Desde 2015, já ouvia as músicas do Elephant Stone. Conheci os integrantes da banda em 2018, quando estava no SXSW, na verdade primeiro conheci o baterista Miles Dupire e o guitarrista Gabriel Lambert, que também tocavam no Anemone.
Lembro que, dois dias depois, cruzei com o Rishi Dhir por duas ou três vezes no Hotel Vegas, e pensei: “Será que o Elephant Stone vai tocar aqui?”.
Fui correndo olhar o cartaz, era festa da gravadora Burger Records, e havia uma cartaz bem grande no meio do pátio do Hotel Vegas com a ordem dos shows e horários de cada banda. O nome deles estava lá.
O mais engraçado era que poucos dias antes eu havia conhecido e feito chill-out com o baterista e o guitarrista, mas nem de longe imaginava que eles eram do Elephant Stone.
Elephant Stone é uma banda de indie rock que nasceu em Montreal, Canadá. No começo da carreira, o som deles era mais caracterizado pela forte influência da música tradicional indiana, com uso de Cítaras, Tabla e Dilruba, que foram incorporadas numa pegada mais próxima do rock psicodélico ocidental.
Liderado por Rishi Dhir (anteriormente associado ao The High Dials), no começo da carreira, o grupo contava ainda com o baterista Miles Dupire-Gagnon e o guitarrista Jean-Gabriel Lambert (que saiu da banda em 2018).
Dhir formou o Elephant Stone em 2009 depois de deixar o The High Dials. No início da carreira, a banda combinava música clássica indiana e instrumentação com pop e rock dos anos 60.
O álbum de estréia da banda, The Seven Seas, foi lançado em 2 de junho de 2009 pela gravadora Elephants on Parade, de Dhir, com distribuição da Fontana North. O álbum foi indicado para o prêmio Polaris Music 2009 em 15 de junho de 2009 e isso começou a chamar atenção para a banda.
Em 12 de fevereiro de 2013, seu segundo álbum auto-intitulado foi lançado na Reverberation Appreciation Society. O terceiro álbum completo da banda, The Three Poisons, foi lançado em 2014.
Em 2015, a Burger Records lançou uma fita com uma versão remixada de The Three Poisons, intitulada ES3PRMX. A fita apresenta colaborações com Anton Newcombe do Brian Jonestown Massacre, Fabien Leseure, Tom Furse do The Horrors, Al Lover, Alex Maas dos Black Angels, Peter Holmstrom do The Dandy Warhols e JP Lapham do The Earlies.
Em 2016, Elephant Stone lançou seu quarto álbum, Ship of Fools, também pela Burger Records. No ano seguinte, eles lançaram um EP, Live at the Verge, e partiram em uma turnê pela Europa e América do Norte.
No dia 14 de Fevereiro eles lançarão Hollow, sexto álbum da banda. O registro estará sendo lançado nos seguintes territórios / rótulos: lançamento mundial (menos na Europa) via Elephants On Parade, nos formatos LP / CD / digital; na Europa via Fuzz Club, nos formatos LP / CD / digital; lançamento mundial via Burger Records em fita-cassete.
Na semana passada eles soltaram alguns singles que integram o álbum. O primeiro foi “Land Of Dead”, que ganhou um lyric video que vocês podem assistir logo abaixo.
Atualmente formada por Rishi Dhir (vocais / baixo / cítara), Miles Dupire (bateria / backing vocal), Jason Kent (teclados / guitarra / baixo / backing vocal) e Robbie MacArthur (guitarra / backing vocal).
Batemos um papo com o fundador da banda, Rishi Dhir, sobre o próximo disco e as expectativas da banda em tocar no Brasil pela primeira vez.
Rishi Dhir, líder do Elephant Stone, fala com Hits Perdidos e o público brasileiro.
Rishi Dhir: “Eu (Rishi) fundei a Elephant Stone há dez anos atrás em Montreal, Canadá. A ideia inicial era compor com cítara e instrumentos psicodélicos…mas comecei a incorporar mais elementos…então a banda é um tanto quanto híbrida.
Nosso primeiro álbum, The Seven Seas, foi lançado em 2009 e foi indicado para o prêmio Polaris (A versão canadense do Mercury Prize) o que precedeu uma turnê pelos Estados Unidos abrindo shows para o Brian Jonestown Massacre em 2010.
Em 2013 nós lançamos nosso álbum autointitulado e fizemos uma turnê pelos Estados Unidos e Europa abrindo shows para The Black Angels, The Zombies e muitos outros…nós temos nos empenhado em viajar o mundo com guitarras e cítaras!”
Rishi Dhir: “Sim! Estou muito animado para o novo álbum! Os temas abordarão o vazio e a impotência, nós todos sentimos o que está acontecendo com o mundo. Musicalmente é muito psicodélico, quase progressivo. E novamente, muitas cítaras :)”
Rishi Dhir: “Bom, o lado A conta com 7 músicas que contam a história da morte da Terra e a busca da humanidade por um novo mundo.”
Rishi Dhir: “Uau…tantos shows ao longo dos últimos 10 anos! Eu acho que o que encabeça minha lista seria quando fomos headliners no primeiro Levitation France e no Best Kept Secret Festival na Holanda. Boas energias.”
Rishi Dhir: “Eu amo viajar, conhecer novas pessoas e conhecer novas culturas. Odiar? Bom, eu acho que fico com saudade de casa de vez em quando…mas nós somos muito sortudos em poder fazer o que fazemos.”
Rishi Dhir: “São tantas bandas ótimas…eu acho que duas bandas que todo mundo deveria conhecer são: Sloan e o The Grapes of Wrath. Essas bandas tiveram um papel enorme tanto na minha formação musical como na minha identidade quando era adolescente.”
Rishi Dhir: “Eu não tenho a menor ideia! Eu estou muito animado para tocar no Brasil. Vocês parecem tão maravilhosos!”
Rishi Dhir: “Eu amo Os Mutantes e a tropicália!!! Eu preciso que vocês me apresentem mais sobre música brasileira!”
Rishi Dhir: “Cuidem-se. Tenha empatia por todos. Viva intensamente. Ouça boa música.”
This post was published on 14 de janeiro de 2020 12:00 pm
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