Ciity Mall é destaque em nossa lista de live sessions de maio (2025). - Foto Por: Yasmin Kalaf (@yasmin.kalaf)
As Melhores Live Sessions | Maio (2025)
Live Sessions tem sido um recurso bastante utilizado pelas bandas e em maio não foi diferente. Muito por conta da necessidade de mostrar seu trabalho ao vivo para contratantes. Mas também é uma oportunidade de engajar seu público a comparecer em eventos futuros. Por isso desde 2018 reunimos as mais legais que tem surgido no país.
Confira a lista com as Melhores lançadas em Maio (2025); e não esqueça de enviar sua live session lançada nos próximos meses, vai que ela aparece também por aqui!
Durante sua turnê pelos Estados Unidos, a banda curitibana terraplana foi a Chicago e por lá se apresentou na Audiotree. Por lá apresentaram 7 faixas com foco no recém-lançado natural, sucessor de olhar pra trás.
O projeto Tagua Tagua, do gaúcho Felipe Puperi, acompanhado de ou por Allen Alencar, Leo Mattos, Jojo Inacio, Rafael Findans, Giovanna Bertolini e Lucille Berce esteve no Artsy Club para gravar uma live session especial para o novo disco. O primeiro vídeo a ser revelado foi para “Artificial”.
O material tem edição e montagem de Pedro Krum, coloração de Felippe Tolotti, direção-geral de Juliana Laguna, direção criativa de Dilson Laguna Jr., e produção executiva de Ivan Medeiros.
O selo Sound Department — que reúne nomes como Superafim (Adriano Cintra e Clara Lima, ex-CSS), Donatinho e Pullovers — apresenta, em parceria com a Cavaca Records, o quinto lançamento do projeto Patterns, uma série dedicada a artistas que exploram os limites da linguagem musical e mergulham fundo em experimentações sonoras e estéticas.
Em parceria com o Museu do Sintetizador e o Estúdio Trampolim, o projeto oferece a produção de uma faixa com toda a estrutura profissional necessária para dar vida a ideias únicas.
Nesta edição, a banda paulistana City Mall, que lançou seu EP de estreia (Lobby Songs), em novembro pela Cavaca Records, é quem conduz a viagem — ou melhor, o passeio — com o single “City Tour”. Misturando Synth-Pop, harmonias de Jazz e referências ao City Pop japonês e à música pop dos anos 80, o trio formado por Mariana Stein (voz), Pedro Spadoni e Matheus Del Claro (idealizadores e produtores) cria trilhas sonoras imaginárias para salas de espera, elevadores e lobbies de hotel. Tudo com uma estética minuciosa e uma boa dose de ironia fina.
“Recebemos o convite de surpresa do Sound Department e tínhamos um mês para entregar e meio que foi na correria. Foi a nossa primeira música com prazo.”, relembra Matheus Del Claro
“Nós montamos a demo e quando chegamos lá falaram “mas já tá pronta”. Então decidimos nos divertir.”, completa Pedro Spadoni
“City Tour” é uma canção sobre um momento de virada: aquele instante quase imperceptível em que algo se revela e muda para sempre a forma como percebemos o mundo. Com referências a Aldous Huxley e à semiótica, a faixa captura a atmosfera de um passeio feito pelo centro de São Paulo — onde a cidade, com seus prédios, reflexos e silêncio de feriado, vira metáfora para um deslocamento interno.
Gravada no Estúdio Trampolim, a faixa nasceu de um passeio pelo centro de São Paulo, feito em conjunto com Mariana — que atualmente mora em Curitiba. “A letra é literalmente o nosso rolê. As cenas são registros quase fotográficos daquele dia. A parte do ‘skyscrapers ondulating… ‘ é uma referência direta ao Copan, mas também pode ser lida de outras formas”, explica Pedro.
“Por exemplo, o prédio que eu falo, o prédio que ondula na parte “Skyscrapers ondulating…” é uma referência ao Copan, mas ele também pode ter outras interpretações. Mas todas as cenas foram ambientadas lá, então se você der uma volta no quarteirão você vai identificar as cenas. Eu gosto de compor de um jeito bem fotográfico e depois a letra carrega outras várias referências.”, continua o músico sobre o momento que inspirou a composição
“É a nossa primeira faixa com guitarra. Quis colocar até um solo”, comenta Matheus. Pedro conclui: “Estamos curiosos com a recepção, porque acho que ela tem pouco a ver com o nosso EP anterior — e isso é ótimo.”
