Malu Maria e Dustan Gallas (Cidadão Instigado) revelam com exclusividade os bastidores de “Nave Pássaro”

 Malu Maria e Dustan Gallas (Cidadão Instigado) revelam com exclusividade os bastidores de “Nave Pássaro”

Malu Maria lança seu terceiro disco de estúdio, Nave Pássaro, com produção de Dustan Gallas (Cidadão Instigado) – Foto Por: Sillas H (@sillas.h)

No dia 15/03 foi lançado o disco Nave Pássaro, produzido pela cantora e compositora Malu Maria em parceria com o músico, multi instrumentista e produtor cearense Dustan Gallas (Cidadão Instigado). O terceiro disco da cantora natural de Ilhabela (SP) conta com 9 faixas com referências da música eletrônica, da MPB, do rock e de outros estilos.

“Nave Pássaro surgiu de sonhos meus, por detrás desse álbum existe um campo onírico muito fértil. Quando comecei a elaborar melhor as ideias para transformar tudo isso em música, me recordei de conversas que tive com

Dustan sobre vida, arte, música e soube que ele teria o complemento perfeito para o que eu estava desejando. E deu muito certo! Dustan captou de modo muito orgânico o que eu estava querendo e juntos fomos produzindo esse trabalho faixa a faixa”, conta Malu Maria sobre Nave Pássaro

A respeito do momento do terceiro disco autoral, a artista revela.

“Eu sinto que esse trabalho tirou da gaveta muitas interpretações minhas e de Dustan sobre métodos de produção e experimentalismo, num diálogo direto com as letras, que misturam vida real, sonhos e desejos. É um trabalho que tem uma identidade muito própria e que eu espero que voe alto, como o pássaro que me apareceu num sonho e foi, de alguma maneira, o ponto de partida disso tudo aqui.”


Malu Maria - Nave Pássaro
Malu Maria lança seu terceiro disco de estúdio, Nave Pássaro, com produção de Dustan Gallas (Cidadão Instigado) – Foto Por: Sillas H (@sillas.h)

Malu Maria Nave Pássaro

Com exclusividade, Malu Maria e Dustan Gallas trazem um pouco mais dos bastidores por trás de Nave Pássaro.

Quem assume o comando a partir daqui são os artistas.

Malu Maria

Processo de composição das letras

“Cada música veio recheada de história

Por exemplo, a música “NAVE” surgiu a partir de um sonho que fui abduzida, confesso que o sonho está muito além do que conto na música, mas a música veio como uma espécie de homenagem aquele sonho tão especial, onde os ETs me convidavam a subir na “NAVE” deles. Inclusive foi a partir desse sonho que decidi gravar esse disco!

Todas as letras foram feitas junto com suas respectivas melodias, pois, eu dificilmente consigo criar uma música, que venha a letra antes ou depois da melodia. Eu costumo escrever poesias desde pequena e desde cedo já notava intuitivamente que algumas letras eram apenas letras enquanto outras já nasciam músicas.

Dustan arranjou todas elas, dando novas dimensões, cores, texturas e cenários as canções que outrora foram mostradas a ele, de forma bem simples através de minha voz e um violão. Tenho várias histórias interessantes sobre a letra de cada canção, e pretendo gravar um diário no meu Instagram contando as mais
legais!

Mas a ideia central do disco era justamente valorizar e trazer à luz o mundo da imaginação, dos sonhos, da ludicidade e por que não aguçar a curiosidade dos ouvintes sobre a existência de outros mundos para além do nosso. (Claro que sem perder de vista os pés no chão e a importância da Terra pra gente)”

Fase de criação de arranjos e escolhas estéticas

“No início antes das coisas começarem a tomar vida própria tínhamos planos, referências e muita vontade de colocar num liquidificador: Clube da Esquina, Björk, Kraftwerk, Laurie Anderson, Dream Pop, Rita Lee, Djavan, Marina Lima, Gal Costa, New Order, Depeche Mode, Michael Jackson, David Bowie, Novos Baianos.. (risos) e sucessos dos anos 80…

Mas algumas músicas parecem que já vem predestinadas e nada como produzí-las com ouvidos atentos para entender o caminho que a própria música quer pertencer. Para a nossa surpresa algumas pediam arranjos delicados de piano, outros violinos, e uma delas inclusive até canto de pássaros, que foi o caso da música “Pássaro”, que Dustan Gallas orquestrou o canto do UIRAPURU junto com outros pássaros e sons da natureza, sugerindo caminhos mais meditativos que se contrastavam às batidas e aos ritmos de pista.”

Qual a música favorita de cada um e o porquê?

“A minha música preferida é “Pássaro”, porque ela é muito genuína, tem a assinatura e a presença super forte dos dois tanto minha quanto do Dustan, aliás eu amo a introdução e toda a história instrumental delas, e é uma música que não está preocupada em caber dentro dos padrões e por isso liberta.”

Dustan Gallas

Fase de criação de arranjos e escolhas estéticas

“Pra mim foi ouvir muito as canções e esperar o passarinho sobrevoar em círculos a cabeça e um caminho aparece meio que obedecendo à história que a canção conta. O mundo de possibilidades que a liberdade de como contar as histórias das músicas é livre e labirinto ao mesmo tempo… se escolhe entrar no labirinto de cores e procura a luz da saída em umas e em outras é só vestir a roupa mais bonita e pincelar as cores. Parece muito subjetiva a explicação, mas é exatamente isso (risos).

Temas trabalhados nas letras

“Observação do mundo e da vida como parte deles… e não o mundo como meramente um cenário… se eu fosse tentar analisar (risos)”

Destaques de colaboração entre Malu e Dustan no processo de concepção deste trabalho

“Troca… é o conceito mais próprio acho. Voar junto parece que quando um bate a asa o ar descolado ajuda no voo de quem tá voando na mesma direção.”

Qual a música favorita de cada um e o porquê?

“A mais especial pra mim é “pássaro”.
A mais bonita é “no olho do dragão”.
A mais chocrível é “luz lilás” ✨”

Ouça Nave Pássaro


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