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Lollapalooza 2023: Tame Impala faz seu melhor show no Brasil, Jane’s Addiction leva bailarinas para o palco e Sofi Tukker impressiona pelo carisma no segundo dia

Lollapalooza 2023: Tame Impala e Twenty One Pilots foram os headliners no segundo dia

Programado para os dias 24, 25 e 26 de março o Lollapalooza Brasil 2023 realizou na última semana a sua décima edição no Autódromo de Interlagos. Com mais de 80 atrações o festival reuniu no segundo dia 98.500 pessoas no qual teve como headliners o Tame Impala e o Twenty One Pilots (que substituiu o blink-182) mas também a vinda do Jane’s Addiction, clássica banda do fundador do Lollapalooza Perry Farrell, depois da participação na primeira edição do país (ainda na época da GEO Eventos) e a apresentação de Sofi Tukker, duo eletrônico de uma alemã criada no Canadá mas com alma brasileira.

Com o encerramento da produção e vendas do Ônix no país, o palco foi renomeado para Palco Chevrolet. A edição que contou com 6 cancelamentos de artistas internacionais (Drake, blink-182, Willow, 100 GECS, Dominic Fike e Omar Apollo) marca também a despedida da T4F da produção do evento. A próxima edição será produzida pela Live Nation. A T4F assume o comando do Primavera Sound São Paulo. Ou seja, a dança das cadeiras das produtoras de grandes festivais.


Da esquerda para direita: Tássia Reis, Pitty e Filipe RetFoto/Montagem Por: Yasmin Kalaf

Lollapalooza Brasil 2023: Dia 2

Mulamba

Tendo apresentado o elogiadíssimo disco de estreia em 2018, a Mulamba, de Curitiba (PR), lançou no ano passado seu segundo álbum de estúdio, Será Só Aos Ares via PWR Records (leia entrevista exclusiva). Tirando um pouco o peso visceral roqueiro do primeiro registro e se aproximando cada vez mais da MPB (explorando diferentes ritmos da música popular brasileira e com participações de artistas como Luedji Luna, Kaê Guajajara e BNegão) o grupo tinha a missão de abrir a programação do Palco Budweiser no segundo dia do festival.

O repertório majoritariamente contou com canções do disco mais roqueiro, talvez até mesmo para combinar mais com a proposta do festival. Com tempo curto e início do show às 12h, conseguimos chegar a tempo de conferir do novo disco a canção “Dandara”.

Já no encerramento do show, as integrantes aproveitaram para agradecer cada um dos funcionários do festival e perguntaram ainda postadas no palco sobre se eles estavam trabalhando sob condições dignas – fazendo alusão as denúncias de trabalho escravo que recaíram na imprensa nos dias que antecederam o evento de forma sutil.


Mulamba abrindo o segundo dia do LollapaloozaFoto Por: Rafael Chioccarello

Tássia Reis

Bastante conhecida no rap mas sempre flertando com outros estilos Tássia Reis chegou animada para se apresentar no palco do Lollapalooza Brasil. Tratando até o momento como uma espécie de réveillon fora de época, ela aproveitou para celebrar uma marca importante em sua caminhada: os 10 anos de carreira.

Elegante e com sorriso estampado no rosto, a artista de Jacareí (SP) que em seu próximo álbum deve se aproximar ainda mais do samba tratou de revisitar sucessos da carreira com novos arranjos. Em dezembro, inclusive ela lançou o single “RUDE”, com produção de EVEHIVE, que funde ritmos como drill, o funk carioca e o samba, dando um gostinho do que está por vir.

No setlist entraram canções como “Se Avexe Não”, “Ouça-Me”, “No Seu Radinho”, “Dollar Euro” e “Meu Rap Jazz”, primeiro single da carreira.