Rogê esteve na famosa live session da KEXP, de Seattle, e por lá apresentou as canções “A Lenda Do Abaeté”, “100% Samba”, “Vida Voa”, “Existe Uma Voz” e “O Topo Do Coqueiro/ A Força”. O programa é apresentado por Darek Mazzone com edição de Carlos Cruz.
Uma live session nova que aparece por aqui é a Particula Cultural. Quem estreou o projeto foi a banda paulistana Entalpia que em seu som tem influências de soul music, blues, jazz e funk. Por lá apresentaram “Se Cuida”. O material tem direção de fotografia de Anthony e Andherson Barcellos, e Maria Salles e Nayoco Bastos como assistentes.
A cantora capixaba Budah, representante do R&B nacional, esteve na live session da Vevo e por lá apresentou “Deve Ser Horrível Ser Você”. O trabalho conta com versões ao vivo de duas faixas, entre elas, a inédita “Eu Sou Só Minha”, canção escrita por Budah e produzida em parceria com os produtores portugueses Fumaxa e DAUS.
As apresentações foram gravadas em Nova Iorque, marcando a primeira participação da brasileira no prestigiado projeto da Vevo, que já recebeu artistas como Billie Eilish, Sam Smith e Anitta.
Para promover a versão deluxe com faixas acústicas do álbum Paisagem, os paranaenses da Tuyo foram até o Artsy Club gravar ao vivo uma live session caprichada. Além da faixa título, o trio gravou “Escuro Total“, “Dentro Dessa Noite” e “Devagar“, esta última lançada em abril.
A Junoplast Cave lançou em maio o projeto “Live in Amazonia”, uma session ao vivo gravada durante o amanhecer, em uma balsa no rio Guamá, entre a cidade de Belém e a floresta amazônica. No vídeo, eles apresentam duas músicas inéditas — “Sun” e “Moon” — que antecipam o universo do nosso próximo álbum, previsto para 2025. O material foi dirigido por Felipe André.
A cantora, compositora e produtora musical Zaina Woz, esteve no Museu do Sintetizador em São Paulo para o projeto PATCHES da Sound Dept. – selo de música que impulsiona a carreira de artistas imergentes – onde gravou uma live session. Por lá apresentou uma versão para “Sucesso Sexual”, imortalizada na voz de Angela Ro Ro.
O lançamento é uma parceria de produção de Arthur Kunz (Marina Lima, Os Amantes) e Zaina e conta ainda com piano e guitarra de Dustan Gallas e synths de Pedro Zopelar. A direção de arte e fotografia é de Pedro Gadia e a captação foi feita por ele ao lado de Luiza Barros.
Unindo três gerações da música mineira, o programa Encontro à Mineira reuniu os artistas Affonsinho Heliodoro, Dan Gentil e Pedro Morais, em projeto idealizado pela Rhodes Filmes. A direção fica por conta de Rhodes Madureira, que também divide a direção de fotografia com Emanuel Duarte e foi gravado no estúdio Luva Lab, em Ribeirão das Neves (MG).
A volta da Xelengo Sessions, do músico Jota.pê, chega com direito a feat. com Conrado Goys para a faixa “Banzo”. O material tem direção de Kabe Pinheiro e Lais Branco.
Quem esteve em maio no programa Cultura Livre, apresentado por Roberta Martinelli, foi Nina Maia. Por lá a cantora, compositora e produtora apresentou o repertório do seu novo álbum, Inteira, lançado no ano passado.
O disco busca ser um cartão de visitas na cena autoral brasileira contemporânea, além de funcionar como um registro de momentos íntimos da artista. Cada canção reverbera situações distintas do início da juventude, mas dialoga com sentimentos e questionamentos que atravessam gerações.
Quem também esteve no Cultura Livre foi o baiano Giovani Cidreira. O músico aproveitou para promover seu terceiro álbum de estúdio, Carnaval eu chego lá.
