Álbum de estreia da carioca Lorena Moura sairá pela Cavaca Records. - Foto Por: Zabenzi
A Nova MPB trará conteúdos em micro-resenhas do que de melhor tem acontecido na música brasileira. Singles, discos e novidades com o radar antenado do Hits Perdidos ganham o palco em um post informativo que acompanha sempre uma playlist!
A música brasileira em permanente reinvenção.
“Nova MPB” olha para artistas que transformam a tradição em novidade, misturando gêneros, territórios e experiências pessoais em obras que falam diretamente ao nosso tempo. Aqui cabe desde o samba torto até o folk psicodélico, passando por eletrônica, afrobeats, indie ou funk. Porque MPB é muito mais do que um estilo – e não parou na década de 70.
A carioca Lorena Moura deve lançar em breve seu álbum de estreia, Mata-Leão, pelo selo Cavaca Records e nesta quinta (2) apresenta o primeiro single, “Carinho”. A faixa é uma parceria com o poeta e compositor Luca Fustagno, com produção de Paulo Emmery e co-produção de Antonio Fischer-Band. Participam da faixa também Antonio Neves no trombone e trompete, Guilherme Lirio na guitarra, Marcelo Costa na percussão e Arthur Martau na bateria.
“Foi a nossa primeira música juntos, feita lá em 2020, os dois com recém-feitos 18 anos. Ela em algum lugar explica os últimos 5 anos dessa parceria, fruto de um amadorismo honesto que se tornou um compromisso nosso.”, relembra Lorena em material divulgado à imprensa.
“Eu e Paula partimos da provocação ‘A quantas anda, Carinho?’ e fomos definindo um tom sórdido, porém cômico, tão dramático quanto absurdo. Para nós, a palavra “carinho” se tornou sinônimo de uma ternura desnaturada. Nove meses depois, — em isolamento, onde tudo era de fato dramático, absurdo e desnaturado — Lorena e eu começamos a compor juntos. Apresentei ‘Carinho’ como primeiro desafio e exatos 5 anos depois, ela estreia”, complementa Luca.
Essa narrativa tragicômica ganha esse tempero pra lá de brasileiro que vai ao encontro do refinado do blues e os vocais suaves de Lorena. O adendo dos metais, somado às linhas de baixo marcantes, colore o cenário com frescor e nostalgia, conduzindo o ouvinte na garupa de uma motocicleta por um emaranhado de sentimentos difusos.
A Flerte Flamingo, de Salvador (BA), nas vésperas de lançar seu álbum de estreia, Dói Ter, disponibilizou o single “Boletim”, que eles carinhosamente rotularam como um “indie samba-rock”. “Alguma coisa entre Jorge Ben e Arctic Monkeys”, afirmou Leonardo Passovi, vocalista do grupo, durante o lançamento da música.
“A letra tece um diálogo entre dois colegas de sala que ainda não sabem lidar com o desconforto de se verem interessados um no outro. As provocações e pequenas disputas entre eles revelam mais do que eles desejam, e a música busca ambientar o ouvinte nesses conflitos internos do personagem que sente, e até queria dizer, mas só consegue pensar”, explica o vocalista.
Essa confusão, entre o flerte, a amizade e o medo da rejeição, ganha asas na faixa que brinca com elementos do samba, lo-fi e rock com versos bem-humorados, uma boa dose de malandragem e distorção. Em certo momento, a faixa brinca até mesmo com ritmos latinos e a psicodelia… entre sentimentos reprimidos, lombadas e vontade de se arriscar.
A música foi mixada por Éric Yoshino, em Portugal, e foi masterizada por Fernando Sanches, no Estúdio El Rocha, em São Paulo. O disco chegará nas plataformas de streaming no dia 17/10.
Com violão nas mãos e a companhia de uma mega banda composta por Fernando Nunes (baixo), Walter Villaça (guitarra), Pedro Fonseca (piano e hammond), Felipe Ventura (arranjo de cordas, violino e viola), Daniel Silva (violoncelo), Marlon Sette (arranjo de sopros e trombone), Diogo Gomes (trompete), Jorge Continentino (sax barítono) e João Vianna (bateria), Chico Chico apresenta o terceiro single que estará presente no álbum Let It Burn/Deixa Arder que será lançado no dia 24/10.