Tássia Reis foi a segunda artista do dia a subir no Palco Budweiser durante o segundo dia do Lollapalooza 2023Foto Por: Yasmin Kalaf

Pitty

Acredite se quiser mas em 2023 o álbum Admirável Chip Novo completa 20 anos e nada mais justo do que levar para o palco de um dos festivais mais importantes do calendário brasileiro um arsenal de hits. E não são poucos. O que facilita muito a desenvoltura da apresentação do grupo baiano, só deste disco canções como “Teto de Vidro”, Admirável Chip Novo”, “Máscara”, “Equalize” e “Semana Que Vem” vivem no imaginário coletivo de toda uma geração que cresceu assistindo premiações como o VMB na extinta MTV Brasil.

Com 10 canções o repertório do show ainda conta com memórias, com sua tradicional citação a “Ando Meio Desligado” dos Mutantes, e sempre reverenciando Rita Lee, o show que teve 10 canções ainda trouxe outros sucessos radiofônicos da sua trajetória como “Memórias”, “Me Adora”, “Na Sua Estante” e “Setevidas”. Ela leva até mesmo para o cenário do Palco Adidas uma carranca para afastar os maus espíritos que se destaca de longe entre um mar de celulares apontados para a artista que lançou o EP Casulo em 2022 com participação de nomes como Drika Barbosa e Jup do Bairro – esta última que mais cedo subiu ao palco do festival ao lado do Medulla.


Pitty se apresentou no Palco Adidas com um arsenal de hits. – Foto Por: Yasmin Kalaf

Filipe Ret

Já no fim da tarde que subiu no Palco Adidas foi o rapper carioca Filipe Ret. O show já começou com “Corte Americano”, parceria com Mc Maneirinho, ele que ainda aparece mais tarde para tocar junto “Santo Amaro”. A apresentação ainda tem no setlist direito a parceria com Dellacruz (“Eu não sou tão bom assim) e Mc Cabelinho (“Eu sou o trem”). “A Cara do Crime 3”, “Me Sinto Abençoado” e “Sonho dos Cria” de Mc Poze também integraram o repertório.

Talvez um dos momentos mais singulares da apresentação tenha sido o pedido de casamento. Ret chama um casal para o palco, o ritual aconteceu durante “Good Vibe” no qual ele aproveita a pausa para apresentar a banda. Em “Tudo Nosso”, parceria com Anitta e Dallass, ele aproveita e desce para perto do público. Já prestes a estourar o tempo de show ele toca o single “Deus Perdoa”,  lançado especialmente para o show no Lolla, o som é cortado antes dele finalizar a música sem o músico perceber.

“Foi bem quente o show, ele apostou em cores vermelhas para a ambientação do palco complementando com fogos. Tudo pala complementar sua força no palco.”, relata a fotógrafa Yasmin Kalaf que esteve presente na cobertura


Filipe Ret no Lollapalooza 2023Foto Por: Yasmin Kalaf

Wallows

O Wallows é daquelas bandas que você não precisa pensar muito para falar que são da California. O som do trio de Los Angeles é um indie rock com referências de bedroom pop, surf punk e post-punk carrega o ar inocente do indie pós 2010. Até por isso é fácil remeter a importância chave de grupos como Vampire Weekend para a leveza da sonoridade experimentada pelo grupo formado em 2017. São realmente muito novos e no dia 25 de março lançaram seu segundo disco, Tell Me That It’s Over via Atlantic.

Aliás, estar no mesmo line-up que o 1975 e Conan Gray acaba sendo uma convergência para fãs deste indie pop de fácil assimilação – e um tanto quanto de nostalgia.

Durante a apresentação o vocalista do Wallows, Dylan Minnette, que também é ator e atua na série 13 Reasons Why (Netflix), fala sobre a demora para vir para o Brasil em show bastante energético. Com direito a trazer trompete para cima do palco, a banda de certa forma faz um revival do indie da leva de 2010. “Pictures of Girls”, por exemplo, é um faixa animada e nostálgica com letra inocente de uma história de amor juvenil. Se gosta da proposta da banda vale a pena ler a nossa entrevista com o Dayglow.

