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Entre a calmaria e o Caos, Grisa lança seu EP de estreia

Cantora, compositora, engenheira acústica formada pela Le Mans Université da França, pesquisadora em Acústica Musical na Philharmonie de Paris e na Universidade de Edimburgo (Escócia) e luthier eletrônica. Esse é o currículo de Giovana Ribeiro Santos, ou melhor chamada Grisa. A artista lançou no dia 22 de abril seu primeiro EP Caos // Mar Aberto, que explora sonoridades e narrativas densas, profundas, refletindo a montanha russa de sentimentos que é a vida, assim como o título sugere.

O projeto tem produção da própria cantora em seu quarto desde setembro de 2020. As baterias foram gravadas por Jow (Espacialrias, Urucum e Projeto Casulo) no Perus Improvisos Estúdio em São Paulo, e em 2021 finalizou a mixagem e masterização com Everton Surerus no Estúdio Canil em Juiz de Fora (MG). A faixa “Incerteza” foi masterizada por Vitor Brauer – compositor, produtor, criador do movimento mineiro Geração Perdida e líder das bandas Lupe de Lupe, Desgraça, Ginge e Xòô.

Para melhorar ainda mais, Grisa foi contemplada pela Lei Aldir Blanc e pôde expandir seu EP para uma versão visual, lançado no Youtube da Esconderijo.


Grisa no videoclipe para “Caos” – Foto: Reprodução / Youtube

Grisa entrevista sobre o EP Caos // Mar Aberto

Conversamos com Grisa para entender melhor sobre seu processo de produção, sentimentos, o novo EP e shows.

Você é formada em engenharia, é pesquisadora em acústica musical e luthier eletrônica. Como surgiu esse interesse na engenharia acústica? Poderia nos dar mais detalhes sobre a pesquisa em acústica musical e a luthieria eletrônica? Como foi praticar todos esses estudos em outros países?

Grisa: “Eu comecei a estudar música muito pequena… aos 3 anos comecei a estudar partitura, e eu lembro que amava muito aprender sobre os instrumentos, entender como as coisas funcionavam na música e amava teoria musical. Meu primeiro instrumento (tirando a flauta-doce) foi o clarinete, depois vieram saxofone barítono, guitarra, piano… mas eu lembro que gostava mais de estudar e entender como os mecanismos deles funcionavam do que realmente só tocar músicas.

Mais tarde me apaixonei por física, matemática, programação e eletrônica e eu sonhava em um dia conseguir juntar isso tudo.
Deu certo ❤ – Quando eu tinha 17 anos entrei na Unicamp pra fazer Engenharia Mecânica, 2 anos depois fui aprovada para uma bolsa de intercâmbio na França onde me especializei em engenharia de vibrações, acústica e sensores; o que ainda estava dentro do escopo da mecânica, mas que busquei lá dentro dedicar todas as pesquisas e estudos que fiz para o som, a física de instrumentos musicais, programação e eletrônica (analógica e digital) voltadas para síntese sonora e música no geral.

A partir daí, em tudo o que eu podia eu uni engenharia e música… fiz dois mestrados, eu assistia congressos por toda a França sobre o tema, vivia indo na IRCAM para assistir a conferências sobre acústica musical (a IRCAM é um lugar mágico, um centro de pesquisa fundado por Pierre Boulez, que foi frequentado por figuras lendárias indo desde John Cage e Iannis Xennakis até o criador do MAX e PureData, Miller Puckette).

E em paralelo aos estudos acadêmicos eu fazia de tudo sozinha, comecei a construir meus próprios instrumentos e equipamentos, indo desde uns muito “estranhos” (usando gambiarras com circuitos elétricos e materiais alternativos) até uns mais “convencionais”, focando em técnicas mais clássicas de trabalhar a madeira.

Fiz um curso de luthieria em Le Mans durante o qual pude estar em contato com luthiers dessas áreas “mais clássicas”… fabricantes de violinos, violoncelos, pianos, violões, até mesmo de instrumentos mais raros – e tradicionais desde a idade média na Europa – e até construí uma cítara medieval durante estes ateliers.

