Conheça os mistérios por trás de A Torre: novo EP da banda Cigana
Que tal jogar os búzios para o alto para descobrir a próxima banda em sua playlist?
O jogo nos indica que hoje é dia de conhecer a banda Cigana!
A banda surgiu na cidade de Limeira-SP em 2013, sendo o resultado da reunião de integrantes de vários outros grupos da região os quais decidiram juntar forças para fazer um som diferente. As influências são bem abrangentes e distintas. O que faz com que o som seja bem agregador; misturando o rock setentista de bandas como Led Zeppellin, o pop e a MPB de artistas como Caetano Veloso.
O grupo é composto por: Victoria Groppo (Vocalista), Caique Redondano (Baixo e Vocais), Matheus Pinheiro (Guitarra), Cláudio Cavalcante (Teclado) e Felipe Cunha Santos (Bateria). Apesar do pouco tempo de banda no fim do ano passado eles lançaram seu primeiro registro de estúdio: um EP que carrega o nome de Sinestesia (2014).
Este primeiro trabalho foi produzido por Gui Ferraz, teve a bonita capa desenhada por Lucas Regazzo e foi lançado pelo selo independente Refil Records. Em entrevista para o site Na Vitrola, a vocalista Victoria Groppo na época do lançamento afirmou:
“Nos influenciamos com tudo que gostamos, desde as guitarras do Jack White até as músicas bem brasileiras do Laranja Oliva (banda aqui da nossa cidade também).”
Ao ouvir o EP, consigo observar toda a riqueza de influências do grupo. Em alguns sons consigo sentir o rock setentista do Led Zeppelin misturado um pouco com o som de bandas contemporâneas como: Tame Impala e Queens Of The Stone Age. Já em outros a MPB, o Maracatú e Bossa ganham mais força e é possível enxergar Caetano, Chico Buarque, Los Hermanos e Nação Zumbi.
Há de se destacar ainda o vocal suave de Victoria e a melodia pop capitaneada pela banda, que ganha ainda mais força na faixa título ”Sinestesia” e na balada ”Ensaio No. 2”. Uma faceta que não passa despercebida é que o EP de 6 músicas; conta com quatro canções em português e outras duas em inglês.
”Stars” é a minha preferida do disquinho. Caminha pelo universo mais psicodélico dos anos 70, mas ganha força e sutileza com os vocais de Victoria e backing vocals de Caique. A sensação de paz e liberdade são trunfos do single, que tem batidas e gingado característicos da música brasileira.
Em ”Falling Down”, os teclados de Claúdio Cavalcante ganham destaque e a voz de Victoria automáticamente me remeteu aos vocais de cantoras pop como Joss Stone. A canção é a mais melancólica e densa do disquinho e por isso merece o destaque.
Ouça Sinestesia (2014):
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Mas como não jogamos as cartas do Tarô para descobrirmos o passado, vamos logo adiantar o que está por vir.
Está marcado para a próxima segunda-feira, 8 de Setembro, o lançamento do segundo EP da Cigana. Desta vez o disquinho, que contará com quatro faixas inéditas se chamará: A Torre (2015).
Desta vez o EP foi produzido por Mário Tiengo e será lançado pelo selo King Chong. Mas porque este nome?
Deixo com vocês a explicação mística e esotérica da banda:
“A escolha do nome do álbum vêm do 16º arcano maior do baralho do Tarô, que representa o “rompimento das formas aprisionadas, libertação para um novo início. Desafios dos momentos de transição”.
Porém eles revelaram a primeira carta do baralho para os curiosos com o resultado final de A Torre (2015).
Já está disponível tanto no bandcamp oficial como também através de um criativo e alucinógeno lyric video no Youtube a faixa que abre o EP; ”Inconsciente”. Esta que em breve contará também com um vídeo-clipe.
Veja o que eles tem a dizer sobre o single e assista ao lyric video.
“Inconsciente é a música que resolvemos soltar antes do EP completo, e tomamos essa decisão pelo conteúdo de sua letra – ela representa bem o que estávamos sentindo e pensando no momento em que escrevíamos e produzíamos o disco…ela conversa bem com o trabalho como um todo” explica Matheus Pinheiro, guitarrista da banda.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=K7S9bD4AozA]
Acompanhe o trabalho da banda Cigana:
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Saiba mais sobre o coletivo King Chong:
2 Comments
[…] o trabalho do grupo através da banda Cigana – que também é conterrânea e a qual já escrevi sobre por aqui – ao ler uma entrevista na qual indicavam ao leitores como dica o som envolvente da banda […]
[…] mês passado o Hits Perdidos falou sobre os mistérios por trás do EP A Torre (2015) da banda limeirense, Cigana. Poucos dias depois o trabalho foi oficialmente lançado pelo Selo King […]