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Melvin Ribeiro sobre COPACÉTICO: “Achei que o disco tinha que ser sobre tentar ficar bem”

Lançar um disco é praticamente o sentimento de vencer uma árdua batalha interna, e muitas vezes financeira para colocar sua criação no mundo. Embora vivamos tempos onde as plataformas de streaming valorizem mais uma constante tática de subir singles visando playlists editoriais, o lado romântico de lançar um disco não morre. Sentimento esse que se perpetua quando artistas de rap querem lançar discos, em detrimento de mixtapes, e de bandas de rock que querem trazer conceitos através de sua obra. Álbuns tem suor, sangue e são o resultado de muitas batalhas internas. São a materialização de muita coisa e esse sentimento resiste. Há duas semanas, Melvin Ribeiro, músico carioca conhecido por vários projetos como Carbona e Hill Valleys, após lançar um EP e alguns singles, lançou sob a alcunha de Melvin & Os Inoxidáveis o álbum de estreia do projeto, COPACÉTICO.

Em sua formação, o material mais coletivo da trajetória do grupo que teve início em 2018, além de Melvin (guitarra e voz), na formação, conta com Guga Bruno (guitarra e backings), Rodrigo Barba (bateria) e Marcelo Sá (baixo). Nos shows quem assume as baquetas é o baterista Fred Castro.  A produção e mixagem do novo material ficou sob a responsabilidade de Pedro Garcia (Planet Hemp). O material tem várias participações especiais de amigos de longa data como Bubu (trompete e arranjos), Marcelo Magdaleno (sax), Pedro Garcia (trombone), Mauro Zacharias (trombone solo) e André Nervoso (synth).

Depois de nos EPs abrir para muitas colaborações na composição, neste Melvin assina a maior parte das canções com algumas parcerias como Álvaro Dutra (solo, letrista do Dead Fish), Pinduca (solo, prot(o), Maskavo Roots), Guga Bruno, Gustavo Kaly e Marco Homobono.

O novo registro também traz influências diferentes dos lançamentos anteriores. Se no primeiro EP ele pendeu o olhar para o rock latino, neste ele traz referências em artistas que ama ouvir em seu cotidiano como The Specials. Paralamas. Pixies. Neil Young. Jesus & Mary Chain. Weezer. Neutral Milk Hotel.


Melvin & Os InoxidáveisFoto Por: Andre Olive

O que seria COPACÉTICO?

Melvin: “Sempre sonhei com um álbum do Inoxidáveis. Eu amo que hoje em dia exista essa liberdade para lançar uma quantidade infinita de singles e EPs, mas acho que o álbum ainda é um passo importante e crucial para uma banda.
E acho que o álbum precisa ter algum fio condutor. Tive vontade de escrever letras pela primeira vez e tinha esse conceito na cabeça, de tentar fazer algo que fosse mais pra cima, não exatamente celebratório, mas falando da importância de correr atrás para que tudo fique bem. Tentar ser mais otimista.

E daí assistindo a séries esbarrei nessa palavra inglesa, Copacetic, e achei que tinha tudo a ver. Descobri que ela ainda não existia em português e isso me deu mais certeza de abraçar essa nova palavra, Copacético. É uma expressão antiga, com uma origem incerta, e que quer dizer “tudo bem”, ou seja, “tudo está copacético”. Essa ideia deu origem ao disco. A sonoridade expande o rock que o Inoxidáveis já andava fazendo, introduz o ska, trazendo metais em quatro faixas, e mais distorção em outras.”

Entrevista: Melvin & Os Inoxidáveis sobre Copacético

Conversamos com Melvin Ribeiro para saber mais detalhes sobre o álbum de estreia dos cariocas.

Desde o primeiro EP você foi experimentando diversas vertentes e estilos que não teriam como caber no Carbona, como o rock latino. Neste lançamento em si você confessa ter chegado mais próximo das referências que ouve quando decide ouvir teus favoritos. Quão libertador foi isso e quão importante sente que é lançar um disco como conceito?