Após muitos desmaios no primeiro dia, onde muitas fãs de Billie Eilish desmaiaram, durante a apresentação a produção entrega águas a vontade no show do Wallows para quem quisesse, a prática voltou a acontecer no dia seguinte. Um dos momentos mais legais do show foi justamente quando Dylan desce do palco em direção a estrutura em L e canta perto dos fãs localizados no meio do alambrado.


Wallows no LollapaloozaFoto Por: Rafael Chioccarello

Gilsons

No Palco Chevrolet perto das 14h subia no palco a banda Gilsons e impressionou justamente por levar mais pessoas para perto do palco que muito artistas estrangeiro com horário privilegiado na programação. Fato que mostra como o interesse da geração Z pela nova música brasileira está em alta, assim como ocorreu no show d’O Grilo. Fato é que o público que tem redescoberto nomes como Gilberto Gil, Caetano Velosso e Novos Baianos tem um carinho especial pela sonoridade bastante competente do show dos herdeiros do músico baiano.

Canções como “Algum ritmo”, parceria com a Jovem Dionísio, “Proposta”, “Love Levo” e “Vem de Lá” acabam entrando no setlist que também incorpora versões de Novos Baianos (“Swing de Campo Grande”) e no BIS além do clássico de Gil (“Palco”) eles fecham com sua canção mais conhecida e aclamada pelo público, “Várias Queixas”, versão repaginada do Olodum que se tornou viral nas redes sociais. Apesar da multidão em êxtase com as canções a presença de palco ainda é bastante morna e mostra a necessidade de ser trabalhada. Quem sabe ela venha com mais quilometragem.


Gilsons no Lollapalooza Foto Por: Rafael Chioccarello

Jane’s Addiction

Ainda em dezembro do ano passado veio a notícia que o guitarrista Dave Navarro não participaria da turnê do Jane’s Addiction devido a severas sequelas da COVID-19. Oficialmente antes de Omar Apollo, ele foi o primeiro cancelamento do Lollapalooza 2023. Perry Farrell para continuar a tradição volta ao lado do Jane’s Addiction a se apresentar 9 anos após a estreia do festival no país, ainda no Jockey Club de São Paulo e com a GEO Eventos como produtora.

De certa forma em uma escalação de festival como a desta ano, ainda mais com as baixas, eles ficaram por assim dizer isolados na proposta rock n’ roll dentro do line-up. O lado satírico, o funk metal noventista e as brincadeiras com o estilo de vida dos grandes ícones do rock de outros tempos entram no repertório em um show relativamente curto de apenas 10 músicas (muitas delas que tiveram clipes exibidos na era de ouro da MTV). Depois de abrir com “Stop”, Farrell diz para um público que em sua maioria não conhece a banda: “É por essa música que estamos aqui” e toca “Been Caught Stealing”, talvez uma das canções mais icônicas da década de 90.

Passam-se os anos mas os artifícios para chamar a atenção nos palcos se mantém, lembro da vinda para o outro Lollapalooza (quase 10 anos antes) e já tinha uma estrutura com bailarinas – porém a performance era diferente da apresentada em Interlagos. O lado burlesco marca presença e bailarinas atuam por toda extensão do palco, entre montar em cavalos de brinquedo, subir em grades e ficar se exibindo como se estivessem dentro de um American Bar. Aliás, o lado canastrão de um senhor que já não tem mais o pique de outrora dá as caras, antes de introduzir uma das canções ele diz: “essa é dos tempos que ficava 3 dias seguidos trancado em quartos com garotas”.

Um show de rock com ironias e piadas com clichês. Perry no fim da apresentação das bailarinas fica com todas ao seu lado e uma delas, Etty Lau Farrell (cantora, dançarina e atriz), que também é sua atual esposa – desde 2002 e que tem 2 filhos junto – rouba um beijo do vocalista.