Gravado na Casa Abzorb, em São Paulo, a NotTheSamo Sessions com a banda de jazz Pé de Vento foi gravada numa tarde com direito a participação de NULO, rimando ao vivo.
A live session produzida pelo MOVIMENTO, canal da parceria entre Rock Danger e UnitedMasters, recebeu a artista Slipmami, de Duque de Caxias (RJ) em maio.
“Estamos muito empolgados com o lançamento da Sala Vermelha. Quando Hideki e Natan nos apresentaram o projeto ficamos muito impressionados com a ideia e todo o trabalho empregado para que fosse executada. Acreditamos que seja um esforço de reunir de maneira estética e dinâmica o que melhor existe na cena urbana e uma excelente oportunidade de revelar novos nomes”, diz Gabriel Miranda, gerente de A&R da UnitedMasters.
Putodiparis, do Rio de Janeiro (RJ), que lançou em 2022 o disco MÚSICA DA PUTARIA BRASILEIRA, também participou da live session SALA VERMELHA em maio.
O cantor e compositor João Suplicy com Ney Matogrosso gravou uma versão para o single “Samba e Amor”, clássico de Chico Buarque. O material foi gravado, mixado e masterizado no estúdio Biscoito Fino por Lucas Ariel.
“Acho o Ney um artista revolucionário, tanto na atitude, quanto no olhar para as coisas, na forma de interpretar. Eu havia lido a biografia dele um pouco antes de fazer o convite, o que fez aumentar ainda mais a minha admiração e o meu nervosismo.
Ney me disse que adorava essa música, mas que havia cantado antes. Como o nosso tom de voz é muito diferente, sendo eu barítono e o Ney um super tenor, perguntei ao Jorge Helder, produtor musical do álbum, se ele achava que funcionaria para o Ney. A música do Chico é super intimista e a voz do Ney, nesse registro, combinou demais.”, conta João
Especialmente para a Capim Sessions, Castello Branco gravou uma apresentação ao vivo para “Céu de Boca” em agosto do ano passado. O vídeo foi gravado em agosto do ano passado, mas disponibilizado apenas neste mês de maio. A produção da session é assinada por Pedro Falcão & Luma Rotoli.
No fim de abril, Tim Bernardes lançou o compacto “Prudência / Praga” que reúne duas composições do artista originalmente gravadas por Maria Bethânia e Alaíde Costa. O lançamento além de um live session ganhou uma prensagem em vinil compacto, em parceria com o Coala Records.
‘“Prudência/Praga” é um compacto, um single duplo. Com essas duas canções que escrevi como compositor e que foram originalmente gravadas por duas heroínas minhas: Maria Bethânia e Alaíde Costa. Curiosamente são dois sambas, embora eu venha do rock n roll de São Paulo, eu vira e mexe acabava escrevendo um samba canção, como se fossem os anos 50.
Nos tempos do meu primeiro pé na bunda com 17 anos, eu tinha no meu iPod o disco “Jamelão canta Lupicínio” com a orquestra tabajara e eu me identificava com aquelas sofrências dramáticas de quase cem anos de idade. De uma certa forma sinto o Lupicínio sangrento e direto como um Tarantino e o Nelson Cavaquinho da pesada que nem o Black Sabbath. Então sinto que é um compacto de sambas, mas também é um compacto de Rock n Roll pra mim. Cru e from hell.
Prudência é essa batalha interna entre o lado passional e o lado controlador na cabeça do ex-boêmio romântico. Escrevi pra Bethânia gravar no disco dela “Noturno” a versão dela virou num bolero emocionante. Quando a vi ao vivo ela cantando e o público cantando junto nem conseguia acreditar, chorei escondidinho na plateia. Ela contou que quando mostrou o disco pro Caetano ele achou que “Prudência” era algum clássico antigo que ela tinha garimpado para resgatar. Nada poderia ser um elogio maior do que essa enganada no Caetano.
