Passamos a vida procurando por respostas e tentando descobrir o porquê de estarmos aqui. Mas ao mesmo tempo não deveríamos esquecer de celebrar as pequenas conquistas, transições e o que faz com que sejamos únicos.

A graça de poder aproveitar das coisas simples da vida e o sentimento genuíno do campo estão presentes no segundo álbum d’O Bardo e o Banjo. O Tempo e A Memória de certa forma é um grande divisor de águas na carreira do grupo paulista.

Afinal de contas eles assumem sua língua materna e exploram de ainda mais estilos se compararmos ao registro anterior. E nada como a estrada para que isto fosse se consolidando, o grupo que conta com agenda cheia viajou à bordo de sua Kombi, Angelina, por estados do sul, sudeste e centro-oeste do país.

Um dos pedidos que mais ouviam dos fãs era por composições em português. O primeiro desafio nesta transição foi a versão para “Epitáfio” dos Titãs, esta presente na Coletânea O Pulso Ainda Pulsa que foi lançada em 2016 homenageando os 30 anos do Cabeça Dinossauro. A versão entrou no repertório dos show e caiu no gosto. Era o empurrão que eles precisavam para tomar coragem para trilhar este novo universo de possibilidades.

Tantas viagens também resultaram em amigos e novas parcerias. O novo disco conta com duas, Mutante Cox (Hillbilly Rawhide, Sick Sick Sinners) e Rodrigo Haddad. Inclusive para a canção gravada com Cox, eles foram até Curitiba (PR) para mostrar que os aprendizados da estrada estavam alinhados ao conceito aventureiro do álbum.


O Bardo e O Banjo lança seu segundo disco em São Paulo no dia 31/03. – Foto Por: Emmy Photography

O interessante é isso, com as novas canções vemos a banda transitar por estilos como o Country Outlaw, o Bluegrass, Folk, música celta e até mesmo o rock’n’roll que dá aquele tempero a mais no caldo da banda. Segundo Marcus Zambello, cada faixa em si revela um trecho da personalidade de cada um dos integrantes do bando.

Para a imersão ser completa eles se isolaram em um sítio em Piracaia (SP) para que pudessem sentir esta energia mágica que só o campo tem. Grande parte do disco foi composta por lá.

Acredito que quem já pôde comparecer a um dos shows d’O Bardo entende claramente como o rock soma ao som. Não é a toa que em seu repertório podemos ver uma série de versões para artistas como AC/DC, Metallica, ZZ Top, Black Sabbath, Motorhead, Foo Fighters, Johnny Cash e até mesmo Dire Straits.



O Bardo e o Banjo – O Tempo e A Memória (01/03/2018)

Em sua formação o grupo conta com Wagner Creoruska Jr. (Banjo, Percussão e Voz), Marcus Zambello (Mandolin e Voz), Maurício Pilcsuk (Baixo Acústico e Voz) e Peter Harris (Violino). O novo álbum demorou cerca de três anos para ser concluído e após muito suor e estrada ele ganha vida.

Como o próprio conceito de estrada e agito que a banda tem em seu DNA, desde seu lançamento nas plataformas digitais já aconteceram uma série de shows que até agora passou por cidades como Rio Claro (SP), Santo André (SP), Blumenau (SC), Porto Alegre (RS), Feliz (RS), Itajaí (SC) e Jaraguá do Sul (SP). Inclusive no dia 31/03 eles lançarão na capital paulista o disco no palco do Auditório do MASP.

Por aqui no Hits Perdidos eles estiveram em dois posts recentemente, na playlist de Folk BR e na resenha da coletânea Verão do Amor que homenageou os 50 anos do ilustríssimo ano de 1967.



O álbum lançado no dia 01/03 conta com 13 canções inéditas e cerca de 50 minutos de duração. Naquele clima do “abrir a porteira que lá vem festão” o disco se inicia com “Festa no Celeiro”, que faz uma fusão de Bluegrass com outras facetas do folk. O violino parece tinir de tão bem encaixado no meio “festança”.

