The Smashing Pumpkins mistura sintetizadores e referências ocultistas em “CYR”

Nesta sexta-feira (27/11) o The Smashing Pumpkins lança seu décimo primeiro álbum de estúdio CYR, um álbum duplo com 20 canções e referências que vão dos teclados e sintetizadores dos anos 80, passando pelo ocultismo e a darkwave. Assim que os primeiros singles foram lançados já ficou claro que seria o álbum mais pop em anos do grupo de Chicago.

Billy Corgan que atualmente está cumprindo quarentena até comentou que tem jogado tarot, aproveitado o tempo com a família e que sentiu que essa data em questão era mística. Se você for no site oficial do The Smashing Pumpkins verá um jogo enigmático que passeia pela temática do ocultismo e questões além da vida e da morte. Corgan se considera um ermitão por natureza.

Billy acumula a função de compositor e produtor do álbum, e quem conhece sabe como ele tem um estilão Dave Grohl em querer ter controle sobre tudo que acontece no palco – e também nos estúdios. Uma novidade foi a retomada do guitarrista e co-fundador da banda James Iha e do baterista Jimmy Chamberlin. A gravação ainda contou com o novo guitarrista Jeff Schroeder e a vocalista de turnê Katie Cole.


The Smashing PumpkinsFoto Por: Jimmy

The Smashing Pumpkins CYR

Sobre o approach eletrônico Billy comenta que está tentando conectar com a modernidade e ver isso de uma banda com uma longa trajetória é algo significativo. Embora suas referências de estúdio tinham sido clássicos como Joy Division, Siouxsie And The Banshees e Systers Of Mercy.

A cultura do cyberpunk também é algo que Billy foi atrás, diferentemente do habitual niilismo. Talvez o disco agrade a até mesmo fãs de grupos como Underworld e New Order, é esse o caminho percorrido.

Estranhamente dançante e em algumas hora até mesmo pop, Billy corre o risco de não agradar os fãs dos seus clássicos. Um álbum que poderá captar até mesmo a atenção de fãs de 1975, porque não?

Prepare-se para ouvir um The Smashing Pumpkins menos grunge e mais oitentista, nas críticas estrangeiras o álbum não foi muito bem avaliado mas recomendo ouvir com a cabeça e o coração aberto afinal é sempre interessante ver uma banda veterana navegar em novos oceanos.

Vale lembrar que neste ano o clássico Mellon Collie and the Infinite Sadness completou 25 anos de seu lançamento e por conta do COVID-19 não foi possível uma turnê comemorativa mas quem sabe em breve possamos ter uma turnê mundial.


This post was published on 27 de novembro de 2020 2:20 am

Rafael Chioccarello

Editor-Chefe e Fundador do Hits Perdidos.

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  • O tempo foi fazendo esse albúm ficar cada vez mais interessante de se escutar, e assim como o mellon collie que me surpreende até hoje, o CYR consegue tirar esse mesmo sentimento hoje , quase 3 anos depois de seu lançamento!

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