Praga também tem a ver com heróis meus da MPB que eu nunca imaginei que veria de perto ou teria qualquer relação. Fui chamado pra escrever essa letra em parceria com o maioral Erasmo Carlos para o disco da Alaíde Costa! Surreal, eu como muita gente conheci a Alaíde ouvindo o Clube da Esquina, cantando com o Milton. E a ideia também era fazer uma canção venenosa de cabaré, samba canção. A praga da mulher que largou o bêbado. Eu amo quando a Alaíde canta “BIBIDA”, lenda total. Quis produzir uma gravação meio samba de terror, porque se não fosse rock n roll não teria muita graça pra mim. Fui lá no Bielzinho e gravamos esse refrão que explode com as percussões e o coro das amigas Tulipa, Maria Beraldo e Luiza Lian.
Já o take de “Prudência” veio da despretensão de gravar duas sessions ao vivo da música com o Fred Joseph com as câmeras do programa Ensaio (MPB Especial) do grande Fernando Faro. O take do vídeo acabou sendo tão desprevenido e cru que desbancou o do estúdio e é o que vocês ouvem no single. A ideia do vídeo é meio esse mindfucktemporal. Encontraram as fitas perdidas do meu MPB ESPECIAL do começo dos anos 70. Mesmos microfones, mesmas câmeras, aquele zoom, viagem no tempo.
Entre o Mil Coisas Invisíveis, o fim de ciclo com O Terno e começar processos de álbum novo, resolvi aproveitar o respiro pra por no mundo esse compacto rock n roll de sambas, sem pensar muito ou super produzir a coisa, “prudência? Não me venha falar em prudência!”, contou Tim Bernardes durante o lançamento
O segundo episódio do novo projeto audiovisual da da BASE.CO, em parceria com a produtora Coleta Lab recebeu Dupoint.
O projeto Base Sessions nasceu de uma vontade antiga da BASE.CO de criar uma série audiovisual com estética única e som de alta qualidade. Para Gustavo Siqueira, produtor musical e sócio da BASE.CO, a colaboração com a Coleta Lab foi essencial:
“O Base Sessions surge de uma vontade que sempre tivemos de desenvolver um projeto audiovisual com uma estética única e uma alta qualidade sonora. Já é um projeto que tínhamos em mente há um tempo, mas que só ganhou vida a partir de um convite da Coleta Lab para gravarmos e desenvolvermos em conjunto esse projeto. É interessante mencionar que esta gravação foi a estreia da sala de gravação do nosso estúdio, que ainda não estava finalizada.
Por estar com as paredes lisas, conseguimos fazer projeções em tempo real com a Bells Horemans de VJ, que processava as imagens captadas pela câmera VHS e projetava nas paredes, contribuindo para a vibe da sessão e também para a estética da session como um todo. Estamos muito felizes com o resultado e esperamos que vocês gostem tanto quanto a gente! Tem muitos outros vindo aí!”
Para divulgar o novo single, “Entretenimento”, que fará parte do próximo álbum D’A Olívia, o grupo disponibilizou um vídeo gravado em estúdio. O material foi dirigido e produzido pela pela própria banda.
“O maior desafio dessa música foi fazer algo pop que tivesse sustância e a mensagem que a gente queria. ‘Entretenimento’ é uma música metalinguística, ou seja, uma música cujo assunto é o próprio ato de fazer uma música pop.
É sobre questionar o entretenimento e os hábitos de consumo. Será que estamos nos entretendo só pelo impulso de se entreter? Em que momento do dia nos reservamos para sermos profundos?.”, conta o vocalista Louis Vidall.
De Vila Velha (ES), a Maré Tardia esteve em Juiz de Fora (MG) alguns meses antes de lançarem seu novo álbum, Sem Diversão Para Mim (saiba mais). Gravado em novembro, de 2024, o registro conta com as faixas “Tarde Demais”, Já Sei Bem”, Surf Punk”, “Sem Diversão Pra Mim” e “Sábado”.
Para comemorar 10 anos do RockALT, o trio do ABC paulista, Nietts esteve no FFFront para uma apresentação ao vivo. O registro foi captado por Jaison Sampedro, com captação de mesa por Jairo Fajer e mixagem de Raul Zanardo. Por aqui separamos o vídeo para “Call”.
Não deixe de enviar ao longo de Junho!
This post was published on 4 de junho de 2025 10:00 am
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