“Cair e Crescer” já chega comandada pelo mandolin de Zambello e faz metáforas sobre as presepadas que a vida nos planta para que cresçamos. Tudo isso fazendo analogias com as coisas do campo, o que ambienta bem o cenário do bardo.

A terceira faixa tem uma história toda diferente. Primeiro que ela conta com a participação do Mutant Cox, vocalista da Hillbilly Rawhide e do Sick Sick Sinners, este que eles conheceram se apresentando na noite paranaense. Após o primeiro contato a parceria se firmou, quando estavam gravando o disco decidiram chamar para que ele participasse da faixa “Aquela Mesma Estrada”.

Para combinar com a canção, eles subiram à bordo da Kombi em direção a Curitiba onde gravaram a faixa junto de Cox. Tudo a ver com a canção que fala justamente sobre as “andanças” e histórias coletadas na estrada. O ar áspero do country outlaw aparece mais firme no disco pela primeira vez.

“Moda de Banjo” é sensacional. Faz uma boa homenagem a alma do baião – e sertanejo de raíz – e mostra uma faceta ainda não explorada pelos músicos em sua introdução. Mostrando sim que eles tem abertura para conversar com todo o tipo de gente e valorizando não só a cultura do estrangeiro, como a do nosso folk nacional.

O tom mais dramático vem na mais delicada “Alvorecer”. Que carrega elementos do country e surge feito uma balada logo na quinta música. Esta que fala sobre as lembranças e capítulos a serem escritos. Aquela saudade do que ficou para trás aliada a vontade de ir ainda mais longe para buscar sua verdadeira essência.

Com um ar empoeirado de nostalgia e saudando as suas origens, “Terra Natal”, mergulha a fundo no que é ser brasileiro. Essa mistura louca que nos deixa abertos a tantas possibilidades e destinos. Tem um punch de rock’n’roll, tem bluegrass e country no combo para representar todas estas identidades.

Uma das mais tradicionais do álbum é “Emeline’s Smile”, esta que conta com a parceria com o músico Rodrigo Haddad que dá toda essa levada country ao som. Inclusive o mestre Johnny Cash é uma das grandes influências do grupo paulistano.

Também é uma das poucas faixas em inglês do álbum, o que mostra que eles realmente partiram para as composições em sua língua materna se compararmos com o Homepath.

“De Dentro para Fora” já mostra um lado mais sério em suas notas que parecem misturar ritmos regionais à música clássica. Me lembrou um pouco algo que poderia entrar na trilha de Piratas do Caribe. Também é a única instrumental do álbum e serve como ponte para a segunda parte do registro.

Que já chega animada com “Vida” que brinda a nossa existência. Fala sobre as dificuldades, superações, traumas e dores. Afinal de contas viver não é uma das missões mais fáceis. É sobre a longa jornada, de errar, acertar, persistir e fazer seu caminho.

Destaque para os solos de cordas e sinfonia dos arranjos entre mandolin e violinos. O álbum se confunde com uma ópera folk em diversos momentos, o que deixa tudo leve e plástico.

A famosa “kombosa”, “Angelina”, claro que ia ganhar uma merecida homenagem. Após vários anos de serviços prestados a banda, ela teve seu fim como poderão conferir na entrevista exclusiva com a banda.

Este tributo mostra todo o carinho e fala as coisas que além da banda só ELA viu. Com histórias bem curiosas e outras um tanto quanto nostálgicas. Nostalgia e forças para seguir a viagem, são dois conceitos fortemente presentes no disco.

“The Owl” te convida para dançar desde seus primeiros acordes e faz uma alusão a simbologia da coruja, um dos animais mais sábios e observadores da natureza. A mística dos espíritos da noite e as lendas do campo ganham espaço na composição. Aquela típica canção para tocar em volta da fogueira enquanto o bardo conta suas histórias de pescador.

