FERALKAT - Foto Por: Natasha Durski
A vocalista, guitarrista e tecladista da banda curitibana The Shorts, Natasha Durski, apresenta hoje seu novo projeto solo. Idealizado desde 2019, FERALKAT conta com acompanhamento do músico Daniel Kaplan, carrega referências e elementos de música eletrônica como synthpop, synthwave, EDM e uma gama de estilos que vai do darkwave ao rock alternativo, passando pelo dreampop e noisepop.
Como o próprio nome dos projeto nos diz, a busca pelos lados mais selvagens de ser estão no DNA da nova jornada. Com o EP de estreia programado para ser lançado nos próximos meses, hoje Durski apresenta em Premiere no Hits Perdidos o single de estreia, “Tonight”.
Natasha define o cenário que permeia a canção de maneira bem esperançosa e relata que a faixa escolhida para apresentar o projeto “fala sobre aqueles dias em que nada vai te abalar, que por mais que as dores existam e você esteja passando por coisas difíceis, naquela noite tudo está bem e enquanto você dança, o momento presente é a única coisa que importa.”.
Com essa energia otimista e de escapismo, a canção conta com o adendo energético de sintetizadores e beats pulsantes para colocar o ouvinte dentro da pista. O single “Tonight” está sendo lançado pelo selo Zoom Discos, via seu braço digital Fora de Série, e já em sua introdução traz sintetizadores com notas graves que colidem com samples leves, clima soturno e espaço para experimentação.
Os vocais com efeito deixam a experiência ainda mais imersiva feito um sonho. O que une a proposta do projeto em aliar música ao audiovisual para criar uma terceira dimensão. O clima é similar a Dancer In The Dark (Lars von Trier, 2000), filme que tem como protagonista Björk. Escute e permita se deixar levar pelas luzes cintilantes.
Com mixagem e masterização assinadas por Andreza Michel, baixista da The Shorts, o trabalho foi inteiramente gravado em home studio. A. artista adianta que as próximas músicas que farão parte do EP terão tanto temas confessionais e intimistas, quanto visões sobre o futuro e a sociedade, oscilando entre um clima dançante, experimentações sonoras, samples e mergulhos sensoriais.
Conversamos com a Natasha Durski, tecladista, guitarrista e vocalista do The Shorts, para saber mais sobre a estreia do seu novo projeto solo.
Natasha Durski: “Eu comecei a idealizar a FERALKAT no final de 2019, quando eu senti que tinham ideias que eu precisava explorar de forma mais íntima e que eu não queria forçar dentro da The Shorts, além de tentar explorar novas sonoridades que também me influenciavam.
A FERALKAT é meio que uma personagem e ao mesmo tempo eu mesma de uma maneira muito intensa. Eu pensei no nome e no conceito como essa extensão de mim, de alguém que sempre teve muita convivência com gatos e em determinados momentos tem uma aura introvertida, mas que ao mesmo buscava se entregar a esse lado selvagem, que eu espero demonstrar nas performances ao vivo do projeto.
Natasha Durski: “Eu acho que, apesar da gente ter que colocar o dedo na ferida, e eu fiz muito disso nas minhas letras com a Shorts, também é importante aliviar e ver os momentos bons e vivenciar isso plenamente. Eu acho que está todo mundo vivenciando certos conflitos internos e externos com a pandemia, mas é legal sempre lembrar que pra além de toda a dor, seja o que vivemos coletivamente ou nossas questões estritamente pessoais, tem momentos que valem a pena e que a gente pode se entregar, como uma noite quente em que você dança e só aquilo importa.
Natasha Durski: “A The Shorts foi a minha maior escola musical até então. Ao longo da vida eu tive experiência musicais desde adolescente, mas com a Shorts eu vi a perspectiva disso ser um caminho profissional, e também foi um espaço em que eu aprendi bastante, principalmente com as pessoas com quem toquei durante todos os 7 anos de banda.
O que eu diria pras bandas que estão começando agora é: não desistam. Fazer música, sobretudo num país que na atual circunstância governamental despreza a arte e cultura, é uma forma de resistência, assim como todas as artes. Às vezes é difícil, mas se junte de pessoas que você confia e não tenha medo das suas ideias, por mais doidas que pareçam.
Eu tenho muitos artistas que me inspiraram nesse processo da FERALKAT, e tem coisas que carrego comigo desde sempre que sempre ecoam. Pra esse projeto eu tenho um conjunto de referências enormes, principalmente de artistas que exploram muito sintetizador de uma maneira orgânica, como Kraftwerk, Tangerine Dream, e também penso em nomes como Caribou, Gorillaz, Pj Harvey, Radiohead, Boy Harsher, Cabaret Nocturne. Tem letras que inspiraram as vivências com a música na minha infância, e reverencio Gal Costa e Clara Nunes, e também tem referências cinematográficas, como David Lynch e Lee Chang Dong. É uma misturada boa.”
This post was published on 10 de dezembro de 2021 12:00 am
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