No dia 11/03 a pandemia completou 1 ano desde que foi decretada e muitos se perguntam: qual será o futuro da música independente em uma pandemia que não parece ter fim?
Quando falamos sobre música independente falamos sobre todos os agentes dessa cadeia produtiva, que vão da técnica,montadores, produtores, donos de estúdio e casas de show, bandas, bookers, compositores, empregos indiretos entre outros diretamente afetados.
Em um ano o cenário mudou bastante e vimos a Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, conquista dos movimentos culturais do país em diálogo com o poder legislativo, demorando 4 meses para ser aprovada e mais alguns meses para ser executada e descaracterizada em burocracias, mas infelizmente a lei que deveria auxiliar e socorrer uma parte do setor que está vulnerável não operou da forma como deveria, pois não ocorreu o auxílio à tempo de inúmeras casas de show tradicionais fecharem ou chegarem a ponto de encerrar suas atividades; estúdios de gravação fechando as portas, passando por dificuldades ou até mesmo reformulando seu modelo de negócio; festivais deixando de realizar suas programações ou reduzindo sua estrutura e time para oferecer seus projetos de forma online.
Além disso, o descaso do governo federal para com a cultura, que já era uma bandeira ideológica anunciada, ficou ainda maior. Em uma pandemia onde não existe um plano federal emergencial do governo para combater o avanço de infectados e mortes, e um ministério da saúde tomando a linha de frente da forma que deveria, fica difícil achar uma luz no fim do túnel.
Parece que, se os trabalhadores da cultura, em especial da música, não se organizarem e não pressionarem os poderes públicos para que os enxerguem como setor trabalhista e aos direitos culturais como essenciais para construirmos o país, pouco restará de alternativas para retomarmos esse mercado que vem garantindo empregos, renda e saúde mental para sociedade.
Com a pandemia da COVID-19 estando longe de chegar ao fim, e sem definição para isso, vemos profissionais migrando para outros mercados, buscando alternativas, reduzindo custos, fazendo “bicos”, declarando falência ou empreendendo das mais diversas formas para sobreviver e garantir o mínimo.
Assim como muitos negócios, muitas bandas e projetos musicais decretaram fim das atividades, outras adiam lançamentos de discos / EPs já prontos há um bom tempo, muitas deixando de ensaiar ou gravar em estúdio, produzir clipes, reduzindo substancialmente o número de empregos gerados direta e indiretamente pela cadeia produtiva da música.
A pergunta que fica é: esses profissionais voltarão a se arriscar a trabalhar no ramo em algum momento que se consolidarem em outras áreas e o mundo correndo o risco de novas pandemias?
O fechamento de tradicionais casas de show no estado de São Paulo como Centro Cultural Rio Verde, Casa do Mancha, Blue Note, Casamarela entre outras casas de show como Hotel Bar, Z Carniceria, Underground Club, Fauhaus, Laje, Morpheus Club, Fffront, Korova, Pau Brasil Bar, Unimed Hall além de inúmeras outras que declararam o encerramento das atividades.
Em Porto Alegre casas como Ocidente, Agulha, Fon Fon e Gravador Pub respiram por aparelhos e em breve infelizmente devem encerrar suas atividades. Na capital gaúcha a Casa Obscura encerrou suas atividades, assim como o tradicional Taliesyn, em Florianópolis (SC), o Criolina em Brasília (DF) e A Autêntica em Belo Horizonte (MG).
“Penso que esse momento pode ser utilizado para redirecionar os esforços de todos que se sentem impotentes diante do que estamos vivendo. Não é simples transformar a dor em força, mas é nossa melhor opção.
Particularmente me sinto confortável em continuar meus esforços onde sempre acreditei que é o ponto mais importante das mudanças que busco: a base.
Quando se estrutura uma base bem alicerçada, bem distribuída e de alguma forma sustentável, os intempéries que surgem esbarram num limite de retrocesso, não vai até o fundo do poço porque existe um degrau sólido antes.
