No começo de Outubro a Pitchfork disponibilizou uma lista polêmica (confira aqui) comentando os 200 álbuns favoritos da década (2010-2019). Listas são controversas por si só mas acabam gerando uma discussão saudável, além de trazer dicas para sua playlist. Pensando nisso convocaremos até o fim do ano: um time de personagens do mercado da música para comentarem seus prediletos. O quarto post que aparecerá por aqui é Alessandra e Elke, da Ema Stoned.
Traremos as listas de Alessandra e Elke que trouxeram para nossa discussão de Melhores da Década álbuns interessantíssimos.
“Eu tenho uma tendência a escutar discos mais antigos e sei que nos últimos quase 10 anos muito coisa boa foi lançada. Mas para dar conta da lista, escolhi os álbuns “novos” que eu mais escutei nesses últimos anos.”, revela Alessandra sobre sua Lista
“Uma força da natureza, não precisa nem comentar.”
“Uma das minhas bandas preferidas, perdi a conta de quantas vezes escutei o “Live from the basement” desse álbum, adoro a pegada quebrada da “Morning Mr. Magpie”.”
“Álbum pra viajar e dançar. Um dos meus compositores de música eletrônica favoritos.”
“Meu álbum preferido dela, as músicas são todas intensas e as letras incríveis.”
“Álbum intenso de rock experimental que parece ainda mais atual nos dias de hoje.”
“Álbum delicado de uma banda canadense, daqueles que esquenta coração. Lembro de escuta-lo enquanto ia de bicicleta de uma cidadezinha para outra quando passei 3 meses em residência em uma fazenda no norte da Holanda.”
“Álbum que capta muito bem a sensação de viver em uma cidade e como nosso mundo é barulhento. Cada música parece uma parte de dia, ou quando você foca em algum ponto barulho enquanto anda pela cidade.”
“Álbum tenro com melodias sensíveis. Uma mistura de música eletrônica, piano, dubstep, techno, pop e baladas muito interessante.”
“Álbum exemplar de post-rock que consegue não cair nas armadilhas e clichês do gênero.”
“‘Álbum sexy, groovy, delicia para dançar a noite inteira. Uma mistura perfeita de R&B, hip-hop, funk e soul.”
“Uma mistura de música contemporânea com música indiana. Tenho o hábito de escutar músicas mais melancólicas e pesadas, esse álbum me abriu um universo de ritmos e me mostrou a potencia que escutar uma música “alegre” pode ter no nosso estado de espírito.”
“Adoro a habilidade da Cocorosie fazer você entrar no universo e tempo delas.”
“Lembro de escutar esse álbum viajando pela Chapada dos Veadeiros e ter sido uma experiência transcendental.”
“Uma conclusão límpida, serena e sombria para a vida de um mestre.”
“Maestria de ritmos, referencias e atmosferas.”
“Essa lista é mais uma retrospectiva do que uma classificação.
Escolhi os álbuns que lembro de ter ouvido mais ou menos na época em que saíram e que conseguiram ficar na minha memória.
Deve ter tido coisa melhor mas não dei atenção na época, e tinham os discos de 40, 60 anos atrás que a gente tá descobrindo até hoje também.”, relembra Elke
“Esse eu fui ouvir porque me disseram que era bom e tinha uma coisa assim de banda de menina, aí fiquei curiosa pra ouvir o que era essa coisa de banda de menina e “Composure” grudou na minha mente.”
“Os riffs do Malkmus grudam na cabeça até quando a gente não gosta da música. Mas tem umas queridas aí, como “Asking Price”.”
“Esse disco me ajudou nuns momentos ociosos em que era preciso esperar pra marcar o “ponto” no trabalho, mas ele é mais que isso. Ele soa tão cinematográfico quanto o nome.”
“Se tiver por aí ouvindo, tem que andar um pouco além enquanto o disco não acabar.”
“Acho que nunca ouvi esse disco inteiro em casa, só nos fones indo pra algum lugar. A Courtney Barnet me ganhou na crise de pânico da Avant Gardener, mas também os baixos desse disco me lembram o jeito de tocar de uma amiga com quem eu tinha outra banda.”
“Crush songs lembra as músicas registradas no gravador de som do windows que meus amigos trocavam na adolescência, aliás, acho mesmo que a Karen O coloca um peso de paixão adolescente em suas canções.”
“Um transe muito bonito.”
“Alguma coisa na capa desse disco me lembrou a capa do In the Wake of Poseidon do King Crimson, mas isso é só um detalhe. Eu gostei desse disco inteiro, e ouvi até enjoar…”
“O Negro Leo apareceu em nossas vidas no Largo da Batata num Festival Fora da Casinha, foi o show mais foda do dia e eu tive que tentar reproduzir a experiência…”
“Uma ponte.”
Claro que você não ia conferir essa lista sem ouvir um pouquinho de cada disco citado! Preparamos uma lista com os sons escolhidos especialmente para esta seleção da Alessandra e da Elke da Ema Stoned.
A Ema Stoned está confirmada na Noite Brain Productions Booking que acontece dentro da programação da SIM São Paulo 2019!
A Noite Brain Productions Booking tem tudo para ser um dos grandes acontecimentos da edição deste ano da SIM São Paulo, a Semana Internacional de Música de São Paulo, uma das mais importantes feiras de negócios da música da América Latina.
Se São Paulo tem tudo para se tornar a Cidade da Música (saiba mais), a noite promete legitimar ainda mais o espírito de reunir apaixonados pela arte. Se a SIM São Paulo acontece durante os dias 4-8 de Dezembro, a Noite Brain Productions Booking acontece no dia 5/12 no Jazz Nos Fundos (Pinheiros).
Entre as bandas já anunciadas temos até então: Taco de Golfe, Ema Stoned, Glue Trip, Bike, The Baggios, DJ’s Alexandre Giglio (Minuto Indie) e Rafael Chioccarello (Hits Perdidos), Paul Higgs (Uruguai) e as atrações argentinas, Los Siberianos, Lucía Tacchetti e DJ Barbarelle.
Noite Brain Productions Booking
Evento (clique aqui)
Data: 05 / Dezembro / 2019
Horário: 19h00
Local: JazzNosFundos
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 742 – cep: 05408-001 // São Paulo
Ingresso: R$ 30,00 (Lote 1) / 40,00 (Lote 2) / 60,00 (Lote 3/porta)
Link para compra antecipada (clique aqui) ou www.jazznosfundos.net
Capacidade: 200 pessoas
Censura: 18 Anos
This post was published on 19 de novembro de 2019 12:00 am
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