Surpresa! Yonatan Gat se junta ao Thee Oh Sees na 2a edição do Mini-Festival Quadrado Mágico

 Surpresa! Yonatan Gat se junta ao Thee Oh Sees na 2a edição do Mini-Festival Quadrado Mágico

Sendo fundamental para a fomentação do novo cenário de Brasília o Picnik Festival abre as portas para receber a segunda edição do Mini-Festival Quadrado Mágico. Projeto também ligado ao selo candango, Quadrado Mágico, que tem se consolidado como um dos novos selos de música viajada, reverberante e psicodélica.

Com programação gratuita, a curadoria é diversificada e procura realizar o intercâmbio entre diversos artistas de diferentes regiões do país.

Mas esta edição adianta um pouco o natal dos brasilienses que terão a oportunidade de assistir a única apresentação da América Latina gratuita da turnê dos já icônicos Thee Oh Shees. Com 21 anos de estrada – e uma incrível média de um disco por ano – o grupo californiano é uma das grandes referências do faça você mesmo.

Misturando em seu som elementos de rock de garagem, noise rock, rock psicodélico, post-punk, art-punk e punk rock eles são adeptos do experimentalismo. Com shows intensos o vocalista John Dwyer, de 44 anos, não costuma ficar parado.


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John Dwyer, fundador e líder do Oh Sees. – Foto: Divulgação

Mas as boas notícias não param por aí. Outra atração estrangeira está confirmadíssima na segunda edição do Mini-Festival Quadrado Mágico. Com show intenso, psicodélico e (altamente) viajante, o israelense erradicado em Nova Iorque, Yonatan Gat, vem ao Brasil mais uma vez para mostrar o poder de sua guitarra inflamável.

Ele que esteve presente no palco do Breve ao lado Juçara Marçal, em 2017, e neste ano lançou um split ao lado de ninguém mais, ninguém menos que Os Mutantes. Amante de Jazz, Blues, Psicodelia, punk e avant-garde no palco ele faz uma verdadeira fusão de estilos.

Tendo já tocado ao lado de grandes nomes do rock como Thor Harris (Swans), Ian MacKaye (Fugazi / Minor Threat / Dischord), Greg Saunier (Deerhoof), Brian Chase (Yeah Yeah Yeahs), Thee Oh Sees, Nels Cline (Wilco), Os Mutantes e Calvin Johnson (Beat Happening), ele vem desde 2006 trilhando seu caminho cigano.

Espírito esse que carrega o DNA do festival que além dos gringos trará um line up que contará com ótimos nomes da música independente brasileira. Com destaque para o Mustache e os Apaches que acaba de lançar seu novo disco, Três, a menos de um mês, Moons que lançou um dos melhores discos do ano segundo o Hits Perdidos, YPU, que lançou um belíssimo EP que resenhamos por aqui em agosto, além de Tynkato Vs O Baixo Astral, que lançou seu primeiro EP no fim de Outubro e a banda River Phoenix. O festival contará com set antes, durante e depois dos shows do DJ Ogunda-O.


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Mustache e os Apaches lançam o novo disco, Três, em Brasília. – Foto Por: Jonas Tucci

Curiosidades

Preparamos por aqui cinco curiosidades das atrações internacionais que estarão presentes na segunda edição do festival que acontecerá no dia 01/12 no Estacionamento 4 (Parque da Cidade).

Thee Oh Sees


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The Oh SeesFoto: Divulgação

1) Você já deve ter ouvido falar que o Oh Sees tenha mudado de nome recentemente. Mas isso é uma constante dentro da carreira dos californianos. Desde sua fundação, em 1997, eles já tiveram 7 nomes.

Orinoka Crash Suite (1997–2003)
OCS (2003–2005, 2017)
Orange County Sound (2005)
The Ohsees (2006)
The Oh Sees (2006–2008)
Thee Oh Sees (2008–2017)
Oh Sees (2017–atualmente)

2) Inicialmente a banda era apenas um projeto do vocalista John Dwyer (CoachwhipsPink and Brown The Hospitals) para poder lançar suas gravações caseiras mas de fato acabou se tornando seu projeto mais bem sucedido. Assim ele convocou a primeira formação do até então Orinoka Crash Suite onde ao longo dos anos fez a transição por uma série de estilos.