Cheguei a ser presidente de uma associação estudantil da Le Mans Université voltada para projeto e construção de caixas de som e equipamentos eletroacústicos no geral. E consegui estagiar em lugares absolutamente incríveis, um deles foi a Universidade de Edimburgo, no prédio do pai da Teoria Eletromagnética – o James Clerk Maxwell – e foi muito louco trabalhar nos laboratórios de lá. Era um estudo sobre fenômenos acústicos não-lineares em instrumentos de sopro em parceria com o principal Museu da Música escocês.

O outro foi a Philharmonie de Paris, o lugar que mais amo nesse mundo… lá o laboratório era focado na conservação e restauração de objetos de arte e instrumentos musicais do patrimônio francês. Eu vi muitas coisas impressionantes lá dentro, não só de música!

Até mesmo cartas de Maria Antonieta para seu amante, o conde sueco Hans Axel von Fersen (risos) estavam sendo estudadas pelos meus amigos… enfim, eu trabalhei em um estudo muito f*da que permitia a criação de hologramas do comportamento vibroacústico (da tábua de harmonia) de instrumentos musicais, o nome da máquina/sistema que implementei na câmara anecóica da Philharmonie é antena holográfica.

Pra vocês terem uma ideia, essa antena foi utilizada em um estudo comparando dois violinos Stradivarius que eram considerados instrumentos gêmeos, criados a partir da madeira da mesma árvore. Eu trabalhava ao lado dos instrumentos lendários do Musée de la Musique e ainda podia ir de graça nos shows e expos da Philharmonie, saudades dessa época (risos).

Em paralelo a isso tudo, durante esse período na França eu fiz parte de diversas bandas, mexia com produção musical também e comecei a compor as primeiras músicas do meu projeto… “Escarlate” – meu primeiro single lançado como Grisa – foi gravado nos estúdios da École de Cinéma Louis Lumière em Paris.



O processo de produção do seu primeiro EP durou 2 anos, desde o embrião em seu quarto até estúdios em São Paulo e Minas Gerais. Para o artista independente é sempre difícil produzir e muitas vezes a criatividade é aguçada. Houve algum tipo de gravação inusitada ou você conseguiu aplicar as técnicas de sua formação? Como aconteceu todas essas colaborações bacanas para concepção do EP?

Grisa: “Eu comecei a criar as músicas que viriam a ser o EP Caos // Mar Aberto em setembro de 2020, foi um momento em que eu passava o tempo todo em meu quarto, virava muitas noites escrevendo, produzindo, experimentando sons sozinha… nessa época eu estava fazendo uma pesquisa à distância pela Unicamp sobre NIMEs (Novas Interfaces para a Expressão Musical) na qual eu estava estudando muito sobre a criação de interfaces/instrumentos não convencionais.

Também puxei uma matéria online eletiva chamada “Criação Musical com Novos Suportes” do Instituto de Música, que me ajudou a colocar em prática muitas ideias que eu tinha antes, mas que ainda não tinha as ferramentas para fazer acontecer – até então.

Apliquei muitas dessas técnicas que aprendi nas coisas que criava nessa época, além de ideias que eu já trazia comigo desde a época em que estudei em Le Mans. Como eu estava virando muitas noites e tinha a sensação de tempo infinito, eu me deixei experimentar de tuuuuudo, sem medo, explorando ideias (sonoramente) como nunca havia feito antes.

Por exemplo, no trecho final da música “Vítreo e Feroz”, eu usei o que chamo de “reverb de latinha” na voz (risos) – em uma madrugada eu peguei minha guitarra, coloquei uma lata em cima do captador dela, e eu sabia mais ou menos como aquilo ia vibrar: ela poderia captar o som como se fosse um microfone, mas com todas as frequências se modificando ao longo do tempo enquando a latinha vibrava…Então eu cantei por cima da latinha nessa parte da música. Ficou um efeito muito louco, como se fosse um plugin mega sofisticado de reverb + tremolo/phaser, mas era um efeito real – da latinha vibrando na vida real (risos).

