Depois de quase 6 anos desde a primeira vez que esteve na capital gaúcha, o Menores Atos se apresentou no Agulha – uma das melhores casas de show de Porto Alegre – trazendo a turnê do seu EP Lúmen. O show contou com a abertura da banda Atria, de Erechim (RS), que tem a base de seu som no Pop Punk. Com a casa cheia, estivemos lá e vamos contar um pouco do que rolou nessa grande noite com uma das bandas mais notáveis e poderosas do atual cenário brasileiro.
Recapitulando um pouco pra você que fica perguntando quem é o trio, eles são conhecidos pelas letras mais sofríveis e profundas que você possa imaginar. Cyro Sampaio (guitarra/voz), Ricardo Mello (bateria) e Celso Lehnemann (baixo), além de nos fazerem chorar, também já lançaram os discos animalia (2014), Lapso (2018), além de alguns singles, versões acústicas, um álbum gravado ao vivo no CCSP (2020) e o EP Lúmen (2022) – tudo isso você encontra nas plataformas digitais e afins.
A primeira vez que o Menores Atos se apresentou em Porto Alegre foi em janeiro de 2017, naquela época a banda talvez não fosse tão conhecida por aqui apesar de ter muitos fãs. Era uma noite de verão e por incrível que pareça não estava muito quente, numa casa de show chamada Divina Comédia. Analisando grosseiramente, talvez, haveria umas 30, 40 pessoas no máximo naquele dia. Claro que aquele número valeu por uma multidão, que implorou por “Tragédia Circular” e foi atendida com a ajuda do próprio público ao cantar.
Mas por que resolvi falar de quase 6 anos atrás? O motivo é o grande salto que a banda deu. Não só pelo fato de ter conquistado mais fãs na capital gaúcha, mas também pela trajetória em si, pela evolução que o trio carrega com sigo desde essa formação.
Mas agora citando o show do dia 23 de outubro, casa cheia, músicas sendo cantadas a plenos pulmões. E não era uma música ou outra, um trecho. Eram a maioria, a música inteira. A troca de banda e público era nítida, era o último show da turnê no RS, os dois lados deram tudo de si. Um ambiente de respeito, de sentimentos.
A banda passou por grandes sucessos do disco animalia – “Passional” foi uma das canções mais cantadas do início ao fim pelo público. Mas contou com canções do seu segundo álbum Lapso, como a destruidora “Miopia”, e claro as músicas do mais recente EP Lúmen.
Menção honrosa não seria o termo correto, mas as duas últimas músicas que fecharam o show foram as que fizeram com que o final do show fosse o auge da noite. “Sereno” uma das músicas mais enérgicas do disco animalia, com o público cantando junto ao baterista. Tivemos um bis com Transtorno, com direito a mais um espetáculo do Bola, apelido de Ricardo Mello, baterista, que deixou o público em êxtase com a apresentação.
E ainda houve um breve depoimentos do vocalista e guitarrista Cyro Sampaio durante o show do quanto o povo ali vinha sendo corajoso em relação aos últimos tempos, questões de sobrevivência em meio a política, a intolerância tantos de conhecidos e desconhecidos e que ali estavam todos se sentindo bem e acolhidos. E realmente o sentimento borbulhava naquele Agulha cheio, dez vezes mais do que foi aquele Divina Comédia em 2017.
Passional
Doisazero
O Que Te Trouxe Até Aqui
Breu
Muro
Pressa
Aquário
Devagar
Além do Caos
Amanhã
Miopia
Sobre Cafés e Você
Lúmen
Animalia
À Distância
Sereno
Transtorno
This post was published on 8 de novembro de 2022 11:00 am
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