Prestes a lançar um novo EP a Viratempo lança hoje em Premiere no Hits Perdidos o terceiro single que compõe AUTOCURA, “LA FLACA”. Antes disso vieram os singles “VENTO“, que tem feat com ÀIYÉ, e “SMOKE“, que conta com a participação do trapper SARTØR, ambas contam com clipes.
Para quem ainda não conhece o projeto paulista, o quarteto conta em sua formação com Vallada (Voz e Teclados), Dan Albuquerque (Guitarra), Hygor Miranda (Voz e Baixos) e Max Leblanc (Bateria), e sua sonoridade atualmente agrega gêneros como o trip-hop e o dream pop, muito diferente do EP de estreia do grupo que flertava com o neofolk.
A ideia do novo EP neste 2020 todo fora da curva é apresentar versões alternativas de composições previamente lançadas através de remixes e releituras. Além claro de contar com participações de artistas do Brasil e do mundo.
“AUTOCURA parte de um pedido pela busca existencial individual após o fim de um ciclo. É o ato de procurar a essência dentro da mente e ressignificá-la de algum modo. É passar pela escuridão e saber conviver com ela. Pegar o que já foi feito e trazer à tona mas com um novo significado. É o processo pós-moderno de existência e concepção de ideias, chegando num lugar mental completamente novo.”, revela a Viratempo sobre o EP que será lançado no dia 30/10 via selo FREAK
A música homenageia a Santa Muerte, divindade mexicana e para quem viu “Turismo Macabro” na Netflix sabe bem de como a entidade é respeitada e cultuada. Ainda mais em datas significativas como o 5 de maio.
“Os versos trazem metáforas e símbolos que fazem referência à ideia da morte e de um fim de um ciclo, juntamente com os desejos reprimidos pelo inconsciente e como muitos atitudes enraizadas continuam sendo insaciáveis pelo inconsciente.
A música traz muito a tona o momento da pandemia que todos nós estamos vivendo, não de forma literal, mas tentando sintetizar um pouco de todas as perdas e mortes que estamos presenciando, em grande escala”, conta Vallada, vocalista da Viratempo.
Aliás o questionamento religioso vai muito além das metáforas escolhidas para representar e questiona até mesmo o ceticismo.
“A letra também pode ser vista como uma conversa entre um agnóstico cansado do seu próprio ceticismo e uma divindade, quase como uma cobrança de presença em um momento tão difícil “, completa o vocalista da banda.
Gravado em Trancoso (BA) e com direção e captação de Eduardo Ohara, que também assina a direção dos outros clipes do EP, o vídeo conta com atuação da ucraniana Elizaveta Uvarova.
O simbolismo, o figurino e a imensidão do horizonte do cenário paradisíaco da região servem como elemento para a narrativa imersiva, ao mesmo tempo que introspectiva, da canção que dialoga sobre espiritualidade, morte e religião.
Os conflitos acabam imergindo ao longo da trama onde a atriz interpreta diversos personagens fazendo um plano entre os universos do consciente, e do inconsciente, e os elementos que permeiam a vida.
Já na parte musical os violinos, e o peso dos beats, dão a sensação de imersão e mostram a coalizão dos diversos universos que fazem parte da nossa complexidade enquanto seres humanos pensantes.
This post was published on 13 de outubro de 2020 9:48 am
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