Em meio a um incêndio inevitável, Bad Feels Club lança “A Explosão”

 Em meio a um incêndio inevitável, Bad Feels Club lança “A Explosão”

Bad Feels Club – Foto Por: Thamyris Escardoa

O single “A Explosão” foi gravado a distância

Formada por Enzo Salviato, Guilherme Cavassa, Danilo Galdino, em Vitória, no Espírito Santo, a Bad Feels Club surgiu no fim de 2018 com referências do pop-punk e do emo.

Desde então vieram vários singles e em 2022 o primeiro EP, Badland. No mesmo ano eles puderam trabalhar com Lucas Silveira (Fresno) e fizeram a transição das canções que antes eram em inglês para o português. Após lançar “Evaporar” no ano passado, nesta quinta (5), os capixabas disponibilizam “A Explosão” em Premiere no Hits Perdidos.


Bad Feels Club - A Explosão - foto por Thamyris Escardoa
Bad Feels ClubFoto Por: Thamyris Escardoa

Bad Feels Club “A Explosão”

O nono single do agora trio foi composto e mixado no quarto de cada um dos integrantes. Sobre isso, eles comentam que produzir a distância foi um desafio que eles ainda não tinham tido a oportunidade de viver.

“É uma canção que evidencia um pouco mais influências não tão salientes nos trabalhos anteriores, como J-Rock e DnB. Em uma letra revoltosa, insatisfeita com a incapacidade de erguer a voz para revoltar-se, e rebelando-se contra o ato de se auto apagar.

‘A Explosão’ se propõe a ser um grito de desafio ao futuro e tem a vontade de ser pólvora para que as identidades apagadas tenham coragem de brilhar como um incêndio.”, refletem o Bad Feels Club

Com alta frequência de BPM, já que o DnB, estilo de música eletrônica que se originou a partir do jungle e que gira em rotações em torno dos 170 BPM, “A Explosão” ganha a tônica de bomba prestes a colidir. Suas guitarras mais fantasiosas, e delirantes, nos levam para o universo dos animes, e talvez por isso o J-Rock tenha entrado nas influências.

Cáustica, a faixa acelerada equaliza em menos de 3 minutos todos esses sentimentos internalizados. Os vocais guturais, típicos do screamo, servem como apoio e lembram até mesmo as experimentações que grupos como The Used costumam levar para o seu som. Assim como o Muse, o grupo estadunidense ao longo da sua discografia já explorou ritmos do universo da música eletrônica, como o dubstep.

A levada “pane no sistema” dá a tônica a canção, e nem estamos falando sobre a Pitty. São notórias também as referências as últimas produções da Fresno.


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