Melvin: “Cara, é das coisas mais importantes que já fiz na vida, se não a mais. Ir pra frente do microfone, empunhando uma guitarra, foi um desafio muito prazeroso, deu uma reenergizada em absolutamente tudo.

E depois de me sentir confortável na função e começar a lançar coisas, senti que era hora de um álbum, que pra mim ainda é um passo definitivo para uma banda. E pra não parar os desafios, resolvi começar a compor mesmo. No Inoxidáveis eu recebia músicas inéditas de vários amigos compositores talentosíssimos à minha volta, e acho que mostrar o lado compositor é o desafio derradeiro. Eu fiz pouquíssima coisa pro Carbona, e algo ainda pro Hill Valleys e pro Leela, mas sempre fugi.

Pensei no que o Inoxidáveis já gravou, se a gente já tinha uma cara, e cheguei à conclusão que sim.
Daí pensei no que gostaria de apresentar num disco, e lembro que sempre achei meio ingrato quem fala em “evolução” do som, acho que diminui muito o que veio antes. Mas pensei no que eu ainda gostaria de fazer com a banda, e ter músicas com naipe de metais era uma dessas coisas.

Mas isso tudo fica no campo das ideias, né? Porque na hora H as coisas meio que foram acontecendo naturalmente.

Tudo isso pra falar que não sei se libertação é o que mais define. Foi um trabalho que só me deu alegrias enormes, e onde eu mergulhei com um afinco nunca antes visto (se bem que eu escrevi um livro de 250 páginas já, mas ainda assim).

Eu amo verdadeiramente essa obra gigante que seguimos construindo com o Carbona, e tenho meu lado ramoneiro sempre batendo forte, mas queria ver meus outros lados soando, o Specials, o Neil Young, Weezer, Neutral Milk Hotel.
Como eu busquei um disco que, lá vem, “me representasse”, pensei muito num conceito que o Mauricio Valladares fala no programa dele, o Ronca Ronca, que é a tal da “desorientação sonora”. Eu amo essa ideia. A gente falou em liberdade, e pra mim a liberdade em disco é um “Check Your Head”, do Beastie Boys, que tem rap, daí um hardcore sujasso, daí uma instrumental grooveada. Busquei algo assim, mas que fluísse naturalmente.”

Você experimentou trazer mais metais e de certa forma revisitar coisas que admirava da sua formação musical e da estrada. Além disso, traz uma banda de amigos de longa data da cena carioca e procurou fazer tudo quase “em família” se formos ver por esse lado. Como vê todo esse processo para chegar nesse momento?

Melvin: “É demais como tudo conspirou pra chegar nesse momento, né?

Uma coisa que eu demorei demais da conta pra entender foi essa história de compor. Eu inclusive cheguei a ler alguns livros sobre o assunto, e na real nenhuma ajudou. Porque convivi muito com o Henrique, no Carbona, que é meio gênio disso. Uma máquina. E a música chegava prontinha com ele, parecia que ele pegou o violão e saiu letra e melodia na ordem, desembocando no refrão. E daí foi esse tempo todo pra entender que tem outros meios, e que esse arsenal de gente talentosa à minha volta faz toda a diferença.

O disco começou todo com umas demos caseiras minhas num esforço danado pra ter uma estrutura de canção, e daí eu mandava pro Barba por e-mail, e um dia chegaram as ideias dele e do nada as músicas viraram músicas de verdade. Dá nó na garganta só de lembrar. Elas eram quase nada ainda e naqueles arquivos que ele devolveu já dava pra entender que podiam ir longe. Daí vem Marcelão no baixo, que fez tudo quase no primeiro take, um monte de ideia sensacional. Ele é meu professor de baixo, e eu, pô, o cara que fez 1000 shows blablabla, mas ele pensou tudo de outra forma (eu tinha uns baixos nessas demos que não mostrei pra ele), uma coisa de doido. E o Guga Bruno que chegou no estúdio com as ideias sem eu nem ter pedido pra ele, tipo uma guitarra Bob Mould dos sonhos.

