O rapper Djonga, que lançou nos últimos dias "Dono do Lugar", participa de Atemporais regravando "Travessia", de Milton Nascimento. - Foto: Divulgação/Spotify
O Spotify estreou nesta quinta-feira (20/11) o projeto Atemporais, conteúdo exclusivo e original da plataforma de streaming sueca homenageando os ícones da música brasileira Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Paulinho da Viola.
A premissa é em um período de um mês, e tentando sempre coincidir com aniversário dos artistas, quando isso é possível, homenagear os medalhões da música brasileira, que completam 80 anos de vida em 2022.
O primeiro a ter versões disponibilizadas em Atemporais é o baiano Caetano Veloso, que ganhou releituras interpretadas pela cearense Mari Fernandez que transformou em um interessante piseiro “Você Não Entende Nada“, e a mineira Marina Sena que deu cores da psicodelia para e “Da Maior Importância“.
No dia 26/10 será a vez de “Travessia” e “Maria, Maria”, interpretadas por Djonga e Ludmilla, serem disponibilizadas em streaming. As regravações serão lançadas neste dia justamente por ser o aniversário de Milton Nascimento.
Pudemos ouvir a versão de “Travessia” em evento exclusivo do Spotify Brasil e podemos adiantar que sua versão repaginada ganhou uma estética que vai do lo-fi com direito a inspiração no R&B nos vocais surpreendentes do mineiro que parece evocar o espírito de Tim Maia durante a sua releitura.
Já a estrela do pop, Ludmilla, buscou um caminho igualmente interessante na açucarada “Maria, Maria”, com camadas do neo-soul, beats do lo-fi hip hop e vocais bem calculados que evidenciam a capacidade de extensão de sua voz.
No dia 09/11, três dias antes do aniversário de Paulinho da Viola, Criolo e Emicida apresentam suas versões das músicas “Argumento” e “Não quero vingança”. O encontro do samba e do rap não é uma grande novidade mas a expectativa para a releitura com grandes nomes do rap dos últimos 15 anos, é algo emblemático e que coroa uma geração do rap paulista.
Fechando as oito releituras de Atemporais, “Back in Bahia” e “Babá Alapalá”, composições de Gilberto Gil são interpretadas por Pabllo Vittar e Linn da Quebrada. Agora é esperar quais adendos elas trarão para suas releituras em Atemporais, vale ressaltar que o último lançamento de Vittar a artista estreitou ainda mais laços com o forró.
A plataforma também disponibilizou a playlist Atemporais onde além das versões é possível explorar mais sobre o universo dos discos de todos os artistas homenageados.
“Da maior importância é um clássico; para mim, essa música é Caetano demais, é o ápice da personalidade de Caetano! O jeito que ele constrói as músicas faz com que soem atemporais, toda música que ele faz. Eu acho Caetano um dos maiores gênios da música popular brasileira. O jeito que ele conecta o tradicional com uma coisa do mundo. A música dele é do mundo!”, comenta Marina Sena.
“Caetano é uma inspiração para a gente. O que torna a canção atemporal [Você não entende nada] é porque é uma canção que fala sobre você se sentir livre, sobre você querer ser solto e é uma canção que vem passando por várias gerações”, completa Mari Fernandez.
“A melodia é bonita, a letra é bonita; quando estou ouvindo Travessia, sempre fico emocionado, ela me traz uma lembrança muito forte de infância”, conta Djonga.
“Maria, Maria traz um estilo completamente diferente do que eu canto normalmente, do que as pessoas estão acostumadas. Vai ficar diferente de tudo o que eu faço”, diz Ludmilla.
“A letra de Argumento representa para mim que você tem que ter um olhar de futuro, que é muito importante trazer o novo. E que é muito bom também tentar entender e respeitar quem veio antes, as histórias e tudo aquilo que tece esse samba que pavimenta os caminhos da música brasileira”, comenta Criolo.
“Não Quero Vingança tem uma mensagem muito bonita de superação, de transcender alguém que te magoou e que te machucou. Eu acho que isso, de alguma forma, também conversa com o hoje. Tem essa coisa de você ser maior do que o que feriu você, de você não se transformar no que machucou você”, define Emicida.
“Back in Bahia representa brasilidade, orgulho de onde eu vim, de quem eu sou, apesar de poder estar em qualquer lugar do mundo. Eu quero que as pessoas se sintam felizes e alegres com essa regravação”, diz Pabllo Vittar.
“Babá Alapalá é uma música que me coloca pra cima! Preparem-se para o improvável, para o acaso, para o movimento, para dançar e cantar junto comigo e celebrar a vida, o encontro e a música!”, avisa Linn da Quebrada.
This post was published on 20 de outubro de 2022 6:38 pm
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