Já preparando para o fim do show Perry faz homenagem a Taylor Hawkins, que naquele dia completava 1 ano da sua morte. O Foo Fighters estava escalado para tocar 1 dia depois no Lolla de 2022 – e foi substituído por uma grande homanagem ao rap. Farrell diz que Hawkins gostaria muito de estar aqui porque além de amar o Brasil, ama surfar. Com direito a imagens da amizade com Taylor Hawkins ele e os integrantes juntos tocam batuques em um dos momentos mais emocionantes do dia.


Perry Farrell (Jane’s Addiction) no Lollapalooza 2023Foto Por: Yasmin Kalaf

Sofi Tukker

Um dos shows mais comentados fora dos headliners do dia foi justamente o da Sofi Tukker. Alguns questionaram até se este deveria ser realizado no Palco Perry ou no Palco Adidas, como acabou acontecendo justamente por ser um show de música eletrônica. Fato é que o duo de Nova Iorque não se importou e quis tomar conta do cenário do jogo desde os primeiros minutos da apresentação. O carisma? uma das armas. A paixão pelo Brasil? talvez sua maior carta na manga.

Após o pôr do sol, Sophie Hawley-Weld e Tucker Halpern entram em cena com direito a um cenário colorido para a turnê do disco Wet Tennis (2022). Para brincar com a temática eles abrem o espetáculo feito um jogo de tênis citando a altura de 1,75 dela e de mais de 2 metros do parceiro. Um placar aparece no cenário e Sophie anuncia: “Na Argentina fizeram esse número de pontos, vocês vão bater eles? Eu acho que o Brasil tem o potencial de fazer o melhor show.”

A cada intervalo entre as músicas eles avaliavam quantos pontos o público merecia. A brincadeira foi se estendendo ao longo da apresentação que a poucos minutos depois de finalizada o palco vizinho receberia o Tame Impala, o que fez com que muitos curiosos espiassem a apresentação dos músicos.

Aliás, Sophie que nasceu na Alemanha, foi criada no Canadá, vive em Nova Iorque diz que tem “alma brasileira”. Ela justifica até que é apaixonada pelo idioma, cultura e principalmente a música que pode estudar tendo a certeza que aqui era o melhor lugar do mundo para tocar. Vale lembrar que Sophie ainda nos tempos de faculdade fez um intercâmbio no Rio de Janeiro, estudou português e se conectou com o país. Ela é recebida com muitos aplausos e carinho do público a cada declaração de amor.

Logo na entrada ela já fala em português e ainda no refrão de “Energia” entra de surpresa Pabllo Vittar para cantar junto. A sequência do começo do show ainda inclui hits quentes como “Original Sin”, principal single do novo disco, e “Drinkee”, que tem versos em português.

“Com Deus me deito, com Deus me levantoComigo eu calo, comigo eu cantoEu bato em um papo, eu bato num pontoEu tomo um drinque, eu fico tonto”

O show é recheado com telão vivo, imersão nos clipes e muito carisma.


Sofi Tukker no Lollapalooza 2023Foto Por: Rafael Chioccarello

Tame Impala

Nada é capaz de parar Kevin Parker. Nem mesmo uma grave fratura no quadril a menos de um mês do Lollapalooza, fez com que o sábado (26) perdesse o seu segundo headliner, fato que seria inédito na história do festival que completou 10 edições no país em 2023. Ele até mesmo frisou que o fato do cancelamento do blink-182 fez com que ele mesmo em estado delicado não desistisse de vir mais uma vez se apresentar no país.