Com aura rock’n’roll, carregada de esperança, a balada romântica tem potencial de agradar até mesmo fãs de Cazuza. Em sua composição, pega elementos do dia a dia a dois e transforma essas pequenas situações em algo delicioso de se viver… já que está ao lado de quem se ama.
“Eu sonhei com essa música, acordei e corri para compor para não perder o fio da meada. É uma música que fala sobre amor, assim como ‘Tanto Pra Dizer’”, revelou o músico durante o lançamento.
Vanessa da Mata lançou parceria com Jota.pê, “Troco Tudo”, que reflete sobre a influência das redes sociais na vida das pessoas, criando uma ilusão que jamais mostra como elas realmente estão. Essa dinâmica de aparência versus as dores do cotidiano que não ganha a tela da “nova TV” ganha um tom de desabafo repleto de melodias que deixam o sentimento de saudade ainda mais profundo. O match vocal entre os dois é um fator que explica o sucesso comercial da faixa que segundo eles “foi rápida de fazer”.
“Foi uma canção muito rápida de ser feita. Ela fluiu em uma capacidade impressionante. Ele me mandou a primeira parte da melodia e eu fiz o restante. E fizemos a letra juntos. O Jota.pê tem uma voz incrível e “Troco Tudo”, mesmo não sendo trabalhada como single, se tornou a música mais popular do meu novo álbum nas plataformas de streaming”, conta Vanessa da Mata.
“Essa música é muito especial pra mim! É a minha primeira parceria com Vanessa, que é uma pessoa muito importante na minha vida, uma grande amiga que eu amo demais! Lançar essa música linda, cantando com ela é com certeza uma das maiores alegrias da minha carreira. Estou feliz também em ver a aceitação do público com a música”, completa Jota.pê.
Às vésperas de apresentar seu álbum de estreia, LAN, metade do BADZILLA, apresentou o single “(Des)Conectar”, parceria com Bebé Salvego. Elegante, com potencial de ser bastante versátil em playlists, entre o indie e o soul, a faixa explora texturas e sensações. Entre as referências estão artistas como The Internet, Little Simz e Solange.
Sua letra brinca com a sua forma, do desconectar e experimentar do seu instrumental, ao convite a viver o mundo offline. É a partir do poder do íntimo, sublime e espontâneo que a canção ganha asas para cruzar os limites entre o real e o intangível.
“O equilíbrio do que chamamos de indie soul cria uma atmosfera que é íntima e sofisticada, mas também orgânica e imperfeita na medida certa. Um espaço onde o eletrônico encontra o humano, e onde a leveza dialoga com a intensidade”, explicou LAN em material enviado à imprensa.
Sobre as pontes que a parceria compõe e o encaixe no set do disco que transita entre o orgânico e o digital, a pista e a introspecção, a leveza e a intensidade, ele completa: “(Des)conectar” simboliza os encontros que permeiam todo o disco, unindo gerações, estéticas e afetos. É um convite para mergulhar de vez nesse universo”.
A Abacaxepa irá lançar seu 3º álbum de estúdio e “Qualquer Canto”, faixa em parceria com a pernambucana Alessandra Leão, na percussão, e produção de Zé Nigro, abre os caminhos.
O encontro entre a música brasileira, entre ritmos como o carimbó, reggae, o calor da lambada e o peso das guitarras, se transforma na canção que faz o convite para perceber o amor presente nas pequenas manifestações do cotidiano, entre o banal, o sutil e o fervor do carnal. Essa contradição, tão humana, a aquece no mesmo remelexo da sua urgência.”
Agora é esperar para ver o que os vocalistas Bruna Alimonda, Rodrigo Mancusi e Carol Cavesso, e quatro instrumentistas, Vinicius Furquim, nos teclados e vocais, Ivan Santarém, nas guitarras, Fernando Sheila, no baixo, e Juliano Veríssimo, na bateria, estão preparando para nos apresentar.
