A Abraxas é uma das produtoras independentes mais respeitadas do circuito – e nicho – do rock “torto”/progressivo/psicodélico/stoner e doom nacional. Tendo nos últimos anos conseguido trazer artistas como Stoned Jesus (Ucrânia), The Attomic Bitchwax (EUA), Samsara Blues Experiment (Alemanha), The Shrine (EUA), The Flying Eyes (EUA), Radio Moscow (EUA), Jeremy Irons and The Ratgang Malibus (Suécia), Kadavar (Alemanha) Mars Red Sky (França).

Tudo começou em 2013 da maneira mais D.I.Y possível. Felipe Toscano assim como você que está lendo adora pesquisar e saber mais sobre bandas. Muitas delas pôde conhecer através da internet como foi o caso da banda francesa Mars Red Sky.

Ele comprou um LP deles online e o baixista enviou um e-mail com o código de rastreamento da encomenda e perguntou se por acaso ele conhecia alguém eventualmente interessado a levá-los ao Brasil, pois eles estavam mandando muitos LPs para cá.
Pronto. Bastou isso para dar um estralo.
E ele respondeu para ele algo mais ou menos assim:
“Velho, eu sou advogado, apesar de ter organizado alguns eventos na vida (como por exemplo um show do Forgotten Boys no Teatro Odisséia em 2009) eu não tenho nenhuma experiência efetiva em organizar propriamente uma turnê de uma banda estrangeira, mas…”
O resto é história e poderão saber mais conferindo a entrevista que fizemos com ele. Hoje já são praticamente 15 turnês internacionais organizadas e girando em torno de 100 shows dos quais eles participaram direta ou indiretamente. No post saberão mais sobre histórias e presepadas que envolve o universo de um produtor no país.
Mas o que muitos ainda não sabem é que recentemente a Abraxas também se tornou um selo independente da mais alta relevância no cenário nacional do chamado rock torto. Com cerca de 20 bandas no casting e estando próximos de chegarem a marca de 10 lançamentos. Algo que segundo Felipe foi um processo um tanto quanto natural.
Os primeiros lançamentos vieram das gravações que eles faziam “a ponte” com o Estúdio Superfuzz (RJ) e que acabavam gravando os discos por lá. O que aconteceu com a Son of a Witch (Natal) e a Saturndust (SP) ambas tendo lançado material também por selos europeus.
Após esse primeiro contato eles participaram dos lançamentos físicos das bandas Fuzzly (Cuiabá/RN), Muddy Brothers (Vila Velha/ES) e da Stone House on Fire (Volta Redonda/RJ).
A partir daí podemos dizer que virou de fato um selo tendo lançado desde então o incrível Adiante da Necro (Maceió/AL) – que eu já devo ter ouvido umas 20 vezes de tão bom que é – e o Caravan of Light do Hammerhead Blues (SP) que já falamos por aqui.
No último mês teve o compacto com dois singles inéditos do lendário Anjo Gabriel (Recife/PE) – que tocou na programação do Hits Perdidos na Mutante Radio – e o novo disco da Blind Horse do Rio de Janeiro.
Isso é só o começo. Até o final do semestre eles esperam ter feitos 10 lançamentos. Nada mal para o começo de um selo, não é mesmo? Produzindo à todo vapor.

Felipe Toscano é o grande responsável pelo selo e produtora Abraxas. – Foto Por: Bernardo Waack


[Hits Perdidos] Qual foi seu primeiro contato com o rock e quais seus discos favoritos?

