Repetente Records, braço da distribuidora Ditto Music, terá foco em lançamentos de bandas de punk, emo/alternativo e street punk
Com longa história dentro do cenário de punk/hardcore nacional, Badauí, Phil Fargnoli e Ali Zaher Jr, agora assumem uma nova responsabilidade. A criação do selo Repetente Records em parceria com a distribuidora inglesa Ditto Music promete fortalecer o cenário de rock, punk rock e street punk nacional.
O nome do selo, inclusive, vem justamente para mostrar a rebeldia contra os padrões da sociedade e somatiza a perseverança e persistência que fez com que os projetos dos integrantes se tornassem longevos.
Com 46 anos, Fernando Badauí está a frente do CPM 22 desde 1996, tendo em seu currículo o show de estreia do Hangar 110, um dos principais palcos do cenário no país.
Com currículo como produtor musical, engenheiro de audio, compositor, arranjador, guitarrista e vocalista o mineiro, Phil Fargnoli, de Belo Horizonte, antes de integrar o CPM 22 fez parte de bandas importantes como o lendário Reffer, além de Dead Fish, Zander e Mr. Rude.
Já Ali Zaher Jr, do interior paulista, nascido em Araraquara, além de ser formado em engenharia de áudio e ser produtor musical, também já integrou o Reffer, a Mudhill, a Everglade, o Gagged e a Eletrofan. Zaher também é proprietário do estúdio Sunrise Music onde já pode gravar artistas do cenário como Dead Fish, Bayside Kings e Bullet Bane.
Asurge com 4 bandas, duas já com experiência no cenário e duas apostas, mas a premissa é aumentar o portfólio de bandas ao longo do tempo, assim como produzir os materiais e participar de todo processo de consultoria ao longo do processo. A ideia é justamente a de levar a bagagem adquirida ao longo dos anos de estrada para servir de oxigênio para uma nova geração de bandas.
“Repetente Records também é sobre insistência e independência. A repetição, com o ciclo “tentativa, erro, aprendizado e recomeço”, é a base da vida do autodidata, do apaixonado por uma atividade ou objetivo.
Na música isso é uma realidade ainda mais forte, principalmente no rock. Todos que sobrevivem neste meio se apoiam na paixão pelo que fazem e vivem da repetição nos ensaios, shows, na insistência de se tornar cada vez melhor e mais resiliente.”, contam os fundadores do selo
O ponto de partida vem com bandas com discos prontos para ser lançados, ou em período de produção. Entre eles estão, Anônimos Anônimos, novíssima banda com ex-integrante do Fullheart, Faca Preta, Fibonattis e Ganggorra que nesta sexta-feira (22) lança seu single de estreia.
“Foi com muito entusiasmo que recebi a notícia do lançamento do Selo Repente Records. Um dos motivos é quem está por trás do projeto, Badauí, Phil e Ali. Os caras tem uma vivência enorme nesse universo de banda, sabem como funciona, sabem dos perrengues de quem tá começando e com certeza vão pavimentar esse caminho para projetos novos.
Se voltarmos algum tempo, anos 90 e 2000, os selos foram fundamentais para o aparecimento de várias bandas, não só como um canal de lançamento do trabalho do artista, mas por inseri-lo no mercado de shows. Os selos foram os grandes responsáveis pelo intercâmbio de bandas pelos estados. Lembro de festas produzidas por selos que traziam bandas do próprio cast, de diversas cidades para tocar no Hangar, ali começava a troca de informações. Uma banda levava a outra pra tocar em sua cidade e assim foi fomentando um mercado.
Sei que essa ideia vem de muito tempo atrás e lembro como se fosse hoje quando o Badauí veio me falar que queria lançar um selo. Acho que tudo tem seu tempo e que agora o mercado está precisando mais do que nunca dessa iniciativa. É uma grande luz no fim do túnel”, diz Marcão, fundador do histórico Hangar 110, cujo palco foi inaugurado pelo CPM22
A estreia de lançamentos do selo Repetente Records vem com sangue novo de jovens entre 21 e 24 anos. Formada em 2018, em São Paulo, a Ganggorra é um quarteto de punk rock que já em seu primeiro single já mostra influências do hardcore californiano e com referências que nos remetem aos acordes melódicos de grupos como CPM22 e Dead Fish.
Em sua formação a banda conta com Pedro Marks Pimentel (Vocal/Guitarra), Filippo Guizardi (Guitarra), Gustavo Couto (Baixo) e Caio Delafiori Frison (Bateria). Além do punk/hc, o grupo também tem como inspirações um leque de referências que vai do Grunge ao Heavy Metal.
‘O Que é Bom Pra Mim?’ em sua letra narra a história de um personagem que conversa consigo mesmo na tentativa de descobrir o que é bom para si. Entre conflitos, lástimas, questionamentos, euforia, fúria e desejos. Sentimentos inerentes a uma fase da vida repleta de descobertas e grandes mudanças. A motivação de ser a faixa de abertura do trabalho dos paulistanos vem justamente de ser a primeira demo entregue aos responsáveis pelo selo.
“Focamos principalmente em dar seguimento a um movimento construído por muitos dos nossos ídolos e tentar espalhar, através de nossas músicas, um pouco mais da cultura do rock entre as gerações mais atuais”, contam os integrantes do Ganggorra sobre a proposta sonora
This post was published on 22 de abril de 2022 10:00 am
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