Depois dos posts da Austrália, Palestina e Turquia, nossa viagem pelo mundo continua. Desta vez vamos até os Países Baixos para levar para vocês 27 artistas do cenário atual da região. Portanto hoje vocês vão conhecer mais bandas holandesas para adicionar nas suas playlists.
O país tem uma rica história musical, do rock dos anos 60 (confira mais aqui), passando pelo pop, Dance, Jazz, Funk, Hip Hop e Soul. Sem esquecer da fortíssima cena de EDM, techno e música eletrônica local. Nomes como Tiësto, Armin van Buuren, Ferry Corsten, Sander van Doorn, Fedde le Grand, Hardwell e Martin Garrix costumam frequentar as listas de melhores DJ’s do mundo.
Mas hoje vamos focar em artistas do circuito alternativo, seja ele de rock, pop, folk como também de hip hop e música experimental.
De Amsterdã, o projeto é um quarteto liderado por Pip Blom, de 23 anos. O som é catalogado como lo-fi pop e em review do portal NME recebeu o elogio dizendo: “Pip Blom escreve músicas que fazem com que você se apaixone por guitarras novamente.” Já a Pitchfork cravou nota 7 no álbum, Boat, lançado no ano passado e disse que o grupo carrega melodias que lembrar as melodias do grunge.
Se você gosta de M.I.A., Die Antwoord e até mesmo Missy Elliot com uma levada eletrônica frenética, talvez o som da Fata Boom seja o que você não sabia que precisava conhecer. O trio de hip hop já lançou dois álbuns Constricted e BOA.
Eut em francês significa talvez mas também é uma banda de Amsterdã. Em atividade desde 2016, o grupo lançou até o momento o álbum Fool For The Vibes. Entre as bandas que já compararam o som do grupo de pop estão os artistas Beck, Balthazar, The 1975.
Também de Amsterdã a Altin Gün é a cara da globalização. Um dos principais destaques da geração de bandas holandesas, a banda conta com suecos descendentes de turcos e eles vivem na capital da Holanda. Como seria injusto entrarem na lista de bandas turcas, agora sim eles aparecem por aqui.
Seu som vai beber justamente do Anatolian rock, funk e traz referências do folk psicodélico turco. Eles já dividiram palco até mesmo com os hypados King Gizzard and the Lizard Wizard.
Amber Arcades é projeto da cantora e compositora holandesa Annelotte de Graaf, de Utrecht. Seu som funde Dream Pop e Indie Pop e até então ela já lançou 3 EPs e dois álbuns de estúdio Fading Lines (2016) e European Heartbreak (2018).
De Hoorn, Jacco Gardner é um multi-instrumentista que bebe da fonte do rock psicodélico dos anos 60. Seu estilo já foi até catalogado como pop barroco. Se você gosta de The Kinks, The 13Th Floor Elevators e The Beatles, essa é dica é para você.
Talvez a banda mais desconhecida da nossa lista. A Folvo é um quinteto de Amsterdã com influências de Wilco, Neil Young, Deerhunter, Spoon e Beck. Ou seja, algo entre o folk, o rock alternativo e os clássicos.
De Nijmegen o Waltzburg é um sexteto de rock alternativo. Até o momento eles tem lançados dois álbuns de estúdio, Cut The Wire e Latest News. Para muitos lembrará as bandas do começo dos anos 2000. Para mim me lembrou um pouco Vampire Weekend.
A The Ex é a banda mais experiente da lista e representa o noise rock holandês. Fundada em Amsterdã no ano de 1979, já foi considerada uma banda anarcopunk e tem em seu vasto currículo 20 álbuns. Seu som mistura free jazz, punk, post-punk e folk de diversas partes do mundo. Uma das clássicas bandas holandesas em atividade!
De Rotterdam a Iguana Death Cult é um quinteto que em seu som mistura garage rock, psych, post-punk, e surf rock. Em outubro do ano passado eles lançaram seu segundo álbum de estúdio Nude Casino.
Também de Nijmegen a De Staat está na ativa desde 2006. Seu som mistura rock alternativo, música eletrônica e rock experimental. Diferentemente de outras bandas o projeto foi iniciado apenas com o vocalista Torre Florim que depois resolveu que seria melhor ter uma banda mesmo. Hoje em dia é um quinteto.
Eles já chegaram a tocar até mesmo no Glastonbury e entrar na trilha sonora do jogo de videogame Fifa 2014. A De Staat possui cinco álbuns, o mais recente Bubble Gum lançado em janeiro de 2019.
O Yung Internet é um trio de Hip Hop de Amsterdã que está na ativa desde 2014. A curiosidade vem por parte da origem do nome do grupo que vem justamente de um nome fake para listas de festas. A tecnologia, as bebedeiras e histórias do dia-a-dia acabem entrando nas rimas do trio.
Eerie Wanda é uma banda de indie pop comandada pela compositora e cantora holandesa (com ascendência croata) Mariana Tadic. Ela foi descoberta pelo baixista da banda do Jacco Gardner ainda quando estava lançando suas demo tapes.
