De Houston, no Texas, o Khruangbin é um trio formado por Laura Lee (Baixo), Mark Speer (Guitarra) e Donald Ray “DJ” Johnson Jr. (Bateria). O som dos estado unidenses mistura ritmos como o soul, a psicodelia, o surf, o funk, o dub e tem notórias referências a música oriental.
O primeiro disco, The Universe Smiles Upon You (2015), trata de contar a história da música da Tailândia nos anos 60, já o segundo, Con Todo El Mundo (2018), tem influência da música espanhola e do Oriente Médio. No ano passado veio o álbum Hasta El Cielo (2019), sendo este uma versão dub de seu registro anterior – assina a produção o renomado produtor jamaicano Scientist.
“Khruangbin” (เครื่องบิน), significa em tailandês “motor voador” ou “avião”, e isso nos leva a bordo pra o post especial do dia!
Hoje após os posts de IDLES, Rosalía e TTNG damos continuidade ao quadro por aqui no qual traremos dicas de bandas que tenham a ver com a sonoridade / proposta artística do Khruangbin. Feito um last.fm com dicas de artistas para conhecer.
Kikagaku Moyo é uma banda de rock psicodélico de Tokyo no Japão. Seu nome, inclusive, significa “padrões geométricos”. O quarteto que nasceu da parceria entre Go Kurosawa (Bateria / Vocais) e Tomo Katsurada (Guitarra / Vocais) surgiu inicialmente como um coletivo e eles costumavam tocar nas ruas da capital do Japão.
Até então eles tem quatro álbuns: Kikagaku Moyo (2013, Cosmic Eye/Sound effect), Forest of Lost Children (2014, Beyond Beyond is Beyond), House in the Tall Grass (2016, Guruguru Brain) e Masana Temples (2018, Guruguru Brain).
De Nova Iorque, El Michels Affair, é um projeto do músico Leon Michels que tem como base explorar camadas e ambiências do funk e do soul. Até então ele lançou três álbuns: Sounding Out the City (Truth & Soul Records, 2005), Enter the 37th Chamber (Fat Beats, 2009) e Return to the 37th Chamber (Big Crown Records, 2017).
No dia 07/02 o músico lançará em parceria com o Khruangbin o EP colaborativo Texas Sun EP via Dead Oceans, em parceria com a Columbia Records e a Night Time Stories Ltd. Ouça aqui o single “C-Side”.
De Oakland, na Califórnia, e na ativa desde 2012 a Sugar Candy Mountain até alerta em seu site oficial: Recomendado para fãs de Tame Impala, Os Mutantes, Beck, The Beatles e The Flaming Lips. Até agora o conjunto conta com três álbuns Mystic Hits, Sugar Candy Mountain e Do Right.
De Byron Bay, na Austrália, The Babe Rainbow mistura em sua cumbuca ritmos como a psicodelia, garage pop, soul e até mesmo folk e também agrada pela busca por sonoridades compostas. Até o momento o projeto conta com dois álbuns de estúdio, Double Rainbow (2018) e Today (2019). Ouça no Bandcamp.
Falar de King Gizzard & The Lizard Wizard hoje em dia até soa clichê mas se não colocamos na lista tenho certeza que muitos iriam reclamar da ausência. Depois do sucesso do Tame Impala talvez seja a banda australiana de rock psicodélico com maior sucesso no exterior.
De Melbourne e em atividade desde 2010, eles não se cansam de lançar discos. De 2012 para cá só para você ter uma ideia foram 15 álbuns de estúdio, isso sem contar os álbuns ao vivo, como é o caso dos lançados para arrecadar dinheiro para os incêndios na Austrália.
Misturando rock psicodélico, rock progressivo, jazz e chillwave, a banda com esse nome tão abstrato é um projeto paralelo dos irmãos Mattson com o Chaz do Toro Y Moi. O disco Star Stuff, cujo título é uma referência a Carl Sagan (saiba mais em matéria do Monkeybuzz) é incrível.
De Melbourne, na Austrália, o Mildlife faz algo que a crítica já chamou de space-kraut-jazz, a disco e a psicodelia, claro são o carro chefe mas a mistura sonora do grupo não se restringe a apenas isso. Só de dar o play você se sente levado para a década de 70.
De Auckland, na Nova Zelândia, a Unknown Mortal Orchestra tem ganho destaque nos últimos anos. E tem como referências o rock psicodélico, o R&B, o rock de garage e o indie rock. O primeiro álbum veio em 2011 via Fat Possum Records, o seguinte já veio através da emblemática Jagjaguwar; e seu quinto e mais recente registro atende pelo nome de IC-01 Hanoi (2018)
De Los Angeles, a Chicano Batman é um quarteto que entre outros estilos traz para seu som refrescante: psicodelia, soul, funk, tropicalia e o rock. Eles já tocaram no Coachella e também já abriram shows do Jack White.
De Ann Arbon, Michigan, o Vulfpeck talvez seja uma das bandas de funk de sua geração. Com cinco álbuns de estúdio eles realizaram em dezembro essa primorosa – e histórica – apresentação no Madison Square Garden.
De Nova Iorque, o The Budos Band, também impressiona com facilidade com seu som que faz uma fusão entre ritmos como funk, soul, jazz, rock psicodélico, proto-metal e afrobeat. A big band construiu seu som – e identidade – com referências latentes das décadas de 60 e 70. Até então foram 5 álbuns, sendo o último de 2019.
Stephen Lee Bruner assina seus projetos como Thundercat. Seu timbre e habilidade impressionam até quem não acompanha de perto sua carreira. Seu som traz referências que passam por estilos como o acid jazz, soul, R&B, Funk e eletrônica. Ele já trabalhou ao lado do produtor Flying Lotus e fez participação em discos de artistas como Kendrick Lamar.
De Byron Bay, na Austrália, o Parcels é um quinteto incrível que traz para seu som elementos de electropop, disco, funk, soul e chillwave. Hoje em dia eles moram em Belim, na Alemanha, e tem lançado seus materiais através do selo francês Kitsuné.
Para termos ideia do alcance do grupo, em 2017 eles lançaram o single “Overnight” que foi produzido por ninguém menos que o Daft Punk que ficou impressionado após assistir a uma apresentação do Parcels na França. Eles até mesmo já tocaram no palco do Glastonbury. Seu álbum de estreia, Parcels, foi lançado em 2018.
De São Francisco, Califórnia, o Moon Duo é um duo de rock psicodélico bastante viajado e que facilmente agradará a fãs de The Flaming Lips e Spacemen 3. Eles citam como referências grupos como Silver Apples e Alan Vega (Suicide), o sétimo álbum do projeto, Stars Are the Light, foi lançado em setembro de 2019.
Parece até mesmo uma viagem de ácido, o que para um amante da neo-psicodelia cai como um prato cheio. De Los Angeles, o músico tem lançado seus álbuns através do lendário selo Sub Pop. Agradará de fãs de Pink Floyd a Thee Oh Sees.
Claro que íamos deixar uma playlist no Spotify para você conhecer mais o trabalho dos artistas citados ao longo do post. Para playlists exclusivas siga o Hits Perdidos por lá.
This post was published on 22 de janeiro de 2020 11:33 am
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