Felipe Toscano: Pelas memórias mais antigas que consigo resgatar, meu pai e meus tios ouviam muito rock clássico (principalmente Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple) e também os rocks mais comerciais dos anos 80/90 como Nirvana, The Police, Dire Straits. Eu ia muito à casa da minha avó paterna depois da escola, lá tinha um sistema de som e uma coleção bem variada e interessante do meu tio que ia de Smashing Pumpkins a Lynyrd Skynyrd, Rory Gallagher a Millencolin.
Sempre fui muito interessado por música, então ouvi todos esses CDs, um a um, muitas e muitas vezes, e acho que até os meus 12, 13 anos os que eu mais gostava eram ‘Somewhere in Time’ do Iron Maiden, ‘Vol. 4’ do Black Sabbath e ‘Tested’ do Bad Religion (que tinha praticamente todos os clássicos da banda até 96-97, ao vivo, e de certa forma foi um formador de caráter).
Ao mesmo tempo eu frequentava as casas dos meus amigos e os pais, irmãos mais velhos e primos deles sempre acabavam por me mostrar os sons que ouviam, nessas eu conheci o Metallica (o ‘Black Album’ foi o primeiro CD que comprei com meu próprio dinheiro, com uns 10 anos), Planet Hemp (lembro que com 12 anos minha avó saiu comigo para me comprar um presente de aniversário, eu levei ela a uma loja de CDs e sai de lá com o ‘Usuário’, acho que ela nem se ligou no que tava comprando, rs), Raimundos, Megadeth, Sepultura, aquele basicão do rock/metal que compõe a formação musical de praticamente todo mundo.
Como sempre andei de skate, desde pirralho, ouvia muito punk, hardcore e rock and roll acelerado, NOFX, Pennywise, Hellacopters, MC5, Lagwagon, Black Flag, Motorhead. Acho que essa foi minha formação musical até uns 13-14 anos.
[Hits Perdidos] Como rolou a aproximação com o “rock torto”?
Felipe Toscano: Com a internet de banda larga eu simplesmente pirei. A quantidade de informações que conseguia sobre bandas e sobre música em geral era descomunal perto do que estava disponível há muito pouco tempo antes daquilo tudo acontecer (só quem viveu essa mudança radical da vida-sem-banda-larga para a vida-com-banda-larga larga vai entender isso).
Nesse inicio dos anos 2000 que eu de fato iniciei meu aprofundamento na pesquisa musical, ouvia ou pensava numa banda, jogava o nome dela no ‘Cade?’, depois no ‘Yahoo?’, e lia tudo o que encontrava e depois procurava baixar o maior número de mp3 possíveis. Comecei a seguir alguns blogs brasileiros com raridades e obscuridades dos anos 60 e 70, neles conheci Lucifer’s Friend, Master’s Apprentices, Budgie, Blue Cheer.
Além disso, a galera na gringa já começava a ripar os videos de skate da Thrasher, 411VM e outras marcas e disponibilizavam pra baixar em canais do mIRC, rs, e também os videos do Jackass e CKY!
Alguns desses videos são a verdadeira mina do “rock torto”, através deles eu conheci bandas como Fu Manchu, Pentagram, Bad Brains, Graveyard, The Sword. Durante muito tempo minha rotina foi chegar da escola ou da faculdade, colocar pra baixar uns videos de skate e mp3, sair pra andar de skate, voltar pra casa de noite e sacar os videos e músicas novas baixados. E de fato, hoje, essa cena que trabalhamos está relacionada ao skate, algumas das bandas que trouxemos ao Brasil como Radio Moscow, Kadavar e The Shrine já foram trilha sonora em vários videos de skate.
Sem falar que na MTV já tocava Kyuss, Soundgarden, QOTSA, então era só jogar na internet e clicar em meia dúzia de links pra descobrir Sleep, Electric Wizard e afins.

Radio Moscow (EUA) em Belo Horizonte (MG) em turnê realizada pela Abraxas em 2016.

[Hits Perdidos] A Abraxas já está na ativa a anos como produtora. Gostaria que contasse um pouco sobre os primeiros dias e a história até aqui.
Felipe Toscano: Começamos em setembro de 2013 com a banda francesa Mars Red Sky. Comprei um LP deles online e o Jimmy (baixista) me enviou um e-mail com o código de rastreamento da encomenda e perguntando se por acaso eu conhecia alguém eventualmente interessado a levá-los ao Brasil, pois eles estavam mandando muitos LPs para cá.
Respondi pra ele algo assim: “Velho, eu sou advogado, apesar de ter organizado alguns eventos na vida (como por exemplo um show do Forgotten Boys no Teatro Odisséia em 2009) eu não tenho nenhuma experiência efetiva em organizar propriamente uma turnê de uma banda estrangeira, mas se você confiar em mim e me der uns meses pra eu estudar, conversar com uma galera, conhecer mais gente interessada e estruturar melhor essa ideia, eu tô com uma grana aqui guardada e ficaria muito feliz em gastar nisso, mesmo que não tenha nenhum retorno no final das contas”. Ele confiou e deu no que deu.
Hoje já temos algo perto de 15 turnês internacionais organizadas e facilmente mais de 100 shows dos quais participamos direta ou indiretamente. Apesar de infelizmente estarmos longe de ter qualquer tipo de dedicação integral à empresa, visto que temos contas a pagar e esse tipo de role ainda não dá grana pra se bancar, acredito que ainda assim sejamos uma das produtoras mais ativas do Brasil.
[Hits Perdidos] Já foram muitos shows no currículo. Esse ano por exemplo já vieram Samsara Blues Experiment (Alemanha) e Atomic Bitchwax (EUA). No ano passado tivemos The Shrine (EUA) o qual inclusive me arrependo de não ter comparecido.
Qual maior perrengue que já passou produzindo shows? Tem alguma história que marcou?
Felipe Toscano: Na turnê do Kadavar os caras resolveram fazer os trâmites de visto tanto do Brasil quanto dos EUA na mesma semana (a turnê foi daqui pra lá direto sem passar pela Europa) e o Consulado dos EUA em Berlin travou o passaporte dos músicos por mais tempo que o esperado. Eles acabaram aplicando para o visto brasileiro um dia antes da data marcada para a viagem e obviamente tivemos que remarcar os vôos. Eles foram ao Consulado brasileiro na terça e viajariam na quarta, trocamos as passagens deles para sexta na esperança que até quinta os vistos brasileiros ficariam prontos, e ficaram! Eles viajaram na sexta e na sexta mesmo chegaram direto em Goiânia para o show, sem descanso.
Em uma das turnês da Radio Moscow, a banda deveria ir de Brasília para Goiânia por volta das 7h da manhã para pegar um voo para o próximo show, acho que em BH. Exatamente no meio da estrada o batera pede pra parar o carro pois não estava achando sua carteira e seu passaporte para pegar o voo normalmente em Goiânia, e o outro carro (eram 2) voltava para Brasilia com o batera para procurar o passaporte.
Enquanto isso, eu remarquei o voo do batera para o final da tarde para dar tempo de achar os documentos e ir pra Goiânia (não havia voo disponível saindo de Brasilia), e logo após o brother de Brasilia me liga dizendo que o tempo todo o doidão tava procurando o passaporte, foram em todos os lugares por onde a banda passou em Brasília, e do nada o cara abre a própria mochila (que ele estava carregando o tempo todo) e começa a procurar lá dentro (talvez agora sem sono, mais atento) e simplesmente acha todos os documentos que supostamente havia perdido.

