Henrique Corrêa (hc8sea) - Foto: Autoretrato
Projetos paralelos por si só possibilitam diversas experimentações e muitas vezes revelam um lado menos pretensioso ou comercial. Sensação de liberdade estética que permite ir para caminhos distintos e que de certa forma podem ocasionar diversos encontros. Henrique Corrêa (hc8sea), guitarrista do Young Lights, e ex-integrante da Qairo, estreia em carreira solo com direito a diversas participações especiais.
Para o primeiro tento ele se juntou ao companheiro de banda, Bruno Mendes, baterista do Young Lights, Gabriel Ventura (Ventre) e Cebola (Daparte) em uma collab em que explora sonoridades bem longe do trabalho dos três projetos.
“A gravação começou no estúdio do baterista, Bruno Mendes, mas precisou ser finalizada à distância, cada um com seu setup caseiro, em virtude da pandemia e também por conta do Ventura, que mora no Rio de Janeiro.”, conta Henrique Corrêa (hc8sea)
As possibilidades do encontro são das mais variadas, visto o trabalho dos projetos dos integrantes das bandas mas a solução encontrada foi inusitada se formos analisar por esse lado. Embora testar novas sonoridades seja algo intrínseco de um artista.
Em “Six Drink Amy” o som experimenta transitar entre lofi hip-hop, o jazz contemporâneo, o math rock, psicodelia e explora ambiências, texturas e contornos da música experimental.
Podendo agradar de fãs de Khruangbin, Unknown Mortal Orchestra, Crumb e até mesmo Homeshake. Por sua levada solta e inspirações variadas, seu groove pode te levar para diversos lugares e talvez essa liberdade envolvida na criação ajuda a criar toda a atmosfera chill.
Henrique comenta que a faixa foi “composta pelo mesmo ao longo de um processo de mudança de residência – entre casas vazias, paredes desnudas e ainda sem eletricidade – a track, com influências indo desde Chon e Eric Johnson até FloFlitz e Alfa Mist, parte de uma sonoridade chill e contemplativa para desembocar em um clima soturno e melancólico. O toque estético do lofi hip-hop e do jazz vem de Bruno Mendes, proeminente instrumentista da cena belorizontina.”
A mix e a master são assinadas por Raphael Ticle, já a capa por Sophia Vilas Boas.
This post was published on 22 de setembro de 2020 11:43 am
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