Sobre as colaborações que surgiram ao longo do processo de criação do EP: eu tinha gravado as guitarras, vozes + todas as texturas/camadas dos instrumentais sozinha; mas o EP pedia muito uma bateria em várias partes dele. Foi aí que entrou o Jow (@heyyjow) na história!

A gente ainda nem se conhecia na vida real na época, só pela internet. Tínhamos nos conhecido em junho de 2020, em uma oficina online sobre produção musical, organizada pelo Coquetel Molotov e ministrada pelo Benke Ferraz (do Boogarins). Esse rolê uniu (de forma online) uma galeeera espalhada pelo Brasil.

O Jow gravou tudo desde o estúdio dele em Perus, na Grande São Paulo, aí ele me enviava os arquivos e eu encaixava nos meus projetinhos no Ableton.

Posteriormente conheci o Evi (@everton_s), do Canil Recs em Juíz de Fora ❤. Foi graças às amizades em comum que fizemos neste rolê do Benke também. Ele mixou maravilhosamente as baterias e finalizamos juntos as mix e masters das músicas (usando um gravador de rolo), foi perfeito!

O que eu acho mais lindo em tudo isso foi o quanto nos aproximamos durante este projeto e, agora, dois anos depois, estamos tocando juntos na vida real! Eu, Evi, Jow (e um outro amigo nosso – Dramamine) gravamos uma session na Fauhaus em São Paulo, que está para sair em breve…também fizemos juntos o show de lançamento do EP na Motim, no Rio de Janeiro.



O EP é repleto de sentimentos intensos e você usou o mar como metáfora dessa montanha russa que sentimos. O trecho da faixa “não quero águas rasas, quero imensidão” da faixa “Mar Aberto” descreve isso muito bem. Poderia falar um pouco mais sobre essa composição? Você vivenciou uma história bacana que inspirou a faixa, não é?

Grisa: “A faixa “Mar Aberto” é formada por uma sucessão de momentos onde o próprio instrumental cria cenas bem distintas, como se fossem pinturas, cada uma representando uma das fases do oceano. Nelas, eu busquei pintar esse contraste entre a calmaria e o caos, o contemplativo e o desesperador, e recriar diferentes cenários em cada uma dessas “pinturas sonoras”.

E esta história (que eu narro no início da faixa) aconteceu em agosto de 2019 e me marcou muito mais do que eu imaginaria: foi quando eu saltei sem nada em alto-mar…Eu estava na Croácia, no arquipélago “Paklinski otoci” (em português traduz-se para as “Ilhas Infernais”). Eu mais dois amigos, pegamos um barquinho e paramos no meio do nada, mar aberto, eu saltei. Tive um choque ao me ver ali submersa – completamente cercada pela água, que parecia infinita. Eu subi correndo de volta para o barco, com muito medo, porque aquele lugar era tão fundo, que a luz que entrava na água se encontrava em um ponto muuuito distante no fundo do mar. Aí eu pulei de novo para encarar aquele feixe de luz + o azul infinito e sentir aquele medo novamente, como se descobrisse um novo sentimento, o sentimento de estar cercada pela imensidão absoluta do mar.

O Mar Adriático, de um azul super intenso que inundava toda a minha visão… e era como se fosse o todo dentro de si mesmo. Talvez eu tenha mégalofobia também (risos) vai saber.

Mas aquele momento ficou gravado na minha mente, e eu comecei a comparar esse sentimento com outros sentimentos humanos… talvez, de maneira bem romântica, se o amor verdadeiro existisse, ele teria aquela mesma forma. E é o que todos buscam, mas seria muito difícil chegar até o mar aberto e não ter medo, ou talvez, se entregar pra esse sentimento sem medo… nesse meu devaneio todo mundo estaria apenas se perdendo em águas rasas, em sentimentos que não são verdadeiros. E mesmo não sendo verdadeiros, é ali onde as ondas quebram, causando um caos absurdo no coração das pessoas e… não existe paz, e as pessoas se perdem. Daí, de certa forma, surgiu a essência das outras 3 músicas também.