Verhulst começou a tocar com ela desde então e o primeiro álbum, Hum, foi lançado em 2016. Em janeiro de 2019 foi lançado o segundo álbum, Pet Town, via Joyful Noise Records. O registro foi gravado a distância, cada um em seu estúdio caseiro.
Pink Oculus é o alter ego da artista, mc, atriz e produtora Esperanza Denswill de Roterdã. Seu som passeia pelo hip hop, soul, funk e jazz. Ela tem se destacado pela potência vocálica apresentada em suas apresentações. Até o momento ela lançou dois álbuns de estúdio The One e Delicious.
Tim Vantol é natural de Amsterdã e em seu som mistura o folk, o punk rock e o rock. Seu estilo é parecido com o do britânico Frank Turner até por isso eles já excursionaram juntos. Até então foram lançados 4 álbuns e um LP ao vivo.
De Limburgo a DeWolff é uma banda de rock psicodélico fundada em 2017. O trio conta com dois irmãos Pablo de Poel e Luka Van de Poel, além de Robin Piso. O álbum mais recente é o Tascam Tapes.
Caro Emerald é uma cantora de jazz e pop da capital holandesa. Além de super premiada em seu país, ela tem uma carreira internacional consolidada. Além de seu projeto solo ela é uma das seis cantoras do Les Elles e canta na Phillharmonic Funk Foundation.
Judy Blank é uma cantora e compositora de Utrech. Ela surgiu em um programa de Televisão onde foi a grande vencedora. Ela já se apresentou em festivais de jazz e gravou em 2018 seu mais recente disco em Nashville nos Estados Unidos.
Cinematográfico, é assim como é definido o som pop da artista Sofie Winterson. Entre suas referências ela cita grupos como Mazzy Star, Beach House, Alvvays, Big Thief, Whitney e Real Estate. Já tendo tocado até mesmo no SXSW.
O folk cruza com o eletrônico e o pop no som leve da Wolf & Moon. Seu álbum de estreia foi lançado no ano passado mas eles são conhecidos por circular bastante mundo afora. Já tendo se apresentado na Austrália e nos Estados Unidos. Seu som é bastante nostálgico, aventureiro e até mesmo em alguns momentos dark.
Canshaker Pi é mais uma das bandas holandesas de Amsterdã. Só de ouvir o som do quarteto você vai lembrar algo entre o Fugazi, The Bloodhound Gang e Pavement. Até o momento eles tem dois álbuns, sendo o mais recente Naughty Naughty Violence (2018).
Com espírito beatnik e influência dos Beatles que vai até mesmo para o visual e equipamento, a Mooon é uma banda de garage rock, blues, surf rock com uma pitada de psicodelia. Eles são de Aarle-Rixtel, estão na ativa desde 2013 e no ano passado lançaram seu segundo álbum, Safari.
O The Mighty Breaks é de The Hague e lançou seu primeiro álbum em 2017. Seu som é fruto da mistura entre garage pop e o rock alternativo dos anos 90. Então se você gosta de Guided By Voices, The Jesus and Mary Chain e The Dandy Warhols, provavelmente irá curtir. Eles são assinados com o selo inglês Mink Records.
De Dokkum, o The Homesick é um trio de rock alternativo / experimental. Para quem acompanha o casting da Sub Pop não vai ser uma grande novidade mas no dia 7/02 eles irão lançar o álbum The Big Exercise através do selo de Seattle.
Podemos dizer que além do nome de esporte holandês o grupo é uma superbanda formado por membros das bandas Creepy Karpis, Rats on Rafts e The Homesick. O som é considerado Garage Pop e até o momento eles tem lançado o Hitkrant EP (2017) via Subroutine Records.
A The Sweet Release Of Death é um trio de noise-pop de Rotterdã. Em Outubro de 2019 eles lançaram seu terceiro álbum de estúdio, The Blissfull Joy Of Living via Soubroutine Records.
O Mozes and the Fitzborn é uma banda que mistura em seu som garage rock, rock psicodélico e grunge. A banda de Eindhoven tem influências de Guided By Voices, Beck, Weezer e Nirvana. Em 2020 eles completam 10 anos de história.
O primeiro álbum foi lançado via Burger Records o que fez com que muitos viessem a conhecer o trabalho dos holandeses. Após o lançamento eles tiveram a oportunidade de excursionar pelos EUA ao lado de bandas como Cherry Glazerr, together PANGEA e Broncho. Até o momento a discografia do grupo conta com os álbuns, Great Pile Of Nothing (2016) e Dadcore (2019).
Para fechar claro que teríamos uma playlist no Spotify do Hits Perdidos para acompanhar a lista toda. Não deixe de seguir nosso perfil por lá para conferir playlists exclusivas!
This post was published on 5 de fevereiro de 2020 12:51 am
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KENSINGTON, ESTÁ A MELHOR BANDA DA HOLANDA.