Depois dos posts da Austrália, Palestina, Turquia, Países Comunistas e Holanda nossa viagem pelo mundo continua. Desta vez vamos até os países escandinavos para levar para vocês 32 bandas da Noruega.
O país é conhecido por seu cenário de Black Metal, Gothic Metal e Death Metal mas sua história começa muito antes como revelam os estudos arqueológicos da região que encontraram diversos instrumentos musicais.
Os Vikings, os padres e pelegrinos já traziam música em sua bagagem. Por lá encontramos uma forte onda de música eletrônica e hip hop mas em sua história podemos ver muitos artistas de Folk, Blues, Jazz, Pop e Rock. Nem tudo se resume a Burzum, Dimmu Borgir, Darkthrone, Gorgoroth, Mayhem e vamos provar!
Não é a primeira vez que a Sløtface, de Stavanger, aparece como destaque no Hits Perdidos e talvez por ser um dos projetos atuais da Noruega mais divertidos. O som deles é algo entre o punk rock e o pop e neste ano eles irão lançar seu segundo álbum. Este com um nome um tanto quanto millennial, Sorry for the late Reply.
Quem frequentou as baladas indies do começo dos anos 10 provavelmente dançou ao som da Kakkmaddafakka. Na ativa desde 2006, a banda de rock alternativo de Bergen ficou conhecida como uma das primeiras bandas a usar as redes sociais como ferramenta de marketing principal. Em 2019 eles lançaram seu álbum mais recente, Diplomacy.
Embora poucos saibam o boy pablo é um produtor norueguês. Nicolas Pablo Muñoz nasceu em Bergen e é filho de chilenos. O projeto de indie pop surgiu em 2015 e foi “Everytime” postada no youtube em 2017, o divisor de águas para o quinteto. Em 2018 veio o segundo e mais recente EP, Soy Pablo.
Talvez a Aurora seja um dos maiores ícones do pop atual da Noruega. Nascida em Stavenger, Aurora Aksnes nasceu em 1996 lançou seu primeiro disco em 2015 sob a chancela da Decca Records.
Seu som passeia por gêneros como o eletropop, a folktronica, synth-pop e o pop barroco. Entre suas influências ela cita artistas como Enya, Underworld, Björk, Leonard Cohen e David Bowie. Mas ela já revelou em entrevistas ser apaixonada por bandas de metal escandinavo.
Nascida em 1999, Marie Ulven Ringheim atende pelo nome de Girl In Red. Seu som indie pop ganhou reconhecimento rápido após o single “I Wanna Be Your Girlfriend” rapidamente bater a marca de 40 milhões de plays no Spotify e ter tido destaque em veículos fora da Noruega.
Ela gravou seus primeiros materiais em casa e por isso logo levou o rótulo de bedroom pop. De Horten, sua carreira se iniciou em 2017. Recomendado para fãs de Clairo, Lana Del Rey e Soko.
Em atividade desde 1999 o duo Kings Of Convenience talvez seja um dos nomes mais conhecidos da lista. Muitas vezes rotulados como indie pop e indie folk, eles são de Bergen e ficaram famosos por aqui justamente por sua influência de Bossa Nova. Entre suas inspirações eles citam também artistas como Belle & Sebastian, Elliott Smith e Simon & Garfunkel.
De Nesodden, o Turbonegro talvez seja uma das bandas da Noruega mais populares no Brasil. Seu som funde punk rock, glam rock e muitas vezes é chamado de deathpunk. Com recente passagem pelo país eles estão na ativa desde 1989, tiveram uma breva pausa e mudança de vocalista, é bem verdade mas não pararam de lançar discos. Sendo o último RockNRoll Machine de 2018.
A partir daqui você confere novas descobertas de bandas da Noruega. De Oslo a Broen é faz uma salada musical muito competente misturando R&B, Hip Hop, Jazz, Psicodelia, Dub e eletrônica. Rapidamente chamaram a atenção de veículos como The Guardian, Consequence of Sound e BBC por sua estética tão própria.