A faixa “Mar Aberto” foi a única na qual acrescentei coisas enquanto trabalhava nela com o Evi no Canil Recs. Aos 1:52 “derretemos” a bateria com efeitos e ele me gravou recitando poemas em francês e em português, alguns que gosto muito e que falam sobre a imensidão do mar. Colocamos esses poemas na mix de maneira que eles se entrelaçassem e que não pudéssemos mais entender nenhuma frase com exatidão, como se estivesse tudo inundado neste pedaço da música. Momento publi: Venham gravar no Canil Recs ?.”



A faixa “Vítreo e Feroz” possui uma estrutura interessante, como se as camadas das guitarras reproduzissem as ondas do mar entre momentos mais intensos e mais tranquilos. Como foi a ideia de produzir essa faixa?

Grisa: “Em “Vítreo e Feroz” eu queria conseguir criar uma Ode ao Oceano, tanto nas letras quanto no instrumental. Eu sempre fui extremamente fascinada pelo mar, cresci em uma cidade no interior paulista e meu sonho era morar no litoral ? eu ficaria horas apenas observando o movimento das águas, ou as transições de cores, vendo ele ir desde um índigo intenso até tons mais transparentes de verde… o mar me atrai de uma forma que nem sei explicar direito.

Pensando no som, nesta Ode ao Oceano eu queria trazer essa característica de “impermanência” do mar, que mesmo sendo por muitas vezes cíclico (como busquei construir as estrofes da música), seus cenários estão em constante metamorfose. Dessa forma, a música possui momentos mais intensos, representando aqueles em que “o mar devasta”, e mais tranquilos, aqueles em que “o mar se acalma”… e eu tentei reproduzir o movimento das ondas com camadas de sons de guitarras, somadas a um áudio com as ondas quebrando na areia – que gravei em 2019 em São Sebastião, litoral norte de São Paulo – e que “derreti” experimentando com efeitos sonoros.

Sobre a letra, eu estava na minha cidade quando a escrevi, então eu buscava em minha mente essas imagens que o Oceano evocava – e tentei transcrever as imagens (e os sentimentos) em palavras. O adjetivo “Vítreo” remetendo a “vitrais”, com diversas cores translúcidas, cristalinas, mas ao mesmo tempo intensas. Nessa mesma linha, também faço alusão a pedras preciosas na letra… O adjetivo “Feroz”, por sua vez, remeteria à voracidade das ondas em alguns cenários, indomáveis, capazes de devorar e devastar.”

O EP ainda ganhou um formato visual, no qual você mesma produziu boa parte dos visuais. Você planejava esse trabalho estético no EP desde seu início? Como foram as gravações?

Grisa: “Quando eu criei as músicas do EP, lááá no início – em setembro de 2020 – enquanto eu lapidava cada som, buscando por texturas, ambientes e momentos sonoros específicos, havia muitas imagens que se criavam em minha mente. Eu acho que sempre foi assim pra mim, as palavras e os sons evocando cores e cenas, até um pouco surrealistas eu diria, que se projetam na minha mente como trechos de filmes.

No ano passado eu escrevi este projeto com o qual fui contemplada na Lei Aldir Blanc municipal, compreendendo a criação de um EP Visual a partir das músicas do EP Caos // Mar Aberto. E nele, eu pretendia recriar em imagens os cenários sonoros presentes em cada trecho das músicas e ao mesmo tempo explorar essa sinestesia que o EP me trazia.

