Na última quinta-feira (18) estivemos no Bar Opinião, uma das casas mais famosas e frequentadas de Porto Alegre, acompanhando o Festival Lisergia. Em sua terceira edição, sendo a primeira na capital gaúcha, o festival contou com Boogarins, Lucas Hanke – figura conhecida da cena rocker gaúcha, junto da “Cromatismo de Sensações”. Além do Carabobina, formado pelos músicos Raphael Vaz, o Fefel do Boogarins, e Alejandra Luciani. Apesar do frio e também por ser uma noite de quinta-feira, a casa tinha um bom número de fãs ansiosos à espera das atrações.
Primeira atração da noite, Carabobina conseguiu trazer de uma forma muito simples mais ao mesmo tempo hipnotizante seu som futurista, torto e sensorial. Você pode até notar uma que outra diferença se ouve em casa pelo fone ou ao vivo. Primeira vez da dupla se apresentado na capital gaúcha, a dupla conquistou muitos novos fãs.
Duas mentes brilhantes – Raphael Vaz (o Fefel do Boogarins) e a encantadora Alejandra Luciani, engenheira de som venezuelana. Aliás, falando em Alejandra, impossível não ficar encantado pela sua voz. É o show que, depois que você assiste ao vivo, tem vontade de chegar em casa e ouvir de novo, de novo e de novo.
Destaque para canção “Mariposa”, um dos pontos mais altos do show. i
Já conhecido da cena rocker gaúcha por ser fundador da banda Identidade e também produtor e baixista de Júpiter Maçã, além de sócio fundador da Marquise 51 e também produtor do Festival Morrostock, Lucas Hanke foi a segunda atração da noite.
O músico e produtor apresenta uma diversidade, misturando referencias de música brasileira, psicodelia, rock, MOD e uma boa pegada de lisergia. Para aqueles que curtem o bom e velho rock gaúcho é uma boa pedida. O show ainda contou com a participação especial do guitarrista Marcelo Gross (Cachorro Grande).
A banda goiana que já conquistou muitos lugares ao redor do mundo finalmente voltou a capital gaúcha para apresentar algumas canções do seu último álbum Manchaca Vol. 2, e é claro que também canções antigas que são muito pedidas pelos fãs. A banda passou por vários dos seus sucessos inclusive do primeiro álbum, muitos pedidos da plateia, um parabéns pra você pois era aniversário do guitarrista Benke Ferraz – na verdade mais de um pois até parabéns pra você gaúcho a galera puxou.
A banda sabe como envolver até a pessoa que não conhece o que eles tocam, eles conseguem fazer com que você fique num estado de evolução sonora. Você só sente, não precisa saber o motivo, nem quando, nem como. É apenas existir, mas que no fundo desse existir há um propósito.
Eu poderia ficar aqui tentando explicar que o som é psicodélico, rock, com distorção, que os caras aproveitam e conseguem fazer música até de som que não usam. Mas acho que essas coisas vocês têm que ouvir por si só, inclusive na experiência de ir a um show.
This post was published on 25 de agosto de 2022 2:25 pm
Da última vez que pude assistir Lila Ramani (guitarra e vocal), Bri Aronow (sintetizadores, teclados…
The Vaccines é daquelas bandas que dispensa qualquer tipo de apresentação. Mas também daquelas que…
Demorou, é bem verdade mas finalmente o Joyce Manor vem ao Brasil pela primeira vez.…
Programado para o fim de semana dos dia 9 e 10 de novembro, o Balaclava…
Supervão evoca a geração nostalgia para uma pistinha indie 30+ Às vezes a gente esquece…
A artista carioca repaginou "John Riley", canção de amor do século XVII Após lançar seu…
This website uses cookies.