São 11 músicas, 8 eu ajudei a compor, daí tem uma só do Guga e uma só do Kaly, que deveria ser uma obrigação no disco de qualquer pessoa de bom senso, e ainda uma parceria Guga e Homobono.

Eu me orgulho muito de ter montado esse time, e da gente se dar tão bem.

Daí teve o Pedro Garcia produzindo, um cara que como produtor me chamou atenção há muito tempo, quando gravamos um disco do Hill Valleys que não saiu na época. Ele é de uma simplicidade no estúdio, de uma calma, de uma camaradagem, que o processo fica todo muito leve.

Daí não bastasse esse talento todo, eu chamei o Bubu, com quem excursionei tocando o “Ventura” do Hermanos, pra tocar, e eu tava doido pra que ele fizesse os arranjos. Ele topou na hora gravar, mas deu uma desconversada sobre arranjar. Daí chegando perto da gravação me pediu umas ideias, eu mandei umas coisas bem rudimentares e ele expandiu aquilo brilhantemente.

Ainda tivemos o Magdaleno no sax, que já tinha tocado um disco do Paralamas com o Inoxidáveis, a nossa Orquestra Inoxidável, o próprio Pedrinho no trombone e meu amigo de estrada do Los Hermanos (eu viajei duas vezes cuidando do merch nas turnês), o Maurão, fez o solo de trombone que faltava. Ah, e o Nervoso ajudou numa edição de música, pirou nela, disse que tinha batido uma ideia de synth pra ela, ofereceu pra fazer e fez. O disco tinha que ficar bom, né?”

Você escolheu lançar na data que coincide o lançamento do projeto e dos mil shows. Aliás, temos novidades da sua odisseia literária?

Melvin: “A gente adiou duas vezes o lançamento do disco. Na real, eu jogava umas datas pra botar como objetivo ter tudo pronto, mas só aconteceu depois. Daí fui estudar a melhor data depois de um atraso em Outubro, cheguei no dia 27, e o Guga falou “pô, bota 26 que é aniversário da banda”. E assim foi!

Eu estava criativamente completamente comprometido com esse disco, me proibia de tentar fazer alguma outra coisa. Mas eu sou doido pra lançar mais um livro. Tem duas ideias quicando pra ver qual sai primeiro. Não dá pra contar nada porque não tem quase nada, mas a decisão está entre fazer algo dentro do universo “Copacético”, uns textos que tentem transitar nesse universo do disco, ou começar algo do zero.

Eu amo um disco que eu tenho do Ben Folds, que as letras são do Nick Hornby, e daí saiu uma edição especial do CD com um livreto com 4 contos inéditos dele, que é coisa finíssima. Mas só em Dezembro eu vou começar a arriscar algo.”

Sentiu que mudou sua relação com os shows depois da volta da pandemia? Vocês têm planos para fazer uma mini-turnê do disco?

Melvin: “Não mudou, foi rápido de reacostumar. Mas eu fui super obediente às restrições, e lembro muito quando, um ano e meio depois, o Paralamas remarcou a data deles no Circo e eu fui, ainda de máscara, e fiquei láááá no fundo. De máscara, no Circo, o olho cheio d’água com “Vital e Sua Moto”. Nunca imaginei!

Muita gente falou que quando acabasse a pandemia nunca mais ia perder um show, mas sei lá, acho que a maioria manteve uma relação meio morna mesmo, e tudo bem. Eu já fiz um monte de shows mas tem sido mais difícil sair do eixo RJ x SP, até porque as passagens aéreas dispararam.

