Natura Musical anuncia os 43 novos artistas, bandas e projetos de fomento de cenas e redes, inovação e inclusão que serão patrocinados pela plataforma em 2021. O programa patrocina iniciativas que, sobretudo, desenvolvem projetos artísticos com identidade própria, refletindo narrativas contemporâneas e gerando impacto social, econômico e ambiental positivo.
“Em 2020, Natura Musical passou por uma grande revisão do Edital com o objetivo de ampliar o impacto da plataforma. Acreditamos que essas mudanças estão refletidas nos projetos patrocinados pelo programa em 2021”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.
“Neste Edital, além da criação artística, selecionamos propostas a partir de um olhar mais inclusivo, buscando aumentar a proporcionalidade de grupos historicamente sub-representados. Entre os trabalhos selecionados, temos, por exemplo, quatro projetos de povos originários, nove projetos da comunidade LGBTQIA+, 18 projetos em que mulheres são protagonistas e outros 17 que valorizam a cultura negra”, explica.
Essa nova visão também abriu espaço para mais iniciativas de fomento de cenas e redes, que movimentam a cadeia da economia criativa em diferentes formatos e para diferentes públicos. Além de mostras, festivais e residências artísticas, Natura Musical vai contemplar projetos educativos, de inclusão de PCDs e que atende pessoas com autismo.
Outro resultado inédito do Edital 2020 é a destinação de parte do recurso do Edital Nacional para a Amazônia. Além dos projetos do Pará, historicamente contemplados, três outras iniciativas serão viabilizadas. TORÜ WIYAEGÜ e Crias de Curupira, do Amazonas, e o Pororoca Sound – Incubadora de Empreendimentos Musicais, que propõe formar e acelerar a carreira de nove artistas amapaenses.
“A cultura tem um papel fundamental na construção de um mundo mais bonito, cada vez mais plural, inclusivo e sustentável. Quando Natura Musical nasceu, há 15 anos, esse era o compromisso que nos guiava. Esse comprometimento se renova a cada ano com a seleção de novos projetos para patrocínio. A cultura é decisiva para reverenciar o passado, construir o tecido social e ajudar a projetar o futuro”, afirma Fernanda.
Natura Musical promove, no dia 10 de dezembro, a partir das 19h30, um talk entre Emicida, Gilberto Gil e o ambientalista e escritor Ailton Krenak, em uma conversa sobre o legado da música brasileira, o que a cultura representa na atualidade e a sua importância para a construção de um futuro mais bonito e igualitário. O bate-papo, que terá mediação de Adriana Ferreira, editora-executiva da revista Marie Claire, será seguido por um show de Emicida diretamente do palco da Casa Natura Musical, em São Paulo. A transmissão, gratuita, acontece no YouTube de Natura Musical.
Elas construíram um legado para a música brasileira e continuam se reinventando: após o sucesso com Encarnado, lançado em 2014, Juçara Marçal vem com força para a gravação de seu segundo disco solo. Aos 80 anos, a premiada cantora carioca Áurea Martins lançará um álbum intitulado Senhora das Folhas.
A potência feminina também vem representada por Linn da Quebrada com o Quem Soul eu – Trava Línguas, Abre Mentes, projeto multiplataforma da cantora paulista que se desdobra em um documentário; pela multiinstrumentista mineira Luiza Brina, que propõe uma nova linguagem com Prece, trabalho composto por 11 “canções-orações”; Nara Couto, cantora, compositora e pesquisadora das culturas afro-brasileiras, trabalha no álbum visual ILÁ, inspirado por ritmos puros oriundos da diáspora; Pâmela Amaro, atriz, cantora e compositora, lança Samba às Avessas, com músicas autorais e interpretações de composições inéditas de sambistas gaúchos.
A Casa Poça, em Belo Horizonte, promove uma residência artística feminista com foco em profissionais do mercado da música, enquanto a Gravina DasMina, de Pelotas, realiza encontros de cantoras do R&B, Trap e Boombap, que culmina na produção de um EP com cinco faixas. Do Pará, a rapper Nic Dias produz o álbum Panthera Preta, que conta a trajetória de sobrevivência da mulher preta amazônica.