Música brasileira, pop, afrobeats e R&B, é por essas corredeiras que “Tantas”, parceria de Miri Brock com Nill, flutua. Entre conflitos e desilusão, a letra tem consigo essa força de reconstrução após a casa cair. Os vocais do rapper ajudam a criar um diálogo no imaginário do ouvinte, entre memórias, amargor e os inevitáveis fins de ciclos.
“Tantas é uma música que começou num momento de cansaço extremo. Era 2019, eu tinha tido um dia super puxado e, além de tudo, ainda estava sofrendo por uma pessoa. Já tinha escrito outras letras sobre esse relacionamento, e aí veio esse pensamento: ‘nossa, já foram tantas’. O refrão nasceu daí.
Eu queria misturar pop, R&B e um toque de afrobeat. Senti que precisava de um rapper e lembrei do Nill, que é um artista que sempre admirei. Mandei a música e ele topou na hora.”, conta Miri.
A respeito da letra ela comenta: “’Tantas’ fala da exaustão de amar e se frustrar, mas também de continuar acreditando. Amar é se vulnerabilizar, e mesmo quando parece que não vale a pena, a gente se refaz.
O clipe (dirigido por Prix Clementino) mostra isso: no começo tô destruída, mas no final, tô poderosa, me colocando em primeiro lugar. Porque no fim das contas, o mais importante é isso — lembrar que a gente sempre se reconstrói depois de uma desilusão amorosa e que o amor sempre vai valer a pena”.
A banda instrumental gaúcha Trabalhos Manuais Espaciais vai lançar seu primeiro álbum em novembro e adiantou sua primeira mostra, o single “Ponto de Curva”.
“É simbólico pensar que essa faixa foi a primeira a surgir já dentro da ideia do disco e da nova formação da banda — e seu nome acaba por selar esse momento de virada.”, define o baterista e compositor, Gabriel Sacks.
Para quem ainda não conhece o septeto, eles misturam uma variedade de estilos que passam pelo groove, soul, funk, hip-hop, baião, jongo e afrobeat, entre as curvas do jazz e uma inventividade impactante.
Sintetizadores, pads e bass synth, beats e grooves de bateria, saxofones, aparecem ao longo das composições que muitas das vezes nos levam para o universo da sétima arte. A música em sua narrativa faz uma jornada épica, e logo seus obstáculos aparecem no horizonte, antes mesmo de chegar no ponto de curva – ou melhor, dizendo, o clímax.
Seu instrumental vai do groove do jazz ao moderno drum & bass sem precisar pedir passagem. Se existe um festival no calendário que eles mereciam estar em 2026, é definitivamente o C6 Fest.
Canções do Velho Mundo está chegando, falta só mais um pouquinho. O vocalista da Maglore disponibiliza agora “Vida de Bicho”, daquelas que parece até mesmo cena de créditos de filme, justamente por sua aura de calmaria, liberdade e delicadeza. Entre o folk, o som da gaita, os reflexos do cotidiano, entre prazeres e banalidades, a esperança e alegria ressoam em seu caminho em busca de paz.
A paranaense Bruna Thimoteo, Roda da Vida, lança seu álbum de estreia misturando ritmos afro-brasileiros como ijexá, baião e samba-reggae à nova MPB. Entre as influências estão nomes como Gilberto Gil, Luiz Gonzaga, Maria Bethânia e Djavan.
“Roda da Vida faz uma leitura do cotidiano de forma sensível, trazendo questionamentos sobre o que realmente importa. Busco me conectar com o bonito do caminho de forma consciente e trazer essa percepção para quem também deseja se conectar com esse lado da roda da vida”, afirma Bruna em material enviado à imprensa.
Temáticas como a força feminina, a autoestima como forma de amor, o futuro ancestral e a sabedoria dos povos originários, críticas à meritocracia, intensidade e consciência aparecem ao longo da sua narrativa leve e com arranjos delicados. A estreia tem direção artística de Bruna Thimoteo e produção musical de Renan Otah.
This post was published on 2 de outubro de 2025 9:00 am
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