Outra que evoca o espírito de oldies é “Dez Pras 4” e faz um folk rock sobre nossa rotina mundana de trabalho e suas complicações. É sobre fazer escolhas certas ou erradas mas não deixar a barca afundar. Nada como um dia após o outro para se reerguer e ir em busca dos seus sonhos.

Feito uma chuva de março fechando o verão o álbum se encerra com “Summer Rain”. Essa que traz elementos até mesmo do folk celta que chegou nos Estados Unidos através dos imigrantes irlandeses – e escoceses – e foi rapidamente se adaptando e sendo reinventado.

São tantos sub-gêneros e maneiras de enxergar o folk que é por isso que ele acaba ganhando novas correntes. Até por isso ele se mantém tão forte – e com características tão próprias – ao redor do mundo. É a mistura da tradição com o presente para construir o amanhã.



O segundo disco d’O Bardo e o Banjo, O Tempo e A Memória, é um álbum de profundo amadurecimento e transição dentro da carreira do grupo. Com 11 canções em português e apenas duas em inglês, a banda mostra como cair na estrada fez com que seu som agregasse novos elementos – e histórias.

As influências são bem mais abrangentes que as de Homepath, trabalho anterior, e flertam além do bluegrass com estilos como country outlaw, rock’n’roll, folk rock, música celta, baião, country e até mesmo a música erudita. O registro ainda conta com as participações especiais de Rodrigo Haddad e Mutant Cox (Sick Sick Sinners, Hillbilly Rawhide). Um álbum sobre a vida seja ela na estrada, como na rotina e sobre acreditar e correr atrás de seus sonhos. Por mais difíceis e além do horizonte que eles pareçam estar.

Entrevista

[Hits Perdidos] Antes de mais nada queria que contassem quais foram as portas que o Homepath abriu para a carreira de vocês?

Marcus Zambello: “Homepath foi nosso disco de entrada para apresentar a verdadeira proposta da banda. Antes dele fizemos o EP Synergy que era um folk bem raiz e rústico e o Homepath foi o que consolidou a banda no estilo Bluegrass que tanto nos influenciou ao longo do surgimento da banda.

Por conta disso ele realmente abriu muitas portas pelo fato de ser algo diferente aqui no Brasil, tocamos em alguns festivais e aparecemos em alguns programas de TV como o Metrópolis e Programa da Mariana Godoy e alguns outros.”

[Hits Perdidos] Estive em um show de vocês recentemente no Parque Villa Lobos dentro de um festival de curtas de esportes radicais e entre os covers que fizeram para tentar se aproximar de um novo público, fiquei emocionado em ouvir a versão de “Epitáfio” dos Titãs do O Pulso Ainda Pulsa (2016).

Foi muito bacana ter entrado para o repertório de vocês mesmo tanto tempo depois do projeto. Vocês ainda contam que isso influenciou na nova estética e proposta da banda. Conte mais sobre tudo isso.

Marcus Zambello: ” Aquele show foi muito bonito aconteceu no pôr do sol.

Gravar “Epitáfio” foi muito legal até pela repercussão que a própria coletânea teve e saber que o próprio compositor da música, Sergio Britto, gostou da versão, eu até hoje tenho um print da tela com o elogio dele (risos).

Uma coisa inusitada sobre essa nossa versão era o fato de que alguns fãs e amigos falavam para nós cantarmos músicas em português e nós relutávamos pela dificuldade de se transpor uma música tipicamente americana para o português.

“Epitáfio” foi o nosso primeiro passo nesse direção em realmente cantar esse tipo de Folk em português, e ficamos felizes com o resultado de “Epitáfio” tanto na gravação da música, como na resposta do público ao vivo.

Isso nos motivou a continuar nesse caminho e resultou nesse novo CD O Tempo e A Memória que tem várias musicas em português.”


Maurício Pilcsuk, o baixista do banda. – Foto Por: Emmy Photography

[Hits Perdidos] Vocês acreditam que o novo disco, O Tempo e a Memória, seja o primeiro ou um dos primeiros a explorar o bluegrass em português, porque acha que poucos optam por abraçar a língua materna dentro do estilo mesmo por aqui existindo uma forte cena folk e cheia de ramificações?