Um dos maiores nomes do pop atual norueguês atende pelo nome de Sigrid. E o lance foi realmente meteórico. Para terem ideia seu primeiro EP, Don’t Kill My Vibe, foi lançado em 2018 e pouco tempo depois seu single “Strangers” alcançou o TOP 10 das paradas britânicas.
Nascida em 1996 em Ålesund, a cantora lançou seu primeiro álbum Sucker Punch no ano passado e ficou em primeiro lugar nas paradas da Noruega.
De Oslo, o Pom Poko é uma banda de rock alternativo com influências de punk, art rock, experimental e pop toda quebradiça. Eles já foram comparados com grupos como Le Tigre, Deerhoof e Duchess Says. Entre as referências do quarteto podemos encontrar artistas como Pixies e The Slits.
A Deathcrush talvez faça um dos sons mais insanos da lista toda. O trio de Oslo mistura em seu liquidificador influências de Hip Hop, Post-Punk, Black Metal, Acid Punk, No-wave, Grunge e Pop. Ouça e vai entender o porque dessa definição tão extensa.
FIEH é um projeto liderado por Sofie Tollefsbøl. De Oslo seu som passeia pelo soul. Entre as influências o projeto tem nomes como Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Erykah Badu e D’Angelo.
Um novo nome do pop norueguês é Amanda Tenfjord, ela que também tem ascendência grega. De Ålesund, ela em 2020 completará 22 anos mas já tem impressionado justamente pela potência de sua voz. Me lembrou um pouco a Lorde.
Aiming for Enrike é um duo de Oslo que já teve seu som rotulado como excêntrico, Math Dance e progressive fuzz pop. Seu som é o resultado da fusão entre Math Rock, Alternative Dance, electropop e Synthwave. Acredito que irá agradar a fãs de Battles.
O Red Kite tem seu som classificado como Prog Jazz por mais que não se limite a isso. De Oslo, o quarteto que é mais uma das incríveis bandas da Noruega está em atividade desde 2014 e tem influências do rock psicodélico dos anos 70 e do jazz fusion.
Röyksopp é um duo veterano do cenário electropop de Tromsø. Seu som mistura dowtempo, eletrônica, ambient, house e synth-pop. Na ativa desde 1998 eles com seu primeiro disco foram indicados em duas categorias do Grammy no ano de seu debut.
Sempre experimentando a gama de influências passa por artistas como Kraftwerk, Brian Eno, Giorgio Moroder, Art of Noise, Vangelis, Pink Floyd, Tangerine Dream e King Crimson.
A Sassy 009 é o codinome Sunniva Lindgaard, de Oslo. Seu pop tem influências do industrial e o nome do projeto veio justamente do seu nick no Soundcloud. O primeiro EP do trio veio em 2017 (Do You Mind). No fim do ano passado saíram duas músicas novas então tem disco ou novo EP a caminho!
dePresno é de Bergen e impressiona pela sua voz. Tendo influência dos pais ele desde cedo ouvia em casa artistas como Leonard Cohen, Bob Dylan e Bob Marley que se tornaram referências para o músico. Aos 17 anos seu irmão deu de presente um dia de gravação em um estúdio. E não é que deu certo? O produtor se encantou pelo seu talento e virou seu manager.
Representando o shoegaze o The Megaphonic Thrift é um quarteto de Bergen. Em sua formação eles contam com Richard Myklebust, Linn Frøkedal (The Low Frequency in Stereo), Fredrik Vogsborg (Casiokids) e Njål Clementsen (The Low Frequency in Stereo).
Eles já tocaram em festivais como SXSW, CMJ, The Great Escape, PopKomm e Roskilde, e já abriram shows para artistas como Dinosaur Jr, Stephen Malkmus and the Jicks, Band of Horses e A Place to Bury Strangers.
Remington Super 60 pode ser considerada uma banda de pop rock de Fredrikstad. Na ativa desde 1999 o grupo tem influências que vão de Burt Bacharach a Brian Wilson, além claro de referências a estética dos anos 60. O álbum mais recente leva o nome de The highway again (2019).
Askjell, é um produtor e compositor que vive em Bergen. Ele conquistou maior visibilidade com parcerias ao lado de artistas como Sigrid, Aurora e Iris. Vários artistas aqui da lista de pop já foram produzidos pelo artista.