3) John Dwyer é o único remanescente da primeira formação e quem mais rodou na banda, ao longo de seus 21 anos de existência, foram os bateristas. No total passaram pelas baquetas 7 músicos, uma média de duração de 3 anos por baterista. Paul Quattrone que se cuide já que em 2019 ele completará dois anos na função.

4) Com 21 discos, e a incrível média de lançar ao menos um álbum por ano, o líder da banda diz que mesmo que o número pareça assustador, por trabalharem tanto, em questão de dois dias no estúdio o registro fica pronto. Eficiência que se chama, né? Ele até aproveita para alfinetar “as regras do jogo” da industria quando questionado.

5) O lado workaholic de Dwyer não para por aí. Ele mesmo faz as camisetas e os posters da banda. Em entrevista para a Rolling Stone no ano passado ele após voltar de uma intensa turnê na Europa disse que tinha comprado 500 camisetas brancas para customizar para o merch da banda, além disso ele ainda faria um a um 200 posters. Quando questionado sobre quão cansativo é acumular tantas funções ele diz que ama trabalhar.

Yonatan Gat


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O israelense erradicado nos Estados Unidos Yonatan Gat retorna mais uma vez ao país. – Foto Por: Shervin Lainez

1) A intensidade do show do Yonatan Gat é um fato conhecido de todos porém poucos sabem que ele foi proibido de fazer shows em casas de shows de sua país “devido à natureza conflituosa dos shows da banda”. Por estas entre outras razões que o israelense foi morar em diversos cantos do mundo.

Depois de passar por Paris, Porto e Nova Orleans, ele acabou se fixando em Nova Iorque onde em 2013 acabou sendo eleito o melhor guitarrista da cidade.

2) De 2006 a 2011 Gat alcançou a incrível marca de 1000 shows. Tendo a colaborado com artistas como Ian Mackaye e Guy Picciotto (Fugazi / Rites Of Spring) e Calvin Johnson (Beat Happening / K Records). Além de ter realizado turnês, enquanto banda de abertura, ao lado de artistas como PavementFaith No More e Silver Jews.

3) Em 2014 ele já sentiu a necessidade de reoxigenar seu projeto e começou a expandir sua sonoridade tendo a oportunidade de colaborar com artistas de renome como Brian Chase (Yeah Yeah Yeahs), Greg Saunier (Deerhoof) e Thor Harris (Swans).

4) Em fevereiro deste ano ele lançou um split com Os Mutantes. O split limitado leva o nome de “Esos Ojos Verdes / Porto Exilio”. A canção que Gat toca conta com vocais femininos em português.

5) Guitarrista de improvisação, se engana quem pensa que ele só bebe de fontes do passado. Mesmo gostando de gravar ao vivo, ele se aventura em fazer diversas edições na hora da mixagem.

Se inspirando em uma gama produtores que trabalharam com lendas como Miles Davis a técnicas modernas como a produção de Yeezus do polêmico Kanye West, ele gosta de deixar sua marca na hora de colocar um novo trabalho na rua. Versátil e de alma punk, esse é o espírito do andarilho Yonatan Gat.

Playlist no Spotify

Claro que não íamos deixar vocês sem uma playlist daquelas para aquecer para a grande festa da música. E preparamos uma lista com 25 canções que provavelmente estarão presentes nos sets das bandas.

A seleção Especial pode ser encontrada no Spotify do Hits Perdidos (siga o Hits no Spotify!).


MiniQuadrado



= = = S E R V I Ç O = = =
MINI-FESTIVAL QUADRADO MÁGICO
Thee Oh Sees (US) |
Yonatan Gat (ISR) |
Mustache e os Apaches (SP/RS) |
Moons (MG) |
YPU (DF) |
River Phoenix (DF) |
Tynkato Vs O Baixo Astral (DF) |
Antes, nos intervalos e depois: DJ Ogunda-O

Data: 01 Dezembro 2018 (sábado)
Local: Estacionamento 4, Parque da Cidade
Horário: das 13h às 22h
Acesso gratuito
Classificação indicativa livre
Obs: a partir das 16h solicitamos doação de 1kg de alimento ou 1 agasalho ou 1 lixo eletrônico para acessar evento (Instituição beneficiada = Abrace). Proibida entrada de bebidas, sobretudo as alcoólicas.

Realização: Chezz Recz
Parceiros/Apoio: Faquini Fotografia, Peigon, SubliminarPix, Cultura FM 100,9MHz, Radio Nacional FM 96,1MHz, EBC, Rede Globo Brasília
Patrocínio: Claro Brasil

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