Conhecer bandas australianas tem sido uma verdadeira obsessão e a cada SIM São Paulo que vou acabo conhecendo pessoalmente novos talentos. Tão incrível poder conhecer artistas ao vivo, não é mesmo?
O rock australiano sempre me fascinou desde Radio Birdman, Midnight Oil, Hoodoo Gurus (sim, aquele mesmo do comercial de carro), INXS (que triste fim, não é mesmo?), The Birthday Party, The Living End, Pond, King Gizzard & the Lizard Wizard aos midiáticos indies do Jagwar Ma.
Mas ao mesmo tempo para mim o underground local sempre trouxe bandas que por menos tempo que durassem, deixavam seu rastro. Como é o caso do Bodyjar, The Drones e Pollyanna.
Nos últimos anos pude conhecer Violent Soho, Sticky Fingers e The Smith Street Band. O que chegou a virar um post lá em 2014 no Hits e em 2017 um post viral com grande alcance (Confira).
Não me canso de conhecer novos artistas deste país com dimensões continentais e a música boa sempre terá espaço no Hits Perdidos. Chegou a hora de trazer mais novidades da terra do Silverchair, AC/DC, Nick Cave e tantos outros. Após 3 anos do último post, já era a hora de fazer mais um listão!
Pude conhecer o som de Ali Barter durante a SIM São Paulo de 2017. Fui para ver a DZ Deathrays e acabei me surpreendendo pelo som dela. Tendo lançado A Suitable Girl (2017) e Hello, I’m Doing My Best, em Outubro do ano passado, a artista de Melbourne até acabou tocando durante algum tempo na programação da rádio rock.
Com refrões chiclete, estética VHS em seus videoclipes, o som vai na onda revival dos anos 90 ao mesmo tempo que soa pop. Recomendado para fãs de Land Of Talk, Juliana Harfield, Hole e até mesmo No Doubt.
De Cronulla, NSW, no subúrbio de Sydney, a Ruby Fields também chamou a nossa atenção. Ela que também é apresentadora na icônica rádio Triple J, emissora que majoritariamente dá espaço para bandas australianas.
Em 2018 veio o EP Your Dad’s Opinion for Dinner e no ano passado lançou Permanent Hermit no qual conta com seu maior hit até o momento “Dinosaurs”. Ruby cresceu ouvindo artistas como AC/DC, Fleetwood Mac e Guns N’ Roses embora seu som flerte com o rock alternativo e o punk rock.
Com 7 anos de estrada a Holy Holy, de Sydney, é um quinteto indie / psicodélico com influências que vão de veteranos como Neil Young, Crosby, Stills & Nash, Bruce Springsteen, Pink Floyd e Dire Straits, a artistas contemporâneos como Midlake, Band of Horses e Grizzly Bear. Em sua discografia eles contem com 3 álbuns e um EP, ou seja, muito para explorar!
Também de Melbourne, Alex Lahey faz uma mistura de rock alternativo, jazz e pop em seu som. Ela inclusive toca saxofone e estudou jazz e artes na faculdade. Tendo lançado I Love You Like a Brother, em 2017, e no ano passado, The Best Of Luck Club.
Mas se você gosta de art rock você definitivamente deveria acompanhar o trabalho da Methyl Ethel, de Perth. O grupo inclusive é assinado com os selos Dot Dash e 4AD. O trio conta com Jake Webb que também já foi frontman do grupo Sugarpuss, lançou seu terceiro álbum, Triage, no ano passado.
De Sydney, a Lime Cordiale, é uma dupla de pop rock formada pelos irmãos Oli e Louis Leimbach mas que faz uma mistura bastante interessante com elementos de surf music, jazz, eletrônica entre outros estilos. Eu acredito que irá agradar a fãs de Arctic Monkeys.
De Sydney também aparece por aqui a Middle Kids. Até o momento o trio que conta com Hannah Joy, Tim Fitz e Harry Day já lançou Middle Kids EP (2016), o disco, Lost Friends (2018) e New Songs for Old Problems EP (2019).
A banda inclusive já participou de importantes festivais ao redor do mundo como SXSW, Lollapalooza, Governors Ball Music Festival, além de ter realizado turnês em conjunto com artistas como Local Natives, The War On Drugs, Ryan Adams e Cold War Kids.
O indie vai de encontro com a música eletrônica no som alucinante do The Jungle Giants de Brisbane. O quarteto de indie pop cativa multidões e eles já chegaram a excursionar com grupos como The Vaccines e Two Door Cinema Club. Com 3 álbuns de estúdio em 2018 eles foram premiados durante o AIR AWARDS na categoria melhor álbum ou EP independente.
