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Antiprisma revisita a simplicidade do pop rock noventista em “São duas horas e está tudo bem”

“São duas horas e está tudo bem” é o primeiro single a ser revelado do novo disco do Antiprisma

Não é de hoje que falamos sobre o trabalho do duo Antiprisma. Formado por Elisa Moreira e Victor José, o som do grupo vem se transformando ao longo dos anos, com pitadas de folk, MPB, psicodelia e indie rock, tudo sempre com produção e pesquisa refinadas.

Após lançarem os discos Planos Para Esta Encarnação (2016) e Hemisférios (2019), o duo trouxe para os seus shows a formação de quarteto, com Ana Zumpano na bateria e Beeau Goméz no contrabaixo, o que permite experimentar mais dando peso aos arranjos. Agora para iniciar o ciclo da nova fase, eles também contribuem na primeira faixa a ser apresentada hoje em Premiere no Hits Perdidos, “São duas horas e está tudo bem”.

A faixa estará presente no novo disco que está programado para o meio do ano.

“Pensamos em fazer o som mais orgânico possível, sem subterfúgios, sem maquiagem, bastante orientado pelas guitarras e pela ideia de ser uma banda mandando ver em uma sala de estúdio.

E isso por si só já é uma novidade, já que essa faixa inaugura essa formação com Ana e Beeau e nos tira da nossa zona de conforto, que até então era nosso foco em sons acústicos. Destaco também essa temática mais pessoal, que deve constar em quase todo o álbum”, explica Victor José.


Antiprisma apresenta “São duas horas e está tudo bem” – Foto: Divulgação

Antiprisma “São duas horas e está tudo bem”

Produzido pelo próprio Antiprisma, “São duas horas e está tudo bem” tem mixagem e masterização de Rafael Gama Dantas, engenharia de som de Murilo Cambuzano e Lua Gior. Já a gravação aconteceu nos estúdios Casa Torta (Jacareí/SP), Lustre e Memória, em São Paulo (SP).

A loucura e a noite acabaram dando origem a composição como relata Elisa: “Nós pensamos nesta música como uma cena daquele momento em que alguém está no meio de muita gente, de madrugada e de repente se sente apaixonado, mesmo que só momentaneamente. Como aquele arrebatamento que se sabe que vai acabar no dia seguinte e só fica aquele gosto agridoce”

Em relação a sonoridade ela complementa de maneira bastante despojada: “Um rock simples e gostosinho que acabou remetendo às nossas influências como Big Star, Teenage Fanclub até R.E.M”.

Até por esse tom mais sonhador e deslumbrado, a música ganha esse punch mais ensolarado do pop rock. O dueto de foto evidencia a tensão do encontro intenso, apaixonado e flertador. Uma balada com atmosfera entre o que foi pop nos anos 90, e que as FMs cansaram de tocar, com o adendo de elementos percussivos de acústicos de outrora.

Ouça em sua plataforma digital favorita

This post was published on 23 de fevereiro de 2024 9:30 am

Rafael Chioccarello

Editor-Chefe e Fundador do Hits Perdidos.

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