreira. Contanto com cinco canções, em três ambientes com três figurinos, o material apresenta canções do seu mais recente trabalho, Retrato das Cordas. Minimalista e intimista a produção foi registrada em uma casa na Praia do Sonho, em Palhoça (SC). A produção é assinada pela CSL Estúdio, de Criciúma (SC). Por aqui destacamos o vídeo para “E Vai Lá”. A session completa conta também com as faixas “Andar em Si”, “Sentidos”, “Sobre” e “Recanto”, as duas últimas sairão ao longo do mês de fevereiro.
“Busquei por uma interpretação que expressasse as mensagens das músicas, ainda que apenas com um violão, para a audiência chegar na essência das canções, de como elas foram compostas em um primeiro momento.”, conta Anderssonn Prestes
Com lançamento pelo selo Cena Cerrado Brasil, de Uberlândia (MG), o músico paulista VITA apresenta o single “Ressaca” através de uma live session híbrida. A canção compõe o EP 1967 , sobre a faixa ele reflete: “Com uma atmosfera que reflete bem o clima, de quem se diverte pra valer e depois tenta lembrar do que aconteceu “RESSACA” inspira descanso, pois quem nunca ficou de ressaca, não é mesmo.”
Ele mesmo assina o roteiro e atua no vídeo, a direção é assinada por Lara Magalhães de Faria e Letícia Maciel que também foram as responsáveis pela captação e edição do material.
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This post was published on 6 de fevereiro de 2023 10:00 am
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