The Kooks brinda os fãs com a coletânea de B-SIDES “Unshelved Pt. I”
Pode não parecer mas o The Kooks já conta com 16 anos de carreira. O quarteto foi formado em Brighton em 2004, pois é, o tempo passa. Entre as influências do grupo que passeia pelo pop, alternative rock e rock’n’roll eles citaram em algumas entrevistas terem como inspirações artistas como The Rolling Stones, The Beatles, Bob Dylan e Chris de Burgh.
Com diversas mudanças de formação, o grupo é da mesma geração de bandas como The Libertines, Razorlight, Arctic Monkeys, The Fratellis, Wombats, Kasabian, Bombay Bicycle Club, Franz Ferdinand e Kaiser Chiefs. Grupos que na época dominaram as capas da tradicional revista inglesa NME. Elas foram rotuladas na época como “Indie Rock” e ganharam espaço nas principais festas de rock do começo da década de 2000.
No último dia 10 o The Kooks lançou o EP Unshelved Pt. I, que reúne músicas antigas da banda que não entraram em seus registros. Algumas músicas já são conhecidas pelos fãs e já circulavam pela internet, outras são inéditas. A escolha das músicas foi coerente, e poderiam facilmente ter entrado no lugar de algumas canções dos discos anteriores.
Konk e Libertines
A primeira faixa “Oil”, mais vibrante e séria, já foi apresentada no Glastonbury 2007 (Confira). Tem mais a cara da banda. A segunda “Something to Say” já rodava pela internet também, como a quarta “Bad Taste In My Mouth”, ambas românticas e felizes nos remetem a “Always Where I Need To Be” do segundo disco, Konk (2008).
As faixas 3 e 5, respectivamente “Agnostic” e “Femme Fatale”, são desconhecidas e de tons mais sérios. Nos remete a algo como The Libertines, com um vocal mais solto, e riffs dançantes, executados com harmonia e excelência.
The Kooks Unshelved Pt. I (2020)
Excelente é a palavra para esse EP, serviria facilmente como um novo trabalho do The Kooks tendo singles e clipes, o que provavelmente não acontecerá. O que fica é mais um registro da essência da banda, sem explorar muito a lírica, mas ainda vibrante e dançante.