Artistas e Bandas do Amazonas
Já tem algum tempo que queríamos iniciar essa coluna. Na verdade ela começou em 2016 no programa Dezgovernadoz, com curadoria do Hits Perdidos, que chegou até mesmo a virar notícia em um portal do Piauí quando fizemos a edição local. A ideia é descentralizar e apresentar artistas com propostas diferentes e que merecem amplificar seu alcance para novas audiências. Sabemos da importância do nosso papel como veículo independente então faremos essa coluna ser periódica.
Claro que a cada postagem teremos artistas e bandas que ficarão de fora mas fiquem tranquilos pois a ideia é justamente não fazer apenas uma lista por estado e sim fazer mais a partir de novas descobertas. Vamos nessa?
Confira também:
Continuamos nossa volta pelo Brasil pelo estado do Amazonas. Considerado o maior estado brasileiro, Amazonas é maior em extensão que as regiões sul e sudeste juntas. O estado conta com 4,1 milhões de habitantes, sendo que a capital, Manaus, tem aproximadamente 2,18 milhões segundo dados divulgados em 2019.
Foram muitos pedidos por um especial do estado localizado na região norte e por essa razão resolvemos continuar nossa viagem pelo Brasil apresentando artistas e bandas do Amazonas.
Anne Jezini é natural de Manaus e na infância viveu entre São Paulo e Roraima, tendo estudado música em Londres. Seu som pop mistura música eletrônica, beats e misturas ritmicas. Seu álbum de 2016, inclusive, foi produzido pelo renomado Lucas Santtana.
Em agosto foi lançado o videoclipe para “Céu de Lurex”, faixa que tem produção musical de Victor Xamã e André Oliveira. Segundo a artista é o primeiro lançamento da era Hilda.
Desde 2008 na ativa, a Luneta Mágica é uma banda de rock alternativo / psicodelia de Manaus. Eles inclusive já se apresentaram no Lollapalooza Brasil e nos palcos do SXSW. Após dois discos eles lançarão em breve o EP Ao Vivo Muito Vivo com versões de 7 canções dos dois primeiros discos da banda via selo FLUVE.
Uma das bandas mais conhecidas do Amazonas, o Supercolisor já teve ampla divulgação nacional com os discos Paranormal Songs (2012) e Zen Total do Ocidente (2015), e em breve lançará seu novo e terceiro álbum, Viagem ao Fim da Noite.
Até o momento eles já apresentaram faixas com a participação de nomes como Tuyo, Leo Fressato e Victor Meira (Bratislava / Godasadog). O disco terá mixagem e masterização feitas pelo vencedor do Grammy Latino Bruno Giorgi.
Nascida no carnaval de 2008, a Alaídenegão, de Manaus, passeia entre as mais variadas influências, do brega ao rock, do samba ao carimbó e outros ritmos regionais. Recentemente eles lançaram a faixa “Aranha” que estará em seu próximo disco.
Agenor no ano passado iniciou um projeto paralelo chamado Agenor, Agostinho e Léo, vale a pena procurar.
Nascido em Manaus, o DJ e produtor indígena Nelson D cresceu na Itália tendo suas raízes musicais em ritmos como o hip hop, o jazz, o rhythm and blues e a música eletrônica. Ele já produziu artistas como Danna Lisboa e Tássia Reis, além de ter participado do remix de Pajubá da Linn da Quebrada (Ouça).
O rapper manauara Victor Xamã é um dos fenômenos do rap nacional tendo já lançado os discos Janela (2015), Verde Esmeralda, Cinza Granito (2017), e mais recentemente, o EP Cobra Coral (2020) onde narra os desafios enfrentados ao se mudar para São Paulo.
Um dos talentos do estado é Dan Stump com seu folk bastante pop com direito a experimentações; tendo crescido ouvindo MPB e Bossa Nova como revela em entrevistas. Ele lançou o disco Tudo que eu penso são palavras perdidas que tento organizar no ano passado e participou do projeto NextUp.
De Manaus a Casa de Caba está em atividade desde 2012 e em seu som funde baião, rock, maracatu, coco, xote, samba, funk, afoxé, blues entre outros ritmos. O primeiro álbum da banda que conta com 7 integrantes saiu em 2016.
Com apenas 22 anos a cantora Beatriz Procópio chamou a atenção no reality show The Four Brasil, da Record. Seu primeiro single, “Luz”, oficial saiu esse ano. Vamos ficar de olho em seus próximos lançamentos autorais.
Olívia de Amores lançou em março deste ano o álbum NÃO É DOCE e de quebra também foi uma selecionadas do projeto Lab Sônica. Quem acompanha a lista de Melhores Clipes mensal do Hits Perdidos já se deparou com o vídeo de “Post-It”.
Nascida na cidade de Parintins (AM) a cantora Márcia Novo mistura em seu som pop, lambada, boi-bumbá, beiradão, brega, ritmos caribenhos e beats eletrônicos. Já tem mais de 15 anos de carreira.
De Manaus, a República Popular já chamou a nossa atenção há alguns anos com o videoclipe para “Curió”. O primeiro álbum, Aberto Para Balanço, veio em 2015 misturando rock a rimos regionais, logo depois veio o EP LIS (2017) e em 2018 foi lançado Húmus, um disco mais próximo da MPB e da música eletrônica.
Chapéu de Palha é uma dupla composta por Giovanna Póvoas e Helder Cruz, os dois são estudantes de música da Universidade do Estado do Amazonas. Eles estão juntos desde março de 2019 mas já com belas e delicadas canções como “Bem”.
Tendo em sua formação Magaiver Santos e André de Moraes, o Sindicato dos Artistas Carentes teve seu primeiro EP gravado em Boa Vista e produzido em parceria com Bebeco Pujucam, da banda JamRock de Roraima.
A manauara Gabi Farias lançou seu primeiro EP, Vazante, com quatro faixas recentemente. Suas letras são bastante intimistas e confessionais, já os beats que acompanham as canções são pulsantes e experimentais.
O primeiro álbum da Mady e Seus Namorados veio no ano passado, Amor Colombiano, mas antes o grupo que está junto desde 2017 lançou alguns compactos menores (Canções e Litrões, República Do Beiradão Amazonense, Meu Sonho de Infância Era Ter Uma Banda de Lambada). As inspirações vão da lambada ao punk rock.
Elisa Maia é cantora, compositora e produtora cultural de Manaus. Em 2010 deixou a arquitetura para se dedicar a música, tendo em 2013 lançado e EP Ser da Cidade. A partir de 2017 começou a preparar novas músicas que serão lançadas nos próximos meses, em agosto foi divulgado o single para “Luas pra tantas faces”.
Representando o punk rock quem aparece por aqui é a Antiga Roll que está em atividade em 2006. Temas macabros, bebedeiras e rock mais casca grossa seria uma ótima maneira de definir o som dos manauaras.
Sentiram falta de algum artista que mereça em entrar em uma segunda lista?
Qual deve ser o próximo estado da nossa viagem pelos Sons do Brasil?
This post was published on 28 de setembro de 2020 12:25 pm
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