Mopho completa 25 anos e lança quinto registro de estúdio - Foto Por: Woulthamberg
A Mopho é uma entidade da música produzida em Alagoas e em 2021 alcançou a marca de 25 anos em atividade. Como presente para as gerações que acompanham essa verdadeira entidade do rock brasileiro independente, eles reuniram a formação do Volume 3 e lançam hoje, em Premiere no Hits Perdidos, o EP Que Fim Levou Meu Sorriso, quinto disco de estúdio.
Um dos símbolos da psicodelia brasileira ao lado de nomes como Ave Sangria e Mutantes, eles trazem em seu novo trabalho influência do rock dos anos 60/70, hard rock e psicodelia com referências de Mutantes a Zé Ramalho, passando por Ednardo, Fagner e Belchior.
Para as comemorações retornam Júnior Bocão (baixo e voz) e Hélio Pisca (bateria), membros originais, que se juntam a João Paulo (guitarra e voz) e Dinho Zampier (teclado).
“Com as saídas de Júnior Bocão e Hélio Pisca, em 2003, eu e Leonardo produzimos e lançamos o Sine Diabolos e dali por diante tocamos o projeto com outros músicos. Em 2009 os caras retornaram e em 2011 lançamos o Vol. 3. Mais uma ruptura aconteceu e em seguida integramos Dinho Zampier. Na sequência, em 2014, o álbum Brejo foi lançado.
Em 2019 já vínhamos preparando o novo álbum e nele estávamos eu, Dinho Zampier e o Leonardo no contrabaixo. Problemas de saúde impediram o Leonardo de seguir na banda e tínhamos uma agenda de shows a cumprir.
Daí surgiu a ideia de convidar Bocão e Pisca para estes shows e o reencontro foi maravilhoso. O convite para eles reintegrarem a banda aconteceu naturalmente. Após os shows já partimos para a finalização do álbum que está disponível a partir de hoje nas plataformas digitais.”, lembra João Paulo
A produção do novo disco do quinteto alagoano teve início no final de 2019, mas foi finalizada somente em 2020, quando a aguardada reunião foi sacramentada.
Uma curiosidade é que devido a ruptra da formação original, as faixas de Bocão foram lançadas no álbum da banda Casa Flutuante, projeto dele com Pisca – e agora ganham novos arranjos.
“A Júlia já demonstrava musicalidade desde pequena. Aos 10 anos ela começou a tocar e desenvolveu uma boa técnica muito rapidamente. Começou a compor na adolescência e montou um trabalho no qual ajudei a produzir. É indescritível a emoção de dividir co-autoria com a minha filha. Ela canta junto comigo em “Mundo Sem Fim” e divide comigo a autoria da música ‘Merri-Go-Round'”, conta João Paulo
Para homenagear a cena alagoano pedimos para o Júnior Bocão, grande entusiasta da música produzida na região, listar artistas de Alagoas que pode acompanhar, se envolver e dividir os palcos durante os últimos 25 anos de existência do Mopho.
“Cris é uma artista incrível, ex-Sex Beatle, uma grande compositora gaúcha que faz parte da cena música de Maceió a muitos anos. Parceira do Dinho Zampier, ela sempre esteve à nossa volta desde o lançamento do primeiro álbum.”
“O Wado é da nossa geração, mantém uma ligação muito forte com a gente. Desde os tempos em que ainda era um garoto fazendo rock por Maceió. Já fui baixista de sua banda, Dinho Zampier trabalha com ele a anos, e o João Paulo já gravou em um de seus discos. Uma mútua amizade e admiração rola entre a turma.”
“Também faz parte deste círculo que surgiu no início dos anos 2000 em Alagoas. Uma banda incrível que merecia maior longevidade e reconhecimento para além daqui.”
“Sonic Júnior, ou Juninho, é um artista, músico, produtor com quem dividimos vários palcos, entre eles a única edição paulistana do Abril Pro Rock. Um grande parceiro que tenho em outros projetos como Beatropp e Divina Supernova.”
“Embora fossem de um movimento mais ligado ao que rolava em Recife, com uma música carregada de regionalismo e maracatu, numa época em que o Mopho lotava casas de shows em Maceió, o Oxe fez um movimento de aproximação conosco e o resultado foi uma parceria quase perfeita.
Juntos realizamos shows antológicos, chegando a lotar duas sessões numa mesma noite no teatro mais importante da cidade. O Teatro Deodoro. Também fiz parte da banda e gravei o segundo disco.”
“Uma das bandas mais influentes do reggae surgido no Nordeste, o Vibrações fez e faz parte da nossa história. Com eles também trilhamos caminhos e dividimos palcos.”
“Jude é uma banda surgida no final da década passada. Com forte carga psicodélica e que tem entre seus membros o Alex. Primo do nosso baterista, o Hélio Pisca.”
“É o projeto em que tenho maior tempo de atividade ininterrupta. Dinho também é um parceiro constante.”
“Acaba de lançar um excelente álbum e que tem a participação do João Paulo vem uma das faixas.”
This post was published on 25 de junho de 2021 12:16 am
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