O inventivo BÉLICO volta com tudo após dois anos com o single “Soul”. O projeto de Diogo Henrix aka. OPALA, que você talvez conheça por conta do remix feito para a Letrux (“Em noite de pistinha”), irá lançar um novo disco em 2020 para suceder #Bandido (leia mais).
De lá para cá BÉLICO trouxe para seu projeto eletrônico referências de trap, o Neo Soul e até mesmo o que ele define como pop “kanyewestiano”. Os ritmos aparecerão com força em seu novo trabalho de estúdio.
O músico nos conta que em sua nova fase se aprofunda em questionamentos sobre ser um homem negro nos tempos de hoje, com pitadas de deboche, carregados por uma sonoridade que passeia entre ritmos negros contemporâneos.
“Os temas passeiam pela solidão negra, romance interrracial, o racismo, reflexões econômicas, e o ódio frente a uma sociedade que quer o negro adestrado e tenta amarrar leão com barbante, porém ele ruge, para além ele canta.”, conta Diogo Henrix
Sobre o momento e a transição sonora ele comenta:
“É um trabalho que retrata meu atual momento em seus vários âmbitos e nuances, onde tiro energia até de pedra, mas nada tilelê, mas pra quebrar janelas.”, frisa Henrix
Como temáticas a faixa trata da invibilização e solidão das pessoas negras sob o ponto de vista de um homem negro, e também da apropriação e embranquecimento da cultura negra para que essa seja bem aceita e inserida na sociedade.
“Em muitos casos até mesmo tratada muito facilmente como genial quando no corpo branco, e ignorada no corpo negro ou anulada no corpo negro.”, conta BÉLICO
O momento coincide com o single “Chuck Berry” de Black Alien, aliás o artista norte-americano também é citado na canção de BÉLICO, ambas relembram sobre a essência da música negra e como ela vai sendo cooptada e a partir daí aceita. Algo que tem acontecido com o trap nos dias atuais, este presente nos beats de Henrix que também traz consigo referências de Neo Soul, estilo de artistas como o aclamado Frank Ocean.
BÉLICO discorre sobre os temas sensíveis para evidenciar o preconceito infelizmente ainda presente em nossa sociedade que discrimina ao invés de estender a mão. Um grito em meio a multidão por dias melhores.
This post was published on 25 de dezembro de 2020 2:13 am
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