O que estamos vivendo nesse cenário onde não se enxerga o fim também é fruto da ausência de cuidado com as bases. E isso não é novidade nenhuma, Mano Brown falou novamente sobre isso nas últimas eleições presidenciais, muita gente aponta essa falha tanto na estrutura política do país quanto no comportamento da sociedade.
Num cenário onde os índices quantitativos têm mais relevância que os qualitativos, é inevitável o fracasso estrutural do que poderia ser essa transformação. Trocando em miúdos dentro do meu universo, enquanto não tivermos 50 casas de show para 100 pessoas funcionando bem, as 5 casas pra 1mil pessoas não conseguirão se sustentar.É exatamente nesse ponto que nosso trabalho artístico também é um trabalho político.”
Eu não faço ideia de como se dará a retomada das atividades presenciais, não sei até onde se estruturar digitalmente para um “novo normal”, mas pra mim qualquer caminho passa essencialmente por essa guinada no olhar de quem se esqueceu da base.
A primeira transformação é essa, as outras virão.”, conta Mancha, da Casa do Mancha que fechou as portas na última semana
Em São Paulo tendo que muitas vezes operar na “surdina”, em meio a fase vermelha – e emergencial – estúdios de gravação e audiovisual também sofrem as consequências tanto pelo medo do público comparecer, como pela falta de renda fixa para fechar as contas. Muitos deles nos últimos anos complementam suas rendas com pequenos shows presenciais.
Sem políticas públicas significativas bem pensadas e investimento privado para esse setor, como os estabelecimentos e empreendimentos que movimentam a cultura irão continuar?
“A segunda e a terceira semanas de março de 2020 dificilmente sairão tão cedo da minha memória. Instantes depois de o governo do Estado decretar que seria necessário fechar todo o comércio não-essencial para evitar aglomerações e evitar a propagação do novo coronavírus, responsável pela Covid-19, comecei a ser bombardeado por telefonemas e mensagens de Whatsapp em tom de preocupação.
Em questão de horas, ensaios, gravações e eventos que estavam marcados para os seis ou sete meses seguintes foram desmarcados, um a um. “Deixa passar essas duas, três semanas e a gente remarca, beleza?” foi o que mais ouvi naqueles . E lá se vai um ano.
O que se desenhava como um ano promissor ruiu na primeira semana útil do ano.”, relembra Carlos Eduardo Freitas do Estúdio Aurora
“Estou tocando o estúdio da Porto Produções Musicais desde 2017, ali em Pinheiros. Organizando pocket shows, gravando bandas e cedendo espaço para produções audiovisuais, sempre visando fomentar o cenário.
Era uma coisa óbvia. Eu tenho uma banda, que está conseguindo obter um certo reconhecimento pelos trabalhos lançados e com isso conseguia atrair clientes para o meu estúdio. Além disso, eu via muita banda começando e acabando por falta de perspectiva de arrumar shows. Seguindo uma tendência do mercado, comecei a organizar shows para bandas no estúdio e reparei que com isso eu me ajudava tanto quanto ajudava o outro.
O cenário parecia favorável e as coisas estavam ficando melhores para nós. Tanto que tive a oportunidade de vender o estúdio para uma gigante do ramo dos estúdios e recusei.
Mas aí veio a pandemia e todas as gravações e ensaios foram desmarcados.
Eu permitia que as bandas deixassem seus instrumentos no estúdio, para facilitar a vida deles, em especial das bandas que ensaiavam semanalmente. E as últimas chamadas que tive no meu telefone foram para abrir o estúdio para que esses clientes pudessem passar e pegar seus instrumentos.
Foi dolorido e assustador.”, conta Matheus Krempel do Estúdio Porto Produções Musicais e da banda The Bombers
“Sem show, banda não ensaia. Sem show, artista não grava disco. Sem show, não faz o menor sentido existir um estúdio de gravação e ensaio. A roda não gira. E o Estúdio Aurora está provando isso na pele, sabendo que só voltará a funcionar normalmente quando ninguém mais estiver morrendo por conta dessa doença maldita, quando não houver mais medo de se espalhar um vírus assassino. Se é que o estúdio sobreviverá.