De Freemantle, cidade da região metropolitana de Perth, a Spacey Jane é uma banda de rock de garagem em crescimento. Já tendo dividido palco com nomes como Car Seat Headrest, Alex Lahey, The Jungle Giants, British India, Olympia e The Stems.
Diretamente da Gold Coast a Ivey faz um som pop, eletrônico, dançante e bastante solar. Achei curiosa a tag mas pelo visto o pessoal chama a sonoridade da banda como garage pop, curiosidade é que é um projeto paralelo dos membros da Spacey Jane. Recentemente eles foram nomeados para o J Award na categoria Unearthed Artist of the Year.
Também de Melbourne a ótima Angie McMahon que antes de se aventurar em carreira solo fazia parte da big band de soul The Fabric.
Seu primeiro álbum solo Salt veio ao mundo em Julho de 2019 e causou boa impressão tanto na crítica especializada como no público conseguindo boa posição nas paradas. Sua voz é belíssima.
A fusão do som da Ocean Alley, de Northern Beaches, Sydney, traz para si psicodelia, reggae e rock em sintonia. O som é tão viajante que só com uma Audiotree Live Session para entrar em sua órbita. Para fãs de Jimi Hendrix, Pink Floyd e Dire Straits.
Nascido em Gana mas tendo se mudado para Canberra com apenas dois anos, o músico Genesis Owusu vem se destacando dentro do cenário de hip hop australiano. Tendo até sido nominado na categoria Melhor Lançamento de Soul/R&B do ARIA Award. Ele que também é irmão do rapper Citizen Kay.
Tones And I, nome artístico de Toni Elizabeth Watson, nascida em Mornington Peninsula, é uma cantora e compositora que mistura ao seu Indie Pop elementos de EDM, além de tocar piano e ter por 16 semanas liderado a parada da ARIA com o single “Dance Monkey”. Seu primeiro EP, The Kids Are Coming, foi lançado em Agosto do ano passado.
Se você gosta de FIDLAR e Dune Rats você deveria parar tudo e ouvir agora o som do Skegss. Mais uma das bandas australianas a misturar surf music com garage rock de um jeito um tanto quanto bem humorado, isso inclusive acaba entrando na estética e personalidade dos seus divertidos clipes.
Aquele rock alternativo do começo dos anos 00 parece voltar com tudo no som do quarteto Body Type de Sydney. Guitarras para frente, riffs dançantes e boas melodias. No ano passado elas estiveram presentes no SWSX.
A música eletrônica também ganha espaço em nossa lista com o coletivo Haiku Hands. Se você gosta de CSS, Le Tigre e New Young Pony Club, não deixe de ouvir o som envolvente delas. Tem elementos de grime, hip-hop e disco de uma forma bem particular.
Se você gosta da Courtney Barnett deveria estar ouvindo também o som da Stella Donnelly. Nascida no País de Gales ela ainda durante a infância se mudou para Perth. Seu som carrega folk, rock alternativo e até mesmo pop em perfeita sintonia. Ela veio do punk rock e acabou se encontrando nesta sonoridade mais leve e cheia de doçura.
Com 26 anos Hatchie talvez seja um dos nomes mais conhecidos pelos brasileiros nesta lista. De Brisbane seu som passeia pelo Dream Pop e vem chamando a atenção desde seu EP de estreia, Sugar & Spice.
Poucos sabem mas antes da carreira solo ela integrava a banda Go Violets que acabou em 2014. Uma curiosidade fica por conta do seu single “Sure” foi remixado por ninguém mais, ninguém menos que Robin Guthrie do Cocteau Twins.
Punk. Não precisa de muito para definir o som do Amyl And The Sniffers. Da escola Johnny Thunders, The Slits, Ramones e toda a turma. Reto e direto o grupo é uma das bandas australianas que optou por manter a crueza ao seu limite. Com muita energia o som agradará a até mesmo fãs de Turbonegro. A banda é de Melbourne e existem relatos de o show ser uma verdadeira catarse justamente por conta da vitalidade da vocalista Amy Taylor.
Para fechar claro que teríamos uma playlist no Spotify do Hits Perdidos para acompanhar a lista toda. Não deixe de seguir nosso perfil por lá para conferir playlists exclusivas!
This post was published on 9 de janeiro de 2020 12:01 am
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so o acdc e maior que estas todas fora os bee gees e man at work