A vinda do Kadavar (Alemanha) contou com um imprevisto no mínimo inusitado. – Foto: Marcos Myara (Rádio Layback)

[Hits Perdidos] Qual também foi o show que mais se orgulha de ter trazido e que foi uma grata surpresa conhecer os caras pessoalmente?
Felipe Toscano: Me desculpe a sinceridade, mas me orgulho todos! Somos fãs de todas as bandas que trazemos e apenas trazemos porque somos fãs.
[Hits Perdidos] Nem sempre as coisas acontecem como o esperado. Qual foi sua maior decepção com uma banda?
Felipe Toscano: Felizmente todos os caras são muito gente finas, muitos deles eu hospedei na minha própria casa e nunca tivemos nenhum tipo de problema, são todos como irmãos para mim.
[Hits Perdidos] Se pudesse escolher qualquer banda para trazer sem pensar em custos e outros detalhes. Qual escolheria sem pensar duas vezes?
Felipe Toscano: Graveyard!
[Hits Perdidos] Recentemente a Abraxas também se tornou selo independente. Já até assinando com os principais destaques do cenário brasileiro de stoner/rock psicodélico da atualidade. Era um sonho antigo? Como rolou a ideia de entrar também neste mercado?
Felipe Toscano: Foi natural, na verdade já na primeira tour com o Mars Red Sky participamos da gravação do disco deles com o Bil (Gabriel Zander) no Estúdio Superfuzz, no Rio de Janeiro. Depois disso, sempre que uma banda brasileira de outro Estado vinha para o Rio fazer show, levávamos eles ao Superfuzz e eventualmente rolava uma jam e gravavam um som, até que acabamos por gravar o disco de estreia da Son of a Witch (Natal) com vinil lançado pelo selo alemão Kozmik Artifactz, e da Saturndust (SP) com vinil lançado pelo selo americano Helmet Lady Records.
Além disso participamos do lançamento físico dos CDs ‘Vol. 2’ do Fuzzly (Cuiabá/MT) e ‘Facing the Sky (Backwards)’ do Muddy Brothers (Vila Velha/ES), e do LP ‘Neverending Cycle’ do Stone House on Fire (Volta Redonda/RJ), se não me falha a memória só esses.
Agora como selo já lançamos oficialmente ‘Adiante’ da banda Necro (Maceió/AL), ‘Caravan of Light’ dos Hammerhead Blues (São Paulo), ‘RLC’ da Saturndust (São Paulo) e um compacto de 7″ com duas músicas inéditas do Anjo Gabriel (Recife/PE). Nas próximas semanas teremos lançamentos dos discos do Blind Horse (Rio de Janeiro) – lançado nos últimos dias – e The Old Shack Band (Guaratinguetá) e de mais um compacto de 7″, dessa vez da banda Pantanum de Curitiba.
A ideia é fechar esse primeiro semestre do selo com 10 lançamentos nacionais, e ainda vamos também ser licenciados de algumas bandas gringas, então vai ser bem mais fácil agora comprar material delas por aqui, sem ter que pagar em moeda estrangeira e aguardar meses de envio.


[Hits Perdidos] Para você, qual o maior desafio de um selo independente? E como acredita que deva acontecer essa parceria entre selos e bandas?

