[Premiere] Procurando mostrar a calmaria invisível do centro de Fortaleza Old Books Room lança "Bag Of Bones"

 [Premiere] Procurando mostrar a calmaria invisível do centro de Fortaleza Old Books Room lança "Bag Of Bones"

Hoje é um dia especial para a banda cearense Old Books Room afinal de contas além de estarem lançando seu novo e primeiro single em cerca de dois anos este acompanha um videoclipe.
Produzido da maneira mais D.I.Y. possível apenas com uma câmera em mãos eles saíram pelas ruas de Fortaleza e foram colando trechos da canção em postes de cartões postais da região central da cidade. Entre eles foram escolhidos a catedral de Fortaleza, a Praça do Ferreira e a Praça dos Leões.
Além do clipe a banda está para lançar seu novo EP em breve que já tem até nome Where Do The Wild Dogs Live?. O disco contará com três faixas inéditas entre elas claro, “Bag Of Bones”. Em breve outras canções também ganharão vídeos mas isso é papo para outro post.
Confira o vídeo que foi dirigido e produzido por Reinaldo e Ricardo Ferreira que gravaram e editaram o clipe, já a arte ficou na responsabilidade da Leydiane Teixeira.

Conversamos com Reinaldo Ferreira (Guitarrista e Vocalista) e Ricardo Ferreira (Guitarrista e Vocalista) da Old Books Room, apresentadores do programa Ponto CE na Mutante Radio e membros do coletivo Musicoletiva de Fortaleza – CE. Além disso eles também tomam conta da programação do Dezgovernadoz às terças na Mutante.
Sobre o vídeo “Bag Of Bones” lançado hoje com exclusividade no Hits Perdidos
O vídeo de “Bag Of Bones” parte não somente de um conceito estético que sempre tivemos, mas de um posicionamento bem DIY que adotamos em praticamente todos os vídeos da banda.
Sempre procuramos desenvolver ideias criativas em nossos clipes, que não exijam uma superprodução, que envolveria gastos absurdos que não poderíamos ter. A princípio, isso pode até parecer uma limitação, mas não acreditamos nisso, trabalhamos com a concepção de ideias simples e interessantes, que podem ser muito bem materializadas, e temos orgulho em dizer que, participamos diretamente na produção de cada clipe da banda, claro, contando com a ajuda de muitos amigos, e a colaboração de outros grandes profissionais que acreditaram em nossas ideias.
A diferença dos outros clipes em relação ao vídeo de “Bag Of Bones” é que, desta vez, além de criarmos um roteiro interessante para o vídeo, nós mesmos da banda, eu (Reinaldo Ferreira), e meu irmão, Ricardo Ferreira, gravamos e editamos o clipe, a arte ficou na responsabilidade da Leydiane Teixeira.
Por se tratar de uma música que representa um “momento” diferente da banda, buscamos experimentar novos caminhos, outros conceitos, e é isso que todos poderão acompanhar sobre o nosso novo trabalho, pensamos na produção de um clipe que exteriorizasse bem a sensação da canção para o público, mostrando, mais uma vez, a nossa cidade, particularmente o centro de Fortaleza, através de um
influenciou praticamente a trajetória toda do vídeo, da sutileza na mudança das imagens.

Tudo isso, ao mesmo tempo em que espalhamos nossa mensagem pela cidade, podemos dizer que temos uma música espalhada ela agora, os banners usados continuam nas paredes, pelo menos a maioria deles. Para fechar essa ideia, captamos as imagens e produzimos sim um lyric vídeo alternativamente real que custou menos de 60 reais tirando o valor da câmera emprestada que usamos logicamente.
Não me recordo de uma referência direta pra concepção do clipe, nos agarramos principalmente na ideia de transmitir um olhar calmo para o nosso público, como a música, o vídeo se trata de uma vibe mais sensitiva. Caminhamos por todo o centro da cidade de Fortaleza, pegando alguns pontos principais, como a catedral de Fortaleza, a Praça do Ferreira, a Praça dos Leões, lugares que representassem bem o que a cidade significa para os seus habitantes, e é claro, o que ela significa pra nós.
 

OBR
Com cerca de R$60 a Old Books Room e a ajuda de amigos gravou seu mais novo clipe. – Foto: Rafael Allan Fotografia

Sobre os custos para a produção do vídeo
O clipe foi relativamente barato, apesar de termos o equipamento necessário para poder produzi-lo. Ele poderia ter sido gravado de um celular, por exemplo, como fizemos no clipe de “Sea Of Inconstance”, nosso primeiro vídeo. Vale ressaltar, mais uma vez, que procuramos sempre destacar a ideia, partindo da nossa condição, explorá-la de uma forma que não fizemos antes. É aí onde está a arte, partindo de uma simples ideia que pode gerar infinitas interpretações.
O futuro da Old Books Room e o novo EP
“Bag Of Bones” é a primeira música do nosso mais novo trabalho, o EP, “Where Do The Wild Dogs Live?”. Além dela, lançaremos mais duas referentes ao EP, e ambas também virão acompanhadas de um vídeo.
Já estamos trabalhando na concepção dos próximos vídeos, ambos já estão com o roteiro fechado, e logo mais começaremos as filmagens. Falando um pouquinho sobre a estética deste novo trabalho, lembrando que já fazia um tempinho que não lançávamos músicas novas, nosso último EP, “The Last Angry Boys In Town”, lançado em 2015, mais uma vez, optamos pelo risco de criar algo diferente dos trabalhos anteriores, e bebemos de fontes como o New Wave dos anos 80, um pouco do gótico, rock industrial e tentamos fazer essa mistura com a estética vaporwave que vem ressuscitando de uns anos pra cá, e claro, também misturada a psicodelia/dream pop mais atual. 
Mas antes de tudo esse trabalho vem para mostrar a nós mesmos que temos a capacidade de nos reinventar, pois boa parte das músicas e a ideia geral foram construídas em um período difícil, no qual estávamos sem baterista quando decidimos fazer versões mais puxadas pro eletroindie de nossas “antigas” músicas, então fomos além e resolvemos compor nesse modelo. 

Então podemos dizer q esse EP nos mostra um horizonte novo, que mesclaremos a pegada presente nos dois primeiros trabalhos. Ele funcionará como uma ponte que nos ligará ao próximo disco que temos planos de lançar ainda esse ano. Então para aqueles que curtem um som um pouco mais pesado, vale lembrar que não o deixaremos de lado, só resolvemos enlouquecer um pouco mais.”

OBR
OLD

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