Highasakite é um duo de indie pop. Curiosamente os dois se conheceram enquanto estudavam jazz no Trondheim Jazz Conservatory. Até o momento eles tem quatro álbuns de estúdio sendo o mais recente Uranium Heart (2019).
Otha poderia ser o nome de mais uma das bandas da Noruega mas é um projeto solo. Seu som está alinhado com o forte cenário de Dance/Eletrônica do país. Seu som ao mesmo tempo que é dançante, é bastante contemplativo.
O Punk Rock / Heavy Metal também está representado na nossa lista com a Kvelertak. O grupo de Stavanger está em atividade desde 2007, tendo lançado 4 álbuns, sendo o último na última sexta-feira (14/02), Splid via Rise Records.
De Oslo, o Spielbergs é uma banda razoavelmente nova tendo lançado seu primeiro EP em 2018. O punk, o post-punk, o noise rock, o emo acabam entrando no caldeirão do grupo que tem lançado seus materiais pelo selo inglês By The Time It Gets Dark. Seu debut, This Is Not The End, foi lançado em fevereiro de 2019.
O Naga Siren é um quarteto de post-hardcore de Oslo com muita influência do punk/hardcore norte-americano. Não tem muito segredo, se gostar de vocais viscerais, batida rápida e riffs sujos, provavelmente entrará para sua playlist.
Na ativa desde 1999 a Gåte é uma banda de Trøndelag, de folk com referências de metal e eletrônica. Já foram até rotulados como folk-rock progressivo e já tiveram dois períodos de hiato até a volta definitiva em 2017. Eles contam com quatro álbuns de estúdio sendo o último de 2018.
Última volta da nossa lista de bandas da Noruega. A Astrosaur vem para representar o rock progressivo, jazz rock, post-metal, Stoner Rock e Instrumental. A banda de Oslo lançou seu novo disco Obscuroscope em Setembro de 2019 via Pelagic Records.
Smerz é um duo de eletrônica da Noruega que vive na Dinamarca. Catharina Stoltenberg e Henriette Motzfeldt, se conheceram na Universidade de Copenhague e posteriormente abandonaram a escola para seguir a música. Entre as referências do projeto eles citam DJ Rashad e a Rihanna além da série de TV Girls.
Com 23 anos iris (a grafia se escreve assim mesmo) é um dos novos nomes do pop norueguês. Em dezembro ela lançou seu segundo EP, femme florale. Ela já chegou até a excursionar ao lado da Aurora.
Entre os artistas que escuta e se inspira ela cita Damien Rice, Regina Spektor, Joni Mitchell e Taylor Swift, FKA Twigs, Låpsley, Bon Iver e Banks.
Nascido em Bergen, Sondre Lerche vive na Califórnia e seu som tem influências de Jazz e Rock Alternativo. Com 9 discos e uma trilha sonora no currículo o músico é primo do rapper norueguês Lars Vaular.
Susanne Sundfør é uma cantora e compositora nascida e criada na cidade de Haugesund. Seu debut veio em 2007 e seu som faz a fusão de estilos como art pop, eletrônica, jazz, folk, pop barroco, synth-pop e experimental.
Entre suas influências ela cita Joni Mitchell, Carole King, Cat Stevens, Radiohead, Burial, Skream, Aphex Twin, Depeche Mode e Elton John. Até o momento ela tem cinco álbuns de estúdio sendo o mais recente lançado em 2017.
Para fechar claro que teríamos uma playlist no Spotify do Hits Perdidos para acompanhar a lista toda de bandas da Noruega. Não deixe de seguir nosso perfil por lá para conferir playlists exclusivas!
This post was published on 17 de fevereiro de 2020 12:21 pm
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Lamentável como, com línguas tão bonitas, os escandinavos insistam em repetir a mesma fórmula de composições em inglês. As músicas em seus idiomas seriam invulgarmente singulares, enigmaticamente exóticas, mas optam pelo inglês em prol do mercado. Dai...temos de ouvir sempre as mesmas rimas em milhões de músicas pelo mundo. Triste.