Agapantos - Foto Por: Leonardo Malavazzi
Particularmente gosto de conhecer bandas novas. Não só por darem um “gás novo” ao cenário independente mas justamente por estarem dispostas a ouvir, aprender, conversar e principalmente por seu som não estar “fechado” em uma caixinha.
A cada disco, EP, ou single, já que hoje em dia as variáveis dos lançamentos são diversas, vemos esta metamorfose ambulante ganhando uma forma. Confesso que observar a evolução é uma parte significativa do processo. Sendo com um bom novo single, um clipe com o suor despejado e a ajuda de amigos, ou até mesmo assistir a uma apresentação bem entrosada.
São pequenos troféus e conquistas diárias de quem têm a consciência que é uma longa estrada a ser percorrida. Errar faz parte, não estar “pronto”, é normal mas sempre bom nos deparar com inícios e ver o esforço contínuo.
Com cerca de 30 shows no currículo a Agapantos lançou seu álbum de estreia no ano passado, Retrognóstico, este que segundo eles mesmo tem influências de bandas brasileiras como Boogarins, O Terno, Cidadão Instigado, Garotas Suecas, Vivendo do Ócio, Selvagens a Procura de Lei mas basta ouvir para notar como tem muito de psicodelia, mod rock, pop, anos sessenta e vanguarda na bagagem.
Em sua formação o quinteto conta com Fernando Mendes, Fernando Martines, Gustavo Popo, Carlos Senna e Giovanni Pilosio.
Após o lançamento eles começaram a rodar pelo circuito paulistano e recentemente tocaram no Rio de Janeiro. Como disse antes, toda etapa, é uma pequena conquista.
Pela primeira vez o quinteto gravou um videoclipe. O curta-metragem contou com a direção de Juan Piñero e Pedro belo que captaram “várias versões da banda” ao longo do vídeo.
“A gente já tinha lançado um clipe, mas feito por meio de animação. Então é nossa estreia “na frente das câmeras”, o que foi uma grande brisa por sinal. Gravamos no casarão dessa fazenda em Tatuí que foi de fato feito para ser uma cópia/referência ao casarão do “E O Vento Levou” e tem essa escadaria toda pomposa.”, conta Fernando Martines, guitarra e voz
O figurino e a sequência deram um baita de um trabalho mas eles ficaram felizes com o resultado final.
“Então tem a gente mexendo nos escombros de um depósito, tem a gente andando por uma estrada, andando no meio de um bosque. Cada um com figurino. E ai chegamos na casa e lá tem uma banda tocando, que somos nós mesmo no caso. Então foram várias trocas de roupa. A gente quis usar bastante a locação, tanto dentro do casarão quanto em volta, é um lugar bem especial.
Não foi uma coisa consciente, mas acho que foi aquela coisa que o universo conspirou. Porque o conceito do vídeo, dessa busca por si mesmo, casa com esse tom de autoafirmação que a música tem.”, relembra o músico
O vídeo de “Andei Pensando” acerta na fotografia que carrega um ar de nostalgia, e explora a locação do sítio. Seu roteiro circular conversa com a temática da faixa reflexiva e cheia de pensamentos jogados ao vento.
Eles adiantam que muito em breve eles irão dar início as gravações do sucessor do seu debut, Retrognóstico.
“Ainda estamos trabalhando esse disco e acho que ano que vem começa “disco 2, a missão”.
Agora resta aguardar pelos próximos passos do grupo.
This post was published on 25 de junho de 2019 10:40 am
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