Eu quero fazer muitos shows com o Inoxidáveis, não acho que no formato turnê. A gente abriu o Carbona no Hangar e foi massa, agora o Fred Castro toca no Carbona e no Inoxidáveis e isso facilita muito essa dobradinha. Mas vai depender do interesse que o disco gerar. A gente quer demais.”

O disco também tem uma parceria com o Álvaro Dutra que até mesmo tem letras em discos do Dead Fish, e do Gustavo Kaly, outro compositor de mão cheia que já trabalhou com o Wander Wildner, como foi a experiência de trabalhar com eles?

Melvin: “O Kaly é irmão de longa data. Os dois são, aliás.

Mas a história de músicas com o Kaly começou lá atrás, com a gente se conhecendo no Bananada em Goiânia, trocando ideia no computador e ele fazendo “O Mundo Sem Joey” pro “Taito Não Engole Fichas”, do Carbona. No disco seguinte ele fez uma música sobre uma noite da gente em Floripa, “Dançando the doors com garotas ao nosso redor”.

A gente fez show junto no Rio, acompanhando o Astronauta Pinguim, ele deu canja no show do Carbona, já fiquei na casa dele, ele já ficou na minha. E eu e o Henrique piramos demais nas músicas dele. Gravamos mais uma no Apuros, “Os lindos refrões…”.

Daí eu já tinha pedido inéditas pro Kaly, não tinha rolado, gravei “Pés no Chão” com o Henrique e foi uma música muita forte no Inoxidáveis, e começando o processo do disco escrevi pra ele e veio “Chá de Fita” em menos de uma semana, e senti que o disco tinha começado. Ainda inventei aquela parte do final, com os metais que era pra ser meio Neutral Milk Hotel, a distorção tá no mesmo lugar onde seria, coisa linda.

O Álvaro é amigo de muito tempo também, levou o Carbona pra Brasília já. Lembro que tava lançando o livro, ele soube que tinha chegado da gráfica, foi o primeiro a comprar, tava no Rio e eu não entendi porque. Daí entregando o livro ele falou que tava nas gravações do Dead Fish, tinha parceria numas músicas. Queria fazer algo com ele. E ele é de Brasília, o Pinduca que fez “Impropérios” comigo também é, e tem um certo sotaque musical de lá que eu queria no disco, porque eu amo Maskavo, Legião, Plebe Rude… a cidade tem alguma mística musical que bate muito forte em mim.

E o Álvaro é gênio, porque eu tava no whatsapp tentando explicar o que era copacético, qual era ideia por trás da palavra e do disco, e ele sugeriu uma conversa por telefone, que acabou virando uma sessão de análise. Aí eu falava, “ah, porque não tem mais nada a ver ser irônico”, e ele perguntava mais, e eu falava “pô, o negócio é olhar pra frente”, e ele “OK”. Daí tinha esse instrumental desacreditado no computador, e do nada chega um voz e violão dando uma baita vida àquela ideia. De repente deveria ser mais óbvio pra mim e nunca foi: talvez fazer um disco seja dar um salto no escuro mesmo.”



Sente que esse disco foi mais coletivo no processo do que os lançamentos anteriores? Acredita que agora chegou no molde que acredita para o projeto?

Melvin: “Pois é, que doideira. Ele foi onde eu mais participei, porque compus, mas o mais coletivo, porque sem os envolvidos e não teria chegado a lugar algum.

Eu não sei o que vem por aí. A banda nunca vai acabar, se alguém cansar pode dar um tempo, pode voltar, todos são livres, e essa é a beleza de tudo. Eu não sei o que vem depois. O Barba tinha saído em 2019 e gravou o disco.

Um disco dá um trabalho e é a coisa mais recompensadora do mundo. Eu tinha certeza que faria um. Se depois vem outro ou uma série infinita de singles e EPs ou outro disco, é cedo demais mesmo. No momento eu acho que o disco precisa ter um conceito por trás, um fio condutor, e tudo fez sentido pro “Copacético”. Tô doido pra saber o que vai acontecer.”