Em turnê com o álbum The Slow Rush (2020) e tendo a oportunidade de tocar ele pela primeira vez no país desde o lançamento que aconteceu semanas antes da pandemia, o Palco Chevrolet se preparava para receber o momento mais marcante do segundo dia de festival. Não era difícil ver uma quantidade absurda de pessoas, algo que Kevin reverenciou a cada sequência de músicas, ele até brincou “Olhem para trás e veja um mar de gente sem fim”. A verdade que a cada vinda ao país dois fatos acabam acontecendo. O primeiro é em relação a evolução do show como um todo, da proposta artística passando pelas luzes a própria entrega do músico no palco. Isso sem contar a limitação física que deixa tudo ainda mais épico.

Antes da banda entrar um anúncio de uma companhia que permite uma experiência antológica, em forma de anúncio de uma farmacêutica, entra para falar sobre a experiência Rush. Conforme o vídeo vai passando ele vai ficando mais derretido até que ele trava em slow motion e aos poucos os músicos australianos subam ao palco.

A humildade, encanto e afeto de Parker com o público é algo de tirar o chapéu. Ele entra com sua muleta e logo senta para tocar suas canções na guitarra em meio a um show de luzes feito para criar sensações. Algumas delas em 3D com tecnologia imersiva em meio a muita fumaça envolvida em cores.

Após “One More Year”, que abre o show ele logo trás um dos primeiros singles a ser revelado do disco mais recente, “Boderline”, que tem mais de 6 minutos. O show vai alternando entre a embriaguez eletrônica, hora pop, hora pulsante das canções de Slow Rush, alternando com hits da fase mais psicodélica com canções como “Elephant”, Feels Like We Only Go Backwards”, deixando para o BIS as queridinhas “The Less I Know the Better” e “New Person, Same Old Mistakes”.

Bons singles como “Lost In Yesterday”, “Apocalypse Dreams” (essa tendo o ponto mais alto nas projeções), “Let It Happen” e “Eventually” criam um clima propício e sublime para aquele começo de entardecer. A pedido do fã clube oficial no país que fez campanha nas redes sociais após muito tempo sem tocar, Kevin tira da manga e dedica seu amor pelo Brasil o single “Alter Ego”.

A felicidade está no rosto e o carinho se expressa em meio a toda dedicação para que a turnê não fosse cancelada. Ele lembra que este seria o último show da tour antes de voltar para a Austrália no dia seguinte e diz que não poderia estar mais feliz tendo em vista uma plateia tão energética e magnética a sua frente. Se sente privilegiado, algo que todos presentes sentem que foram também.


Tame Impala no Lollapalooza 2023Foto Por: Rafael Chioccarello

Jamie XX

Já no fim do dia, enquanto o Twenty One Pilots subia a poucos metros dali para fazer um show cheio de artifícios e malabarismos teatrais, era a hora de assistir a uma apresentação de um velho conhecido do público do Lolla. Desta vez Jamie XX veio como DJ, sem o The xx, e também apresentou canções do seu projeto solo diretamente do palco Palco Perry’s by Johnnie Walker Blonde.

Se existe algo que um bom DJ faz quando atravessa o oceano é justamente a atenção e cuidado por mostrar seu lado pesquisador para uma plateia. Sua avidez se traduziu em um set no mínimo divertido que passa pelo funk carioca e desemboca até mesmo em um remix de “Complexo de Épico”, faixa presente no disco Todos os Olhos (1973), de Tom Zé, pois é, essa foi uma das grandes cartadas de sua apresentação.

Entre as músicas apresentadas no set além das autorais “Girl”, Kill DEM”, “Let’s Do It Again”, “Gosh” e “On Hold” (seu remix para a canção do The xx), ele tocou “CUUUUuuuuuute”, da Rosalía, que viria a se apresentar no domingo, “Idontknow / What’s Your Fantasy?”, do Ludacris e “Nem Vem Que Não Tem” do grande Wilson Simonal.


Jamie xx se apresentou no Palco Perry Foto Por: Yasmin Kalaf

Em breve a cobertura do Dia 3 do Lollapalooza 2023 estará no ar!

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Rafael Chioccarello

Editor-Chefe e Fundador do Hits Perdidos.

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