O duo formado por Matheus Silva e Carlos Duarte, Slowaves, lançou oficialmente no dia 17 de abril seu EP de estreia, I. Os paraenses que em seu som passeiam por gêneros como Chillwave, Synthpop, rock psicodélico e Dream Pop tem disponibilizado seus lançamentos no Brasil através do selo independente Midsummer Madness.
A banda é super nova, para terem uma ideia, o primeiro single oficial do projeto “Like Ghosts” foi divulgado pelo conjunto em maio de 2019; e em seguida foi a vez de “Here She Comes” em que fizemos por aqui a Premiere (Confira) .
Já em 2020 eles apresentaram ainda em março o single “Digital Dreams” através de um videoclipe idealizado por um diretor de Barcelona (Espanha) chamado ‘Jon Alcaide’.
O espanhol recentemente trabalhou no vídeo “El Colapso Gravitacional” da banda La Casa Azul. Se você reparar na estética do videoclipe da banda catalã, o estilo dançante acaba sendo um ponto de conexão entre as duas bandas dirigidas por Jon Alcaide. A faixa foi a primeira de I (2020) a ser revelada.
O EP segundo o duo conta com influências de artistas franceses como Claire Laffut, Vendredi Sur Mer, Paradis e foi lançado no estrangeiro pelo selo francês Alter K e distribuídos pela Pschent Music. Sendo as marcas principais da sonoridade o uso de loops, baterias eletrônicas e sintetizadores, sim, algo bem imerso na sonoridade dos anos 80.
Se você quiser entender mais sobre esse tipo de som, e suas origens, eu recomendo assistir ao documentário Synth Britannia (2009) que está presente na nossa lista de 40 documentários para assistir durante a Quarentena.
O videoclipe para “Sometimes”, faixa que encerra o EP, está sendo lançado hoje no Hits Perdidos. O conceito, idealização, design e edição do vídeo são assinados por Alan Borgartz que em seus trabalhos busca trazer na bagagem sua experiência como VJ e edição experimental.
“A ideia era trabalhar com imagens antigas de documentários tecnológicos e combiná-las com “Sometimes” para criar algo anacrônico. Vídeos como esse sempre adicionam peso extra à música que você nunca teria conseguido apenas ouvindo.
O trabalho foi baseado na busca de imagens perdidas dos anos 60. As cenas e as técnicas de edição foram usadas com tanta eficácia que parece que tudo aqui foi filmado especificamente para a música. A exuberância da música combina surpreendentemente bem com a peculiaridade do filme.
Música e vídeo tratam a busca pela humanidade entre um passado analógico e um futuro digital, lidando com uma obsolescência inerte e sentimentos vazios.”, conta Alan Borgartz
Repare que a linguagem e estética dialogam com o clipe anterior, o que mostra como o Slowaves tem a preocupação de manter uma videografia convergente. A França, através do movimento artístico do cinema Nouvelle Vague, também acaba por sua vez entrando na narrativa da produção audiovisual, assim como os tons quentes e a atmosfera disco.
This post was published on 22 de maio de 2020 12:12 am
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