Entre as artistas que dão visibilidade às causas LGBTQIA+, temos Bia Ferreira, com o sucessor de Igreja Lesbiteriana, Um Chamado, álbum que promete um forte posicionamento em causas sociais e de gênero; a artista paraibana Bixarte promove uma batalha de rimas direcionada à slammers travestis e transexuais. O resultado será registrado em um EP com seis faixas.
De Porto Alegre, artista trans não-binária Bê Smidt explora as sonoridades eletrônicas aliadas à voz cantada no projeto artístico Viridiana; em Salvador, a cordelista, escritora e cantora Tertuliana Lustosa planeja o lançamento do EP Sertransejana; de Belo Horizonte, Coral, artista queer, não-binárie, recria timbres e ritmos diversos – samba, maracatu, reggae, ijexá, funk – no inédito AOCORAL; em São Paulo, o rapper Rico Dalasam planeja lançar o multidisciplinar Folião Solidão, com livro de poemas e álbum inspirados em festas populares brasileiras. O Circuito ARTI – iniciativa dos coletivos MARSHA! Entra na Sala e Afrobapho -, reúne música e artes visuais em um mês de cursos formativos em São Paulo e em Salvador.
Neste ano, artistas e coletivos com ascendência de povos originários ganham destaque com projetos como o do rapper Kunumi MC, que vive na Aldeia Krukutu (SP), e lançará o disco Nhemongarai; Dessa Ferreira, artista afro-indígena, fará o lançamento de clipes e lives que giram em torno do EP Pulso; a Mostra Pankararu de Música, iniciativa do povo Pankararu, realiza capacitação profissional, shows e imersão artística na Aldeia Bem Querer de Cima, em Pernambuco; o projeto TORÜ WIYAEGÜ propõe registrar a música tradicional do povo Tikuna, do Amazonas, em livro e CD.
Em 2020, o Edital Natura Musical registra um recorde de projetos de fomento de cenas e redes e de inclusão. É o caso do Projeto Acesso, que registra o processo criativo da cantora Amanda Mittz, tendo a acessibilidade a PCDs como linguagem e não apenas como recurso e vai resultar em show, live e documentário. Há ainda projetos educacionais como Uma Sinfonia Diferente, que usa a música como ferramenta para desenvolver a linguagem e interação social de pessoas portadoras de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Além deMercado Iaô, Escola Aguidavi do Jêje, Festival Mugunzá de Rap e Rumpilezzinho, todos na Bahia, e Som dos Campos, em Minas Gerais, que realizam oficinas de capacitação e formação musical, imersões criativas, além de shows e espetáculos que têm impacto direto na economia local.
Os projetos de fomentos de redes e cenas com foco na cultura afro-brasileira são representados por Feijoada Turmalina e Lanceiros Negros, do Rio Grande do Sul, que promovem oficinas de aceleração cultural com foco em artistas negros. Em Minas Gerais, a Mostra Afro Barreiro Alforriado Matias – MABAM realiza um festival de música negra gratuito, composto por artistas brasileiros e africanos, enquanto a Mostra Negras Autoras é um projeto de residência artística para artistas negras de Belo Horizonte.
Ainda em fomento de cenas, o Circuito Orelhas leva shows de artistas de todo o Brasil a cidades como Porto Alegre, Caxias do Sul, Uruguaiana, Pelotas e Santa Maria. Em Minas Gerais, o Encontro Cultural de Milho Verde – Paisagens Sonoras do Cerrado é um evento que dissolve fronteiras e sintetiza a cena contemporânea do mundo rural cosmopolita do Serro, no Alto Jequitinhonha.