Junto das centenas de milhares de brasileiros que perderam a vida desde março do ano passado, tenho ouvido histórias igualmente tristes de estúdios fechando. Primeiro foi o Caffeine, do Luís Tissot. Depois, o famoso El Rocha, despejado da casa do Fernando Sanches para passar a funcionar anexo a outro estúdio na Zona Sul de São Paulo.
Aqui na região de Pinheiros e Vila Madalena, que eu saiba, fecharam as portas também o Veredas, o Pata Negra, o 785 e a Casa do Mancha, que, pra quem não sabe, também era um estúdio. Ali na Consolação, foi-se também o recém-aberto Estúdio Baixo Augusta, que o Chico Leibholz tomava conta. E sei de outros casos que estão com a corda no pescoço. Nada perto dos quase 300 mil mortos divulgados oficialmente, mas triste igual.
Em todos os casos com quem tive a oportunidade de conversar, a sensação era parecida: de alívio. Porque ainda não inventaram, sem mutretas, um jeito de se sustentar um negócio sem clientes.
No caso da música, como fazer música sem aglomeração? Como juntar bandas em um lugar fechado no meio de uma pandemia? Ainda mais num nicho em que seus atores são todos conscientes de sua responsabilidade com o próximo e com a preservação da vida – a própria e a alheia. Mesmo com todos os protocolos de segurança que implementei no Aurora – medição de temperatura na entrada, exigência do uso de máscara, higienização do equipamento antes e depois das atividades, apenas um ensaio por período e 1h de intervalo entre ensaios – não dá pra garantir 100% de segurança a ninguém.”, reitera Carlos Eduardo Freitas (Estúdio Aurora)
“Por mais que eu lamente os prejuízos, a saudade dos amigos e clientes que deixaram de frequentar o Aurora, não posso deixar de concordar com o distanciamento social. Sempre fui a favor de um lockdown rígido, nada perto do que aconteceu aqui no Brasil. Teria ajudado a diminuir a propagação do vírus, o número de mortes, além de impedido o surgimento de novas variantes mais potentes.
O problema é: se o comércio precisa fechar, quem paga a conta?
A proprietária do imóvel onde está o Aurora, por exemplo, não deu um centavo sequer de desconto durante a pandemia. Pra ajudar, ainda aumentou o aluguel em agosto, quando renovamos o contrato.
Detalhe: o reajuste é baseado no IGPM, que nos últimos meses teve variação de quase 30%. Ou seja: se isso se mantiver, terei de repassar esse valor estapafúrdio para clientes que estão em situação financeira bastante crítica. Em outras palavras, já era.
O governo estadual e municipal dizem que tenho de fechar as portas – e eu o faço, claro –, mas isentar o negócio do pagamento do IPTU, por exemplo, está fora de cogitação. É cada um por si enquanto os boletos não param de chegar.
Fui beneficiado pela Lei Aldir Blanc. Recebi 60% do valor que pedi. Ajudou, não posso negar, mas com o aumento das restrições neste início de ano, tenho sérias dúvidas de que eu conseguirei sobreviver se nenhuma iniciativa parecida for criada novamente.
Sinceramente? Acho pouco provável que algo do tipo aconteça. Para o governo federal, a Cultura fraca e falida é política. Para os governos estadual e municipal, liberais pela natureza tucana, cada um que se vire. Não tem dinheiro? Arrume um emprego, peça um empréstimo.
É cada um por si.
Tenho certeza de que os shows voltarão, assim como ensaios e gravações. Só não sei quando. E nem se o Aurora estará lá.”, desabafa Carlos Eduardo Freitas (Estúdio Aurora)
“Gastei todas as reservas que eu tinha para poder me manter aberto, consegui alguns recursos graças a umas apresentações que fiz par as Casas de Cultura da Prefeitura e quando tudo parecia perdido, houve uma leve retomada.
Agarrei com unhas e dentes essa oportunidade e foquei no que eu tinha de melhor, uma boa sala, bons equipamentos e um atendimento diferenciado e altamente amigável.
