Não Não-Eu - Foto: Divulgação
A primeira vez que falamos sobre o duo Não Não-Eu foi lá em 2017 quando eles estavam lançando seu álbum de estréia. No ano passado, inclusive, lançamos uma live session um tanto quanto intimista.
Em 2017 em resenha comentamos desta forma o debut:
“O primeiro disco da banda mineira Não Não-Eu que foi lançado em junho pelo selo PWR Records vem para colocar o dedo na ferida. Questionar nossa função social em quanto ser humano.
Nossa condição e nossa real capacidade de nos mostrar para o mundo como realmente somos. Um desafio que o conceito complexo por trás do nome da banda deixa pistas e muito mistério no ar.
Um disco que foi tão poderoso para eles que teve a capacidade de mudar o nome da banda e um pouco de cada um por dentro. Para quem curtir Synthpop, experimentação, samples, post-punk, Trip Hop, Drone Rock, Kraut Rock mas principalmente bons questionamentos filosóficos os apresento: Não Não-Eu.”
Muita coisa mudou desde então, desde a entrada no casting do selo texano Blade Records, como a participação de festivais como o Bananada e do Big Dia da Música.
Em abril foi a vez do segundo disco, Pureza e Perigo, ser lançado. Este que conta com sete canções e meia hora de duração. Gravado de forma caseira, o álbum foi produzido pelo duo em parceria com Raul Costa Duarte e contou com a mixagem de Alejandra Luciani.
Hoje a Não Não-Eu lança em Premiere no Hits Perdidos o clipe para “Tormenta”, esta que em entrevista para o Multimodo teve os bastidores revelados por Cláudio.
Essa música partiu de um poema da Pam, algo sobre a dificuldade de lidar com o desejo de ser intenso… Fizemos bem rápido, partindo de alguns acordes de teclado e uma linha de baixo que gravei para deixar mais dançante.
O medo, os desejos e o recolhimento se intercalam na produção audiovisual que traz um significado calcado entre a poesia e o mistério. Como descrito por Pâmilla:
As cordas representam nossas próprias amarras, já que muitas vezes construímos nossas prisões. Presos nessa corrente imaginária suprimimos o desejo de liberdade. Mesmo assim, como num lampejo, instantes revelam nossa potência.
Conseguimos dançar sobre nossos medos e desfrutar de nossos corpos e pulsões. Abraçando as cicatrizes de um corpo que viveu as barbáries do tempo, somos capazes de nos divertir nesse jogo de luz e sombra.
“Junto ao refrão da música “Me deixa estar perto que te levo para o céu”, o clipe expressa essa possibilidade de viver intensamente as paixões, sem medo do que pode vir depois. O que poderia ser apenas uma mensagem positiva, toma um ar sombrio ao perceber as contradições desse movimento de desejar, assumir e realizar.”, finaliza Vilas Boas
This post was published on 26 de setembro de 2019 11:02 am
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