Marcus Zambello: “Sim, apesar de termos essa cena Folk acredito que temos poucas bandas com essa influência do Bluegrass pelo fato de ser algo muito especifico uma música caipira do interior do EUA, se fossemos comparar acho que seria como uma banda japonesa tocando samba partido alto (risos).

Tem bandas brasileiras que fazem Country Outlaw em português como a banda Hillbilly Rawhide a galera do Mustache e os Apaches que tem uma onda Skifle em português e tantas outras cada uma com uma característica própria. Acredito que hoje com a internet nós conseguimos conhecer esses estilos que são tão específicos e regionais e trazer novas misturas.”

[Hits Perdidos] “Moda de Banjo” tem esse ar de campo, da rotina do sertanejo e do místico, vocês buscaram passar um tempo no interior do país para incorporar esse estilo do Bardo? E quais seriam as maiores influências de vocês?


Marcus Zambello
: “Moda de Banjo” foi nossa maior experimentação no sentido de misturar o Caipira Brasileiro com Caipira Americano. Realmente tentamos trazer esse sentimento da vida do campo e da vida simples.Durante grande parte da composição desse CD nós fomos para um sítio em Piracaia (SP) e ficamos uma semana tocando umas músicas que já tínhamos e outras que acabamos criando lá no sítio.Nossas influências são variadas apesar de termos como principal referência o Bluegrass e artistas como Bill Monroe, Old In The Way, New Grass Revival, Punch Brothers nós crescermos ouvindo muito rock em geral Lynyrd Skynyrd, Credence ou qualquer banda clássica Led Zeppelin, Black Sabbath e AC/DC tudo isso está presente no nosso som.”

[Hits Perdidos] “Angelina” fala das andanças pelo Brasil, vocês tem viajado bastante para tocar fora de São Paulo? Quais as melhores experiências e recepções que tiveram Brasilzão a fora?

Marcus Zambello: “Angelina é o nome da Kombi 72 que o Maurício, nosso baixista, tem. Tivemos muita aventuras, ela já quebrou bastante pelo falto de ser uma Kombi antiga, agora estamos viajando com uma mais nova.

A recepção é muito boa tocamos em muitas cidades nos estados do Sul, Sudeste, Centro Oeste, e sempre fomos muito bem recebidos e os show são muito divertidos.”


A famosa Kombi do Maurício. – Foto: Reprodução Facebook

[Hits Perdidos] O interessante do disco, ao meu ver, é que ele não é nada monótono. Passa por diversas levadas do folk, tem o mais festeiro, o mais calmo, o mais dramático. Tem hora que o banjo fala mais alto, em outra o violino ganha mais protagonismo. Como foi o universo criado para que rendessem tantas canções variadas?

Marcus Zambello: “Realmente tentamos criar essa sensação quando escolhemos a ordem das músicas no CD, mas cada letra fala de uma faceta diferente da personalidade da banda, isso também se da pelo fato de termos essa mistura de ritmos o que possibilita a banda ter muitas opções sonoras e rítmicas para serem exploradas.”

[Hits Perdidos] A liberdade, a espiritualidade, o estilo de vida e a alegria conduzem bastante o ritmo do disco. Falando em composições, quais sentimentos e histórias queriam contar para o ouvinte? Queriam deixar mesmo essa energia de positividade e de seguir em frente sem esquecer de onde veio como narram na canção “Terra Natal”?

Marcus Zambello: “Sim o disco é um convite a alegria a festa a coisas boas a sentimentos primordiais que todos temos. A intenção era falar o nosso caminho e o nosso jeito de viver, sobre o que gostamos, compartilhar um pouco da nossas histórias e acho que essa simplicidade é o que realmente conecta as pessoas problemas e soluções “comuns” que todos passamos ou vamos passar.

“Terra Natal” é uma das músicas que se conectam com o conceito do disco com a letra e com a música, nós voltamos a nossas origens cantando em português, a música tem um estilo de música antiga e a letra falando sobre esse sentimento de nostalgia que sempre nos acompanha.”

