5 bandas para tirar o pó de cima do blog e fechar o ano com chave de ouro

É bem verdade que faz um bom tempo que eu não escrevo/recomendo bandas pra vocês por aqui. Em parte é culpa pela correria e rotina doida dos finais de semana que eu me proponho. Mas como o ditado diz: ”quem tá vivo, sempre aparece”.

Mas fica aqui a promessa de mais posts em 2015 (ok, não se sabote que ainda tem o restinho de 2014 para isso). A verdade é que não tenho escutado muitas bandas, por esta razão este ano não farei listinha de discos que mais gostei do ano. Por mais que o novo disco do Death From Above 1979 tenha sido um dos melhores que ouvi (~viciei~) ao longo do ano (menção honrosa pros trabalhos de The War On Drugs e Far From Alaska que quebraram a banca em qualidade e tem saído em diversas listas de fim de ano com mérito).

Primeira dica, vem do novo projeto do Johann Vernizzi, o The Cabin Fever Club. Pois é, o cara não para quieto. Para quem não sabe John é vocalista da Veronica Kills e ainda conta com outro projeto paralelo com um clipe muito legal e feito com fitas VHS que você pode conferir abaixo, a Sleeping Sapiens.

Mas estamos aqui para falar deste novo projeto dele. Apaixonado pelo rock alternativo dos anos 90, Ty Segall, garageiras e fuzz, Johann tenta em cada banda imprimir um pouco das suas distintas influências. E com o The Cabin Fever fica claro as influências de bandas como: Guided By Voices (e todos projetos do Robert Pollard), Pavement, folk e pra mim até me remeteu um pouco aquele surf rock que algumas bandas tentaram imprimir naquela época e a tristeza das letras típicas de Elliot Smith.

Segundo o mesmo, esse projeto é fruto de gravações caseiras que ficaram ”esquecidas” mas que ele decidiu soltar para um mundo através deste clipe (abaixo) com imagens gravadas na Riviera francesa no começo do ano.

Agora fica a expectativa dele soltar mais faixas do projeto.

Talvez o Photomarthyr ao lado do Cloud Nothings tenha sido uma das bandas mais comentadas do ano e frequentadora assídua das listas de fim de ano dos principais sites do nicho musical.

Com uma vibe dark e post punk, a banda foi formada em 2008 na cidade de Detroit (sim, da cidade dos motores) e sempre é lembrada por portais como o da Spin Magazine. Talvez ainda um pouco desconhecida ainda a banda possuí dois discos: No Passion All Technique (2012) e Under Color of Official Right (2014). 

E sempre é comparada a bandas maravilhosas como: Wire, Pere Ubu, The Fall (que me lembra muitíssimo) e os comtemporâneos dinamarqueses do Iceage.

Ouça o mais recente disco lançado em abril abaixo:

E pra comemorar a volta do L7 nada como brindar com vocês uma novíssima banda de Riot Girls!
A Maid Of Ace não inova mas fez um clipe cheio de ousadia nas manobras radicais protagonizadas pelas próprias integrantes do grupo, confere aí!

Essa próxima banda eu vou evitar rotular essa banda de Nashville de alguma coisa mas só digo uma coisa: tem tudo que uma banda de rock tem que ter. Divertida, dançante e bem produzida. Hector Castilho (que trabalhou com artistas como Lou Reed) foi responsável por gravar alguns dos EPS dos caras e o resultado é muito legal.

Confira o clipe mais recente (e psicodélico) do Bad Cop ”Shotgun”:

Pra fechar o post de hoje, lá vai uma banda com baixo nervoso, a Coliseum. Direto de Louisville a banda já tem 5 discos, o útimo lançado recentemente chamado Black Magic Punks (2014). Vocal é rasgado alá Chuck Ragan (Hot Water Music) a banda faz um som pesado mas muito técnico. Parece até que tem um background metal mas daí pode ser coisa da minha imaginação, arriscaria dizer que o baixista é fã de Motorhead e que a banda é muito fã de bandas como Jawbox.