Tive muito apoio da minha esposa, que “segurou as pontas” e me pediu para acreditar no negócio e com isso aprendi a gravar as bandas e a editar vídeos. Além disso não posso esquecer da galera da D’Outro lado e da TimeBomb WebZine que organizaram lives em parceria com a Porto e me deram uma sobrevida que eu não esperava e do Hits Perdidos, Nada Pop e Blog n’ Roll que sempre me deram espaço para falar, divulgar e expor a situação do estúdio.
Hoje, eu não sei o que esperar. Como artista, consegui auxilio da Lei Aldir Blanc e alguns shows (em formato de lives) que renderam uns cachês honestos, além do projeto dos Eps via Bandcamp que estão se mostrando surpreendentemente rentáveis.
Não tenho dúvidas de que a banda vai continuar. Aprendemos a produzir à distancia e a planejar os passos. O Bombers é o projeto de uma vida, um compromisso de alma e um elo de ligação muito especial com os meus melhores amigos (mesmo os que não fazem mais parte da banda).
Fazer música, letra, vídeo e todo o processo que envolve isso são a minha cura. Isso é o que mantém minha cabeça funcionando. Isso é o que me dá forças para seguir em frente tanto quanto produzir e ajudar artistas e bandas a darem vida para as suas composições.
Infelizmente, a forca está apertando para o estúdio. As contas não estão fechando e eu preciso me manter financeiramente. Esta insustentável. , conta Matheus Krempel (Porto Produções Musicais e The Bombers)”
“Fechei uma parceria com o Espaço Coletivo, um local criado para gravação de lives, ali na Santa Cecília e estamos prontos para atender ali na região do centro. Busco ter ideias o dia inteiro e não recuso nenhum pensamento por mais louco que seja. Já fiz algumas coisas e estou contando com a ajuda de dois amigos muito especiais para manter as portas abertas.
Apesar dos pesares, lembra quando diziam “Ninguém solta a mão de ninguém”?
Pois é, só estou aqui hoje, fazendo música e com o estúdio de portas abertas, porque muita gente segurou a minha mão até agora.
Não sei até quando isso vai ser possível. As mãos estão suadas e escorregando.
Estou vivendo um dia após o outro, evitando olhar para o futuro, tentando me manter em uma vibração positiva e trabalhando muito a fé.”, desabafa Krempel, do Estúdio Porto Produções Musicais
Vale lembrar que em nível nacional a cultura movimenta mais o PIB do que setores como o automobilístico, mas que o apelo, e a importância da geração de empregos nesta área parece ser ignorado (propositalmente) pelos governos.
Os setores cultural e criativo movimentam R$171,5 bilhões por ano, o equivalente a 2,61% de toda a riqueza nacional, empregando 837,2 mil profissionais. Já o setor automobilístico movimenta R$150 bilhões por ano e a demissão de 5 mil empregados da Ford parece chocar mais.
Leia a thread no Twitter do Edimar falando sobre o drama vivido pelos trabalhadores da cultura.
“Trabalho com cultura há mais de 20 anos como assessora de imprensa. Depois de passear pelas mais diversas áreas, moda, cinema, teatro, artes plásticas, decidi focar no mercado da música independente, atuando tanto como assessora quanto produtora. Sempre achei fascinante trabalhar com o que está despontando nessa nossa cena tão produtiva, de tentar abrir espaços para essas “novidades”.
As dificuldades sempre foram grandes, mas a cena que passamos atualmente é devastadora. Nunca vi a cultura sendo tão deixada de lado como no momento. Não há uma política de mitigação do setor. Não se fala em ajudar a cultura.
Em São Paulo, as casas consideradas celeiros, os espaços ditos laboratórios não conseguem mais fôlego para remar contra a maré: Casa do Mancha, Centro Cultural Rio Verde e ó do borogodó* são alguns dos que não conseguiram resistir. Mas ainda assim há uma força. A arte sempre teve esse ponto de transformação e todo mundo teve que achar um jeito qualquer de se reinventar. Mesmo com o cenário pavoroso afloram trabalhos belíssimos, que nos tocam e nos levam a acreditar que apesar do maremoto, dias melhores virão.