[Hits Perdidos] Eu consigo sentir que vocês curtem folk, bluegrass, country outlaw, música celta, hillbilly, american roots porém tem um ar rockeiro ali no meio. O que vocês curtem ouvir fora do universo do folk que de uma forma ou outra acaba influenciando no resultado final?

Marcus Zambello: “Completamente eu o Maurício e o Wagner crescemos ouvindo Rock, o Peter apesar de gostar de Rock ele cresceu dentro do universo da música clássica por conta do violino e depois estudou muito Jazz.

O Rock está meio que no nosso DNA realmente quando as pessoas ouvem O Bardo e o Banjo não parece que é um banda tocando apenas com instrumentos acústicos, tem aquela pegada rock’n’roll sempre presente.”

[Hits Perdidos] O disco conta com uma parceria com Rodrigo Haddad em “Emeline’s Smile”, como nasceu a parceria? Como foi a gravação?

Marcus Zambello: “O Rodrigo foi um cara que víamos na internet, mas nunca havíamos falado com ele. Pelo fato de termos amigos em comum, um dia ele acabou aparecendo em um show nosso e foi muito inusitado e legal, ele se apresentou falando “Eu sou Rodrigo Haddad, toco música Country ” e nós já o conhecíamos o trabalho dele.

Ele é um grande amigo e sempre que possível fazemos essa parceria com ele, já fizemos alguns shows nos mesmo festivais e é sempre muito bom.

Outra participação do disco é o Mutant Cox vocalista da Hillbilly Rawhide e do Sick Sick Sinners. Conhecemos ele tocando junto com a banda Hillbilly quando estamos em uma turnê e passamos por Curitiba.

Nós fomos inclusive para Curitiba para gravar a participação dele no CD. A música que ele canta se chama “Aquela Mesma Estrada”. Por esse motivo não podíamos simplesmente pedir para que ele mandasse a gravação pela internet e fomos até la pra gravar a voz dele.”



[Hits Perdidos] Vocês tem uma agenda bastante movimentada mesmo com as dificuldades que vemos muitas bandas independentes passando por aí. Como se organizam para isso e quais dicas dariam para as bandas?

Marcus Zambello: “Realmente temos, mas vou dizer que não é fácil a quantidade de esforço é grande, eu sei que todos os artistas dizem isso, mas é verdade.

Acho que o nosso maior inimigo é ansiedade, querer que as coisas dêem certo no tempo que a gente acha que tem que ser, as coisas na vida acontecem naturalmente e imprevistos sempre aparecem. A diferença está em como lidamos com isso.

A dica seria: sempre faça a algo, nunca fique parado sem lançar ou produzir algo para sua carreira. Se você realmente quer isso em primeiro plano não adianta a gente arrumar desculpa. Se tem que ser feito, tem que ser feito.”

Show de Lançamento

Depois de passar por nove cidades a banda fará seu show de lançamento no Auditório do MASP na capital paulista. Onde apresentará pela primeira vez seu álbum em sua cidade natal. Os ingressos antecipados inclusive já estão a venda.



Serviço: 
O Bardo e o Banjo @MASP Auditório
Data: 31.03.2018 – Sábado
Horário: 21h
Local: MASP Auditório
Entradas: R$40 (inteira) – R$20 (meia)
Garanta já seu ingresso

Playlist Folk BR

No Brasil a música Folk tem muitos adeptos e muita gente talentosa batalhando para mostrar seu trabalho país afora. O bacana é ver a diversidade de referências e estilos absorvidos que cada um encontra para estabelecer sua identidade própria. Sendo assim, reuni 136 artistas e bandas que nos levam direto para o campo. A seleção Especial pode ser encontrada no Spotify do Hits Perdidos (siga o Hits no Spotify!).


This post was published on 21 de março de 2018 11:00 am

Rafael Chioccarello

Editor-Chefe e Fundador do Hits Perdidos.

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