Foi um longo processo… na primeira faixa “Caos”, houve toda uma reinterpretação das letras para chegarmos em um curta-clipe muito nostálgico – revisitando elementos e lugares que marcaram minha infância em Paraguaçu. Eu não planejava nada disso no início, mas nos sentimos muito livres para desenvolver e experimentar ideias nos videoclipes.

Acredito que na faixa “Mar Aberto” seja a qual eu mais me deixei experimentar considerando a poética visual, afinal, não foi diferente quando produzi o som dela. Em “Vítreo e Feroz”, a ideia de queimar os papéis e explorar os reflexos das chamas na água apareceu para mim em um sonho!

Foi um sonho super pacífico, no qual eu me vi colocando fogo em barquinhos de papel, via minhas mãos de perto, depois os soltava na água para que se afastassem. Todas as cenas dele foram gravadas de um jeito completamente livre, sem planejamento nenhum dos movimentos ou sequência de ações. Foi no mesmo dia da gravação da última cena da “Caos”, eu entrei na água e gravamos as cenas de dia, e depois do pôr-do-sol gravamos mais cenas – aquelas nas quais o fogo toma conta de tudo.

Posteriormente fui eu que montei o vídeo, e foi um processo lindo selecionar essas cenas e experimentar com efeitos e transições, nas quais busquei acompanhar a intensidade de cada parte da música. Passei algumas madrugadas montando esse vídeo, ele é muito especial ❤️”


Grisa ao vivo. – Foto Por: Pedro Ellis

Você já vem fazendo shows de divulgação do EP “Caos // Mar Aberto”. Pretende expandir turnê? Quais são os próximos passos? Vem aí um disco cheio?

Grisa: “Acabamos de fazer uma mini-tour no Rio de Janeiro, tocamos no Coletivo Casa Comun em Campo Grande e no Escritório da Transfusão Noise Records, no Centro.

No fim de semana passado teve Grisa + Espacialrias + Varanda no Canil Recs, foi o primeiro show em MG!
Spoiler de que no futuro muito próximo teremos datas em Curitiba, Belo Horizonte, São Paulo capital e outras cidades do interior paulista.

Estava sendo uma loucura organizar essas datas (risos) porque a gente montou o projeto entre amigos, com cada pessoa morando em uma cidade diferente. No primeiro show do EP (que aconteceu no dia 22 de maio na Motim, Rio de Janeiro) eu toquei com o Evi, que é de Juiz de Fora, o Jow de SP, e o Seibane (Dramamine), que é de Rondônia. Como eu estava passando muito mais tempo no Rio, eu e o Evi chegamos a montar uma formação paralela com 3 dos meus melhores amigos de lá: o Arth, o Johnny e o Lolo (que são de uma banda muito f*da chamada “Glote” – geral precisa conhecer o som deles).

Agora estabelecemos uma nova formação com 3 amigos de Juiz de Fora, o Tavares, o Dedei e o Frog! E esse processo todo de tocar com pessoas diferentes foi demais, porque cada um trazia sua visão para as músicas e eu amava descobrir a cada vez uma nova essência no que estava sendo tocado.

E alô produtoras de qualquer canto do Brasil, minha agenda está aberta!

Se quiserem me convidar para tocar em algum lugar é só me mandar um e-mail em grisa.giovanarsantos@gmail.com que a gente troca essa ideia e faz acontecer ?

Sobre os próximos lançamentos, vem aí um disco cheio sim! Desta vez explorando uma temática em torno do elemento Fogo, com músicas em inglês e francês e muitas experimentações sonoras. O disco está pronto e estou atualmente na etapa de gravação/mixagem. Parte dele já foi mixada em fevereiro deste ano com o Yann Dardenne (Seloki Records) no antigo estúdio Fiaca em São Paulo.”

GRISA Caos // Mar Aberto


This post was published on 20 de julho de 2022 11:00 am

Diego Carteiro

Apresentador do programa Ruído na Internova Radio, colaborador do Hits Perdidos. Entusiasta de shows e festivais e músico nas horas vagas. Siga o Hits no Instagram: @hitsperdidos

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