Vocês escolheram o Ed Vill, um desenhista mexicano para fazer a capa, quais foram as referências que deu? Ou apenas enviou o disco?

Melvin: “Nossa, eu não dormi enquanto não cheguei nessa capa. A palavra “Copacético” é uma palavra menos óbvia na língua inglesa, acho que um troço que a galera mais velha falava e foi se perdendo. Daí primeiro eu entendi que era impossível eu mesmo fazer a capa (participei da capa de todos os lançamentos até então, porque vi o Beastie Boys falando numa entrevista antiga que a parada mais legal é fazer tudo, e estavam certos).

Pensei num clima antigo, meio capa de disco de jazz dos anos 50, acho classudo, mesmo que nosso som fosse outro. E já na época das demos fiquei viajando nisso, queria esse clima, e saí adicionando cartunistas no instagram, e o Ed Vill surgiu nessas pesquisas, meio “uma coisa leva à outra”. Mandei DM, ele topou, mostrei os desenhos dele que me deram vontade de fazer o convite, falei que era a vibe dele mesmo, mandei uma previa de 9 musicas, e ele veio uns meses depois de primeira com essa capa, nunca mexi em nada. Achei sensacional ele ser mexicano, depois no papo descobri que toca baixo numa banda meio Ramones, acho que já tinha até aberto pro Marky também, enfim, muitas afinidades. E tem sido impressionante (e compreensível!) o quanto a capa tem sido elogiada!”



Você conta o significado da expressão que seria….tudo bem. O que sente que quis trazer como mensagem central?

Melvin: “Eu tava pensando que finalmente ia fazer o álbum, e ter que compor, e escrever. Isso tudo povoando a minha cabeça.
Aí fui chamado pra roteirizar uma série que acabou não rolando, e o artista tinha feito uma auto-análise dele a partir de um exercício, um lance que uma amiga minha fez pra ele. Daí fiquei com isso na cabeça, pensei como seria a minha. Não fiz o exercício, mas fiquei pensando que acho que as pessoas me vêem muito como alguém bacana, meio alto astral. E eu tava mais pro chateado na época (risos). Daí achei que o disco tinha que ser não sobre estar bem, mas sobre tentar ficar bem.

E vendo séries essa palavra em inglês ainda, Copacetic, me chamou a atenção. Ela passa batido, ainda mais na legendagem, mas é falada em “Mad Men”, “Breaking Bad” e “Sucession”. Fiquei pirando nela, pesquisei em português não achei ocorrências. Aí que fiquei louco de vez. Tinha uma palavra toda pra mim!

Fiz uma música “Copacético”, e uma noite me bateu outra ideia, e a anterior ficou como número 2.
Ainda quero usar pra muito mais coisas. Um livro, outra letra, sei lá. Tomara que mais gente use.”

Para fechar, você também é DJ nos Jogos Pan-americanos deste ano. Sendo assim, o que não poderia faltar num set hipotético para a festa de lançamento do disco?

Melvin: “Ah, estou tocando nos Pan-americanos pela segunda vez e é das maiores alegrias que tenho na vida, mas é tão intenso que acho que vou sair daqui precisando dar um tempo em tudo que tenho tocado diariamente (risos).

Mas o El Mató Un Policia Motorizado tá de disco novo, escolheria uma dali, adoro o Los Punsetes da Espanha, e sei que aqui no Chile tem uma cena de ska, tô doido pra ir numa festa ou show. Conheci aqui um duo chamado Tiro de Gracia, achei sensacional, acho que “El Juego Verdadeiro” é a música que vou levar dessa estadia, mas descobri que a banda acabou recentemente. A Mon Laferte é bem massa também.”

Melvin & Os Inoxidáveis COPACÉTICO


This post was published on 6 de novembro de 2023 10:00 am

Rafael Chioccarello

Editor-Chefe e Fundador do Hits Perdidos.

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