Felipe Toscano: Não sei ainda, vou descobrir agora, hehehe! Brincadeiras à parte, acho que o mais difícil é sem dúvidas convencer as pessoas que às vezes comprar um CD ou LP é algo bacana e que ajuda bastante o artista.
[Hits Perdidos] Fale um pouco mais sobre cada banda presente no casting atual do selo.
Felipe Toscano: Vish, são 20 bandas, acho que um pouco mais até… Vou falar só sobre os últimos lançamentos, para dar mais ênfase.
Começamos com o disco ‘Adiante’ da banda Necro de Maceió. Essa pra mim é uma banda fora da curva no cenário nacional e eles evoluem em ritmo exponencial. Esse disco na minha humilde opinião pode entrar no topo da lista de discos rock progressivo/psicodélico nacionais competindo pau a pau com os figurões dos anos 60 e 70 sem deixar barato pra ninguém.
Nosso segundo lançamento foi o disco de estreia da banda Hammerhead Blues, de São Paulo, que também faz um som diferenciado na cena nacional, e não à toa são muito elogiados justamente por isso. Um hard rock vigoroso em inglês bem cantado, na linha dos clássicos como Deep Purple, com algumas partes bem melódicas e um instrumental bem conciso. Sem falar que a banda arrebenta ao vivo! Um show que tem deixado todos de queixo caído, uma banda extremamente entrosada no palco.
O terceiro disco lançado pelo selo Abraxas foi o ‘RLC’, da banda Saturndust, de São Paulo, o segundo deles, também gravado e produzido pelo Gabriel Zander, agora no Estúdio Costella em São Paulo. Essa rapaziada tá na linha de frente do doom nacional, recentemente foram convidados para tocar no festival Psycho Las Vegas, onde também se apresentarão nomes como King Diamond, Neurosis, Melvins, Carcass, só pra citar alguns. Pra quem curte um som pesado e denso sem medo de se borrar nas calças, Saturndust é a banda!
O quarto lançamento é o compacto de 7″ da já lendária banda pernambucana Anjo Gabriel. Com duas faixas, ‘Resiliência’ e ‘Claralice’, e nova formação – agora com um percussionista e novo guitarrista e tecladista – a banda ressurge das cinzas depois de quase dois anos de hiato e desentendimentos entre membros originais da banda. O compacto está sendo prensado pela Polysom e lançaremos em parceria com o selo Ripohlandya, com previsão de chegada em 24/6.
[Hits Perdidos] Os flyers dos eventos da Abraxas sempre me chamaram bastante a atenção. Quem é o responsável por eles?
Felipe Toscano: Sim, obrigado! Essa é uma das nossas prioridades além da qualidade musical. Muitos deles são feitos pelo meu irmão Rodrigo, e também os artistas Victor Bezerra e Rafael Plaisant devem ter feito uma boa parte. Além desses mencionados, o Alexandre Palacio (Mil) e o Pedro Felipe (Ars Moriendee) são artistas que já trabalharam conosco e gosto muito dos respectivos traços, cada qual com seu estilo.

Playlist Exclusiva para o Spotify oficial do Hits Perdidos
Claro que não iriamos fechar um post sem ter música! Por isso pedimos para o Felipe ser DJ por um dia aqui no Hits Perdidos com sons que ele curte – e claro com bandas que saíram pelo selo carioca para vocês conhecerem mais sobre o trabalho.
De Sleep a Stone House On Fire, de Pathos a Neurosis é uma playlist nervosa ideal para andar de skate e chapar o côco. Afinal de contas vocês são iniciados já!

Sobre os critérios para a lista, Felipe explica: Uma lista com bandas do selo, gringas que já vieram e outras que estão por vir.

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Belzebong vem pela primeira vez para o Brasil
Em primeira mão anunciamos aqui no Hits Perdidos a próxima banda que a Abraxas está trazendo para o país. Desta vez teremos a vinda do Belzebong da Polônia para uma série de três shows no Brasil.
O quarteto que já tem lançado dois discos, Sonic Scapes & Weedy Grooves (2011) e Greenferno (2015), é mundialmente conhecido por stoner doom instrumental viajado e peso. Eles aterrizam por aqui em julho com datas em Belo Horizonte (28), São Paulo (29) e Rio de Janeiro (30).

No Rio e em São Paulo a banda será a atração principal do Doom Nation Fest, que contará ainda com as locais Saturndust, Ruínas de Sade e Baphomaster.
No ano passado, tocaram pela primeira vez nos Estados Unidos, no aclamado festival Psycho Las Vegas, cuja edição de 2017 terá ícones do rock/metal como Mastodon, King Diamond e Neurosis, e também os brasileiros da Saturndust, banda que compõe o cast da Abraxas Records.

This post was published on 23 de maio de 2017 3:11 am

Rafael Chioccarello

Editor-Chefe e Fundador do Hits Perdidos.

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