O projeto AMPLIFIQUINTAS realizado através da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), acontece a partir de 1º de julho.
Toda quinta-feira, bandas e artistas representados por um selo independente ganham os palcos dos Teatros Arthur Azevedo, Alfredo Mesquita, Cacilda Becker, Paulo Eiró e João Caetano por meio de transmissões online realizadas de forma gratuita nas respectivas redes sociais de cada teatro.
Se apresentam Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo + Chico Bernardes, pelo Selo Risco; Sistah Chilli ft Rasec + Di Melo, pelo Fatiado Discos;
Acidental + Institution + Sequóia, pelo Hearts Bleed Blue (HBB); Ale Sater + Gab Ferreira, pela Balaclava Records; e, por fim, Jup do Bairro + Indy Naíse + Harlley + Alt Niss pela Deck 9.
“Os selos musicais são, hoje, um dos alicerces fundamentais da música independente, responsáveis tanto pela profissionalização de estruturas independentes quanto pela sua consolidação enquanto linguagem artística.”, conta a comissão da SMC
FORMATO: ONLINE – facebook/teatrocacildabeckersp
O turbilhão de criatividade, referências, cruzamentos de universos entre a poesia, o cinema, a música, as artes plásticas e o cotidiano, alimenta o caldeirão de uma forma onde até mesmo o caos parece organizado. A empolgação, e o fino trato com a produção artística, faz com que o disco ganhe novas narrativas; e delicie o ouvinte com diferentes melodias e pontos de vista. Entre delírios, luxúria, caos e fúria.
No instrumental a verve jovem do rock triste vai de encontro a distorção do Sonic Youth e a magia dos Mutantes e Velvet Underground que somada a MPB radiofônica, e outras formas de expressão, acaba criando todo um universo para o ouvinte quase tátil – onde é possível ouvir, sentir e até mesmo se permitir viajar. Entre o absurdismo, as homenagens, o espírito rebelde, a catarse, a ironia e a delicadeza, o material traz os muitos lados da nossa personalidade à tona.
Magia essa que faz com que tenhamos a impressão como se o registro estivesse dividido em atos teatrais, em entrevista exclusiva para o Hits Perdidos, a banda revela que a intenção era o disco ter Lado A e Lado B para mostrar tanto o lado pop como o dissonante. Uma “anarquia organizada” que consegue abranger diferentes ouvintes.
FORMATO: ONLINE – facebook.com/
Alexandre Machado (Parachamas) lança o álbum de estreia do Acidental, Objetos Arremessados Pela Janela (Hearts Bleeds Blue). Por aqui, inclusive, lançamentos o clipe para “E agora eu preciso“, recentemente. O músico conta que o disco versa “sobre a vida e nosso percurso na terra”, este sendo o ponto central que conecta suas nove faixas.
“O Paulo fez as músicas chegarem bem mais longe, transformou canções que poderiam passar despercebidas em obras que me representam como um todo. A gente fez as gravações sem seguir uma referência, seguindo as nossas próprias ideias. Acredito realmente que fizemos um grande trabalho”, ressalta o músico sobre a importância de Paulo Senoni que assina a engenharia de som.
Entre as nove canções é possível encontrar uma versão de “Mesmo Que Mude”, dos gaúchos da Bidê ou Balde, que ganhou um clipe dirigido por Gil Gonçalves.
Entre as influências estão Clube da Esquina e Guilherme Arantes a Kent e Flaming Lips, conta com a participação dos músicos Joe Gomes (ex-Pitty, The Dead Billies, Retrofoguetes) e do potiguar Luiz Gadelha (Talma & Gadelha e Luiz Gadelha e os Suculentos) na faixa “Nada Demais” e Deny Bonfante (Perpetual Dreams) em “Palíndromo”.
FORMATO: ONLINE – facebook/teatropauloeiro
O artista carioca Ale Sater, residente de São Paulo, lançou seu primeiro trabalho em 2016 chamado Japão, fora os demais três álbuns lançados pela banda Terno Rei. Recentemente aqui no Hits Perdidos você pode conferir uma canção em parceria com Nuven, “Par de Ondas”.
Após os singles “Nós” e “Peu”, que inclusive ganhou videoclipe, Ale Sater em Premiere no Hits Perdidos lançou seu novo EP Fantasmas via Balaclava Records.
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A cada passo de sua jornada dentro do campo das artes, porque limitar a música seria no mínimo injusto, Jup do Bairro mostra como sua mensagem ultrapassa os limites da arte e expressividade.
Sua luta se faz todos os dias e é urgente em um momento onde temos um governo tirano que luta contra a cultura, etnias, pensamentos, ideologias, credos e quer delimitar a liberdade dos nossos corpos.
“CORPO SEM JUÍZO é como se fosse uma extensão de mim, a possibilidade de imortalizar as minhas memórias, o meu corpo. É pessoal, mas não termina em mim. É honesto com uma dignidade construída. Talvez seja a coisa mais importante que já fiz na minha vida e pela mesma.”, disse Jup que começou sua jornada em 2007
This post was published on 1 de julho de 2021 12:37 am
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