Na região Amazônica, as propostas de fomento de cenas e redes, inovação e inclusão são representados pelo Festival Psica, evento periférico de Ananindeua, que reúne expressões culturais diversas, como audiovisual, moda e economia criativa; Nação Ogan, que busca o reconhecimento, a valorização e a difusão da pluralidade cultural do Bairro do Guamá, em Belém, por meio de palestras, oficinas de percussão, dança e teatro; Festival MANA, voltado para o fortalecimento de mulheres no mercado da música; Mestras do Pará, documentário que torna visível as narrativas e vozes das Mestras da música popular paraense.
No Amapá, o Pororoca Sound – Incubadora de Empreendimentos Musicais, propõe formar e acelerar a carreira de nove artistas do Estado, enquanto o Crias de Curupira, liderado pela cantora e compositora amazonense Anne Jezini, lança disco, shows e ações de formação para artistas no Amazonas.
Ainda na região Norte, Natura Musical fomenta o trabalho autoral do rapper Sumano MC; no Recôncavo Baiano o destaque é o trabalho do Mestre Aurino de Maracangalha, que tem uma carreira artística pautada na música de tradição oral; em Patos de Minas, a banda Pássaro Vivo une a música regional mineira e os ritmos brasileiros à psicodelia setentista. O produtor musical e artista baiano Mahal Pita apresenta METADATAH, plataforma online interativa na qual o público deposita suas memórias sobre o samba reggae, que servirão de inspiração para a composição de um disco homônimo.
Os 43 projetos foram selecionados entre 3.365 inscritos por meio da curadoria de 29 profissionais do mercado da música, em um processo online que durou um mês. Em 2020, Natura Musical disponibilizou R$5,5 milhões em patrocínio via edital. O programa tem o apoio das leis de incentivo à cultura da Bahia, de Minas Gerais, do Pará e do Rio Grande do Sul. Veja abaixo a lista de selecionados: Nacional
Aos 80 anos, a premiada cantora carioca lançará um álbum intitulado Senhora das Folhas, além de show, oficinas e uma websérie.
A mineira está entre as artistas que dão visibilidade às causas LGBTQIA+, com o sucessor de Igreja Lesbiteriana, Um Chamado, álbum que promete um forte posicionamento em causas sociais e de gênero.
A artista paraibana promove uma batalha de rimas direcionada à slammers travestis e transexuais. O resultado será registrado em um EP com seis faixas.
Iniciativa dos coletivos MARSHA! Entra na Sala e Afrobapho -, reúne música e artes visuais em um mês de cursos formativos em São Paulo e em Salvador.
Projeto da região amazônica liderado pela cantora e compositora amazonense Anne Jezini, com disco, shows e ações de formação para artistas no Amazonas.
Após o sucesso de Encarnado, lançado em 2014, a artista prepara a gravação de seu segundo disco solo e promove lives sobre seu processo criativo.
O rapper indígena, morador da Aldeia Krukutu (SP), lançará o disco Nhemongarai.
A cantora chega com toda sua potência com o projeto Quem Soul eu – Trava Línguas, Abre Mentes, projeto multiplataforma da cantora paulista que se desdobra em um documentário.
Iniciativa do povo Pankararu, realiza capacitação profissional, shows e imersão artística na Aldeia Bem Querer de Cima, em Pernambuco
No Amapá, o projeto propõe formar e acelerar a carreira de nove artistas do Estado.
Registro do processo criativo da cantora Amanda Mittz, tendo a acessibilidade a PCDs como linguagem e não apenas como recurso e vai resultar em show, live e documentário.
O rapper planeja lançar o multidisciplinar Folião Solidão, com livro de poemas e álbum inspirados em festas populares brasileiras.
O projeto propõe registrar a música tradicional do povo Tikuna, do Amazonas, em livro e CD.
Símbolo de resistência negra, a orquestra afro-percussiva de atabaques, com 16 ogãs de Salvador, com idades entre 14 e 47 anos, contribui para a educação das crianças do bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador.
Para sua 2ª edição, o festival marcado pela diversidade se tornará híbrido (digital e presencial) e com recorte para o cenário do RAP baiano.