Hoje me considero uma pessoa de sorte, por conseguir ainda continuar trabalhando com música, apesar de ver minha renda desabar. Acredito que vamos viver dias bem pesados, mas ainda tenho uma ponta de esperança na ciência, na cultura, na arte, que tem esse poder incrível de nos desanuviar e nos transportar para um mundo mais acolhedor, nem que seja por um momento. Acredito nos amigos criadores/produtores/difusores da cena, que se esforçam e lutam diariamente para continuar resistindo e nos trazem esses pequenos acalantos”, Relata a jornalista e assessora de imprensa Francine Ramos
“Enquanto ainda tem ‘gente nossa’ passando fome, todo dia um projeto aparece nas redes socais repleto de mesas sobre gerenciamento de carreira, showcases incríveis e nenhuma discussão franca sobre o agora.
O que estamos fazendo de prático para lidar com toda essa situação? Ainda estamos lutando pela manutenção do pouco que sobrou, sabemos. Mas eu também quero descobrir o que falta acontecer para que recalculemos a rota.”, desabafa Gustavo Koch que é manager dos cantores Renan Cavolik, Dan Stump e da banda Jupta.
Muitas mesas em festivais online e no ClubHouse discutem como será o cenário independente no pós-pandemia, qual seria nosso plano de futuro, mas como cravar isso em um momento em que a pandemia no Brasil não tem data para terminar?
Como será configurado o novo Mapa dos estúdios, festivais, casas de shows após esse período? Como acontecerá o surgimento de novos negócios presenciais?
São perguntas que ainda não são possíveis de serem respondidas em um cenário completamente incerto mas que tem se movido à base tentativa e erro em entender o digital em um momento em que ele é fator de sobrevivência para (parte) da cadeia produtiva da música independente.
Entramos em contato com o secretário de cultura de São Paulo, Alê Youssef, com questões a respeito sobre o que a prefeitura pretende fazer para auxiliar diretamente trabalhadores da base da cultura que não acessam editais (técnicos, montadores, roadies, maquiadores, cenotécnicos, etc); questionamos a respeito do não repasse integral da Aldir Blanc já que não haviam projetos suficientes; o que planejava fazer para preservar casa de shows, porque a Lei SP Cidade da Música não está até o momento efetivada como política pública de auxílio e se seria feita uma audiência pública online com os movimentos culturais que atuam na câmera para construir conjuntamente ações que auxiliem os trabalhadores da cultura neste momento.
No entanto através da assessoria de imprensa da secretaria foi informado que o Secretário no momento “está sem agenda”. Seguido da nota que podemos ver abaixo mas que pouco responde as necessidades e dúvidas apontadas ao longo das perguntas supracitadas.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, informa que todos os pagamentos da Lei Aldir Blanc foram executados. A SMC ainda ressalta que complementou o valor da Lei Aldir Blanc com R$20 milhões provenientes de recursos próprios e executou os recursos 11 meses antes do prazo final estabelecido pelo governo federal.
Para atenuar os impactos da pandemia da Covid-19 no setor cultural, a SMC lançou em fevereiro o Plano de Amparo à Cultura 2021, que prevê a criação de um novo edital para Espaços Culturais e Casas Noturnas, além da antecipação de fomentos e da nova edição do PROMAC, totalizando um apoio de R$100 milhões ao setor cultural.
“Montamos um edital com regras claras e linguagem simplificada para apoiar espaços culturais com histórico de atuação na cidade de São Paulo”, explica o Secretário de Cultura Alê Youssef.
“Ele é parte importante do nosso Plano de Amparo à Cultura, um movimento da Prefeitura de São Paulo para estar ao lado dos profissionais da cultura no momento em que o setor sofre consequências da crise e ataques do obscurantismo.”, finaliza Youssef
O edital foi publicado no Diário Oficial do Município da quinta-feira, 18. O prazo de inscrição vai até às 18 horas do dia 03 de maio de 2021.
Mais informações sobre o novo edital.
* Contribuiu sobre a Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, Cris Rangel.
* O Ó do Borogodó atingiu a meta da vaquinha e felizmente não irá fechar, leia mais aqui.
This post was published on 23 de março de 2021 11:40 am
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