O produtor musical e artista baiano apresenta METADATAH, plataforma online interativa na qual o público deposita suas memórias sobre o samba reggae, que servirão de inspiração para a composição de um disco homônimo.
Artista do Recôncavo Baiano, que tem uma carreira artística pautada na música de tradição oral, lançará um álbum digital com outros 14 mestres.
Nova edição do projeto que desde 2014, já movimentou pelo menos 120 atrações, sobretudo do segmento musical, e implementou 900 espaços de comercialização de artesanato e gastronomia.
Cantora, compositora e pesquisadora das culturas afro-brasileiras, trabalha no álbum visual ILÁ, inspirado por ritmos puros oriundos da diáspora.
O “Laboratório Musical Rumpilezzinho” promove um processo educativo prolongado e aprofundado para formação de multiplicadores, transformando antigos alunos em educadores e novos profissionais no mercado da música.
A cordelista, escritora e cantora planeja o lançamento do EP Sertransejana com álbum visual e videoclipes.
Promove uma residência artística feminista em Belo Horizonte, com foco em profissionais do mercado da música.
Artista queer e não-binárie de Belo Horizonte, recria timbres e ritmos diversos – samba, maracatu, reggae, ijexá, funk – no inédito AOCORAL
Multiinstrumentista que propõe uma nova linguagem com Prece, trabalho composto por 11 “canções-orações”.
Festival de música negra gratuito, composto por artistas brasileiros e africanos com shows, cortejos, exposições, oficinas e outras atividades.
Projeto de residência artística para artistas negras de Belo Horizonte, com 10 artistas mineiras e 2 artistas convidadas.
Realiza oficinas de música durante todo o ano, beneficiando crianças e jovens do Povoado dos Campos, em Carmo da Mata (MG), assim como crianças e jovens da área urbana.
O 21° Encontro Cultural de Milho Verde é um festival que dissolve fronteiras e sintetiza a cena contemporânea do mundo rural cosmopolita do Serro.
A banda une a música regional mineira e os ritmos brasileiros à psicodelia setentista vai lançar disco e realizar oficinas.
Voltado para o fortalecimento de mulheres no mercado da música, promove oficinas, shows, debates, mostra audiovisual e ações de intervenção urbana
Evento periférico de Ananindeua, que reúne expressões culturais diversas, como audiovisual, moda e economia criativa.
Documentário que torna visível as narrativas e vozes das Mestras da música popular paraense.
Projeto que busca o reconhecimento e a valorização da pluralidade cultural do Bairro do Guamá, em Belém, com palestras, oficinas de percussão, dança e teatro.
Do Pará, a rapper produz o álbum Panthera Preta, que conta a trajetória de sobrevivência da mulher preta amazônica.
Um dos principais representantes do rap interiorano do Pará, Sumano vai lançar álbum e curta metragem.
De Porto Alegre, artista trans não-binária explora as sonoridades eletrônicas aliadas à voz cantada no projeto artístico Viridiana
O projeto leva shows de artistas de todo o Brasil a cidades como Porto Alegre, Caxias do Sul, Uruguaiana, Pelotas e Santa Maria.
Artista afro-indígena fará o lançamento de clipes e lives que giram em torno do EP Pulso.
O coletivo de Porto Alegre trabalha com expressões visuais e sonoras, através da óptica de populações negras. O resultado da imersão Feijoada Turmalina será compilado em uma coletânea que será distribuída virtualmente.
De Pelotas, realiza encontros de cantoras do Trap e Boombap, que culmina na produção de um EP com cinco faixas.
Extensão do Festival Porongos, nascido em 2018, com objetivo de tornar visível a história do massacre dos Lanceiros Negros em Cerro de Porongos.
Atriz, cantora e compositora, lança Samba às Avessas, com músicas autorais e interpretações de composições inéditas de sambistas gaúchos.
Projeto educacional que usa a música como ferramenta para desenvolver a linguagem e interação social de pessoas portadoras de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
This post was published on 9 de dezembro de 2020 1:36 pm
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